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Anato - Irrigação do Encéfalo

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Anatomia - 29/07
Meninges, encéfalo, irrigação e medula
Meninges e encéfalo
Tecido conjuntivo envolve o SNC
Meninges:
Dura-máter: com vasos grandes
Aracnóide: sem vasos grandes, só capilares. Tem camada membranácea e trabecular.
Pia-máter: com vasos grandes
A dura-máter é colada no periósteo do osso. O periósteo que começa a consolidação óssea quando o osso é quebrado. No crânio, se há traumatismo, a consolidação é ruim para não formar um calo que pressione o encéfalo. Como o crânio é díploe, na parte externa fica o calo e não é consolidado na lâmina interna.
Há espaços intermeninges:
Espaço epidural ou extradural: virtual no encéfalo, real na medula espinhal. Onde se faz a anestesia epidural.
Espaço subdural: virtual no encéfalo e na medula
Espaço subaracnóideo: real no encéfalo e na medula, onde está o líquor. Onde se faz a punção lombar e raquianistesia.
Só há espaço nos espaços intermeninges virtuais em caso patológico, como em um hematoma.
A dura-máter, aracnóide e pia-máter se invaginam e formam a foice do cérebro, um sulco longitudinal superior do encéfalo que divide os hemisférios parcialmente até acabar em cima do corpo caloso, que junta os hemisférios.
Seios da dura-máter: dura-máter se “divide” em duas camadas e invagina uma camada, se juntando a camada contínua, formando uma cavidade, o seio venoso, revestido por endotélio. O seio da dura-máter se comunica com as veias do escalpe. 
Por isso, inflamações no couro cabeludo pode chegar ao SNC através de uma dessas veias. Elas têm conexão com as veias subcutâneas e com o seio venoso. A face também tem veias que se comunicam com o seio da dura-máter via veias emissárias (que comunicam as veias subcutâneas com o seio venoso).
Granulações aracnóideas: o espaço subaracnóide se invagina para o seio venoso envolvido por dura-máter para absorver o líquor. Toda veia cerebral passa pelos seios cerebrais (ex: seio venoso). Se não absorver o líquor, gera compressão no SN. Com isso há o aumento da pressão craniana. Então o cerebelo é empurrado para o forame magno, comprimindo o bulbo e matando por parada respiratória.
Tenda do cerebelo ou tentório: é horizontal. Entre o lobo occipital e o cerebelo a dura-máter e as outras meninges se invaginam, “dividindo” o cerebelo do lobo occipital.
Foice do cerebelo: divide os hemisférios do cerebelo pela dura-máter.
Na medula, entre os nervos e raízes dorsais e ventrais há uma membrana (ligamento denticulado) criada pela dura-máter para os separar. Esse é a referência para a cordotomia. 
Na medula, o espaço epidural ou extradural é real e contém gordura.
A densidade da anestesia tem que ser maior do que a densidade do líquor.
O líquor dos ventrículos e do espaço subaracnóideo. O líquor é produzido dentro dos ventrículos (no plexo coróide) e é absorvido nas granulações aracnóides.
O cerebelo é o teto do IV ventrículo. A porção dorsal da ponte e a porção dorsal da parte aberta do bulbo são o assoalho do IV ventrículo, ou fossa rombóide.
No diencéfalo se localiza o III ventrículo
No telencéfalo se localiza os ventrículos laterais, que são separadas pelo septo pelúcido. Nesses ventrículos há o plexo coróide. O ventrículo é revestido por células ependimárias. Se unem ao III ventrículo pelos dois forame interventriculares.
No mesencéfalo não há dilatação, continua o canal igual do tubo neural, que é o aqueduto cerebral, que une o III e IV ventrículo.
Sistema ventricular: canal central do tubo neural sofre dilatações internas (ventrículo). Entre a ponte e a porção aberta do bulbo está o IV ventrículo. Na porção fechada do bulbo e da medula espinhal não tem ventrículo, pois ao contrário do canal do tubo neural, ao invés de dilatar, atrofia. O sistema ventricular se comunica com o espaço subaracnoideo pela abertura do IV ventrículo.
Todas cavidades são revestidas por um epitélio cuboidal chamado epêndima e, com exceção do canal central da medula, contém o líquor. 
SNC não tem sistema linfático.
Há dilatações:
Cisternas: dilatação do espaço subaracnóide. Dilatação externa do SN. Há a cisterna magna abaixo do cerebelo (onde drena lícor de recém-nascidos por punção, pois a medula espinhal do neném ocupa quase toda a coluna vertebral)
Ventrículos: dilatações do canal central neural. Dilatação interna do SN.
Tumorações:
No encéfalo: pode ser meningocele (só líquido) ou meningoencefalocele (líquido e cérebro) menincohidroencefalocele (líquido, cérebro e ventrículo - gera déficit neurológico)
Na medula: pode ser meningocele (só líquido) ou meningomielocele (líquido e SN - tem que operar assim que nascer, pode gerar paralisia ou paraplegia e).
Paralisia: não é total, é uma deficiência
Paraplegia: total
Irrigação
Polígono de Willis: 
Carótida interna
Artéria cerebral média
Artéria comunicante posterior
Artéria cerebral anterior
Artéria comunicante anterior
Artéria cerebral posterior
A artéria subclávia passa no forame transverso das vértebras como artéria vertebral. No atlas passa pelo sulco da artéria vertebral e entra no forame magno, virando artéria basilar
A artéria basilar depois passa pela ponte no sulco basilar. A ponte separa o bulbo do mesencéfalo.
A artéria cerebral média dá ramo para a parte externa dos lobos temporal, parietal e frontal.
A artéria cerebral anterior dá ramo para a face interna dos lobos frontal e parietal.
A artéria cerebral posterior dá ramo para o lobo occipital em toda sua face e para a face inferior do cérebro. Dano nessa artéria pode deixar cego.
Drenagem venosa do encéfalo: todas as veias do encéfalo drenam para o seio venoso da dura-máter.
Seios:
Seio longitudinal/sagital superior: situa-se na borda superior e acompanha a foice do cérebro em toda sua extensão.
Seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte livre da foice do cérebro. 
Seio transverso: origina-se da confluência dos seios
Seio occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado da borda posterior da foice do cerebelo.
Seio reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo. 
Seio sagital superior e seio sagital inferior se comunicam com o seio reto.
Encontro do seio reto, sagital superior, sagital inferior, transverso e occipital é a confluência dos seios.
A veia jugular interna faz continuação ao seio sigmóide.
Áreas sem barreira hematoencefálica: pineal, hipotálamo, área subfornical.
Irrigação da medula: 1 artéria espinhal anterior (formada por 2 ramos da artéria vertebral que descem) e 2 artérias espinhais posteriores (ramo da artéria que passa pela medula)
Drenagem venosa da medula: veias longitudinais e radiculares
Medula
No canal vertebral
Limite superior: forame magno ou emergência do 1º nervo espinhal ou decussação das pirâmides do bulbo.
Limite inferior: depende da idade. No adulto: ao nível das vértebras L1 e L2.
A medula termina afinando-se para formar um cone, o cone medular (última parte da medula), que continua com um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal ou filo terminal.
Quando a medula termina no cone medular, a pia-máter continua caudalmente, formando um filamento esbranquiçado denominado filamento terminal. Este filamento perfura o saco dural e continua até o hiato sacral. Ao atravessar o saco dural, o filamento terminal recebe vários prolongamentos da dura-máter e o conjunto passa a ser chamado de filamento da dura-máter, depois se fixando no sacro e formando o ligamento coccígeo.
De cada lado da fissura mediana anterior do bulbo existe uma eminência chamada de pirâmide (um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula). Esse trato é chamado de trato piramidal. Na parte caudal do bulbo, as fibras deste trato cruzam obliquamente o plano mediano e constituem a decussação das pirâmides.
Cauda equina: abaixo de L1/L2 não tem mais medula. Os nervos que saíram do cone medular descem pelo resto da coluna.
A medula se dilata na parte cervical elombar formando as intumescências lombo-sacral (L2-S3) e cervical (C5-T1) pela localização dos plexos. No tronco, os nervos percorrem os espaços intercostais.
Lâminas de Rexed: subdivisão da matéria cinzenta.
Divisão da substância branca: funículos
Divisão da substância cinzenta: colunas
Divisão da substância branca posterior na cervical: fascículos
Substância cinzenta tem muitos núcleos (12), alguns motores e alguns sensitivos.
Dermátomos do tronco: cada raiz tem uma área cutânea de sensibilidade.
Embriologia
Espessamento do ectoderma, situado acima da notocorda, formando a placa neural. A placa neural cresce e adquire um sulco longitudinal denominado sulco neural, que se aprofunda para formar a goteira neural.
Os lábios da goteira neural se fundem e formam o tubo neural.
O ectoderma não diferenciado se fecha sobre o tubo neural. Onde o ectoderma entra os lábios da goteira neural há a formação da crista neural (dorsolateral ao tubo neural). As cristas neurais se dividem e originam fragmentos que formarão os gânglios espinhais na raiz dorsal dos nervos espinhais.
SNC: tubo neural → lâmina alar e lâmina basal separadas pelo sulco limitante. O tubo neural dá origem ao encéfalo primitivo (arquencéfalo) e à medula primitiva. 
Arquencéfalo → vesículas encefálicas primitivas → prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo → telencéfalo e diencéfalo ; mesencéfalo ; metencéfalo e mielencéfalo.
Metencéfalo → cerebelo e ponte
Mielencéfalo → bulbo
Telencéfalo → parte mediana → evaginam vesículas telencefálicas laterais → hemisférios cerebrais 
Cavidade dilatada do rombencéfalo → IV ventrículo
Cavidade dilatada do diencéfalo e telencéfalo → III ventrículo
Mesencéfalo → aqueduto cerebral
Cavidade dilatada do telencéfalo (lateral) → ventrículos laterais
SNP: crista neural → gânglios sensitivos, gânglios do SNV, medula da glândula suprarrenal, melanócitos, células de Schwann, anficitos, odontoblastos, dura-máter e aracnóide.

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