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Ministrante: Prof. Graça Citó Substituição Nucleofílica Substituição Nucleofílica num átomo de carbono saturado Reação clássica: As reações de Substituição nucleofílica estão entre as reações mais versáteis utilizadas em Química Orgânica Substituição Nucleofílica num átomo de carbono saturado Exemplos: Através da cinética: dois mecanismos (a) Vel = K [RHal] [Nu] (b) Vel = K [RHal] Cinética da Substituição Nucleofílica Os químicos classificam as reações em rápidas ou lentas. A Vel. com que um Reag. se converte em Produto é denominada de velocidade da reação e pode ser medida. As Velocidades, e como estas dependem da concentração dos reagentes, são uma ferramenta útil no estabelecimento dos mecanismos de reação. Quando se mede a relação entre Vel. E a concentração dos reagentes, estamos medindo a cinética da reação química Relação cinética X Mecanismo 1) Hidrólise de haleto primário Etapa lenta: estado de transição Lei da velocidade: Vel = K [RHal] [Nu] (SN2) Estado de transição Mecanismo da Reação SN2 180o Estado de transição Estado de Transição: estado de alta energia da reação. Instável de existência breve (10-12 s); Ligações são parcialmente formadas e quebradas; Clorometano e hidroxido envolvidos no estado de transição. A reação é de segunda ordem Ataque do Nu- por trás (anti) ao grupo abandonador resulta em uma inversão de configuração Mecanismo SN2 Velocidade e DG# : SN2 Reação com DG‡ acima de 84 kJ mol-1 precisa de aquecimento para proceder em velocidade razoável; DG‡ = 103 kJ mol-1 : aquecimento requerido. Mecanismo S N 1 Hidrólise de haleto terciário Etapa lenta: formação do intermediário (participa apenas o substrato) Lei da velocidade: Vel = K [RHal] ( SN1) Carbocátion plano o ataque do nucleófilo pode ser de qualquer um dos lados. Efeito do Solvente Solventes polares e próticos favorecem muito uma reação que se processa pelo mecanismo SN1. Me3CBr é 3x104 mais reativo para substituir Br por OH em EtOH aquoso 50% que somente em etanol. Água tem maior capacidade de solvatar íons que etanol. Efeito do Solvente Para o mecanismo SN2, um aumento da polaridade do solvente interfere na velocidade de modo diferente. Solvente polar aprótico: aumenta a velocidade da reação,porque solvata os cátions, mas não os ânions aumentando a energia do estado fundamental dos nucleófilos, o que leva a uma diminuição do valor de DG# e a um aumento da velocidade. Efeito do Solvente N-metil-pirrolidinona N,N-Dimethylformamide Dimethyl sulfoxide Dimethylacetamide (DMF) (DMSO) (DMA) (HMPA) Hexamethylphosphoramide Efeito do Solvente . Solventes: Os solventes próticos solvatam o nucleófilo, diminuindo a energia do estado fundamental e consequentemente elevam o valor de DG# , o que diminui a velocidade da reação. . Ordem de reatividade relativa dos solventes MeOH H2O DMSO- DMF MeCN HMPA. 1 7 1300 2800 5.000 200.000 Ânion solvatado (nucleofilicidade reduzida devido ao aumento da estabilidade do estado fundamental Efeito da estrutura CH3–Br CH3CH2–Br (CH3) 2 CH–Br (CH3) 3CCH2–Br CH3) 3C–Br Efeito da estrutura Substrato: o impedimento estérico eleva a energia do estado de transição, aumentando o DG# e diminuindo a velocidade da reação. Como resultado, as reações SN2 ocorrem com maior frequência em substratos metílicos e primários. Estrutura do Substrato Reação SN1 Cloreto de t-butil a com íon OH- A Velocidade independe [OH-] A Velocidade depende [t-BuCl ) A reação SN1:, é de primeira ordem e unimolecular Mecanismo da Reação SN1 A primeira etapa determina a velocidade Formação de um produto iônico instável; A H2O ajuda a estabilizar o produto iônico Efeito da estrutura (SN1) Estabilidade do cátion: efeito indutivo Efeito de hiperconjugação Quando há substituição de H por D, há uma diminuição da velocidade da reação em cerca de 10% - efeito isotópico secundário. Efeito da estrutura Ao longo da série de primário - terciário (dos haletos) SN2 diminui e SN1 aumenta, isto serve para justificar a mudança de mecanismo. Haletos favoráveis aos dois mecanismos: Haleto de benzila e alila. Efeito da estrutura Semelhante estabilização ocorre com os sistemas alílicos: Efeito da estrutura Os nucleófilos mais fortes promovem o mecanismo SN2 (nos sistemas alílicos e benzílicos ). Haletos de vinila e arila são pouco reativos frente a nucleófilos X = haleto Efeito da estrutura (SN1\SN2) Haletos com halogêneo em cabeça de ponte também são pouco reativos: Estereoquímica dos Mecanismos Mecanismo SN2 Inversão de configuração Estereoquímica dos Mecanismos Determinação da configuração relativa (SN2) Estereoquímica dos Mecanismos Mecanismo SN1 : racemização Maior a estabilidade de carbocátion, maior a proporção de racemização. Estereoquímica dos Mecanismos Mecanismo com inversão de configuração Mecanismo com retenção de configuração em solvente nucleofílico Estereoquímica dos Mecanismos Nessa reação, ocorre a inversão de configuração duas vezes, sendo que na reação global, ocorre retenção de configuração. Estereoquímica dos Mecanismos Participação do grupo vizinho – retenção de configuração Efeito de grupos de entrada e saída - grupo que entra – nucleófilo - grupo que sai – grupo abandonador Grupo que entra Não interfere em reação à SN1 Interfere no mecanismo SN2 Maior a força do nucleófilo, maior a velocidade da reação SN2 Nucleofilicidade e basicidade Nucleofilicidade e basicidade Nucleofilicidade é a doação do par de elétrons a carbono ou outros átomos que não H. Efeitos estéricos influenciam muito a nucleofilicidade. Basicidade é a doação do par de elétron ao hidrogênio, pouco afetada por efeito estérico. Bases moles e duras Duras: Átomo doador muito eletronegativo Baixa polarizabilidade Difícil de oxidar: -OH, -OR, R3N Moles: Átomo doador baixa eletronegatividade Elevada polarizabilidade Fácil de oxidar: RS-, I-, SCN- Nucleofilicidade e basicidade Moleza promove nucleofilia Quando a átomo central for o mesmo: o mais básico é também o mais nucleofílico. A nucleofilia é muito ligada ao tamanho do átomo, dentro do mesmo grupo: I- > Br- > Cl- I- atrai pouco os elétrons periféricos e é pouco solvatado. EtO- > PhO- > MeCO2- >NO3 Efeito de grupos de entrada e saída Grupo de saída Influencia reações SN1 e SN2 RI- > RBr- > RCl- > RF- Maior polarizabilidade, melhor grupo abandonador Quanto mais forte e dura for a base pior o grupo de saída, assim: -OH, -OR, -NH2 são dificilmente substituídos Efeito de grupos de entrada e saída Melhores grupos de saída são ânions de ácidos fortes: p-MeC6H4SO3- (tosilato) p-BrMeC6H4SO3- (brosilato) Ordem de reatividade relativa dos grupos de saída. OH - NH2- OR - F- Cl- Br - I- TosO - . 1 1 1 1 200 10000 30.000 60.000 Efeito de grupos de entrada e saída
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