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A S S I S T Ê N C I A D E E N F E R M A G E M A O P A C I E N T E P O L I T R A U M A T I Z A D O A S S I S T Ê N C I A D E E N F E R M A G E M A O P A C I E N T E C O M C H O Q U E / H E M O R R A G I A S P R O F ª A N D R E I V N A K . S E R B I M Universidade Federal de Alagoas Campus Arapiraca Curso Enfermagem TRAUMA Significa – LESÃO Causas: Acidentes de Trânsito, Agressões interpessoais, Quedas, Choque Elétrico, Frio em demasia, Queimaduras, Radiação ou qualquer outro fator que venha a se comportar como agente de agressão física. EPIDEMIOLOGIA No Brasil estima-se que mais de 100.000 pessoas morram a cada ano vítima de algum traumatismo e para cada morte estima-se que três indivíduos permanecem definitivamente com sequelas. POLITRAUMATISMO É um termo utilizado quando mais de uma região do corpo sofre lesões concomitantes. O politraumatismo traz no seu contexto a expressão de gravidade. CLASSIFICAÇÃO DO TRAUMA Trauma Fechado: acidentes automobilísticos, atropelamentos, quedas, afogamentos, queimaduras, soterramentos, etc. - Mais difícil detectar lesões - Complicações tardias - Perda maciça de sangue na cavidade peritoneal CLASSIFICAÇÃO DO TRAUMA Trauma Penetrante: os ferimentos por arma branca (FAB), arma de fogo (FAF) e a queda sobre objeto pontiagudo - Cirurgias - Graves - Incidência de lesão a vísceras ocas - Fígado órgão sólido mais lesado Arma de fogo – possui maior poder de destruição tecidual, risco de infecção Arma branca – lesão direta EQUIPE A equipe para o atendimento ao trauma deve estar bem treinada, utilizando uma abordagem sistematizada, tendo em vista que a primeira hora após o trauma é a hora de ouro desse atendimento. O tempo é essencial. ESCORE DE TRAUMA REVISADO Avalia a pressão sistólica, a frequência respiratória e o nível de consciência (pela ECG), e contribui na classificação da vítima de trauma na cena do acidente. Sua pontuação varia de 0 a 4 pontos para cada parâmetro: freqüência respiratória, a Escala de Coma de Glasgow e a pressão arterial sistólica, (valor máximo: 12 pontos). RTS menor ou igual a 11: encaminhar a hospital de trauma MECANISMO DA LESÃO Refere-se à forma de ocorrência de um evento traumático, ao agente da lesão e às informações sobre o tipo e a quantidade de energia trocada durante o evento. Auxilia a identificação e o tratamento precoces da lesão que podem não ser aparentes na avaliação inicial. IDENTIFICAÇÃO O que houve? Colisões com veículos: tipo de colisão localização no veículo tipo de cinto de segurança usado presença de air bags Uso de capacete (colisão com motocicleta ou bicicleta) Velocidade do veículo no impacto IDENTIFICAÇÃO Ferimentos com arma de fogo ou golpes com arma de ponta: tipo de arma (faca ou fogo) calibre da bala comprimento da faca Quedas altura da queda sobre o que caiu o paciente? parte(s) do corpo pressionada(s) TIPOS DE COLISÕES COM VEÍCULOS Colisão frontal – possíveis lesões: coluna cervical e à cabeça, à laringe e à traquéia, contusões pulmonares, miocárdicas, fraturas nas costelas com pneumotórax, hemotórax, ruptura do diafragma, arco aórtico, fígado, baço ou rins, entre outros. TIPOS DE COLISÕES COM VEÍCULOS Colisão Lateral - possíveis lesões: coluna cervical, fratura de úmero e clavícula do lado do impacto, tórax idem à colisão frontal, lesões pélvicas , lesões às extremidades inferiores, entre outras. TIPOS DE COLISÕES COM VEÍCULOS Colisão traseira – possíveis lesões: hiperextensão da coluna cervical, caso o apoio da cabeça não esteja adequadamente ajustado, entre outros. Capotagem- envolvem potenciais de lesões graves. TIPOS DE COLISÕES COM VEÍCULOS Quedas – possíveis lesões: fraturas, TCE, TRM, lesão de órgãos. Atropelamento – três momentos acontecem durante o impacto do pedestre contra o veículo: Impacto e aceleração do pedestre; Projeção do corpo sobre o capô do carro e o pára- brisa; Queda sobre o solo. Possíveis lesões: tronco e cabeça, fraturas dos membros inferiores, entre outras. ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO As prioridades no atendimento ao politraumatizado são ditadas pelos sinais e sintomas. Segundo o ATLS (Advanced Trauma Life Support), o atendimento hospitalar divide-se nas seguintes fases: exame primário, reanimação, exame secundário, tratamento definitivo. ATENDIMENTO HOSPITALAR Sequência do atendimento: A- (Airway) – via aérea com proteção da coluna cervical; B – ( Breathing) – respiração; C – (Circulacion) – circulação; D – (Disability) – estado neurológico; Exame secundário; Tratamento Definitivo. MUDOU! C – A –B – D American Heart Association, 2010 ATENDIMENTO HOSPITALAR Exame Secundário Histórico de saúde completo Avaliação de saúde Dispositivos de monitoramento Imobilização Curativos Exames de rotina em todos os politraumatizados Ht, Hb - Grupo sanguíneo e fator Rh Radiografia de tórax AP - Radiografia de bacia AP - Radiografia de coluna cervical - ECG - βHCG na mulher em idade fértil Ultrasom do abdomen total. FRATURAS DE CRÂNIO Podem classificar-se em abertas (se a dura está lesionada), fechadas (quando a dura está integra), ou em fraturas da calota ou da base. São frequentes as fraturas da calota craniana nas regiões parietais e temporais. As fraturas da base do crânio não são frequentemente observáveis nas radiografias convencionais. Os dados da avaliação podem ser otorreia ou rinorreia, Sinal de Battle (equimose sobre a apófise mastoideia), ou “olhos de guaxinim” (equimose subconjuntival ou periorbital). FRATURAS DE CRÂNIO CONCUSSÃO A concussão é uma lesão cerebral acompanhada por uma breve perda de função neurológica, especialmente perda de consciência. Sem lesão estrutural aparente no cérebro. As disfunções neurológicas traduzem-se por confusão, desorientação e, por vezes, um período de amnésia pós-traumática. Outras manifestações clínicas que ocorrem após a concussão são as cefaleias, vertigens, incapacidade de concentração, perda de memória e fadiga. CONTUSÃO A contusão é descrita como uma lesão de aceleração/desaceleração que produz hemorragia para dentro do parênquima superficial. As manifestações clínicas relacionam-se com o local e o grau da contusão, e com a existência de lesões associadas. As contusões podem ser pequenas, quando áreas localizadas de disfunção produzem déficits neurológicos focais. As contusões maiores podem evoluir durante dois a três dias após o acidente causando edema e hemorragia ainda maior. Uma contusão grande pode produzir efeito de massa motivando um aumento significativo da PIC. HEMATOMAS Os hematomas resultantes de traumatismo craniano têm um efeito de massa que leva ao aumento da PIC. Existem três tipos principais de hematomas: o epidural e o subdural (são extraparênquimatosos -fora do tecido cerebral), e o intracerebral que danifica diretamente o tecido neural. Tanto uns como outros, produzem danos pelo efeito de pressão e deslocação do conteúdo intracraniano.HIPERFLEXÃO A lesão por hiperflexão encontra-se a maior parte das vezes na área cervical em C5/C6, a porção com maior mobilidade da medula espinal. Este tipo de lesão é causada na maior parte das vezes pela desaceleração súbita do movimento, como nas colisões com a cabeça para a frente. A lesão ocorre pela compressão da medula, em consequência da fratura em fragmentos ou deslocação dos corpos vertebrais. HIPEREXTENSÃO As lesões por hiperextensão dependem de um movimento da cabeça para trás e para baixo que se encontra muitas vezes na colisão pela retaguarda ou nos acidentes de mergulho. Neste tipo de lesão é a própria medula que é esticada e torcida. Verifica-se a rotura do disco intervertebral, bem como compressão ou fratura dos elementos posteriores da coluna. Os déficits neurológicos associados devem-se muitas vezes a contusão e isquemia da medula. LESÕES MAXILOFACIAIS As funções vitais que dependem da integridade facial são a mastigação, deglutição, percepção do meio (visão, audição, discurso, olfato) e a respiração. A face representa também um laço direto consigo próprio e com a expressão, pois desempenha um importante papel na identidade pessoal, aparência e comunicação. Por isso, o traumatismo maxilofacial tem o potencial de produzir sequelas a longo prazo, com implicações emocionais, sensoriais e de desfiguração. TRAUMATISMOS TORÁCICOS As lesões do tórax incluem o traumatismo da parede torácica, pulmões, coração, grandes vasos e esôfago. A maioria das mortes ocorre após a chegada do doente ao hospital. O traumatismo torácico mais comum resulta de crime violento ou acidentes com veículos motorizados. TRAUMATISMOS ABDOMINAIS Duas situações apresentam risco de vida em caso de traumatismo abdominal: a hemorragia e a perfuração de vísceras ocas com a peritonite que está associada. A maior parte das lesões abdominais por impacto ocorre em consequência de acidentes com veículos motores, quedas e assaltos. O baço é o órgão mais frequentemente lesado, e vem logo a seguir o fígado como causa de lesão abdominal com risco de vida. TRAUMATISMOS PÉLVICOS A pélvis é uma estrutura em anel composta pelos ossos ilíacos, a sacro e o cóccix. Como a pélvis protege o trato urinário inferior e os grandes vasos e nervos dos membros inferiores, o traumatismo pélvico pode resultar numa disfunção urológica e neurológica com perigo de vida e em hemorragias. LESÕES GENITO-URINÁRIAS O traumatismo do trato genito-urinário raramente se verifica como lesão isolada. Deve sempre suspeitar-se de lesões genito- urinárias associadas em casos de traumatismo do tórax, flanco, abdomen, pélvis, períneo e órgãos genitais. TRAUMATISMOS DAS EXTREMIDADES As fraturas dos membros superiores e inferiores são também o resultado frequente de acidentes com veículos motorizados ou quedas. A fratura fechada ou simples não expõe o osso ao ambiente externo. A fratura aberta ou composta expõe o osso ao ambiente externo. É necessário inspecionar o local da fratura, para ver se há dor e edema, perda de função, deformidade, descoloração, posição alterada, mobilidade anormal, crepitação e disfunção neurovascular RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES Após a desobstrução da via aérea pode ser necessária a obtenção de uma via aérea definitiva através da intubação oro ou nasotraqueal, ou a cricotireidostomia por punção ou cirúrgica, quando a intubação não é possível. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES A aspiração de sangue ou secreções da cavidade oral devem ser feitas com cateter rígido, principalmente na vigência de sangramento em ouvidos, nasal ou fraturas de face. A aspiração nasotraqueal está contra indicada na suspeita de fraturas de base de crânio e fraturas complexas da face; RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES Todo paciente com múltiplos ferimentos acima das clavículas, e especialmente com alteração do nível de consciência deve ser considerado como portador de trauma em coluna cervical até que prove o contrário. A imobilização da coluna é obrigatória. Todos os pacientes devem receber aporte de oxigênio via máscara facial com 12 a 15 l/min de O2. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES A reposição volêmica deve ser iniciada pela infusão de soluções salinas isotônicas, Ringer Lactato ou hipertônicas Deve-se puncionar duas veias de grosso calibre com jelco 14 ou 16 e realizar coleta de sangue. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES A avaliação do estado hemodinâmico é feita através da: frequência cardíaca, pressão arterial, tempo de enchimento capilar, coloração, umidade e temperatura da pele, cor das mucosas, presença de cianose, diurese; RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES A sondagem gástrica pode ser necessária para facilitar a expansão torácica ou a proteção da via aérea contra aspiração do conteúdo gástrico; O cateterismo vesical, quando indicado somente será realizado após afastada hipótese de lesão de uretra e terá finalidade diagnóstica e controle de reposição volêmica. Espera-se um débito urinário nas reposições adequadas de 50ml/hora para adulto. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES É importante não puncionar membros que apresentem fraturas, grandes ferimentos e/ou hematomas extensos. História do paciente: AMPLA A- Alergias, M- medicamentos de uso habitual, P – passado médico, L- líquidos e alimentos ingeridos recentemente, A – ambientes e eventos relacionados ao trauma. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES A imobilização de fraturas é essencial, não apenas para minimizar o risco embolia gordurosa, mas também para diminuir a dor e a perda local de sangue. Calcula-se que o foco de fratura e as adjacências possam acumular até 1L de sangue em uma fratura de braço, 2L em uma fratura de fêmur e 3L ou mais em casos de fratura de bacia. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES Inicialmente, a ventilação de doentes entubados deve ser feita, de preferência, por meio de ambú, evitando a insuflação direta do oxigênio sob pressão devido ao risco de barotrauma. A punção de veias centrais por via percutânea em doentes agitados e hipovolêmicos é procedimento de alto risco e deve ser evitado. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES A sonda vesical de demora é realizada na avaliação secundária, após certificar-se de que não há evidências de lesão uretral (fratura de bacia, sangramento uretral e/ou hematoma perineal ou escrotal). Na presença de alguns desses sinais, o médico deve ser comunicado. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES Distúrbios de consciência indicam lesão neurológica até prova em contrário, mesmo que o doente esteja alcoolizado ou intoxicado por outras drogas. A sala de emergência deve estar sempre pronta para o atendimento. PAPEL DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO Estabelecer uma via aérea estável e desobstruída. Ao abordar as vias aéreas, o enfermeiro deverá utilizar as manobras de levantamento da mandíbula (Jaw Trust), retirada de corpos estranhos (Heilimch), inserção de uma cânula orotraqueal (Guedel) e suplementação de oxigênio via ambu. PAPEL DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO Colocação da cânula de Guedel: deve ser medida externamente colocando-a paralela à face; o tamanho ideal corresponde à distância entre o lóbulo da orelha e a boca, deve ser colocada com a concavidade voltada para cima e com um movimento circular de 180º deve ser introduzida. Em crianças menoresde 03 anos a cânula deve ser introduzida com a concavidade voltada para baixo para não causar lesões no palato. PAPEL DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO PAPEL DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO Atenção à coluna cervical deve ser dada, utilização de colar cervical e a ausência de movimentos excessivos com o pescoço. A manutenção da ventilação e a perfusão adequada constituem as prioridades seguintes, é necessário, preparar os materiais necessários – cânulas, fio guia, laringoscópio e outros para a entubação endotraqueal pelo médico. Nos casos onde o traumatismo facial impede a entubação orotraqueal, a cricotireoidotomia pode ser efetuada. PAPEL DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO Manutenção da circulação, reversão da hipovolemia para estabilizar as funções hemodinâmicas. Promover punção venosa (veia mediana do cotovelo, veia jugulares externas ou veias femorais) com cateter periférico de grosso calibre (nº 14 ou 16); Controlar sangramento por compressão da ferida; PAPEL DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO Realizar monitorização cardíaca e dos sinais vitais; se necessário, inserir sonda vesical de demora para balanço hídrico. Exame neurológico deve ser preciso e enfocar o estado de alerta da vítima, as repostas a estimulações verbais e as respostas a estimulações dolorosas (escala de coma de Glasgow). Hemorragia Choque Introdução O QUE É HEMORRAGIA? Introdução Hemorragia é a perda maciça de sangue consequente ao rompimento de vasos sanguíneos. Provocado por cortes, amputações, fraturas, ferimento por arma de fogo (FAF), por arma branca (FAB) e outras causas. Introdução QUAIS SÃO OS TIPOS DE HEMORRAGIA? Introdução Externa: Quando o sangue exterioriza-se pela ferida. Interna: Quando o sangramento decorre do rompimento de um ou vários vasos sanguíneos dentro do corpo. Introdução A hemorragia externa é facilmente identificada pela mancha ou poça de sangue e pode ser classificada como: Hemorragia arterial: O sangue jorra de uma artéria. A cor é vermelho vivo, sai em jato, sincronizado com os batimentos cardíacos. Esta situação é muito grave, pois há perda de grande volume de sangue e muito rapidamente. Introdução Hemorragia venosa: O sangue sai por uma veia. A cor é vermelho escuro. Fluxo é constante e também pode ser grande a perda sanguínea. Hemorragia capilar: O sangue escoa de uma rede capilar, a cor é vermelho menos vivo que o sangue arterial. Fluxo é lento como os que se apresentam nos arranhões e cortes superficiais. Introdução Estancar uma hemorragia é essencial para o cuidado e a sobrevivência de pacientes numa situação de emergência ou desastre. Uma hemorragia que acarreta a redução do volume sanguíneo circulante é uma causa primária de choque. Introdução Os sangramentos venosos geralmente cessam espontaneamente. A não ser que o paciente seja portador de um transtorno hemorrágico ou esteja tomando anticoagulantes. Atenção Enfermeiros! O paciente deve ser avaliado quanto a sinais e sintomas de choque: Pele fria e úmida (consequente à perfusão periférica deficiente) Pressão arterial em queda Frequência cardíaca em elevação Retardo do enchimento capilar Volume urinário diminuído Introdução Os objetivos do tratamento de emergência são: Controlar o sangramento, manter um volume sanguíneo circulante adequado à oxigenação tecidual e impedir o choque. Pacientes que apresentam hemorragias estão em risco de parada cardíaca ocasionada pela hipovolemia, com anóxia secundária. Tratamento REPOSIÇÃO LÍQUIDA Sempre que um paciente apresentar hemorragia (interna ou externa), uma perda de sangue circulante acarreta um déficit do volume de líquido e uma diminuição do débito. A reposição líquida é imperativa para manter a circulação. Tratamento Tipicamente são inseridos dois cateteres IV, de grande calibre. Visando proporcionar um meio para a reposição de líquido e de sangue. São colhidas amostras de sangue para análise, tipagem e determinação de compatibilidade cruzada. PROVA DE COMPATIBILIDADE (PROVA CRUZADA) A prova de compatibilidade consiste na mistura do soro do receptor com as hemácias do doador. Investigar no soro ou plasma do receptor, a presença de anticorpos contra os antígenos de grupos sangüíneos presentes nas hemácias do doador. Pode detectar erros nas tipagens ABO do doador e do receptor. Anticorpos irregulares clinicamente significantes não detectados no receptor. Tratamento • Os líquidos de reposição são administrados, conforme a prescrição. • Dependem das estimativas clínicas do tipo e volume de líquido perdido. • Os líquidos para reposição podem incluir soluções eletrolíticas isotônicas: • Ringer lactato, • Solução salina normal, • Colóides, • Terapia com derivados sanguíneos. Tratamento Ringer Lactato Solução isotônica, tendo como função diluir o sangue em casos de hemorragia para evitar o choque hipovolêmico. Como dilui o sangue, vai apenas facilitar a circulação das hemácias existentes quando o paciente está hipovolêmico/ hipotenso e, assim, melhora a oxigenação. Colóides Com os colóides consegue-se uma vaso expansão rápida à custa de volumes infundidos relativamente pequenos. Tratamento As papas (concentrados) de hemácias são infundidas quando há uma perda sanguínea maciça. Em emergências, dá-se preferência ao sangue do tipo O negativo, no caso de mulheres em idade reprodutiva Sangue do tipo O positivo, no caso de indivíduos masculinos e mulheres pós-menopausa. Tratamento • Numa situação de reanimação, não há tempo para determinar o tipo sanguíneo e a compatibilidade cruzada. • O sangue do tipo O negativo propicia a administração segura do sangue de imediato, sem sensibilizar uma mulher Rh-negativa ao sangue Rh- positivo. • A sensibilização pode causar complicações neonatais durante uma gravidez posterior. Tratamento Plaquetas e fatores da coagulação são também administrados quando há necessidade de uma grande quantidade de sangue. As transfusões de papa de hemácias são deficientes em fatores de coagulação. Alerta! • A razão de infusão é determinada pela gravidade da perda sanguínea e pelos sinais clínicos da hipovolemia. • Caso seja necessária uma reposição sanguínea maciça, o sangue deve ser aquecido num aquecedor de sangue comercial. • A administração de uma grande quantidade de sangue que foi refrigerado tem um efeito de resfriamento central capaz de ocasionar parada cardíaca e coagulopatias. O QUE É EPISTAXE? Epistaxe Sangramento nasal, com origem diversa: Pico hipertensivo, traumatismo, tumores, influência hormonal e outras. As medidas de primeiros socorros são: Colocar o cliente sentado e orientá-lo para respirar pausadamente pela boca e cuspir o sangue. Pressionar a face lateral da narina sangrante contra o septo nasal e colocar bolsa de gelo ou compressas frias sobre o nariz. Epistaxe A cabeça não deve estar inclinada para trás. Isto provoca a deglutição do sangue, ocasionando náuseas, vômitos e piora da epistaxe. No ambientehospitalar podem ser administrados medicamentos coagulantes e realizado o tamponamento nasal. Epistaxe O paciente é orientado para realizar a higiene oral mais frequentemente. Lubrificar com vaselina líquida ou similar os lábios ressecados em virtude da respiração bucal. Durante a alimentação, higiene oral e outras atividades o paciente deve tomar cuidado para não remover o tampão nasal. O QUE É HEMOPTISE? Hemoptise Hemorragia pulmonar e pode ser sinal de trauma torácico ou edema agudo pulmonar (EAP), dentre outras patologias. Quando de sua ocorrência, faz-se necessário agir com rapidez, devido à piora rápida. O paciente deve ser mantido calmo e orientado para respirar pausadamente, não falar e/ou se agitar. Hemoptise Deve ser mantido em repouso no leito, em posição de Fowler ou sentado. Com as pernas pendentes para fora do leito. Receber administração de oxigênio por cateter nasal. A adoção dessas medidas melhora sua respiração e oxigenação, diminuindo o retorno venoso ao coração. Hemoptise É importante manter o acesso venoso de grande calibre. Administrar os medicamentos prescritos e verificar os sinais vitais, principalmente o pulso e a respiração. O QUE É HEMATÊMESE? O QUE É MELENA? Hematêmese e Melena Hematêmese é a perda de sangue no vômito. Melena é a perda de sangue nas fezes. Suas causas mais prováveis são: traumas vasculares, rompimento das varizes esofágicas ou gástricas e úlcera gástrica perfurada. Nestes casos, deve-se deitar o cliente em decúbito dorsal e mantê-Io em jejum. Hematêmese e Melena Se a hemorragia persistir, deve-se introduzir uma sonda nasogástrica, para aspirar, e realizar lavagem gástrica com água ou solução fisiológica gelada. Faz-se necessária a reposição de volume e a administração de medicamentos coagulantes. Hematêmese e Melena Após o controle da hemorragia, manter a SNG aberta para drenagem de secreções. Também está indicada a lavagem intestinal para retirar o sangue acumulado. Sempre suspeitar da hipótese de hemorragia interna (que não é visível). Controle de hemorragias externas Se um paciente apresentar uma hemorragia externa (ex:ferida), faz-se uma avaliação física rápida. Enquanto são cortadas as roupas do paciente na tentativa de identificar a área da hemorragia. Uma pressão direta firme é aplicada sobre a área do sangramento ou sobre a artéria envolvida, num ponto que seja proximal à ferida. Controle de hemorragias externas Muitos sangramentos podem ser estancados ou, no mínimo, controlados pela aplicação da pressão direta. Caso contrário, um sangramento arterial não controlado acarreta a morte. É aplicado um curativo compressivo firme e a parte lesada é elevada para estancar sangramentos venosos e capilares, se possível. Controle de hemorragias externas Se a área lesada for uma extremidade, esta é imobilizada para controlar a perda sanguínea. Um torniquete é aplicado a uma extremidade unicamente como último recurso. Em casos em que a hemorragia externa não possa ser controlada de nenhum outro modo e uma cirurgia imediata não seja possível. Controle de hemorragias externas Deve-se tomar cuidado ao aplicar-se um torniquete devido ao risco de perda da extremidade. O torniquete é aplicado imediatamente proximal à ferida e apertado o suficiente para controlar o fluxo sanguíneo arterial. Controle de hemorragias externas O método mais eficaz de controlar os vários tipos de hemorragia é a compressão direta do ponto onde está ocorrendo. Mantendo-se a compressão por cerca de seis a oito minutos, para que haja a coagulação. Nos casos de hemorragia externa de membros, a primeira conduta é deitar a vítima (se necessário). Controle de hemorragias externas Elevar o membro afetado acima do nível do coração. Remover corpos estranhos da ferida (caso existam). Fazer compressão direta no local com os dedos ou por curativo compressivo. Objetos transfixados não devem ser removidos e precisam ser imobilizados para evitar hemorragia na sua retirada acidental. Controle de hemorragias externas Nas fraturas de extremidades e pessoas com suspeita de fratura de coluna cervical, não se deve fazer a elevação do membro afetado. No caso destas manobras falharem na contenção da hemorragia, pode-se fazer uma compressão indireta. Compressão realizada acima do ferimento, em locais onde a artéria é superficial e está posicionada sobre um osso que serve de apoio para a pressão: Na perna, pressione a artéria femoral; no braço, a artéria braquial. Controle de hemorragias externas Algumas lesões podem necessitar de sutura para controlar o sangramento. Controle do quadro de choque hipovolêmico por intermédio da reposição volêmica com solução fisiológica e/ou hemoderivados. Uso de técnica asséptica para a limpeza da ferida. Antibioticoterapia para evitar infecções. Controle de hemorragias externas Aplicação de vacina antitetânica para os clientes com esquema vacinal incompleto. Todos os casos de amputação traumática, esmagamento ou dilaceração de membros devem ser encaminhados para uma unidade cirúrgica. O cliente pode apresentar-se ansioso ao visualizar um sangramento e ver que ele não cede com as medidas de emergência. Controle de hemorragias externas Essa intranquilidade pode manifestar-se na forma de “crise histérica”, vertigem, desmaio e agitação. Causando taquicardia, o que aumenta ainda mais o sangramento. Fundamental tranquilizá-lo para que o sangramento possa ser melhor controlado. Controle de hemorragias internas Nos casos em que o paciente apresente: Quadro de choque hipovolêmico Inconsciência História de forte compressão (batida) na cabeça, tórax e ou abdome Palidez, mucosa descorada, agitação Sudorese, pulso taquicárdico e fino, respiração rápida e superficial, hipotensão arterial, sensação de sede, desmaio, hipotermia. Pode ser uma hemorragia interna!!! Controle de hemorragia interna A hemorragia interna é ocasionada por um trauma fechado, ou seja, causado por um objeto que não penetrou na pele. Pode também ser provocada por rompimento de aneurisma (cerebral, torácico ou abdominal), de órgãos (fígado, baço e outros) ou da artéria aorta. Em muitos casos há grande perda de quantidade de sangue, o que coloca o cliente em risco iminente de vida. Controle de hemorragia interna Como não aparecem sinais externos, é sempre mais difícil de ser identificada. Necessitando de intervenção cirúrgica na maioria das vezes. Será avaliada a necessidade de uma cirurgia de emergência. Controle de hemorragias internas Se o paciente não evidenciar nenhum sinal externo de sangramento. Suspeita-se de uma hemorragia interna: taquicardia, baixa da pressão arterial, sede, apreensão, pele fria e úmida ou enchimento capilar retardado. Administra-se papa de hemácias a uma razão rápida e prepara-se o paciente para o tratamento mais definitivo (cirurgia ou terapia farmacológica). Controle de hemorragias internas São obtidas amostras de gases arteriais para avaliar a função pulmonar e a perfusão tecidual e para estabelecer parâmetros hemodinâmicos basais. Usados para indicar a determinação da quantidade de líquido de reposiçãoque o paciente pode tolerar e da resposta a terapia. Controle de hemorragias internas O paciente é mantido na posição de decúbito dorsal e monitorado atentamente até que os parâmetros hemodinâmicos ou circulatórios melhorem. Gasometria A gasometria arterial é um exame invasivo que mede as concentrações de oxigênio, a ventilação e o estado ácido- básico. Tipicamente, os valores gasométricos são obtidos quando o quadro clínico do paciente sugere uma anormalidade na oxigenação, na ventilação e no estado ácido-básico. Gasometria Normalmente, essa amostra é coletada na artéria radial, perto do punho, mas também poderá ser coletada pela artéria braquial ou femoral. Através da amostra de sangue arterial, o laboratório pode determinar as concentrações de oxigênio e de dióxido de carbono, assim como a acidez do sangue, que não pode ser mensurada em uma amostra de sangue venoso. CHOQUE • Você sabia que muitos indivíduos com até 40 anos de idade, atendidos em urgência e emergência, evoluíram com choque hipovolêmico e morreram antes mesmo de seu reconhecimento? • Grande maioria são vítimas de trauma com hemorragia interna, que passou despercebida durante o atendimento. CHOQUE O choque é uma condição clínica em que o sistema cardiovascular fica impossibilitado de manter a perfusão tecidual adequada. Causando graves danos ao metabolismo celular. • A demora no seu reconhecimento e tratamento predispõe a falência de múltiplos órgãos e a morte. • O choque pode ter várias classificações: • Distributivo, Obstrutivo, Cardiogênico e Hipovolêmico. CHOQUE DISTRIBUTIVO • O choque distributivo ocorre devido à alteração da tonicidade da parede do vaso, provocando seu relaxamento. • O vaso fica maior que a quantidade de sangue circulante em seu interior, levando à hipotensão. CHOQUE DISTRIBUTIVO Choque neurogênico: quando ocorre a perda do controle vasomotor na presença de lesão cerebral e/ou medular nos traumas. Choque anafilático: deflagrado por reações inflamatórias secundárias a reações antígeno-anticorpo. Choque séptico: quando há a liberação de toxinas na circulação sanguínea nos processos infecciosos.Vários micro-organismos podem causar o choque séptico, mas os mais frequentes são as bactérias gram negativas CHOQUE DISTRIBUTIVO Característica principal: distribuição anormal do volume vascular devido a alterações na resistência vascular periférica ou na permeabilidade capilar. O tônus das artérias (resistência vascular periférica) é controlado pelo sistema nervoso autônomo. Com o trauma medular cervical, este controle é perdido e as artérias se dilatam. Não existe extravasamento de sangue, somente uma dilatação arterial fazendo com que os vasos aumentem. CHOQUE OBSTRUTIVO Característica principal: impedimento do enchimento do ventrículo D ou E. Para que o coração se encha de sangue é necessário que o sangue retorne da circulação periférica através das veias chegando ao átrio direito. As únicas duas veias que chegam ao átrio direito são a veia cava superior e a veia cava inferior, sendo que na veia cava inferior o fluxo sanguíneo é maior. São causas de choque obstrutivo: Pneumotórax hipertensivo; Tamponamento cardíaco; Hipertensão pulmonar. CHOQUE OBSTRUTIVO • Ocorre uma obstrução mecânica levando à queda do débito cardíaco. • É caracterizado também nas situações de tromboembolismo pulmonar e dissecção de aorta. • Ocorre quando o sistema vascular pulmonar é obstruído por trombo ou gás, impedindo o fluxo sanguíneo e causando hipotensão arterial. CHOQUE CARDIOGÊNICO • O choque cardiogênico é caracterizado pela falência do coração como bomba cardíaca pela diminuição da força de contração, diminuição do débito cardíaco e o aumento da pressão venosa central (PVC). • Gerando a má perfusão tecidual, infarto, arritmias, embolia, tamponamento cardíaco. CHOQUE CARDIOGÊNICO Característica principal: falência da bomba cardíaca. Ocorre devido à falência do ventrículo esquerdo, por infarto agudo do miocárdio, cardiopatias ou arritmias graves. O miocárdio (músculo cardíaco) necessita de oxigênio em maior quantidade do que um músculo esquelético, sendo, portanto, muito mais sensível à hipóxia. Quando a hipóxia ocorre, por qualquer mecanismo, o músculo cardíaco, que é irrigado pelas artérias coronárias, fica isquêmico e pode entrar em falência. CHOQUE HIPOVOLÊMICO • A hemorragia costuma ser a causa mais frequente do choque hipovolêmico no trauma. • Pode acontecer internamente devido à lesões de órgãos ou por lacerações de vasos, múltiplas fraturas, fraturas expostas e fraturas fechadas de ossos longos. • O choque não hemorrágico pode ocorrer por diarréia de difícil controle, poliúria, queimaduras extensas e desidratação. • A identificação precoce do choque e a estabilização hemodinâmica são as condutas principais no atendimento da vítima. • A intervenção acontece imediatamente a partir da visualização da lesão. CHOQUE HIPOVOLÊMICO • Quando o choque se instala, frequentemente ele está associado a sangramentos nos compartimentos internos do corpo. • Como a cavidade torácica, que pode acumular até 3.000 ml de sangue na cavidade pélvica; • Peritônio e retroperitônio, que podem acumular quantidades ilimitadas de sangue. • A quantidade de sangue perdido determinará a gravidade do choque hemorrágico. CHOQUE HIPOVOLÊMICO Característica principal: diminuição do volume circulante. A perda de volume pode ser devido à: perda de sangue, perda de fluidos e eletrólitos, perda de plasma. Há diminuição de débito cardíaco em virtude da diminuição da pré-carga. Choque hipovolêmico hemorrágico é o caso mais frequente nos pacientes traumatizados, ocorre quando existe a perda de sangue. CHOQUE HIPOVOLÊMICO A perda de sangue pode ser: Externa: hematêmese, melena, sangramentos externos; Interna: hemotórax, hemoperitôneo, hematomas musculares. O choque hipovolêmico é dividido em quatro classes de acordo com o volume perdido: Classificação do choque hipovolêmico baseado na perda estimada de sangue Avaliando quanto ao choque hipovolêmico • Estar atento aos seguintes sinais e sintomas: • Pressão arterial baixando; • Frequência do pulso aumentando; • Pele fria e úmida; • Enchimento capilar retardado; • Palidez; • Sede; • Sudorese; • Alteração da consciência; • Oligúria; CHOQUE HIPOVOLÊMICO • No atendimento inicial deste paciente, todos os esforços são voltados para identificar a lesão responsável pelo choque, podendo haver necessidade de tratamento cirúrgico para controle da hemorragia. • É prioritário restabelecer o quadro hemodinâmico com a infusão de soluções isotônicas aquecidas e avaliar a resposta a este tratamento, evidenciando: CHOQUE HIPOVOLÊMICO resposta rápida, quando ocorre a melhora dos parâmetros vitais, indicando que ele perdeu menos de 20% do volume sanguíneo; resposta transitória, quando ele apresenta melhora dos parâmetros vitais, voltando a piorar hemodinamicamente, indicando perda de 20% a 40% da volemia; resposta mínima ou ausente, quando não apresentam melhora na fase de reanimação com reposição de um a dois litros de solução isotônica. CHOQUE HIPOVOLÊMICO • Tem início com a avaliação primária conforme os • ABCD. • Mantenha preparado o material para procedimentos de descompressão torácica e pericárdica. • Observe a coloração e temperaturada pele, qualidade do pulso (frequência, amplitude e ritmo) e perfusão capilar. • O intuito é diminuir a agitação e o consumo de oxigênio. • A reposição volêmica é feita por meio da infusão de soluções intravenosas como ringer lactato e soro fisiológico 0,9%. CHOQUE HIPOVOLÊMICO • Ao instalar os dois acessos venosos periféricos, é necessário atentar para o calibre dos cateteres periféricos (14G ou 16G), sempre na região antecubital. • O controle do débito urinário é um parâmetro essencial de resposta ao tratamento do choque. • A SVD, além de monitorar o débito urinário, tem como objetivo identificar a presença de hematúria e descomprimir a bexiga para a realização de procedimentos cirúrgicos. CHOQUE HIPOVOLÊMICO Auxiliar e/ou coletar exames laboratoriais, ficando atento aos resultados e possíveis correções dos distúrbios metabólicos e respiratórios. Esse desequilíbrio pode responder pelo agravamento do quadro e causar a morte do cliente. CHOQUE HIPOVOLÊMICO • O uso de cateter venoso representa risco potencial para infecção da corrente sanguínea. • A inserção de cateter venoso central (CVC) e sua manipulação, quando realizados inadequadamente, entre outros fatores, podem ocasionar a infecção, significando ônus ao paciente e ao sistema de saúde. • Conhecer e aplicar as medidas preventivas na utilização de CVC faz parte das ações do enfermeiro. CHOQUE HIPOVOLÊMICO • Assim que possível, realizar a monitorização dos sinais vitais, observando e comunicando qualquer alteração desses parâmetros. • Na suspeita de lesões músculo-esqueléticas, é necessário manter o membro imobilizado, a fim de diminuir o sangramento. • A observação do nível de consciência. • Aquecimento do paciente. CHOQUE HIPOVOLÊMICO A terapia de líquidos deve acompanhar parâmetros diretos do desempenho circulatório, como frequência cardíaca, pressão arterial, pressão venosa central (PVC), débito cardíaco (DC), diurese. CHOQUE HIPOVOLÊMICO Pressão venosa central (PVC) é a medida da pressão existente nas grandes veias de retorno ao átrio direito do coração (veia cava superior); Representa a medida de capacidade relativa que o coração tem em bombear o sangue venoso; Fornece informações referentes ao volume sanguíneo que chega ao coração. Referências Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da unidade de emergência / Hospital São Rafael – Ministério da Saúde. – 10. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Cavalheiro, A.M, et al. Hemorragia intracerebral espontânea: Reflexo da monitorização beira leito pela enfermagem. Rev Neurocienc 2010;18(3):347-352. Felice, C.D et al. Choque: diagnóstico e tratamento na emergência. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 55 (2): 179-196, abr.-jun. 2011 Smeltzer, S.C; Bare, B.G, Hinkle, J.L; Cheever , K.H. Tratado de enfermagem médico- cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Nasi, L.A (org). Rotinas em pronto-socorro. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
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