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Thiago Alberto Cavazzani 
SAÚDE DO IDOSO (GERIATRIA E REUMATOLOGIA) 
 
 
SAÚDE DO IDOSO (GERIATRIA E REUMATOLOGIA) 
 
1. Todos os campos do Formulário Padrão deverão ser devidamente preenchidos. 
2. Essa é uma atividade individual. Caso seja identificado plágio, inclusive de colegas, 
a atividade será zerada. 
3. Cópias de terceiros como livros e internet, sem citar a fonte caracterizam-se como plágio, 
sendo o trabalho zerado. 
4. Ao utilizar autores para fundamentar seu Projeto Integrador, eles devem 
ser referenciados conforme as normas da ABNT. 
5. Ao realizar sua atividade, renomeie o arquivo, salve em seu computador, 
anexe no campo indicado, clique em responder e finalize a atividade. 
6. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disciplina. 
 
Formatação exigida: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12. 
 
 
 
 
Alongamento Terapia 
 
Agora iremos avançar de uma maneira técnica, específica, iremos ter uma ótica mais terapêutica, 
diante de vários fatores inerentes à Saúde do Idoso, abordaremos algumas técnicas a partir da ótica 
prevenir – tratar – evitar a piora. Com isso, deveremos compreender o mecanismo que está intimamente 
relacionado à Biologia do Envelhecimento e às estruturas Osteomusculares. 
 
Assim, os objetivos dessa Atividade Prática de Aprendizagem são: 
 
- Conhecer e aplicar as práticas relacionadas à teoria aprendida; 
- Compreender a aplicabilidade dos elementos da Saúde do Idoso; 
- Capacitar o (a) aluno (a) a realizar as técnicas especificas para os pacientes da terceira idade. 
 
 
 
 
 
Caro (a) aluno (a), 
 
Na presente atividade prática você irá utilizar um ambiente, sendo que esse deve ser plano, claro, 
podendo ser utilizado uma maca, cama ou colchonete. O paciente irá permanecer em decúbito dorsal, com 
isso, sendo da maneira mais confortável para o (a) seu modelo (a) e também para posicionamento do 
terapeuta (aluno). 
 
 Obs.: Caro (a) aluno (a), no caso de atividades práticas em ambientes profissionais, você deve verificar o 
calendário dessas atividades com o seu polo de apoio presencial UniFatecie. Caso haja dúvidas ou não 
possuir polo, entre em contato com seu tutor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍDEO-POCKET LEARNING 
EMBASAMENTO TEÓRICO 
 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
O processo do envelhecimento é uma questão crescente no mundo, especialmente no nosso 
País. Kalache, Veras e Ramos (1987) têm uma estimativa de que, até 2025, o Brasil estará no posto 
do 6º país tendo um total aproximado de 33 milhões de pessoas nessa faixa etária (Idoso acima de 
60 anos) (IBGE, 2013). 
O processo de envelhecimento tem uma conceituação de um processo dinâmico, contínuo e 
progressivo, com isso, as suas modificações morfológicas, psicológicas, funcionais, biológicas que 
irão determinar perda de capacidade de adaptação do indivíduo no meio de convívio, causando 
vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos (PAPALÉO NETTO e PONTES, 1996). 
Como temos mais indivíduos vivendo mais é importantíssimo determinarmos os mecanismos, 
fazendo com que o exercício e a atividade física melhorem a saúde, capacidade funcional e as suas 
AVDs (Atividades de Vida Diárias). 
O oposto, a falta de exercícios físicos (especialmente exercícios de alongamento) poderá 
acarretar encurtamentos musculares, desenvolver alterações osteomusculares e, consequentemente, 
deformidades. Esse público de pessoas com idades mais avançadas que têm uma vida sedentária 
são vítimas mais propensas a essas alterações. 
Diante tudo isso, eu te pergunto, meu caro aluno, será que a execução de exercícios físicos e 
de flexibilidade em idosos poderá evitar a atrofia muscular promovendo melhorias na saúde deles? 
Analisando de maneira pormenorizada, a falta de exercícios físicos – alongamento, irá provocar 
atrofia muscular influenciando outros elementos como: capacidade cardiorrespiratória nos idosos, 
vemos que tudo isso é um conjunto que auxiliará na melhoria da flexibilidade. 
 
 
Escaneie ou clique 
sobre o QR Code 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ic2w3YJbe7k&list=PLMygX6qaUk9KDfvSTqjUkRmz1CTAA4en-&index=1
https://www.youtube.com/watch?v=ic2w3YJbe7k&list=PLMygX6qaUk9KDfvSTqjUkRmz1CTAA4en-&index=1
 
 
Autores como Galdino (2005) e Barbanti (2003) demonstraram os benefícios da atividade física 
atuando na melhoria da saúde física e psíquica dos idosos. Esses benefícios vão além, diminuindo a 
ansiedade e depressão, os exercícios têm um efeito preventivo de lesões (principalmente os 
exercícios de flexibilidade). A falta pode provocar o encurtamento muscular (atrofia). 
 
CAPACIDADES FÍSICAS NOS IDOSOS 
 
Terceira Idade (denominação do grupo de idosos), muitos relacionam como decadência 
profissional e pessoal (ZAGO, 2000). O envelhecimento, além de alterações fisiológicas, traz consigo 
alterações psicológicas, gerando estados psiquiátricos do tipo depressão e ansiedade (FERNANDES 
et al., 2002). 
Guadnine e Olivoto (2004) fazem uma íntima relação de que as capacidades físicas vão sendo 
reduzidas com o envelhecimento. Podemos estar relacionando a agilidade, o equilíbrio e a mobilidade 
articular etc. 
Rebelatto (2006) relaciona que a prática de exercícios físicos é um método estratégico para 
prevenir e para manter o estado de saúde física e psíquica em qualquer faixa etária, não obstante, os 
efeitos geradores da atividade física diretos e indiretos irão auxiliar na prevenção e retardo das perdas 
funcionais ocasionados pelo envelhecimento, tendo como efeito preventivo das enfermidades e 
transtornos frequentes na “melhor idade”, como as coronariopatias, a diabetes, a hipertensão, a 
osteoporose, a desnutrição, a ansiedade, a depressão e a insônia. 
A atividade física poderá agir diretamente nos processos degenerativos de envelhecimento, 
amenizando com um bom programa, podemos combinar três qualidades físicas: a força, a capacidade 
aeróbia e a flexibilidade (MORAES, 2006). Segundo Guadnine e Olivoto (2004), a manutenção da 
musculatura com exercícios promove melhorias na capacidade elástica dos músculos, podendo 
retardar o processo degenerativo. 
De acordo com ACSM (1998), dos diversos benefícios referentes ao exercício e atividade física 
sobre o envelhecimento podemos indagar o de eternidade, no entanto, separei alguns tópicos 
importantes: benefícios cardiovasculares; melhora da força, ganho de massa muscular e melhoria da 
massa óssea, postura estável, flexibilidade e prevenção de quedas, melhora condições psicológica. 
A queda nos idosos é algo bastante frequente, elas geram maior risco de lesão. A diminuição 
de forca muscular, desequilíbrio e dificuldades de controle motor aumentam esse risco. Aumentando 
o nível de atividade física irá estrategicamente prevenir, logo, iremos ter um ganho da força muscular, 
na flexibilidade e promovendo uma melhora no controle motor (MAZO, 2007). Influenciando 
indiretamente a outros fatores como a parte psicológica entre indivíduos mais velhos. 
 
 
 
 
FORÇA MUSCULAR NOS IDOSOS 
 
As questões intimamente relacionadas à força muscular vêm sendo associada à manutenção 
da qualidade de vida em idosos. Para Barbanti (2003), qualidade de vida está associada ao padrão 
de vida, nível de bem-estar que um indivíduo ou uma população pode desfrutar. 
Contudo, a força vem mostrando que está intimamente relacionado aos níveis de flexibilidade 
do indivíduo. Esses níveis adequados de força muscular e flexibilidade serão fundamentais para a 
homeostasia o bom funcionamento músculo-esquelético, contribuirá para a manutenção dos músculos 
e articulações saudáveis no decorrer da vida. Nesta celeuma, na redução da força muscular como na 
flexibilidade irão gradativamente dificultar a realização de diferentes tarefas do dia a dia, muitas vezes 
levará à perda precoce da autonomia (CYRINO, 2004). 
Exercícioscom peso conseguem impedir a perda da mobilidade e a atrofia muscular em 
pessoas idosas, ao contrário de corridas e natação que apenas preservam a flexibilidade. Corredores 
e nadadores envelhecidos têm os mesmos níveis de massa muscular de idosos sedentários. A atrofia 
muscular dos idosos é a principal responsável pela perda de capacidade funcional para a vida diária. 
É um fator predisponente para quedas e fraturas graves (SANTARÉM, 1997, p. 08). 
 
A FLEXIBILIDADE 
 
Observamos que a literatura diverge sobre o tema flexibilidade. Barbanti (2003) traz uma 
definição de que a flexibilidade é a capacidade que as articulações detêm de ter uma ADM amplitude 
de movimento para o qual foi projetada (todas as articulações têm uma limitação). Para ACSM (1998), 
a flexibilidade é uma terminologia que inclui a ADM amplitude de movimento de uma articulação 
simples ou mais complexas como as múltiplas e sua habilidade que desempenham as suas 
respectivas tarefas específicas. 
“A flexibilidade é uma qualidade física treinável independente do sexo ou da idade” (ARAÚJO 
E COELHO, 1998, p. 40). 
Para Guimarães e Guerra (2006), a flexibilidade é determinada pelos seguintes fatores: 
 
a) A individualidade biológica; 
b) Somatotipo: 
c) A hora do dia; 
d) Idade; 
e) Condicionamento físico. 
 
 
 
Rebelatto (2006) menciona que a “elasticidade” dos tendões, os demais tecidos moles como 
ligamentos e cápsulas articulares tem uma redução com a idade devido à deficiência de colágeno, no 
entanto, durante a vida ativa, adultos tem uma estimativa de perda aproximadamente como 8 – 10 cm 
de flexibilidade na região lombar e no quadril, quando medido por meio do teste de sentar e alcançar. 
Segundo Gobbi et al. (2005), é recomendado o alongamento para população idosa por 
proporcionar vários fatores benéficos como força, equilíbrio e flexibilidade. Garantindo uma maior ADM 
amplitude nos movimentos corporais, com isso, a flexibilidade torna-se um elemento de grande 
importância para o condicionamento físico, pois irá promover melhoria na execução das atividades do 
dia a dia e trazem diversos benefícios a saúde e a vida (ROSA, 2012). 
Para Galdino (2005), onde a flexibilidade pode ser relacionada a uma forma de trabalho, 
máxima, que tem a ótica de obter uma melhor flexibilidade através da medição de amplitudes dos seus 
arcos de movimento. Temos as características fisiológicas que provocam ação de, pelo menos, um 
dos proprioceptores musculares (fuso muscular e Órgão Tendinoso de Golgi)”. A sua diferenciação 
entre o fuso muscular e o Órgão Tendinoso de Golgi está relacionado que o fuso detecta o 
comprimento variável do músculo, o Órgão Tendinoso identifica a tensão muscular. O fuso poderá ter 
a sua excitabilidade pelo estriamento de todo o músculo e também pela contração das porções 
terminais das fibras intrafusais. Quando temos um aumento do comprimento do fuso subitamente o 
receptor será ativado. Órgão Tendinoso de Golgi: está localizado dentro dos tendões musculares, com 
isso, irá promover função do reflexo do Órgão de Golgi, logo, ele irá equilibrar as forças contráteis das 
fibras musculares perdidas, diante disso, as fibras que estão conjuntamente exercendo uma tensão 
excessiva são inibidas, as que estão exercendo tensão muito baixa irão ser as mais excitadas 
(GUYTON, 1992). 
Observando todo o exposto, notamos que o flexionamento é um exercício que temos que ter 
bastante cuidado, nós, profissionais da área da saúde, temos que auxiliá-los na prática do exercício. 
Como se fosse atletas, no entanto, é importante que tenhamos conhecimentos mais aprofundado 
sobre os efeitos do flexionamento, para que possam otimizar o treinamento e, consequentemente, 
evitar quaisquer tipos de lesão. 
Como já exposto, a execução de exercícios físicos acompanhados por profissionais da área da 
saúde é benéfica na melhoria das capacidades físicas, indo além irá melhorar a flexibilidade. Segundo 
a ACSM (1998), uma colocação de que o princípio para que as intervenções com exercício possam 
melhorar a flexibilidade seria que as propriedades do tecido conectivo ou muscular podem ser 
melhoradas, diante disso, a dor articular poderá ser reduzida e/ou os padrões de recrutamento 
muscular poderão ser melhorados. 
Para Araújo e Coelho (1998), o alongamento auxiliará no treinamento da flexibilidade. 
Segundo Mendonça (2006), o alongamento tem uma representatividade muito importante para 
a terceira idade. Não obstante, passa ser indicado tanto para quem não costuma praticar nenhum tipo 
de exercício regular. 
 
Sempre estamos acompanhando e observando que muitos dos movimentos que utilizamos em 
aulas exemplo (alongamento) acabam simulando AVDs - atividades da vida diária. Assim, tais 
movimentos vão dando mais confiança às pessoas idosas, como na hora de cozinhar, limpar a casa 
ou fazer compras. Observamos que o alongamento acaba ajudando e muito a combater o stress […], 
especificamente em pessoas da Terceira Idade. 
Segundo Matsudo (2004), a fisiologia do envelhecimento gera diminuição de todas as funções 
musculares, levando em consideração a flexibilidade. 
Flexibilidade ativa: está intimamente relacionado a maior ADM amplitude de movimento que o 
paciente/cliente poderá estar realizando devido à contração da musculatura agonista. 
Flexibilidade passiva: que está intimamente relacionada a maior ADM amplitude de movimento 
em uma articulação, que o paciente/cliente poderá estar alcançando sob a ação de agentes externos 
à articulação, podemos contar com o terapeuta para estar executando, aparelho ou outros segmentos 
corporais (MATSUDO, 2004). 
Matsudo (2004) vai além, e coloca que ao avaliarmos a flexibilidade de um idoso devemos 
conhecer bem as regiões que sofrem com o processo de envelhecimento. No entanto, se houver algum 
tipo de limitação dor ou baixo nível da capacidade, pode-se avaliar somente a flexibilidade ativa. 
 
ATROFIA MUSCULAR 
 
A perda do tônus muscular atrofia ou encurtamento muscular está intimamente relacionado ao 
enfraquecimento do músculo, diminuição da massa de proteínas no musculo devido à falta de nutrição 
ou exercício, o resultado é uma alteração na síntese proteica, que irá debilitar o músculo. Poderá 
ocorrer uma grande mudança quanto à sua mobilidade e, consequentemente, a sua elasticidade que 
poderá provocar lesões e desencadeará alterações osteomusculares, como artrose (GUADNINE e 
OLIVOTO, 2004). 
A atrofia muscular, segundo Guadnine e Olivoto (2004), poderá afetar várias estruturas do 
corpo, como coluna cervical e lombar, acarretará perda de mobilidade e elasticidade. Limitações e 
dificuldades na realização de tarefas do dia a dia, como atividades simples, ex.: amarrar os sapatos e 
pegar objetos do chão poderá ser relacionada ao encurtamento muscular. 
Os encurtamentos no idoso podem estar relacionados a um processo degenerativo da biologia 
do envelhecimento e da inatividade física, a flexibilidade natural é maior na fase da infância entre 10 
e 12 anos (CONTURSI, 1998). Cabe salientarmos que o alongamento e exercícios irão proporcionar 
uma manutenção, promover a elasticidade e retardar o processo degenerativo. 
“Tudo isso porque o músculo possui uma capacidade ou propriedade visco elástica que lhe 
permite alongar-se com o passar do tempo” (HALL, 2000, p. 02). 
 
 
 
Guadnine e Olivoto (2004) mencionam que a constituição muscular se mantém pela vida toda, 
ou seja, o mecanismo do envelhecimento que as pessoas passam não tem uma íntima relação com 
as alterações e as funções contráteis do músculo, mas com o tamanho das fibras. Indo além, pessoas 
idosas têm vários fatores que interferem na saúde muscular, como diminuição de massa muscular, 
perda de água, fibras elásticas e mucopolissacarídeos (intermediários entre as fibras, auxiliam no 
deslize das articulações). 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ACSM. Exercício e atividade física para pessoas idosas: posicionamento oficial doAmerican 
College of Sports Medicine. Revista Brasileira de atividade física e saúde. v. 3, p. 48-78, 1998. 
 
ARAÚJO, C. S.; COELHO, C. W. Relação entre aumento da flexibilidade e facilitações na 
execução de ações cotidianas em adultos participantes de programa de exercício 
supervisionado. Revista Brasileira & Desempenho Humano, 2003. Disponível em 
http://www.rbcdh.br/revistacompletas/rbcdh200/artigo3_relcaoentreaumento.pdf. Acesso em: 11 
dez. 2022. 
 
BARBANTI, V. J. Teoria e prática do treinamento esportivo. São Paulo: Blügher, 1979. 
 
BARBANTI, V. J. Dicionário de Educação Física e do esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 2003. 
 
CONTURSI, T. B. Flexibilidade e Alongamento. 20. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1998. 
 
CYRINO, Edilson et al. Comportamento da Flexibilidade após 10 semanas de treinamento com 
pesos. Rev. Bras. De Med. Esporte. V. 10, nº 4, jul/ago 2004. 
 
FERNANDES et al. Resultado e eficácia do treinamento de alongamento. Sprint Magazine, 
n.123, p. 263, novembro/dezembro, 2002. 
 
GALDINO et al. Potência após Flexionamento: Comparativo entre níveis de força explosiva 
de membros inferiores antes e após flexionamento passivo. Revista Fitness e Performance 
Jornal, Rio de Janeiro. V.4, nº1, p. 12, jan/fev. 2005. 
 
GOBBI, S.; VILLAR, R.; ZAGO, A. S. Bases teórico-práticas do condicionamento físico. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
 
GUIMARÃES, C.; GUERRA, T. A influência da condição sócio-econômica sobre a flexibilidade 
em crianças de nove e 10 anos de idade. Movimentum, Ipatinga,Unileste-MG . V.1 Ago./dez. 
2006. 
 
GUADNINE, P.; OLIVOTO, R. Comparativo de flexibilidade em idosos praticantes e não 
praticantes de atividades físicas. Revista Digital, 2004. Disponível em: 
http//www.efdeportes.com. Acesso em: 11 dez. 2022. 
 
GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. 
 
HALL, Susan I. Biomecânica Básica. 3. ed. Koogan: Guanabara. S.A., 2000. 
 
IBGE. (2013). Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com 
http://www.rbcdh.br/revistacompletas/rbcdh200/artigo3_relcaoentreaumento.pdf.
http://www.rbcdh.br/revistacompletas/rbcdh200/artigo3_relcaoentreaumento.pdf.
 
data de referência em 1º de julho de 2013. Recuperado em 26 janeiro, 2017. Disponível em: 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2015/estimativa_dou.shtm. 
 
KALACHE, A., VERAS, R. P.; RAMOS, L. R. (1987). O envelhecimento da população mundial: 
um desafio novo. Revista de Saúde Pública, 21(3), 200-210. Recuperado em 26 de janeiro, 2017. 
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v21n3/05.pdf. Acesso em: 11 dez. 2022. 
 
MATSUDO, S. M. Avaliação do idoso: Física e Funcional. 2. ed. Londrina: Midiograf, 2004. 
 
MAZO, G. et al. Incidência de quedas, atividade física e saúde dos idoso. Rev. bras. fisioter., 
São Carlos. V. 11, n. 6, p. 437-442, nov./dez. 2007. 
 
MORAES, L. C. O peso da idade e a volta por cima. Notícias do corpo, 2001. Disponível em: 
http://www.noticiasdocorpo.com.br. Acesso em: 11 dez. 2022. 
 
PAPALÉO NETTO, M.; PONTES. JR. Envelhecimento: desafio na transição do século. In: 
Papaléo Netto M, editor. Gerontologia. São Paulo: Atheneu; 1996. p.3-12. 
 
REBELATTO, Jr. et al. Influência de um programa de atividade física de longa duração sobre a 
força muscular manual e a flexibilidade corporal de mulheres idosas. Rev. Bras. Fisioter. V. 10, 
No. 1, p. 127-132, 2006. 
 
ROSA, Ana Lígia. A flexibilidade em indivíduos idosos. REI, v. 7, n. 15, p. 1-15, 2012. 
 
SANTAREM, J. M. Promoção da Saúde no Idoso. 1997. Disponível em: www.saudetotal.com.br. 
Acesso em: 11 dez. 2022. 
 
ZAGO, Anderson S. et al. Efeito de um Programa Geral de Atividade Física de Intensidade 
Moderada Sobre os Níveis de Resistência de Força em pessoas de Terceira Idade. Revista 
Atividade Física e Saúde. V. 5, nº 3, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2015/estimativa_dou.shtm
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2015/estimativa_dou.shtm
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v21n3/05.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v21n3/05.pdf
 
 
 
 
 
Materiais de consumo: 
Descrição Observação 
 1 Maca Material a ser fornecido pelo aluno 
 1 Cadeira Material a ser fornecido pelo aluno 
 Material a ser fornecido pelo aluno 
 
Software/aplicativo/simulador 
Sim ( x ) Não ( ) 
 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( x ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição do software/aplicativo/simulador: 
Caso não seja necessário o uso do recurso, preencher com *Não se aplica (NSA) 
 
 
 
Kit Laboratório individual de atividade prática 
Sim ( ) Não ( ) 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição dos materiais do kit: 
Caso não seja necessário o uso do recurso, preencher com *Não se aplica (NSA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para que a prática ocorra com segurança alguns princípios devem ser seguidos, sendo: Posicionar 
corretamente paciente na postura correta e, se for necessário, estabilizá-lo. Coloque-o numa maca ou cama 
estável. Nunca próximo excessivamente da borda da maca. O banco ou a cadeira também devem ser 
estáveis e firmes. O indivíduo a ser avaliado deve estar com roupa adequada, que não atrapalhe a 
execução da atividade, especificamente da região a ser executada. O profissional deve usar roupa fechada, 
ou se preferir, jaleco para sua proteção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍDEO POCKET LEARNING 
PASSO A PASSO DA PRÁTICA 
 
 
 
 
Alongamento Terapia (1.Peitoral e 2.Isquiotibiais) 
 
1 Procedimento 
 
Com o paciente na posição de supino, iremos realizar de abdução até 90º, seguir posição anatômica, 
forçando para o movimento posterior. 
 
Explicação 
 
Ao realizar os movimentos de maneira passiva, o terapeuta irá promover um alongamento da 
musculatura peitoral, o paciente irá sentir um estiramento da musculatura. 
 
2 Procedimento 
 
Com o paciente na posição de supino, fletir o Membro inferior com a perna esticada até o limite do 
estiramento (suportável), manter e segurar 
 
Explicação 
 
Ao realizar os movimentos de maneira passiva, o terapeuta irá promover um alongamento da 
musculatura isquiotibiais, o paciente irá sentir um estiramento da musculatura. 
 
Escaneie ou clique 
sobre o QR Code 
https://www.youtube.com/watch?v=Bc3PbBGGlu0&list=PLMygX6qaUk9KDfvSTqjUkRmz1CTAA4en-&index=2
https://www.youtube.com/watch?v=Bc3PbBGGlu0&list=PLMygX6qaUk9KDfvSTqjUkRmz1CTAA4en-&index=2
 
 
 
 
 
Caro (a) aluno (a), 
 
Você deverá entregar o Relatório tipo Apresentação Simples (Power point). Para isso, faça o 
download do template, disponibilizado junto a este roteiro e siga as instruções contidas nele. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ejOcbGdPOCE 
https://www.youtube.com/watch?v=ZiTmnX57TOs 
https://www.youtube.com/watch?v=tyknUJ2WTC8 
https://www.youtube.com/watch?v=ejOcbGdPOCE
https://www.youtube.com/watch?v=ejOcbGdPOCE
https://www.youtube.com/watch?v=ZiTmnX57TOs
https://www.youtube.com/watch?v=ZiTmnX57TOs
 
 
 
Mobilização Articular 
 
Agora iremos avançar de uma maneira técnica, específica, iremos ter uma ótica mais terapêutica, 
diante de vários fatores inerentes à Saúde do Idoso, abordaremos algumas técnicas a partir da ótica 
prevenir – tratar – evitar evolução. Com isso, deveremos compreender o mecanismo que está intimamente 
relacionado à Biologia do Envelhecimento e as estruturas Osteomusculares. 
 
Assim, os objetivos desta Atividade Prática de Aprendizagem são: 
 
- Conhecer e aplicar as práticas relacionadas à teoria aprendida; 
- Compreender a aplicabilidade dos elementos da Saúde do Idoso; 
- Capacitar o aluno a realizar as técnicas específicas para os pacientes da Terceira Idade. 
 
 
 
 
 
Caro (a) aluno (a), 
 
Na presente atividade prática você irá utilizar um ambiente, sendoque este deve ser plano, claro, 
podendo ser utilizado uma maca, cama ou colchonete. O paciente irá permanecer em decúbito dorsal, 
sendo da maneira mais confortável para o (a) seu modelo (a) e também para posicionamento do terapeuta 
(aluno). 
 
 Obs.: Caro (a) aluno (a), no caso de atividades práticas em ambientes profissionais, você deve verificar o 
calendário destas atividades com o seu polo de apoio presencial UniFatecie. Caso haja dúvidas, ou não 
possuir polo, entre em contato com seu tutor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍDEO-POCKET LEARNING 
EMBASAMENTO TEÓRICO 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Temos observado que a expectativa de vida tem aumentado cada vez mais, reduzindo a 
mortalidade e avanços científicos que beneficiam a longevidade. 
Neste diapasão, ao longo dos anos, a sociedade vem sofrendo algumas modificações, 
adaptando-se de acordo com as necessidades da sua população para que se tenha uma vida 
saudável. Atualmente, um dos assuntos mais abordados e debatidos é a Saúde do Idoso. Observamos 
vários meios, como a comunicação, comércios, sistemas de tecnologia que buscam atender este 
público com excelência, com a finalidade da terceira idade chegar a índices satisfatórios de 
longevidade, bem-estar físico e psicossocial, independência, além de resgatar o prazer que a vida 
pode proporcionar. Nós, fisioterapeutas, iremos englobar todos esses elementos dando 
funcionabilidade. 
Observamos a literatura apresentando que o envelhecimento influenciará nas características 
físicas do ser humano, podemos especificar a atrofia muscular e demais perdas fisiológicas. No 
entanto, tudo isso está dentro das relações de normalidade (biologia do envelhecimento), pois os 
músculos e articulações com o passar do tempo perdem mobilidade, gerando instabilidades 
articulares. 
 
 
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Assim, a literatura demonstra que: 
 
A participação do idoso em programas de exercício físico regular poderá influenciar 
no processo de envelhecimento, com impacto sobre a qualidade e expectativa de 
vida, melhoria das funções orgânicas, garantia de maior independência pessoal e 
um efeito benéfico no controle, tratamento e prevenção de doenças como diabetes, 
enfermidades cardíacas, hipertensão, arteriosclerose, varizes, enfermidades 
respiratórias, artrose, distúrbios mentais, artrite e dor crônica (MATSUDO S. e 
MATSUDO V., 1992, p. 18). 
 
Temos observado que a utilização contínua dos aparelhos muscular e esquelético gera uma 
diminuição da atrofia por desuso, consequentemente gera mais mobilidade às articulações e demais 
estruturas do corpo que irá proporcionar mais disposição. 
A busca de uma vida mais ativa, executando exercícios físicos regularmente nessa fase da vida 
é muito importante, precisamos levar em consideração os benefícios proporcionados pelos estímulos 
dos exercícios físicos, podemos observar a diminuição das taxas de glicose e triglicérides, melhora da 
manutenção do peso corporal, controle da pressão arterial, diabetes e obesidade, podemos observar 
vários outros fatores “não físicos”, como elevação da autoestima. Uma vida mais ativa e a prática de 
exercícios físicos não estão direcionados apenas à parte física, estética e sim a busca da felicidade, 
vivendo com mais prazer e saúde (NERI e CACHIONE, 2004). 
O sedentarismo e a ociosidade também trazem consequências aos idosos. O fato de ficar 
parado pode parecer bom, mas pode gerar outras consequências não sendo aconselháveis. Todos os 
tempos parados devem ser preenchidos com atividades que gratifiquem e motivem, fazendo com que 
o idoso se sinta útil tendo uma vida mais ativa. 
Há programas de exercícios para idosos, eles devem oferecer benefícios em relação a parte 
motora que apoia a realização das AVDs, atividades da vida diária, evoluindo a capacidade de 
trabalho, lazer e mudando a taxa de declínio do estado funcional. As AVDs atividades da vida diária, 
desde coisas simples como: escolher as roupas e trocar, tomar banho sozinho, cozinhar, coisas 
básicas. Irão auxiliar na melhora da qualidade de vida dos idosos, já que, dessa maneira, irão se sentir 
mais independentes e autônomos. 
 
BENEFÍCIOS DAS AVDs 
 
Observamos uma busca contínua pela melhoria da qualidade de vida que consiga aumentar a 
longevidade. A população está evoluindo cada vez mais tendo mais idade, fato que nos chama 
bastante atenção, pois acaba nos preocupando frente às políticas públicas de saúde. 
 
 
 
De acordo com a literatura: 
 
A atividade física significou, nos últimos anos, um modismo, deixando de ser apenas 
um espetáculo para tornar-se uma atividade acessível a todos os grupos etários, 
desde crianças e jovens até adultos e idosos. Hoje, a sociedade dá à atividade física 
seu devido valor e toma consciência dos aspectos positivos de sua prática 
adequada (GEIS, 2003, p. 65). 
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) nos traz as informações que em 2025 o Brasil estava 
entre os dez primeiros países no ranking dos países com maior população idosa, isto é, acima de 60 
anos. 
Suzana H. Wolff (2009, p. 24) enfatiza que: 
 
É na velhice feliz e bem-sucedida que moram os novos desafios das políticas, pois 
as doenças não são mais os principais obstáculos a vencer, já que os avanços da 
medicina estão contribuindo, cada vez mais, para a qualidade e manutenção da 
estrutura física e emocional dos sujeitos. Os olhares atuais devem observar também 
questões qualitativas, de formação de novas oportunidades e de políticas que 
promovam e proporcionem o envelhecer com qualidade. 
 
De acordo com Wolff (2009, p. 135), “o envelhecimento é um processo biológico com alterações 
e mudanças estruturais no corpo e nas funções fisiológicas, psicológicas e sociais” 
 
Já se foi o tempo em que se acreditava que as pessoas mais velhas não poderiam 
aprender habilidades novas, e que velhice era sinônimo de doença e declínio. Novas 
concepções de envelhecimento surgem, defendendo o potencial de 
desenvolvimento humano permanente, dentro dos limites de cada indivíduo, 
compreendidos aqui como a capacidade deste de gerar mudanças e realizar 
adaptações de acordo com as suas experiências anteriores (WOLFF et al., 2009, p. 
150). 
 
Temos observado que o sedentarismo na terceira idade é algo que gera bastante preocupação. 
Temos várias complicações decorrentes dos maus hábitos de vida (físicos e alimentares) que acabam 
acometendo toda a população e, principalmente, os idosos. 
O sedentarismo na terceira idade tem vários meios e métodos para serem evitados a partir de 
mudanças simples nos hábitos e nas tarefas de vida diários. Atividades simples como: subir escadas, 
lavar o carro, limpar o jardim, cuidar da horta, passear com o cachorro são consideradas atividades 
da vida diária (AVD) fundamentais para a mudança do quadro de sedentarismo. 
 
A CARTILAGEM ARTICULAR NORMAL 
 
É sabido que que a cartilagem articular é um tecido que não tem vascularização, esparsamente 
celular, com as suas características bioquímicas acaba refletindo principalmente a composição da 
matriz extracelular (Lanzer & Komenda, 1990). Esta é hiperhidratada (conteúdo de água variando de 
66 a 80%), com 20-34% de sólidos dos quais 5-6% são componentes inorgânicos (principalmente 
 
hidroxiapatita) e os demais componentes orgânicos, 48-62% são formados por colágeno tipo II e 22-
38% por proteoglicanos. Contudo, a rigidez e elasticidade do tecido são resultado da relativa 
incompressibilidade das moléculas de proteoglicanos (BRANDT e MANKIN, 1993). 
 
A CARTILAGEM ARTICULAR PATOLÓGICA - OSTEOARTROSE 
 
Observamos na osteoartrose, tanto na primária quanto na secundária, que a cartilagem é o 
tecido com maiores alterações. Nessasalterações morfológicas, a cartilagem articular perde sua 
natureza homogênea e acaba tendo rompimentos, gerando fragmentos, fissuras e ulcerações. 
Dependendo da gravidade e da sua cronicidade não resta nenhuma cartilagem e áreas de osso 
subcondral podendo haver a sua exposição (MOSKOWITZ et al., 1973; MUIR, 1977). 
 
A FISIOPATOLOGIA DA OSTEOARTROSE SECUNDÁRIA 
 
Nós, fisioterapeutas, estamos habituados a tratar a osteoartrose secundária, que quase sempre 
é decorrente de desvios de eixo ou é de causa pós-traumática. 
Observamos que o modelo experimental de meniscectomia parcial (MOSKOWITZ et al., 1973), 
bem como o modelo de lesão do ligamento cruzado anterior (MARSHALL, 1969; POND e NUKI, 1973; 
MUIR, 1977) permitiram o estudo das alterações precoces da artrose secundária e o conhecimento 
de que a primeira alteração é o aumento do conteúdo de água da cartilagem, não tem um fator causal 
específico a hiper-hidratação, mas se deve a uma falha nos restritores elásticos da trama de colágeno, 
permitindo que a proteglicana (hidrofílica) edemacie além do normal. Com a hiper-hidratação da 
cartilagem, as proteglicanas são mais facilmente extraídas da matriz que consequentemente haverá 
uma perda da orientação do colágeno próximo à superfície e afastamento anormal entre as fibras. 
Com isso, há uma perda da rigidez e elasticidade à compressão. As recém-sintetizadas proteglicanas 
têm em sua composição maior proporção de condroitina sulfato e menor de querato-sulfato 
(MCDEVITT e cols., 1974). Haverá um prejuízo das proteglicana (MCDEVITT e MUIR, 1976). 
Neste ciclo vicioso temos a destruição da estrutura cartilaginosa e, consequente, exposição do 
osso subcondral em pacientes portadores de osteoartrose. 
 
TERAPIA MANUAL 
 
Temos observado a importância da terapia manual se tornando um importante elementos na 
intervenção de doenças ortopédicas, hoje considerada uma área de especialização da fisioterapia. 
Temos diversas técnicas da área que podemos ter opções para o melhor tratamento, podemos 
escolher a melhor para cada caso, dentre elas temos técnicas atuais que irão permitir várias 
abordagens ou técnicas de terapia manual, a técnicas de Cyriax, de Mennell e as osteopáticas foram 
 
criadas por profissionais da área da saúde complementares, também temos Maitland, de Kaltenborn 
e de Mckenzie que são muito utilizadas por fisioterapeutas. Diante disso, observamos uma variação 
grande, uma subdivisão das técnicas como a liberação miofascial, a técnica de liberação posicional, 
técnica de mobilização neurodinâmica, mobilização e manipulação articular, exercícios de resistência 
manual, facilitação neuromuscular proprioceptiva (DUTTON, 2010). 
Podemos relacionar as técnicas de terapia manual usadas em alguns tratamentos de 
tendinopatias, dentre elas as mais comuns são a massagem profunda transversa e mobilização de 
tecidos superficiais por massagem, onde observamos resultados positivos no alívio de dor. Contudo, 
a mobilização articular realizada nos movimentos acessórios tem efeitos fisiológicos sendo benéficos 
nessas disfunções. 
Alguns fatores foram identificados permitindo a utilização da manipulação, com técnicas 
rítmicas ou oscilatórias, auxiliando a reorganização do tecido: facilitar o processo de reparo, influenciar 
a estrutura e a mecânica dos tecidos e afetar a dinâmica dos fluidos (BARBOSA et al., 2008). 
Temos as técnicas de terapia manual onde executam manipulações, mobilizações com objetivo 
de estimular a propriocepção, produzir elasticidade às fibras aderidas, diante de tudo isso acaba 
estimulando o líquido sinovial e promove a redução da dor. Minimizando todos os seus bloqueios e 
pode o livrar das suas algias (ANDRADE e FRARE, 2008). 
 
MOBILIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO ARTICULARES 
 
Temos a técnica da mobilização articular que acaba se referindo às técnicas de terapia manual 
usadas para modular a dor e tratar as disfunções articulares que limitam a amplitude de movimento, 
indo de encontro com as alterações na mecânica articular. Alguns elementos podem gerar alterações 
da mecânica articular em razão de dor, mecanismo de defesa muscular, derrame articular, contraturas 
ou aderências nas cápsulas articulares ou ligamentos de suporte, desalinhamento e subluxação das 
superfícies ósseas. Diante disso, podemos usar a técnica de mobilização articular, no entanto, 
precisamos ter conhecimentos básicos e avaliarmos as estruturas musculoesqueléticos (KISNER e 
COLBY, 2009). 
Temos que saber que a mobilidade articular, os termos artrocinemática e osteocinemática 
devem ser diferenciados. A primeira movimentação artrocinemática refere-se aos movimentos das 
superfícies articulares de rolamento, rotação, giro e deslizamento. Esse é um componente necessário 
da movimentação; o segundo, osteocinemática, se refere ao movimento do osso descrito em planos 
como a flexão e extensão que ocorrem no plano sagital, abdução e adução no plano coronal, entre 
outros. A mobilidade pode ser afetada por alterações na movimentação artrocinemática, na 
movimentação osteocinemática, ou em ambas (HALL e BRODY, 2007). 
A mobilização articular trata os movimentos acessórios, com perda de mobilidade, de forma 
passiva com objetivo de recuperar a artrocinemática, ou seja, os movimentos de giro, rotação, 
 
rolamento e deslizamento entre as superfícies articulares e, por conseguinte, os movimentos 
osteocinemáticos. O retorno dos movimentos promove melhora da congruência articular, diminuindo 
o atrito mecânico na articulação, aliviando a dor, edema e, consequentemente, a função do segmento 
corporal comprometido (RESENDE et al., 2006). 
Ao realizarmos a técnica de mobilização articular, esse movimento estimula a atividade 
biológica do líquido sinovial, trazendo nutrientes para a cartilagem articular avascular das superfícies 
articulares e para a fibrocartilagem intra-articular dos meniscos. Temos também a extensibilidade e a 
força tensiva dos tecidos articulares e periarticulares mantidas com o movimento articular. Além de 
Impulsos nervosos aferentes dos receptores articulares transmitem informações para o sistema 
nervoso central e, portanto, fornecem a percepção de posição e movimento. Podemos observar que 
os movimentos de oscilação e separação de pequena amplitude são usados para estimular os 
mecanorreceptores que podem inibir a transmissão de estímulos nociceptivos no nível de medula 
espinhal ou tronco encefálico (KISNER e COLBY, 2009). 
As técnicas executadas por fisioterapeutas podem expor a técnica de mobilização articular 
proposta por Maitland (2001), ela irá se basear nos movimentos passivos oscilatórios, rítmicos, 
classificados em quatro níveis de mobilização e um quinto nível chamado de manipulação articular 
(RESENDE et al., 2006; BARBOSA et al., 2008; MAITLAND, 2001). 
Neste diapasão, também temos conceito de mobilização articular foi proposto por Brain 
Mulligan, a técnica realiza mobilização com movimento e é a continuidade natural da progressão no 
desenvolvimento da fisioterapia manual: de movimentos ativos de auto alongamento para o 
movimento fisiológico passivo aplicado pelo fisioterapeuta até as técnicas passivas de mobilização 
acessória (KISNER e COLBY, 2009). A técnica combina força de deslizamento manual sustentada 
com movimento fisiológico simultâneo da articulação. Pode ser executada ativamente pelo paciente 
ou de forma passiva pelo fisioterapeuta com a intenção de realinhar problemas posicionais ósseos 
(DUTTON, 2010). A mobilização com movimento é a aplicação concorrente de mobilização acessória 
sem dor com o movimento fisiológico. Uma pressão adicional ou alongamento passivo no final da 
amplitude é então aplicado sem que haja a barreira da dor, em algumas exceções, a técnica é aplicada 
em paralelo ao plano de movimento e sustentada por todo o movimento até que a articulação retorne 
a sua posição inicial, sem causar dor quando aplicada (KISNER e COLBY, 2009).REFERÊNCIAS 
 
ANDRADE, Tarcila Nascimento Correa de; FRARE, Juliana Cristina. Estudo 
comparativo entre os efeitos de técnicas de terapia manual isoladas e associadas à 
laserterapia de baixa potência sobre a dor em pacientes com disfunção 
temporomandibular. RGO, Porto Alegre, 2008. 
 
BARBOSA, R. I.; GOES, R.; MAZZER, N.; FONSECA, M. C. R. A influência da 
mobilização articular nas tendinopatias dos músculos bíceps braquial e supra-
espinal. Rev. bras. fisioter. [online]. 2008, vol.12, n.4, pp. 298-303. ISSN 1413-3555. 
 
BRANDT, K. D.; MANKIN, H. J. Pathogensis of osteoarthritis. In: KELLEY, W. N.; 
HARRIS, E. D., Jr.; RUDDY, S.; SLEDGE, C. B. Textbook of rheumatology. 4. ed. 
Philadelphia, Saunders, 1993. p. 1355-84. (Section XV _ Osteoarthritis and 
Polychondritis). 
 
DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. Ed. Porto 
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HALL, Carrie M.; BRODY, Lori Thein. Exercício terapêutico: na busca da função. 2. Ed. 
Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2007. 
 
KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercício terapêutico: fundamentos e técnicas. 5. 
Ed. Barueri, SP: Manole, 2009. 
 
LANZER, W. L.; KOMENDA, G. Changes in articular cartilage after meniscectomy. 
Clin. Orthop. n. 252: 41-8, 1990. 
 
MAITLAND, G. D. Princípios das técnicas. In: MAITLAND, G. D. Maitland’s Vertebral 
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MARSHALL, J. L. Periarticular osteophytes. Initiation and formation in the knee of the 
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MATSUDO, S. M.; MATSUDO, VICTOR K. R. Prescrição de exercícios e benefícios da 
atividade física na terceira idade. Revista Brasileira de Ciências e Movimento. São 
Caetano do Sul, v. 05, n. 04, p. 19-30, 1992. 
 
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experimental and natural osteoarthritis in the dog. J. Bone Joint Surg. 58B: 94-101, 
1976. p. 207-17. 
 
McDEVITT, C. A.; MUIR, H.; POND, M. J. Biomechanical events in early 
osteoarthrosis. In: ALI, S.Y.; ELVES, M. W.; LEABACK, D. H. Normal and Osteoarthrotic 
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MOSKOWITZ, R. W.; DAVIS, W.; SANMARCO, J.; MARTENS, M.; BAKER, J.; MAYOR, 
M.; BURNSTEIN, A. H., FRANKEL, V. H. Experimentally induced degenerative joint 
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MUIR, H. Molecular approach to the understanding of arthrosis. Ann. Rheum. Dis 36: 
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NERI, Anita Liberalesso, Yassuda, Mônica S., CACHIONE, Meire. Velhice bemsucedida: 
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PONT GEIS, Pilar. Atividade Física e Saúde na Terceira Idade: teoria e prática. Trad. 
Magda Schwartzhaupt Cahves. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
 
RESENDE, M. A.; VENTURINI, C.; PENIDO, M. M.; BICALHO, L. I.; PEIXOTO, G. H. C.; 
CHAGAS, M. H. Estudo da confiabilidade da força aplicada durante a Mobilização 
articular ântero-posterior do tornozelo. Rev. bras. fisioter. Vol. 10, No. 2, 2006. 
 
REZENDE, Rosângela Petroni Dardis Bueno; GABRIEL, Alexandre. Relações entre 
clínica e osteopatia. Rev Bras Clin Med, 2008. 
 
WOLFF, Suzana Hübner. Vivendo e envelhecendo: recortes de práticas sociais nos 
núcleos de vida saudável. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais de consumo: 
Descrição Observação 
 1 Maca/Cama Material a ser fornecido pelo aluno 
 Material a ser fornecido pelo aluno 
 Material a ser fornecido pelo aluno 
 
Software/aplicativo/simulador 
Sim ( X ) Não ( ) 
 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( x ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição do software/aplicativo/simulador: 
Caso não seja necessário o uso do recurso, preencher com *Não se aplica (NSA) 
 
 
 
Kit Laboratório individual de atividade prática 
Sim ( ) Não ( ) 
Em caso afirmativo, qual? 
Pago ( ) Não Pago ( ) 
Tipo de Licença: Não se aplica 
Descrição dos materiais do kit: 
Caso não seja necessário o uso do recurso, preencher com *Não se aplica (NSA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para que a prática ocorra com segurança, alguns princípios devem ser seguidos, sendo: Posicionar 
corretamente paciente na postura correta e se for necessário, estabilizá-lo. Coloque-o numa maca ou cama 
estável. Nunca próximo excessivamente da borda da maca. O banco ou a cadeira também devem ser 
estáveis e firmes. O indivíduo a ser avaliado deve estar com roupa adequada, que não atrapalhe a 
execução da atividade, especificamente da região a ser executada. O profissional deve usar roupa fechada, 
ou se preferir, jaleco para sua proteção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
/ 
 
 
 
 
 
 
 
VÍDEO POCKET LEARNING 
PASSO A PASSO DA PRÁTICA 
 
 
 
Mobilização Articular (1.Ombro e 2.Joelho) 
 
1 Procedimento 
 
Com o paciente na posição de supino, iremos realizar movimentos Universais (articulação gleno-
umeral) Ondulações, oscilatórios. Fazendo movimentos de circundução. 
 
Explicação 
 
Ao realizar os movimentos de maneira passiva, Terapeuta/Paciente irá promover um aumento da 
lubrificação articular, minimizando aderências e limitações. 
 
2 Procedimento 
 
Com o paciente na posição de supino, iremos realizar movimentos flexão-extensão (articulação 
femuro-tibial). 
 
Explicação 
 
Ao realizar os movimentos de maneira passiva, Terapeuta/Paciente irá promover um aumento da 
lubrificação articular, minimizando aderências e limitações. 
 
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Caro (a) aluno (a), 
 
Você deverá entregar o Relatório tipo Apresentação Simples (Power point). Para isso, faça o 
download do template, disponibilizado junto a este roteiro, e siga as instruções contidas no mesmo. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=XTaU3Ah8O1s 
 
https://www.youtube.com/watch?v=MC1KD9Vy76o 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=XTaU3Ah8O1s
https://www.youtube.com/watch?v=XTaU3Ah8O1s
https://www.youtube.com/watch?v=MC1KD9Vy76o
https://www.youtube.com/watch?v=MC1KD9Vy76o

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