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MRP – PLANEJAMENTO DE NECESSIDADES DE MATERIAIS CONCEITO DE CÁLCULO DE NECESSIDADE DE MATERIAIS Se são conhecidos todos os componentes e determinado produto e os tempos de obtenção de cada um deles, podemos, com base na visão de futuro das necessidades de disponibilidade do produto em questão, calcular os momentos e as quantidades que devem ser obtidas, de cada um dos componentes para que não haja falta nem sobra de nenhum deles, no suprimento das necessidades dadas pela produção de referido produto CÁLCULO DE NECESSIDADE DE MATERIAIS Itens Pais e Estrutura de Produtos Chamamos Itens “filhos” aqueles componentes diretos de outros itens, que chamamos de itens “pais” Lapiseira P207 Corpo externo 207 Plástico ABS Corante azul Presilha de bolso Miolo 207 Corpo da ponteira Guia da ponteira Tampa Tira .1 mm Borracha Capa da borracha Grafite 0.7 mm Miolo interno 207 Tira .1 mm Mola GarrasCorpo do miolo Suporte da garra Capa da garra Plástico ABS Corante preto Fio de borracha 10g 7g .01g .05g 4x 3x2 cm 2g 2g EXPLOSÃO DE NECESSIDADES BRUTAS DE MATERIAIS O que produzir e comprar? (quais os componentes são necessários para a produção de um determinado produto) Quanto produzir e comprar? (pois as informações de itens filho por unidade de item pai produzido permitem saber quantos itens filhos são necessários para qualquer quantidade de item pai O mais desejável segundo a lógica do MRP é comprarmos os materiais no momento mais tarde possível de modo a maximizar os estoques carregados É necessário obter informações precisas sobre os tempos de obtenção dos produtos, sejam eles comprados ou produzidos REPRESENTAÇÃO DOS TEMPOS DE OBTENÇÃO DE TODOS OS ITENS M io loC orpo do m io lo G ra fite (4 ) B orracha C apa da borracha F io de borracha (2cm ) T ira .1 m m (2g ) M io lo in te rn o P lás tico A B S (7g ) C orante p re to (.05g ) M ola G arra (3 ) S u porte da g arra C apa d a g arra LT = 1 L T = 2 L T = 3 L T = 1 LT = 1 L T = 1 LT = 1 L T = 1 L T = 3 L T = 1 L T = 1 LT = 2 L T = 2 O C co ran te 0,05 kg O P m io lo 1000 O P lapise ira 1000 O P b o rrach a 1000 O P cap a 1000 O P m io lo in t. 1000 O C fio 20 m O C t ira 2 kg O C g ra fite 4000 O C m o la 1000 O C garra 3000 O P co rp o 1000 O C su p o rte 1000 O C cap a d a g a rra 1000 O C A B S 7 kg L T = 2 2 0191817161 51 41 312 L T = 1 L T = 1 T ira .1 m m (2g ) Tam pa 21 C orante azu l (.01g ) L T = 2 L T = 1 L T = 1 L T = 2P lás tico A B S (1 0g ) L T = 2 L T = 1 L ap ise ira C orpo ex terno C orp o p onte ira G uia pon t P res ilha O C tam p a 1000O C co rpo1000 O P g u ia 1000 O C p res ilh a 1000 LT = 1 P ed id o lap ise ira 1000 O C A B S 10 kg O C co rante 0,01 kg O C tira 2 kg Lapiseira P207 LT=1 atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 Previsão de dem. independ. 200 200 200 200 200 200 200 200 Demanda dependente Pedidos em carteira Demanda total 200 200 200 200 200 200 200 200 Estoque projet. disponível 240 40 240 40 240 40 240 40 240 Disponível para promessa Programa mestre (MPS) 400 400 400 400 Corpo externo Lote min=50; LT=2; ES=80 atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 Necessidade brutas 400 400 400 400 Recebimentos programados 400 Estoque projetado 80 80 80 80 80 80 80 80 80 Recebim. Ordens Planej. 400 400 400 Liberação Ordens Planej. 400 400 400 Presilha de bolso Lote min=90; LT=1; ES=500 atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 Necessidade brutas 400 400 400 400 Recebimentos programados 400 Estoque projetado 550 550 550 500 500 500 500 500 500 Recebim. Ordens Planej. 350 400 400 Liberação Ordens Planej. 350 400 400 Miolo Lote min=1; LT=1; ES=60 atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 Necessidade brutas 400 400 400 400 Recebimentos programados 350 Estoque projetado 120 70 70 60 60 60 60 60 60 Recebim. Ordens Planej. 390 400 400 Liberação Ordens Planej. 390 400 400 A IMPORTÂNCIA DA PREVISÃO DE VENDAS PARA O MRP Uma boa previsão de vendas é quase um pressuposto para um bom funcionamento de sistemas MRP Decisões ruins vão ser tomadas com base em previsões ruins. Se essas decisões forem além disso, piores do que as da concorrência, a empresa pode correr sérios riscos competitivos. O sistema deve considerar a quantidade de insumos em estoque no cálculo das necessidades (explosão das necessidades líquidas) MECÂNICA DE MRP REGISTRO BÁSICO I Colunas – Representam os períodos de planejamento Linhas Necessidades brutas – traz exatamente as necessidades de disponibilidade do item representado em cada período futuro (saídas esperadas de material do estoque, durante o período em que as quantidades aparecem no registro) Recebimentos programados – representam as chegadas de material disponibilizado ao estoque Estoque disponível projetado – representa as quantidades do item em questão que esperamos, estejam disponíveis em estoque ao final dos períodos (feito o balanço entre a quantidade em estoque ao final do período anterior, mais as entradas em estoque esperadas no período, menos as saídas de estoque esperadas no período) MECÂNICA DE MRP REGISTRO BÁSICO II Linhas (continuação) Recebimento de ordens planejadas – referem-se a quantidade de materiais que deverão estar disponíveis no início do período correspondente, para atender as necessidades brutas que não possam ser supridas pela quantidade disponível em estoque no final do período anterior. Abertura de ordens planejadas – referem-se às aberturas das ordens planejadas a serem recebidas conforme consta da linha de recebimento de ordens planejadas (a diferença é a tempo de obtenção do item) Lapiseira P207 LT=1 atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 Previsão de dem. independ. 200 200 200 200 200 200 200 200 Demanda dependente Pedidos em carteira Demanda total 200 200 200 200 200 200 200 200 Estoque projet. disponível 240 40 240 40 240 40 240 40 240 Disponível para promessa Programa mestre (MPS) 400 400 400 400 Corpo externo Lote min=50; LT=2; ES=80 atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 Necessidade brutas 400 400 400 400 Recebimentos programados 400 Estoque projetado 80 80 80 80 80 80 80 80 80 Recebim. Ordens Planej. 400 400 400 Liberação Ordens Planej. 400 400 400 Presilha de bolso Lote min=90; LT=1; ES=500 atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 Necessidade brutas 400 400 400 400 Recebimentos programados 400 Estoque projetado 550 550 550 500 500 500 500 500 500 Recebim. Ordens Planej. 350 400 400 Liberação Ordens Planej. 350 400 400 Miolo Lote min=1; LT=1; ES=60 atraso 1 2 3 4 5 6 7 8 Necessidade brutas 400 400 400 400 Recebimentos programados 350 Estoque projetado 120 70 70 60 60 60 60 60 60 Recebim. Ordens Planej. 390 400 400 LiberaçãoOrdens Planej. 390 400 400 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DO MRP Política e tamanhos de lote - Muitas vezes existem restrições nos processos logísticos que devem ser respeitadas e consideradas pelo cálculo do MRP Política de lotes mínimos: indica a quantidade mínima de abertura de uma ordem permitindo qualquer quantidade deste nível mínimo para cima Política de lotes máximos: indica uma quantidade de lote máxima a ser aberta – usada nos casos em que há restrição física de volume por exemplo. Política de períodos fixos: o sistema calcula todas as necessidades ao longo de períodos futuros, de duração definida, período a período, e concentra no inícios desses períodos os recebimentos planejados do total das necessidades calculadas – usada para situações em que desejamos ter liberações de ordens períodicas com periodicidade pré- definida PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DO MRP Fatores que influenciam os tamanhos do lote de produção e compras Vantagens da redução dos custos fixos de produzir um lote ( setup ) Determinação do tamanho dos lotes de compra Vantagens da redução de custos fixos de aquisição e lotes mínimos dos fornecedores PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DO MRP Estoque de Segurança - Variabilidade e níveis de incertezas no processo Razões para o uso de estoques de segurança Incerteza de fornecimento para itens de matérias- primas, semi-acabados e produtos acabados Incerteza de demanda para itens de matérias- primas, semi-acabados e produtos acabados Uso de estoques de segurança e tempos de segurança Abordagem evolutiva na determinação dos estoques de segurança Vantagens de reduzir as incertezas EFEITO DAS DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS DOS TEMPOS DE FORNECIMENTO SOBRE OS ESTOQUES DE SEGURANÇA PR Estoque de segurança para fazer frente a variações “incertas” do “lead time” Nível dos estoques tempo Tanm anho do lote “Lead time” médio “Lead time” máximo esperado Parâmetros fundamentais do MRP RELAÇÃO ENTRE INCERTEZAS DE DEMANDA E NÍVEIS DE ESTOQUE DE SEGURANÇA PR dméd dm ax variação “esperada” com certa probabilidade Estoque de segurança para fazer frente a variações “incertas” da demanda Nível dos estoques tempo Tanm anho do lote “Lead time” (tempo de ressuprimento) Parâmetros fundamentais do MRP ENFOQUE EVOLUTIVO PARA DEFINIÇÃO DE ESTOQUES DE SEGURANÇA Estoque de segurança (ES) estimado Nível dos estoques tempo curva de variação histórica real dos níveis de estoques uso máximo no períododo ES estoque de segurança “sem uso” no período: oportunidade de redução? Parâmetros fundamentais do MRP PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DO MRP Lead Times - O tempo que decorre entre a liberação de uma ordem (de compra ou produção) e o material correspondente estar pronto e disponível para uso Componentes do lead times de produção: tempo de emissão física da ordem Tempo de transmissão da ordem tempo de formação do kit de componentes do almoxarifado tempos de transporte de materiais tempos de fila, aguardando o processamento tempos de preparação dos equipamentos tempos de processamento tempos gastos com possíveis inspeções Estimar e monitorar os componentes do lead time Os componentes do lead times de compras Vantagens de reduzir os lead times de produção e compras LEAD TIMES Emissão da ordem Espera em Fila Setup Processamento Movimen- tação Emissão do pedido Tempo de entrega do fornecedor Inspeção Necessidade NecessidadeOrdem LT estimado Recebimento LT real Ordem LT estimado Recebimento LT real Recebimento antecipado ESTOQUE Recebimento antecipado ESTOQUEESTOQUE Recebimento tardio FALTA Recebimento tardio FALTAFALTA Parâmetros fundamentais do MRP VIII FORMAS DE EXECUÇÃO DO PLANO DE NECESSIDADES DE MATERIAIS I Diferem-se na maneira com que o sistema replaneja as necessidades de materiais com base em mudanças no ambiente produtivo (alterações de demanda, chegadas de materiais etc) FORMAS DE EXECUÇÃO DO PLANO DE NECESSIDADES DE MATERIAIS II Forma regenerativa O sistema parte da decisão de produção de produtos acabados, explodindo as necessidades de produtos em necessidades de materiais. As necessidades líquidas são totalmente recalculadas e todas as ordens de produção e compras (com exceção das ordens firmes e abertas) são completamente regeneradas. Feito geralmente a cada semana, quinzena ou mesmo mês. Usada para “limpar” a base de informações do sistema FORMAS DE EXECUÇÃO DO PLANO DE NECESSIDADES DE MATERIAIS III Forma net-change Sempre que ocorre pelo menos uma alteração com referência a um item, esta é “marcado” pelo sistema. Estas marcas vão servir de base para que o processamento recalcule necessidades e gere novamente as ordens apenas dos itens marcados Geralmente são processados diariamente e é usada em conjunto com a forma regenerativa para evitar que as ordens fiquem “picadas” FORMAS DE EXECUÇÃO DO PLANO DE NECESSIDADES DE MATERIAIS IV Forma Seletiva O programador elege os itens (ou níveis de estrutura de produtos) que deseja recalcular Problemas de capacidade e materiais complexos 23 GGESTÃOESTÃO DEDE FFORNECEDORESORNECEDORES INTERFACES COM A ÁREA DE COMPRAS • Principal fonte de solicitações para materiais comprados • Estreita cooperação com a área de compras (qualidade, quantidade, prazo de entrega) • Comunicação imediata em casos de modificações das necessidades de compras Unidades Operacionais • Negociação de contratos • Estabelecimento da responsabilidade sobre o produto/material • Especificações para concorrências Área Jurídica • Pagamento dos fornecedores • Aplicação de multas (em conjunto com a área jurídica) Área Financeira • Especificação dos materiais • Trabalho conjunto com os fornecedores para alteraçoes do projeto do produto Projetos e Engenharia 24 PROCESSO DE COMPRAS 25 Cálculo da necessidade de materiais Emissão do pedido de compras Identificação dos possíveis fornecedores Seleção do fornecedor Emissão da ordem de compra para o fornecedor Monitoramento do pedido Recebimento do pedido Avaliação do fornecedor DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES Decisões de fornecimento: Passar a produzir o componente ou realizar o serviço internamente Mudar de fornecedor Ajudar o fornecedor atual a melhorar sua capacidade 26 Preço x Volume x Natureza estratégica do item ESCOLHENDO UM FORNECEDOR Lead Time e Pontualidade •Quais lead times o fornecedor pode oferecer? •Quais os procedimentos do fornecedor para assegurar pontualidade? •Quais procedimentos o fornecedor utiliza para documentar e corrigir problemas de entrega? •Existem procedimentos escritos? Qualidade e Garantia da Qualidade •Quais os procedimentos adotados pelo fornecedor para controle de qualidade e garantia de qualidade? •Os problemas de qualidade e ações corretivas estão documentados? •São conduzidas investigações para determinar e corrigir as causas da não- conformidade dos materiais? Flexibilidade •Qual o grau de flexibilidade do fornecedor, seja com relação a mudanças na quantidade, programações de entrega, ou mudanças no produtos e/ou serviço? Localização •O fornecedor está localizado nas proximidades? (e isso é um fator relevante?) 27 Adaptado de Stevenson, 2001 ESCOLHENDO UM FORNECEDOR Preço •Considerando o pacote que o fornecedor irá oferecer, os preços são razoáveis? •O fornecedor está disposto a negociar preço? •O fornecedor está disposto a participar de um esforço, em conjunto com a empresa, para reduzir custos (e os preços)? Mudanças no produto ou serviço•Qual o prazo de antecedência com que o fornecedor notifica o comprador quando há mudanças de produtos ou serviços? •Até que ponto o comprador contribui com inputs em relação às mudanças? Reputação e estabilidade financeira •Qual a reputação do fornecedor? •Qual o grau de estabilidade financeira do fornecedor? Outros aspectos •Existe o risco de o fornecedor dar prioridade às necessidades de outro comprador? 28 Adaptado de Stevenson, 2001 AUDITORIAS EM FORNECEDORES Possibilidade de verificação periódica de aspectos como: Capacidade de produção Capacidade de fornecimento de serviços Problemas e soluções relacionados com expedição e qualidade Desempenho dos fornecedores sob o critério de outros compradores Estilo de administração Garantia de qualidade Gestão de materiais Elaboração de projetos Políticas de melhorias de processos outros/. 29 CERTIFICAÇÃO DE FORNECEDORES Exame detalhado das políticas e das capacitações de um fornecedor Verifica a possibilidade de o fornecedor atender (ou superar) os requisitos do comprador Busca-se uma relação de longo prazo com o fornecedor Economias em ações de controle de qualidade no recebimento Redução das ocorrências de problemas de qualidade no recebimento Muitas vezes se baseiam em normais internacionais (ISO 9001, por exemplo), mas podem criar padrões próprios. Fazem uso das auditorias para manter a certificação. 30 DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES 31 Identificar itens críticos Identificar fornecedores críticos Formar equipe, alinhar objetivos, definir projetos chave Definir detalhes do acordo Monitor o desenolvimento e modificar estratégias OUTSOURCING Outsourcing é uma prática em que parte do conjunto de produtos e/ou serviços utilizados em uma empresa é providenciada por uma empresa externa, em um relacionamento colaborativo e interdependente (Pires, 2004) 32 OUTSOURCING Motivação para o outsourcing: Maximizar os retornos dos investimentos internos através da concentração de investimentos e energias no que a empreza faz melhor Ter rápido acesso a uma tecnologia de classe mundial, com economia de investimento em pesquisa, desenvolvimento, tecnologia e treinamento Superar a falta de recursos internos, sem ter que desenvolver determinada capacitação Criar recursos financeiros através da venda de ativos ao fornecedor Liberar recursos produtivos que podem ser eventualmente redirecionados para outros fins Compartilhar riscos com o fornecedor Aumentar a eficiência e eficácia do processo como um todo 33 Adaptado de Pires, 2004 OUTSOURCING Riscos relacionados com o outsourcing: Inexistência de fornecedores adequados Fortes resistências internas às mudanças Falta de um modelo adequado oara mensurar adequadamente os custos de outsourcing, contemplando custos indiretos comuns no processo: Eventuais inspeções Estoque de segurança Atividade administrativas e de controle adicionais Perda de credibilidade da empresa em caso de eventual falha da qualidade do fornecedor Perda da competência e do controle sobre o processo (criação de potenciais competidores) 34 Adaptado de Pires, 2004 OUTRAS FORMAS DE RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES Contract Manufacturing (CM) Necessidade de concentração nos negócios principais (core business) Fornecedores especializados em produzir componentes que não foram desenvolvidos por eles Item sem a marca do fornecedor – utilizam a marca do cliente Os fornecedores se beneficiam pela produção simultânea para diversos clientes (economias de escala, redução de custo) Responsabilidade do CM vai desde a aquisição das matérias primas até a entrega do produtos ou componente no local determinado Produção “make to order”, geralmente. Lead times longos, em especial no caso de aquisição de itens específicos e importados Ex: Nike 35 Adaptado de Pires, 2004 OUTRAS FORMAS DE RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES In Plant Representatives Utilização de representantes de uma empresa em tempo integral em uma empresa cliente ou fornecedora Criação de um canal dinâmico e confiável entre as empresas Atenua eventuais relações conflituosas Aumento da velocidade para resolução de problemas Criação de barreiras à entrada de concorrentes “fornecedor de soluções” Exemplo de aplicação: fornecedores de máquinas que realizam atividades operacionais nos clientes, como manutenções e setups 36 Adaptado de Pires, 2004 OUTRAS FORMAS DE RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES Early Supplier Involvement (ESI) Envolvimento do fornecedor desde as fases iniciais do projeto Tipos de componentes: Componentes padrão Componentes caixa-preta (black box) Componentes customizados Questões que devem ser tratadas no processo de contratação: Confidencialidade Política de preços Canais de comunicacão Políticas operacionais 37 Adaptado de Pires, 2004 OUTRAS FORMAS DE RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES 5 níveis de envolvimento do fornecedor no contexto do Early Supplier Involvement (ESI): Nível 1: o fornecedor recebe do cliente as necessidade técnicas e fornece no padrão do subcontrato tradicional Nível 2: o fornecedor leva alguns inputs e feedbacks ao cliente em termos de projeto Nível 3: o fornecedor participa significativamente na concepção do produto Nível 4: com base em especificações funcionais e estudos de viabilidade, o fornecedor assume a responsabilidade pelo projeto do componente desde a concepção até a manufatura. O direito de propriedade do desenvolvimento pode ficar com o cliente ou com o fornecedor Nível 5: responsabilidade iguais ao nível 4, mas o direito de propriedade do desenvolvimento fica com o fornecedor 38 Adaptado de Pires, 2004 “MANUAL DO COMPRADOR” NADA COLABORATIVO Nunca demonstre simpatia a um vendedor, mas diga que é parceiro Considere o vendedor como seu inimigo no. 1 Jamais aceite a primeira oferta, deixe o vendedor implorar Use sempre o lema “você pode fazer melhor do que isso” Quando o vendedor dá facilmente ou pede para ir ao banheiro ou telefonar e vem com a aprovação, considere que o que ele dando já poderia ser dado, peça mais Seja inteligente, finja-se de idiota Não faça concessões sem contrapartida Não tenha dó do vendedor, jogue o jogo dos “maus” Não hesite em usar argumentos, mesmo que sejam falsos 39 Adaptado de Correa, 2004 “MANUAL DO COMPRADOR” NADA COLABORATIVO Mantenha-se repetindo as mesmas objeções mesmo que sejam absurdas e de tanto repeti-las, o vendedor acaba acreditando Desestabelize o vendedor exigindo coisas impossíveis, ameace romper a negociação a qualquer momento Deixe-o esperando; marque horário e não cumpra; faça outro vendedor passar a frente dele; ameace tirar os produtos dele de linha; expulse o promotor da loja; dê pouco tempo para ele se decidir Fuja do assunto “margem” como o “diabo foje da cruz” Se o vendedor demorar para dar uma resposta, diga que fechou com o concorrente e assim ele fará concessões Não perca tempo com vendedores profissionais, invista seu tempo no vendedor despreparado, não se assuste com grandes marcas, invista seu tempo no vendedor que não faz cálculos, que cede facilmente, quer entrar ou tem medo de sair da rede. 40 Adaptado de Correa, 2004
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