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ALCOOL ETLICO

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ÁLCOOL ETÍLICOÁLCOOL ETÍLICO
Prof. Dr. Valter Marques
 
FARMACOLOGIA DO FARMACOLOGIA DO 
ÁLCOOL ETÍLICOÁLCOOL ETÍLICO
 
ÁLCOOL ETÍLICOÁLCOOL ETÍLICO
Considerações gerais
Níveis de Uso
Uso recreativo: experimental ou esporádico
Uso indevido: alterações da consciência e/ ou 
do estado físico
Dependência: não se escolhe o consumo há 
necessidade do uso
 
ÁLCOOL ETÍLICO
Histórico
Farmacodinâmica 
Ações farmacológicas 
Interações 
Contra-indicações
Concentração de álcool no sangue X 
intoxicação
Intoxicação alcoólica aguda
Farmacocinética
 
ÁLCOOL ETÍLICOÁLCOOL ETÍLICO
Interações 
Contra-indicações
Concentração de álcool no sangue X 
intoxicação
Concentração de álcool nas diversas 
bebidas
Alcoolismo crônico
 
ÁLCOOL ETÍLICO
Aspectos históricos 
Toda a história da humanidade está permeada pelo 
consumo de álcool. 
Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios 
sobre o consumo de álcool pelo ser humano datam de 
aproximadamente 6000 A.C. 
A noção de álcool como uma substância divina, por 
exemplo, pode ser encontrada em inúmeros exemplos na 
mitologia, sendo talvez um dos fatores responsáveis pela 
manutenção do hábito de beber ao longo do tempo.
 
ÁLCOOL ETÍLICO
Considerações gerais
Aspectos históricos 
Idade média: Árabes Europa bebidas destiladas 
Whisky Água da vida 
Álcool etílico 2ª maior causa de transtornos 
psiquiátricos 
Álcool etílico 3ª maior causa de aposentadoria 
por invalidez 
Inicialmente bebidas fermentadas. 
 
ÁLCOOL ETÍLICO
Farmacocinética
Aborção 
Distribuição 
Metabolização ( 7 a 10 g/h = 30 ml uísque )
 Alcoolista crônico 80% energia diária
 Eliminação 
Farmacodinâmica 
Mecanismo de ação
Ações farmacológicas
Locais
Célula - Pele - tecido subcutâneo
bactérias - Nervos periféricos
 
Ações farmacológicas
ÁLCOOL ETÍLICO
SNC
SCV
Proteínas plasmáticas
Musculatura esquelética
Trato gastrointestinal
Efeitos teratogênicos
Longevidade e hereditariedade
Funções sexuais
Rins 
Glândulas endócrinas
Sangue
 
ÁLCOOL ETÍLICO
Interações 
Contra-indicações
Concentração de álcool no sangue X intoxicação
Intoxicação alcoólica aguda
Concentração de álcool nas diversas bebidas
Alcoolismo crônico
 
36 a 24%Conhaque 
24 a 40% Pinga 36 a 24%Whisky 
24 a 22%Pina colada12 a 20%Compostos 
40 a 46%Tequila 18 a 24%Licores 
40 a 47%Gin 10 a 13%Champanhe 
40 a 41%Vodka 10 a 13%Vinho de mesa
40 a 41%Rum 4,2 a 7%Cerveja alto teor
32 a 40%Brandy 2 a 4,2%Cerveja médio teor
24 a 38%Bagaceira 0,2 a 2 %Cerveja Baixo teor
ÁLCOOL ETÍLICO
 
ÁLCOOL ETÍLICO
Bebedor Moderado
( OMS ) Bebedor Moderado Até 21 un. de 
álcool para os homens e 14 un. para mulheres 
por semana.
1 un. de álcool 10 ml de álcool puro
350 ml de cerveja a 4% 1,5 un. de álcool
1,5 un. X 7 dias = 10,5 un 1 lata cerveja/ dia


1,5 un. X 7 dias X 2 = 21 un 2 latas cerveja/ dia
 
ÁLCOOL ETÍLICO
Dirigir com níveis de alcoolemia > 80 mg/dl 
bafômetro 0,00038 g/l
Brasil ( resolução 476 de 1974 ) Dirigir Embriagado
1 ml/ kgf de Álcool a 92 a 98% nível sangüineo 
entre 100 a 120 mg/dl
Concentração entre 120 a 300 mg/dl sinais e 
sintomas importantes de intoxicação 
 
ÁLCOOL ETÍLICO
Concentração de álcool no sangue X intoxicação
20 a 30 mg/dl – Um copo de cerveja, um cálice pequeno de 
vinho, uma dose de uisque ou outra destilada
 Sensação de bem estar e relaxamento - Mais 
 falante 
Funções mentais começam a ficar comprometidas
Percepção da distancia e velocidade são 
prejudicadas 
Tempo de reação aumentado - diminuição do 
controle dos movimentos delicados - diminuição 
da capacidade crítica
 
ÁLCOOL ETÍLICO
Concentração de álcool no sangue X intoxicação
30 a 50 mg/dl – Dois copos de cerveja, um cálice grande de vinho, 
duas doses de bebidas destiladas
Euforia 
Diminuição atenção e julgamento
Diminuição da reação psicomotora
Grau de vigilância diminui
Diminuição do campo visual 
Sensação de calma e satisfação
Aumenta em muito o risco de acidentes
 
ÁLCOOL ETÍLICO
Concentração de álcool no sangue X intoxicação
51 a 80 mg/dl – Três a quatro copos de cerveja, três copos de vinho 
ou três doses de uísque
Desinibição e tagarelice
Aumento da perda de coordenação e julgamento
Náuseas 
Reflexos retardados
Dificuldades de adaptação da visão a diferenças de 
luminosidade 
Agressividade
Minimização de riscos 
 
 
ÁLCOOL ETÍLICO
Concentração de álcool no sangue X intoxicação
80 a 100 mg/dl – A partir desta taxa, as quantidades são mito 
grandes e variam de acordo com o metabolismo, 
grau de absorção e função hepática de cada 
indivíduo
Instabilidade emocional
Disposição para brigas 
Diminuição do equilíbrio ( Passo cambaliante)
Ataxia
Fala pastosa
Tontura
Desejo de dormir quando sozinho
 
Concentração de álcool no sangue X intoxicação
150 mg/dl - Confusão - Desorientação - Apatia 
Sonolência - Diminuição da sensibilidade 
dolorosa 
Piora da ataxia
200 mg/dl - Estupor - Inércia - Apatia 
 Incapacidade de ficar de pé e andar.
Vômitos e incontinência.
300 mg/dl - Coma - “ Anestesia” - Hipotermia
Possibilidade de morte por parada respiratória.
 
ÁLCOOL ETÍLICO
ALCOOLISMO CRÔNICO
 
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
Conceito: É um conjunto de sinais e sintomas
 decorrentes do uso excessivo e 
 incontrolado de álcool etílico. 
É uma relação alterada entre a pessoa e o modo de 
beber que se torna um comportamento que se 
autoperpetua, uma condição que leva ao longo de 
um continuum de severidade.
OMS - 1996 
 
ALCOOLISMOALCOOLISMO
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
• 90% da população com uso experimental
• 60 a 70% bebem habitualmente
• 40% já tiveram problemas decorrentes do 
álcool
• 20% e 10% abusam de álcool
• Prevalência de 13.8% de dependência ou 
abuso de álcool (ECA)
• 10%e 3 a 5% são dependentes de 
álcool
NIDA, 1991; MILAN, 1991; ALTERMAN, 1982, DEYKIN, 1987
 
ALCOOLISMOALCOOLISMO
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
• 30% redução da capacidade de trabalho
• 60% ocorrências policiais
• 80% de filhos abandonados 
• 51% acidentes de trânsito
• 1ª maior causa de auxilio doença em 
psiquiatria
• 20% internações clinica geral
• 50% faltas ao trabalho
• 50% internações psiquiátricas
 
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
Levantamento Brasil
A dependência do álcool atinge cerca de 5 
a 10% da população adulta brasileira.
Homens: 10 a 14%
Mulheres: 5 a 7%
Biológicos 
Fatores que levam Psicológicos
ao alcoolismo Sociocultural
Associação destes
 
Levantamento Domiciliar em São Paulo 
(CEBRID, 2000):
• Dependência de Álcool: 6,6% 
• Uso na vida de Drogas: 11,6% 
Levantamento em Brasília, SP e Porto 
Alegre (Almeida Fº, 1992):
• 15% dependentes de álcool 
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
 
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
Levantamento entre estudantes 
(CEBRID,1997):
• Uso pesado de álcool: 14,6% 
• Uso pesado de drogas: 1% / 
crescimento da cocaína
• Impacto do álcool em vítimas de acidentes de 
trânsito (DETRAN,1997):
• 61% presença de álcool no sangue / 27% 
excedia o limite CNT (60 mg/dl) 
 
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICOUso nocivo É um padrão de uso de álcool que 
pode provocar algum tipo de transtorno
Homens - 2 latas de cerveja/ dia
Mulheres - 1 latas de cerveja/ dia
 
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
Uso nocivo
 Problemas familiares e profissionais
Pós- intoxicação cefaléia, ressaca
 aguda enjôo, tontura
 Acidentes
Ingestão compulsiva de álcool Binge
Doenças infecto- contagiosas
 
Fases do Alcoolismo
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
Primeira Fase: Bebe- se pouco e socialmente
Fase Social sem Dependência Física e Psicológica
Predisposição Orgânica
Fase Inicial da Bebida Reforço positivo
Ambiente social
Inicia- se na adolescência
Mudança Emocional Mudança comportamento
Pode passar despercebida
 
Fases do Alcoolismo
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
Segunda Fase: bebe- se mais que na 1ª Fase
Fase Social: Apresenta Dependência Psicológica e sem 
Dependência Física
Tolerância ao álcool
Ausência de sinais orgânicos 
Ausência de problemas sociais importantes 
 
Fases do Alcoolismo
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
Terceira Fase: Início dos problemas
Alto grau de Tolerância ao álcool
Problemas sociais e familiares 
Síndrome de abstinência 
Bebe- se muito
Compulsão ao Álcool
Paradas estratégicas 
 
Fases do Alcoolismo
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
Quarta Fase: Agravamento dos problemas
Presença de Delírios
Impotência sexual 
Bebe- se menos que na fase 1
Início de atrofia cerebral
Quadros de Esquizofrenia 
 
Mecanismos de defesa usados pelo alcoolista 
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
Negação: Não sou alcoólatra, bebo raramente, 
etc. 
Justificativa: Bebo porque gosto, paro quando 
quiser, bebo para comemorar, etc. 
Projeção: conheço um alcoólatra, etc. 
Autopiedade: Não me entendem, não dou sorte 
na vida etc. 
 
ALCOOLISMO CRÔNICOALCOOLISMO CRÔNICO
Minimização: Bebo muito pouco, nunca fiquei 
bêbado, etc. 
Intelectualização: Àlcool faz bem ao coração, etc 
 
Racionalização: Vinho faz bem á saúde, etc. 
Fuga Geográfica: Muda de cidade ou endereço
Mecanismos de defesa usados pelo alcoolista 
 
Características: 
ALCOOLISMO CRÔNICO INICIALALCOOLISMO CRÔNICO INICIAL
Embriaguez: Freqüentes 
Dependência
Síndrome de abstinência
Abuso: Uso excessivo; porém, não 
continuado 
 
Características do alcoolista: 
ALCOOLISMO CRÔNICO INICIALALCOOLISMO CRÔNICO INICIAL
Distúrbios do Sono 
Distúrbios Sexuais 
Distúrbios Inespecíficos 
Ansiedade 
 
Características do alcoolista: 
Síndrome amnéstica: Perdas restritas de 
memória 
ALCOOLISMO CRÔNICO AVANÇADAALCOOLISMO CRÔNICO AVANÇADA
Síndrome Demencial : Freqüente 
Síndrome Alucinatória
Síndrome Delirante
Distúrbios de Humor
Delírium Tremis
 
COSEQUÊNCIAS DO ALCOOLISMO CRÔNICOCOSEQUÊNCIAS DO ALCOOLISMO CRÔNICO
•Físicas 
 Hálito alcoólico 
Emagrecimento/ edemas 
Insônia 
Dores musculares ou fraqueza 
Síndrome de abstinência 
Atrofia testículos
Impotência sexual
 
COSEQUÊNCIAS DO ALCOOLISMO CRÔNICO
•Físicas 
• TGITGI
Gastrite
Flatulência 
Azia ( esofagite )
Náuseas ( geralmente associadas a tremores )
Dores abdominais ( lesões gástricas ou pâncreas )
Hepatopatias 
Pancreatite 
 
COSEQUÊNCIAS DO ALCOOLISMO CRÔNICO
•Físicas 
• SCV
Hipertrensão arterial
Dispnéia 
Precordialgia 
Palpitações 
Miocardiopatia 
 
COSEQUÊNCIAS DO ALCOOLISMO CRÔNICO
•Físicas 
• Hematológicas
Anemia 
Diminuição leucócitos 
Diminuição plaquetas
Diminuição de linfócitos
 
COSEQUÊNCIAS DO ALCOOLISMO 
CRÔNICO
Profissional
Mau desempenho 
Faltas 
Acidentes de trabalho
 Perda de emprego 
 
COSEQUÊNCIAS DO ALCOOLISMO 
CRÔNICO
Social
Brigas / Envolvimento com a polícia 
Má adaptação familiar e social 
Morbidade e Mortalidade 
 
COSEQUÊNCIAS DO ALCOOLISMO 
CRÔNICO
Psicológico
Comprometimento da função 
psicomotora e cognitiva 
Comprometimento da memória de 
curto prazo 
Nervosismo e Ansiedade
Diminuição da auto- estima
 Depressão 
Violência 
 
COSEQUÊNCIAS DO ALCOOLISMO
Agudo
Físicas: Traumatismos 
Complicações médicas agudas 
Psicológicas: Descontrole emocional 
Suicídio
Sociais: Trabalho 
Violência
Acidentes 
 
COSEQUÊNCIAS DO ALCOOLISMO
Crônico
Físicas: Hipertensão arterial
AVE, Neurites, Danos cerebrais
Doenças hepáticas
Câncer
Psicológicas: Dependência
Perda de memória recente
Alucinações e delirium tremis
Demência
Sociais: Desequilíbrio sócio- econômico 
 
Síndrome de abstinênciaSíndrome de abstinência
conjunto de sintomas que ocorrem quando conjunto de sintomas que ocorrem quando 
da retirada absoluta ou relativa de uma da retirada absoluta ou relativa de uma 
substância psicoativa consumida de modo substância psicoativa consumida de modo 
prolongado prolongado (OMS, 1993)(OMS, 1993)
gravidade variávelgravidade variável
específica para droga ou conjunto de específica para droga ou conjunto de 
drogasdrogas
 
Síndrome de abstinênciaSíndrome de abstinência
- Desejo intenso por bebida alcoólica, 
- tremor 
- irritabilidade
- náusea
- distúrbios do sono
- taquicardia
- hipertensão
- sudorese
- percepção distorcida
- convulsões
 
TRATAMENTO TRATAMENTO 
DO DO 
ALCOOLISMOALCOOLISMO
CRÔNICOCRÔNICO
 
NALTREXONA
“Pilula contra o álcool”
Cloridrato de Naltrexona “Revia” 50mg/dia 
blolqueia a liberação de betaendorfina e 
dopamina inibe a sensação de prazer 
provocada pelo álcool 
Medicamento testado em 104 dependentes que já 
haviam testado outros tratamentos 77% de 
cura
Efeitos colaterais: Náuseas, cefaléias 2% a 10% casos
Contra-indicação: Insuficiência hepática
 
Acamprosato derivado ácido gama- amino 
butírico usado no tratamento de 
manutenção do alcoolismo
Dose: 1 comprimido de 8 em 8 horas por 1 ano
Estimula receptores gabaminérgicos SNC 
inibe efeito de neurotransmissores excitatórios 
responsáveis pelos sintomas de abstinência do 
álcool
ACAMPROSATO
 
ACAMPROSATO
Efeitos colaterais: insônia, confusão, diarréia, 
náuseas, vômitos, disfunção sexual e prurido
Contra- indicações: hipersensibilidade, 
insuficiência renal, insuficiência hepática, 
lactação, gravidez, crianças e idosos
 
Ondansetrona antagonista dos rececptores 5-
HT3 Antiemético usado no tratamento de 
manutenção do alcoolismo
ONDANSETRONA
Usado como antiemético no tratamento de 
pacientes em uso de quimioterapia para câncer
Efeitos colaterais: Cefaléia, erupção cutânea, 
visão turva, rubor facial, hipopotassemia, etc.
 
Dissulfiram “Antabuse” e “Tiraálcool” 
Dissulfiram inibe a oxidação do acetaldeído 
sobre o álcool etílico
Efeitos dispnéia, cefaléia, vômitos, sudorese e 
precordialgia, confusão, hipotensão arterial 
( Duração: 30 min a horas )
Efeitos duram até 7 dias após suspensão da 
medicação
 
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
 
NASCER FLORESCE ILUSÕESNASCER FLORESCE ILUSÕES
VIVER EXIGE COMPETÊNCIAVIVER EXIGE COMPETÊNCIA
CONVIVER MALTRATA CORAÇÕESCONVIVER MALTRATA CORAÇÕES
RENASCER AUGURA PACIÊNCIARENASCER AUGURA PACIÊNCIA
SÁBIO É O QUE CONSEGUE:SÁBIO É O QUE CONSEGUE:
RENASCER DAS CINZAS,RENASCER DAS CINZAS,
CONVIVER COM A HIPOCRISIA,CONVIVER COM A HIPOCRISIA,
VIVER A VERDADEVIVER A VERDADE
E NASCER A CADA MOMENTOE NASCER A CADA MOMENTO
COMO UMA FORMOSA FLORCOMO UMA FORMOSA FLOR
QUE DESABROCHA AO ORVALHO DA MANHÃ.QUE DESABROCHA AO ORVALHO DA MANHÃ.Valter MarquesValter Marques
 
slivovitz, schnaps suco de ameixa
calvadossidrasuco de maçã
arak, ouzo, pastis anis
 hidromelmel
tequila, mezcal suco de agave
bourbon, gim, uísque, vodcacerveja (cevada), saquê (arroz)cereal
cachaça, rumcaldo da cana-de-açúcar
bagaceira, armagnac, brandy, 
conhaque, grappavinho, champagnesuco de uva
Bebida destiladaBebida fermentadaOrigem
 
 
ALCOOLISMO CRÔNICO
 DEPENDÊNCIA
•É uma relação alterada entre a pessoa e o modo de beber 
que se torna um comportamento que se autoperpetua, uma 
condição que leva ao longo de um continuum de severidade.
OMS - 1996 
•Perda da liberdade da escolha entre o beber e o não beber e 
de escolher quando e onde fazê-lo, criando uma visão de 
mundo que revela uma mínima preocupação com as regras 
de contato e de comunicação social. 
Sonenreich - 1971 
• Reforço positivo
• Reforço negativo 
• Dependência Dependência 
 
ALCOOLISMO CRÔNICO
 DEPENDÊNCIA
A dependência engloba um padrão de comportamento aprendido onde se verifica 
um conjunto de sinais e sintomas que podem variar de intensidade e nem todos 
precisam estar presentes (para se fazer o diagnóstico de SDA devem ser preenchidos 
pelo menos 3 critérios básicos para dependência num período de 12 meses). A seguir 
estão descritos os critérios de dependência: 
b. Saliência do beber
Com o avanço da dependência o indivíduo passa a dar prioridade à manutenção da 
ingestão alcoólica em detrimento de outras atividades que antes considerava de extrema 
importância. Hábitos anteriormente cultivados deixam de ter importância e a pessoa 
começa a viver "em função" de beber.
a. Estreitamento do repertório 
Inicialmente, uma pessoa que começa a beber pesadamente pode ampliar seu repertório 
e a variedade de estímulos que a predispõem a beber. Conforme a dependência avança, 
os estímulos relacionam-se crescentemente ao alívio ou evitação dos sintomas de 
abstinência e seu repertório pessoal de beber torna-se cada vez mais restrito. 
 
ALCOOLISMO CRÔNICO
 DEPENDÊNCIA
c. Aumento da tolerância ao álcool 
A tolerância ocorre quando a pessoa se acostuma com a quantidade de álcool que o 
satisfazia anteriormente e passa a precisar ingerir mais álcool para ter os mesmos 
efeitos que tinha anteriormente. É fácil perceber os efeitos da tolerância quando, por 
exemplo, após usar seguidamente o mesmo medicamento, ele deixa de ter efeito e 
uma quantidade maior passa a ser necessária para obter aquele efeito inicial.
d. Sintomas de Abstinência 
Ocorre com a parada da ingestão de álcool e a diminuição da sua concentração no 
sangue. Os sintomas mais comuns são tremor, náusea, sudorese, sensibilidade ao 
som, tinidos no ouvido, coceiras, cãibras musculares, alterações no humor, 
perturbações no sono, alucinações.
e. Alívio ou evitação dos sintomas de abstinência pelo aumento da ingestão da bebida
A pessoa, nos primeiros estágios de dependência, pode não perceber que o primeiro 
drinque do dia a ajuda a sentir-se bem. Na medida que a dependência se torna mais 
grave, ela começa a beber, inicialmente, para evitar que aqueles sintomas 
desagradáveis apareçam.
 
ALCOOLISMO CRÔNICO
 DEPENDÊNCIA
f. Percepção subjetiva da compulsão para beber
A percepção subjetiva da compulsão para beber pode ser percebida em dependentes 
que "perdem o controle" quando bebem e acabam extrapolando aquilo que 
inicialmente se propunham. Esta perda de controle, compulsão extrema para beber, 
pode estar associada também a evitação dos sintomas de abstinência.
g. Reinstalação após a abstinência 
Dependendo do nível de dependência, ocorre um fenômeno extremamente intrigante 
no paciente que interrompeu o seu consumo. Se a sua dependência for grave, ele terá 
a reinstalação da síndrome, que pode ter levado anos a se desenvolver, em até 72 
horas. Por outro lado, no caso de uma dependência moderada ele pode "agüentar" 
algum tempo, mas, com freqüência tem a reinstalação da síndrome e não consegue 
beber moderadamente. 
 
ALCOOLISMO CRÔNICO
A transição do beber moderado ao beber problemático ocorre de 
forma lenta, tendo uma interface que, em geral, leva vários anos. 
Alguns dos sinais do beber problemático são:
Desenvolvimento da tolerância
Aumento da importância do álcool na vida da pessoa
Percepção do “grande desejo” de beber 
Falta de controle em relação a quando parar
Síndrome de absitinência (aparecimento de sintomas 
desagradáveis após ter ficado algumas horas sem beber)
Aumento da ingestão de álcool para aliviar a síndrome de 
abstinência.
 
ALCOOLISMO CRÔNICO
Síndrome de Abstinência
Aparece pela redução ou parada brusca da ingestão de bebidas 
alcoólicas após um período de consumo crônico. 
Acentuação dos sinais e sintomas acima referidos, caracteriza-se 
por tremores generalizados, agitação intensa e desorientação no 
tempo e espaço.
Tem início 6-8 horas após a parada da ingestão de álcool
Caracteriza-se por:
Tremor das mãos
Distúrbios gastrointestinais
Distúrbios de sono
Estado de inquietação geral (abstinência leve)
Cerca de 5% dos que entram em abstinência leve evoluem para a 
síndrome de abstinência severa, caracterizada por:
“delirium tremens”
 
ALCOOLISMO CRÔNICO
Levantamento Brasil
Os fatores que podem levar ao alcoolismo são variados, 
podendo ser de origem biológica, psicológica, 
sociocultural ou ainda ter a contribuição resultante de 
todos estes fatores. 
A dependência do álcool atinge cerca de 5 a 10% da 
população adulta brasileira.
Homens: 10 a 14%
Mulheres: 5 a 7%
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