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BACHARELADO EM QUÍMICA DE ALIMENTOS BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS METABOLISMO DE GLICÍDIOS Profª. Mírian R. G. Machado METABOLISMO METABOLISMO Processo de conversão do nutriente energia REALIZAR TRABALHO SÍNTESE DE COMPOSTOS VITAIS PRODUÇÃO DE CALOR METABOLISMO BIOENERGÉTICA Transferência e utilização ENERGIA sistemas biológicos METABOLISMO manifestações - organismo vivo - substâncias que o constituem reações de síntese anabolismo reações de degradação catabolismo METABOLISMO C A T A B O L I S M O A N A B O L I S M O A n a b ol is m o C at a b ol is m o NUTRIENTES RICOS EM ENERGIA MOLÉCULAS COMPLEXAS CARBOIDRATOS LIPÍDIOS PROTEÍNAS PROTEÍNAS POLISSACARÍDEOS LIPÍDIOS ÁCIDOS NUCLÉICOS ATP NADPH Produtos finais pobres em energia Moléculas precursoras CO2, H2O, NH3 Açúcar, AA, AG e bases nitrogenadas METABÓLITOS COMPLEXOS PRODUTOS SIMPLES DEGRADAÇÃO BIOSÍNTESE PROTEÍNAS GLICÍDIOS LIPÍDIOS Aminoácidos glicose glicerol+ác.graxos glicogênio Aminoácidos piruvato glicerol + AG TG (depósito) Polipeptídios Lactato Enzimas Hormônios Acetil-CoA corpos cetônicos Ciclo de Krebs ATP CO2 + H2O ADENOSINA TRIFOSFATO – ATP Energia química dos NUTRIENTES Síntese aeróbica ou anaeróbica V ia s m e ta b ól ic a s É POSSÍVEL FORMAR???? Glicose proteína Acido graxo proteína Ácido graxo glicose Proteína glicose Glicose ácido graxo Proteína ácido graxo ESTRUTURAS – CÉLULA EUCARIÓTICA ENZIMAS PRESENTES NO LISOSSOMA METABOLISMO DE GLICIDIOS Composição – São formados por C, H, O. Fórmula Geral CnH2nOn METABOLISMO DE GLICIDIOS ALDOSES X CETOSES METABOLISMO DE GLICIDIOS OXIDAÇÃO energia para processos vitais dos organismos A oxidação (completa) CO2 e H2O. Cada grama 4 kcal, independente da fonte. Oposto da oxidação FOTOSSíNTESE METABOLISMO DE GLICIDIOS METABOLISMO DE GLICIDIOS DISSACARÍDEO COMPOSIÇÃO FONTE Maltose Glicose + Glicose Cereais Sacarose Glicose + Frutose Cana-de-açúcar Lactose Glicose + Galactose Leite METABOLISMO DE GLICIDIOS POLISSACARÍDEO FUNÇÃO E FONTE Glicogênio Reserva energética de animais e fungos Amido Reserva energética de vegetais e algas Celulose Função estrutural. Parede celular das células vegetais e algas Quitina Função estrutural. Parede celular de fungos e exoesqueleto de artrópodes Ácido hialurônico Função estrutural. Cimento celular em células animais METABOLISMO DE GLICIDIOS CHO digestão absorção GLICOSE Concentração normal 70 – 110mg.dL-1 Reserva GLICOGÊNIO Fígado 10% Músculo 2% Fontes de glicose sanguínea CHO dieta glicogênio do fígado aminoácidos glicogênicos glicerol (lipídios) piruvato e lactato (glicogênio muscular) Fígado acúmulo de glicogênio Glicogênio ligações α1-4 e 1-6 FÍGADO METABOLISMO DE GLICIDIOS CICLOS GLICÓLISE Oxidação da glicose ou glicogênio formando piruvato ou lactato METABOLISMO DE GLICIDIOS CICLOS GLICOGÊNESE Síntese de glicogênio a partir de glicose METABOLISMO DE GLICIDIOS GLICOGENÓLISE Desdobramento do glicogênio FÍGADO GLICOSE MÚSCULO PIRUVATO E LACTATO METABOLISMO DE GLICIDIOS GLICONEOGÊNESE FORMAÇÃO DE GLICOSE /GLICOGÊNIO A PARTIR DE COMPOSTOS NÃO GLICIDICOS (aminoácidos, lactato, glicerol, intermediários do Ciclo de Krebs) 03 carbonos METABOLISMO DE GLICIDIOS CICLOS VIA DAS PENTOSES (desvio hexose monofosfato, via do fosfogluconato) VIA ALTERNATIVA DA OXIDAÇÃO DA GLICOSE COM FORMAÇÃO DE NADPH E RIBOSE GLICOGÊNIO GLICOSE GLICOSE-6P 3CO2 FRUTOSE 1,6diP TRIOSE FOSFATO GLICEROL FOSFOENOL PIRUVATO OAA Ciclo de Krebs PIRUVATO CITRATO α-CETOGLUTARATO METABOLISMO DE GLICIDIOS GLICÓLISE Glicose +2ADP + 2Pi + 2NAD+ 2Piruvato+2ATP+2NADH+2H+ +2H2O Via catabolismo Duas fases: 1) Fase preparatória 2) Fase de produção de energia CITOPLASMA CITOPLASMA METABOLISMO DE GLICIDIOS GLICÓLISE FASE PREPARATÓRIA ativação da glicose gasto energético formação de compostos com maior energia livre Fosforilações G6P Frut 1,6 diP (-)ATP (-) Citrato (+) AMP (+) F2,6diP PONTO DE CONTROLE LIMITANTE DA VELOCIDADE METABOLISMO DE GLICIDIOS GLICÓLISE FASE PRODUÇÃO DE ENERGIA Gliceraldeido 3-P Piruvato NADH produzido 3 ATPS (CTE) 60% de eficiência Gliceraldeido 3-P 1,3 diP glicerato PRODUÇÃO DE ENERGIA CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO (KREBS) Ciclo de Krebs GLICÓLISE GLICÓLISE Etapa preliminar liberação de energia todos os tecidos chave no metabolismo glicídios produto final glicólise aeróbica PIRUVATO mitocôndrias e oxigênio Glicose+ 2Pi+2NAD + 2ADP 2 PIRUVATO + 2ATP+ 2NADH + H2O GLICÓLISE GLICÓLISE ANAERÓBICA LACTATO (eritrócitos) DESVANTAGENS: baixo rendimento energético gasto de glicose formação ácido láctico acúmulo de lactato no músculo diminuição do pH, reduz exercício Glicose+ 2Pi+2ADP 2 Lactato+2ATP+2H2O GLICÓLISE – Formação de lactato GLICÓLISE – Formação de lactato GLICÓLISE GLICÓLISE GLICÓLISE durante o jejum MITOCÔNDRIA INTERCONVERSÃO DE OSES Frutose e galactose Frut1P e Gal 1P Fígado - Gli6P Aldose FRUTOSEMIA UDP-gal-Pirofosforilase GALACTOSEMIA METABOLISMO DA FRUTOSE Frutose – 15 a 20% Kcal (100g/dia) fonte – sacarose, frutas, mel insulina independente velocidade metabólica > glicose [ ] dieta eleva lipogênese fígado (Acetil Coa) SACAROSE glicose principal METABOLISMO DA FRUTOSE DISTURBIOS NO METABOLISMO dietas ricas frutose conversão de F1P diOHAP e Gliceraldeído falta aldolase intolerancia hereditária hipoglicemia severa, vômitos, icterícia, hemorragia retirar sacarose/frutose dieta METABOLISMO DA FRUTOSE DISTÚRBIOS NO METABOLISMO doenças genéticas deficiência de frutoquinase frutosúria deficiência de aldolase B diminuir frutose e sacarose dieta METABOLISMO DA GALACTOSE ORIGEM : Lactose = glicose+galactose Leite e produtos lácteos Absorção insulina independente Fosforilação galactose - 1P Enzima: galactoquinase METABOLISMO DA GALACTOSE Galactosemia Galactosúria GALACTOSEMIA CLASSICA Lesão hepatica, retardo mental, catarata autossômica GLICOGÊNESE Síntese de glicogênio hexoses excesso de glicose, armazenado fígado e músculo glicogênio hepático (100g) GLICOSE glicogênio muscular (400g) energia ATP síntese CITOSOL Extremidade redutora Extremidade não redutora ESTRUTURA Após refeição aumenta Jejum prolongado (semanas) diminui GLICOGENÓLISE Glicogênio glicose (fígado) lactato (músculo) situações real exercício intenso, jejum imaginária stress Quebra das ligações α 1-4 produto G1P GLICONEOGENESE cérebro, hemáceas, medula renal, cristalino, córnea ocular, testículos, músculo GLICOSE ( uso contínuo) situações jejum intenso (>18 horas) compostos não são HEXOSES lactato, piruvato, glicerol, alguns aminoácidos LOCAIS 90% FÍGADO 10% Rins GLICONEOGENESE reações irreversíveis da GLICÓLISE piruvato oxaloacetato oxaloacetato PEP frut 1,6diP frut 6P glic 6P glicose I N T E R C O N V E R S Ã O D E M A C R O N U T R I E N T E S 1 2 Transporte OAA mitocôndria citosol Passo 4 Sitio regulador da gliconeogenese REGULAÇÃO DA REAÇÃO nível energético dentro da célula [ AMP] alta inibe enzima [ ATP ] alta estimula concentração de Frutose 2,6difosfato inibe a enzima regulador glucagon GLICONEOGENESE SUBSTRATOS PARA REAÇÃO Precursores gliconeogênicos GLICEROL TAG Glicerol (adiposo) sangue fígado glicerol-P diOHacetona-P GLICÓLISE LACTATO Céls sem mitocôndrias Ciclo de cori (hemáceas, musculo esquelético) GLICONEOGENESE CICLO DE CORI SUBSTRATOS PARA REAÇÃO Precursores gliconeogênicos ALFA-CETOÁCIDOS Piruvato, OAA, alfa-ceto-glutarato Compostos cetogênicos acetil CoA GLICONEOGENESE GLICONEOGENESE GLICOGÊNICOS GLICOGÊNICOS E CETOGÊNICOS CETOGÊNICOS Alanina Asparagina Aspartato Cisteína Glutamato Glutamina Glicina Prolina Serina Tirosina Arginina Histidina Metionina Treonina valina Isoleucina Fenilalanina Triptofano Leucina Lisina ESSENCIAIS VIA DAS PENTOSES Rota da hexose monofosfato (RHM)/ Pentose fosfato ou Fosfogluconato reações oxidativas irreversíveis (02) conversões reversíveis açúcar –fosfato ATP sem consumo ou produção direta velocidade e direção variáveis ocorre no citosol fornece NADPH para célula Produz ribose-P (biossíntese de nucleotídeos) VIA DAS PENTOSES VIA DAS PENTOSES
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