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Associação Carioca de Ensino Superior
Centro Universitário Carioca
SEMINÁRIO 
Seminário, do latim Seminarium, significa exposição seguida de debates por um grupo de estudo sobre temas específicos científicos ou culturais. É uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e debates, evitando que se torne uma exposição sem objetivos. Promove nos alunos as competências necessárias para desenvolver a capacidade de investigação, de análise, síntese e crítica.
Um seminário tem por objetivo fazer com que os ouvintes reflitam sobre o tema proposto e interajam com discussões e debates, chegando a uma conclusão sobre o assunto proposto.
Modalidades
Clássico – é elaborado e apresentado individualmente, sendo mais utilizado nos cursos de pós-graduação.
Clássico em grupo – existem reuniões do grupo, com a escolha de um coordenador, um secretário e um relator e é mais usado nos cursos de graduação.
Em grupo – existe uma subdivisão do grupo por tópicos ou subtítulos. Há uma reunião geral com a participação de todos, e o conhecimento geral do assunto a ser trabalhado é exposto. Desenvolve-se e define-se o plano geral do seminário durante essas reuniões. Geralmente, o coordenador é o professor, orientando a pesquisa e a preparação da apresentação oral.
Roteiro
Como em todo trabalho acadêmico, na elaboração do seminário são necessárias várias etapas que devem ser cuidadosamente planejadas e executadas. Para isso, deverão ser feitas, no caso de seminário realizado em grupo, reuniões para que cada membro do grupo fique ciente de suas responsabilidades e da evolução do trabalho. A quantidade de reuniões depende da complexidade e da abordagem do tema, não existindo, portanto, uma quantidade exata de reuniões a serem realizadas; porém, o mais indicado é que ocorram pelo menos quatro encontros com o grupo.
1. Primeira reunião – determina-se entre os componentes do grupo qual membro exercerá determinada função, sendo que existem, no caso do Seminário Clássico em Grupo, as seguintes funções:
- Coordenador: geralmente exercido pelo professor orientador, que é responsável por atribuir as tarefas e verificar o cumprimento delas; e a ele também cabe a definição das etapas das pesquisas. Orienta também sobre a bibliografia, estabelece a agenda das tarefas e fixa a duração das sessões;
- Secretário: tem como função a redação das ideias e sugestões que surgirem durante o trabalho e deve repassá-las ao professor;
- Relator(es): encarregado(s) de avaliar e comentar o andamento do trabalho, do material coletado e do desempenho das tarefas propostas;
- Demais membros: encarregados por executar as tarefas.
Há ainda a existência de duas outras funções, porém relacionadas ao grupo participante ou convidado, sendo elas:
- Comentador(es): escolhido(s) pelo professor para o aprofundamento crítico dos trabalhos, estudando com antecedência o tema apresentado, com o intuito de fazer críticas adequadas à exposição, antes do início do debate com os demais participantes;
- Debatedores: são os demais convidados que participam do evento, fazendo perguntas, fornecendo esclarecimentos, fazendo objeções, reforçando argumentos e dando sua contribuição.
Outra atividade desenvolvida na primeira reunião é a de determinar o tema ou o assunto. Caso o professor não tenha sugerido o tema, o grupo determina a delimitação, e cada componente faz sua sugestão, sendo esta discutida e analisada por todos, e a decisão deve ser consensual.
A última fase dessa reunião é a de traçar um plano de pesquisa, que compreende em pesquisa bibliográfica, entrevistas com técnicos e especialistas no assunto, relatos de observações e experiências e elaboração de um plano geral para a coleta dos dados.
2. Segunda reunião – o coordenador avalia a coleta de dados executadas pelo grupo, verificando se é suficiente para a realização do trabalho. Após essa análise, são distribuídas as tarefas e é marcada a próxima reunião com o tempo para a execução das tarefas distribuídas.
3. Terceira reunião – são apresentados os fichamentos para interpretação e discussão dos dados, e cada componente fará a exposição oral do material coletado para que todos fiquem cientes do conteúdo e de toda a pesquisa bibliográfica; os dados serão confrontados, discutidos até que tenham chegado às conclusões. Os assuntos deverão ser ordenados em introdução, desenvolvimento e conclusão e divididos em tópicos, com títulos e subtítulos. O último passo dessa reunião é o de traçar o roteiro que servirá para a elaboração da redação e apresentação do seminário.
4. Quarta reunião – todos os processos anteriores são reunidos e transformados no seminário. Será concluída a redação, de acordo com as normas especificadas, e são feitas as fichas-guia para a apresentação oral, contendo palavras-chave, um esquema de tópicos, não frases completas, pois sua função é a de servir de lembrete, um guia para a exposição oral. Também nessa reunião, estabelecem-se quais materiais ilustrativos serão usados, como a confecção de cartazes, de slides, o uso do datashow, por exemplo, sem esquecer da revisão do conteúdo, que consiste em verificar o material de ilustração e o roteiro que será distribuído, contendo cabeçalho, sumário do trabalho, nomes dos componentes e a data da apresentação.
Exposição oral
Devem ser feitos ensaios cronometrados para que o seminário não ultrapasse o tempo estipulado pelo professor. Um ou todos os membros poderão participar da exposição oral, e no caso de todos participarem, o grupo deve se atentar para que os participantes não quebrem o desenvolvimento feito nos tópicos do sumário. 
Devem ser evitadas referências às partes do componente que já apresentou, cada componente continuará a exposição, a partir do ponto em que o anterior parou, como se fosse a mesma pessoa, para que a linha de raciocínio não seja alterada.
Após a apresentação, todos os componentes participam do debate, respondendo às questões e acrescentando informações à discussão do assunto. 
Normas para a apresentação
A apresentação escrita segue as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A exposição oral apresenta alguns aspectos: requisitos sobre o conteúdo, sobre a parte expositiva e técnica para a elaboração das ilustrações.
Sobre o conteúdo, todos os componentes devem ter o domínio do assunto, clareza nos conceitos expostos, seleção quantitativa e qualitativa do material coletado, adequação da extensão do relato ao tempo determinado e a determinação da sequência discursiva das partes.
O integrante deve treinar e apresentar um bom autocontrole, boa dicção (entonação, timbre e altura da voz), vocabulário simples e adequado, postura correta e empatia com a sala.
Quanto ao uso de ilustrações por cartazes, os dizeres e as legendas devem ser escritos de forma clara, com canetas que tenham contraste com a cor do papel utilizado, boa ortografia e separação de sílabas. O grupo também deve se atentar para o tamanho das letras ou símbolos para que o convidado, sentado na última fileira, possa ter a mesma compreensão dos demais participantes. Deve ser evitado, ainda, o uso de muitas imagens no mesmo cartaz ou na mesma folha.
No uso do datashow, algumas regras devem ser observadas, tanto no manuseio quanto na apresentação dos slides. Com relação aos slides, deverão ser utilizadas letras que proporcionam leitura fácil e imagens com boa visibilidade, cuidando da disposição estética do conteúdo. As informações do texto deverão ser concisas, colocando apenas o que identifica o texto, não tendo a preocupação em preencher todo o espaço do slide. No manuseio do datashow, na apresentação de indicadores, deverá ser usada uma caneta com ponto de laser, uma vareta ou um bastão, apontando na projeção os indicadores comentados.
Avaliação
Todos recebem o roteiro do seminário, por meio do qual acompanharão a exposição oral, para no final participarem do debate. Cada grupo, porém, deverá se reunir após o debate para fazer a avaliação do seminário apresentado.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Maria Margarida. Introduçãoà metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo : Atlas, 1999.
CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. São Paulo : Prentice Hall, 2002.
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