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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 1º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2 I. Cultura Geral .......................................................................................................................................................................... 2 • Essência da Cultura ........................................................................................................................................................... 2 • Etnocentrismo .................................................................................................................................................................... 2 • Subcultura .......................................................................................................................................................................... 2 • Aculturação ........................................................................................................................................................................ 3 2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4 I. Ética, Moral, Valores e Virtudes ............................................................................................................................................. 4 • A Gestão da Ética nas Empresas Públicas e Privadas ...................................................................................................... 6 3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7 I. Desenvolvimento Organizacional ........................................................................................................................................... 7 • Técnicas de DO ................................................................................................................................................................. 7 4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10 I. Cultura Organizacional ......................................................................................................................................................... 10 • Preceitos da Cultura Organizacional ................................................................................................................................ 10 • Vantagens e Desvantagens ............................................................................................................................................. 11 5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 12 I. Continuação de Cultura Organizacional ............................................................................................................................... 12 • Mudanças e Adaptações ................................................................................................................................................. 12 II. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................................................... 14 Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. I. CULTURA GERAL Cultura pode ser apontada (já que para tal tema as definições realmente são um problema) como o conjunto das manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc. Uma das capacidades que diferenciam o ser humano dos animais irracionais é a capacidade de produção de cultura, uma vez que a questão Cultura é uma exclusividade do Homo sapiens. A cultura se expressa também através do seu patrimônio que pode ser Material ou Imaterial. Material:___________________________________________________________________________________ Imaterial:__________________________________________________________________________________ • ESSÊNCIA DA CULTURA A Cultura para antropólogos, de forma geral, consiste em ideias, abstrações e comportamento: Ideia - Concepções mentais de coisas concretas ou abstratas, ou seja, toda variedade de conhecimentos e crenças teológicas, filosóficas, científicas, tecnológicas, históricas, entre outras. Abstrações - Consiste naquilo que se encontra apenas no domínio das ideias da mente, excluindo-se totalmente as coisas materiais. Comportamento - Modos de agir comuns a grupos humanos ou conjunto de atitudes e reações dos indivíduos face ao meio social. • ETNOCENTRISMO O conceito de etnocentrismo (ligado ao RELATIVISMO CULTURAL) parte do grande choque e da grande estranheza que se dá no encontro de dois ou mais grupos diferentes. Surge, então, o grupo do "eu" e o grupo do "outro", tendo o primeiro como real, absoluta e principal referência. A segunda como algo exótico, excêntrico, anormal, exuberante e primitivo. No contexto do Descobrimento da América, a problematização dessa expressão se deu de forma mais grave, pois como o grupo do eu (colonizador) tinha o recurso da força das armas de fogo, se achou no direito de definir o grupo do outro (índio) segundo seus princípios e valores e exercer a grande dificuldade moral e intelectual que tinham de conviver com a diferença cultural, social e emocional deste povo, impondo que suas manifestações eram selvagens, esdrúxulas, antropófagas, pré-históricas e precisavam ser destruídas ou "civilizadas". Essa iniciativa causou em toda a história da formação do continente americano genocídios, pré-conceitos, preconceitos, manipulações ideológicas, julgamentos precipitados e sérias distorções culturais, comportamentais e educacionais na construção do conhecimento da trajetória do ameríndio na nossa "civilização ocidental", pois jamais lhe era dado o direito e o dever de falar de si e por si próprio, sendo sempre mal interpretado e estereotipado em filmes e livros didáticos ora como brabo, ora como manso, ora como preguiçoso, ora como incapaz, ora como bobo e nunca como ser pensante, inteligente dotado de cultura, tradições e costumes. • SUBCULTURA Meio peculiar de vida de um grupo menor dentro de uma sociedade maior. Embora os padrões da subcultura apresentem algumas divergências em relação à cultura central ou à outra subcultura, mantêm-se coesos entre si. TIPOS: FOLKWAYS, MORES E LEIS A maneira de viver de um grupo social implica normas de comportamento, muitas delas estabelecidas há tempos atrás. Folkways - Padrões não obrigatórios de comportamento social exterior. Constituem os modos coletivos de conduta, convencionais ou espontâneos, reconhecidos e aceitos pela sociedade. Exemplos: convenções, formas de etiqueta,celebração da puberdade, estilos de construções, rituais de observância religiosa, maneira de se vestir; Mores - Normas moralmente sancionadas com vigor. Constituem o comportamento imperativo, tido como desejável pelo grupo, apesar de restringir e limitar a conduta. São consequências da tradição do grupo; Leis - Regras de comportamento formuladas deliberadamente e impostas por uma autoridade especial. Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. • ACULTURAÇÃO O conceito de aculturação foi durante muito tempo utilizado para se avaliar o processo de contato entre duas diferentes culturas. Entretanto, a utilização desse tipo de categoria vem sendo cada vez mais criticada e combatida por antropólogos e outros especialistas das ciências humanas. Em geral, a crítica realizada a esse conceito combate a ideia de que uma cultura desaparece no momento em que entra em contato com os valores de outras culturas. No entanto, essa premissa se mostra completamente equivocada por compreender que a cultura consiste em um conjunto de valores, práticas e signos imutáveis no interior de uma sociedade. Estudos de natureza histórica e antropológica, principalmente a partir da segunda metade do século XX, demonstraram que as sociedades humanas estão constantemente reorganizando suas formas de compreender e lidar com o mundo. Dessa forma, a cultura não pode ser vista de uma forma estática, como um processo dinâmico e em constante transformação. O mundo feudal, por exemplo, é produto do choque da cultura Latina (Romana), Bárbara (Germânica) e Religiosa (Católica). EXERCÍCIOS 1. A respeito da noção de cultura, como entendida pela sociologia, podemos afirmar que: a) Todos os primatas a possuem. b) Somente os homo sapiens sapiens a possuem. c) Todos os animais a possuem. d) Somente os primatas superiores a possuem. e) Alguns animais a possuem mais, outros menos. 2. Assinale o item que melhor completa a frase: Os dois conceitos sociológicos: família e parentesco, ajudam no desenvolvimento sociológico ao: a) Desvelarem a forma, a intensidade e finalidade da reprodução sexual da humanidade, pela qual a humanidade se perpetua. b) Provocarem a constatação de que estão na origem das classes sociais, por meio do nascimento dos indivíduos. c) Serem o local do amor e outras tantas e importantes relações afetivo-emocionais experimentadas pela sociedade. d) Possibilitarem a compreensão da organização social apenas nas sociedades de menor densidade. e) Tornarem compreensíveis as relações de afinidade e consanguinidade experimentadas pelos membros de um determinado grupo. 3. A respeito dos estudos antropológicos da cultura, assinale o item que melhor responde a pergunta: qual seria sua importância para os homens? a) Ela serve como um mapa, orientando as ações de indivíduos e povos, no que diz respeito às ideias, saberes e técnicas. b) Ela é o conjunto formado pelas artes e formação educacional. c) Na realidade não tem tanta importância, pois ela é apenas uma ideologia. d) A compreensão da organização social, já que estudar a cultura é o mesmo que estudar a sociedade. e) Ela proporciona unicamente as capacidades artísticas dos indivíduos e as manifestações destas. GABARITO 1 - B 2 - E 3 - D dan Marcador de texto dan Marcador de texto Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. I. ÉTICA, MORAL, VALORES E VIRTUDES CONCEITO DE ÉTICA E MORAL A palavra Ética é originada do grego ethos, que significa modo de ser, caráter. Através do latim mos (ou no plural mores), que significa costumes, derivou-se a palavra moral. Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo - sociedade. Define-se Moral como um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. Moral e ética não devem ser confundidos: enquanto a moral é normativa, a ética é teórica e busca explicar e justificar os costumes de uma determinada sociedade, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns. Porém, deve-se deixar claro que etimologicamente "ética" e "moral" são expressões sinônimas, sendo a primeira de origem grega, enquanto a segunda é sua tradução para o latim. A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética. Modernamente, a maioria das profissões tem o seu próprio código de ética profissional, que é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, frequentemente incorporados à lei pública. Nesses casos, os princípios éticos passam a ter força de lei; note-se que, mesmo nos casos em que esses códigos não estão incorporados à lei, seu estudo tem alta probabilidade de exercer influência, por exemplo, em julgamentos nos quais se discutam fatos relativos à conduta profissional. Ademais, o seu não cumprimento pode resultar em sanções executadas pela sociedade profissional, como censura pública e suspensão temporária ou definitiva do direito de exercer a profissão. Tanto “ethos” (caráter) como “mos” (costume) indicam um tipo de comportamento propriamente humano que não é natural, o homem não nasce com ele como se fosse um instinto, mas que “adquirido ou conquistado por hábito” (VÁZQUEZ). Portanto, ética e moral, pela própria etimologia, diz respeito a uma realidade humana que é construída histórica e socialmente a partir das relações coletivas dos seres humanos nas sociedades onde nascem e vivem. CONCEITO DE VALOR (FILOSOFIA) O conceito de valor tem sido investigado e conceituado em diferentes áreas do conhecimento. A abordagem filosófica descreve-o como nem totalmente subjetivo, nem totalmente objetivo, mas como algo determinado pela interação entre o sujeito e o objeto. Nas ciências econômicas, a noção de valor tem uma interpretação predominantemente material. Smith propõe a analise de valor como a habilidade intrínseca de um produto oferecer alguma utilidade funcional. Já no conceito moderno, dado pelo marketing, isto é uma função dos atributos dados ao produto ou ao conjunto formado por ele e que o envolve, quando necessitamos obtê-lo. Na visão da sociologia, embora a sociologia não seja uma ciência valorativa, ela reconhece os valores como fatos sociais. No campo de análise, os valores podem surgir como um estatuto fundamental na explicação da estabilidade e coerência das sociedades ou das mudanças sociais. (Max Weber, T. Parsons), ou podem surgir como “fenômenos reflexos” das infraestruturas da sociedade. O valor exprime uma relação entre as necessidades do indivíduo (respirar, comer, viver, posse, reproduzir, prazer, domínio, relacionar, comparar) e a capacidade das coisas e de seus derivados, objetos ou serviços, em satisfazê-las. É na apreciação desta relação que se explica a existência de uma hierarquia de valores, segundo a urgência/prioridade das necessidades e a capacidade dos mesmos objetos para as satisfazerem, diferenciadas no espaço e no tempo. Reconhecer um certo aspecto das coisas comoum valor, consiste em hierarquiza-los para tê-los em conta na tomada de decisões, ou por outras palavras, em estar inclinado a usa-los como um elementos a ter em consideração na escolha e na orientação que damos às decisões sobre nós próprios e aos outros. Há os que veem os valores como subjetivos e consideram esta situação em termos de uma posição pessoal, adotada como uma espécie de escolha -desejo- e imune ao argumento racional. Os que concebem os valores como algo objetivo supõem que, por alguma razão - exigências da racionalidade, da natureza humana, de Deus, de outra autoridade ou necessidade -, a escolha possa ser orientada e corrigida a partir de um ponto de vista independente. Os valores fornecem o alicerce oculto dos conhecimentos e das práticas que constantemente construímos nas nossas vidas. Os valores humanos são os fundamentos éticos e espirituais que constituem a consciência humana. São os valores que tornam a vida algo digno de ser vivido, definem princípios e propósitos valiosos e objetiva fins grandiosos. Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. CONCEITO DE VIRTUDE (FILOSOFIA) O termo "Virtude" (do latim "virtus" que significa força viril) designa o poder de uma coisa para produzir determinados efeitos. Em termos filosóficos, e segundo Platão e também segundo o epicurismo e o estoicismo, a virtude designa um conjunto de características que contribuem para que o indivíduo tenha uma vida boa, nomeadamente a sabedoria, a coragem, a temperança e a justiça (as chamadas "virtudes cardiais"). Quanto a Aristóteles, este define a virtude como aquilo que completa de forma excelente a natureza de um ser: enquanto para um pássaro a virtude pode ser o voar depressa, para o Homem a virtude será agir conforme a razão. Existe uma ligação íntima entre virtude e ventura. Apesar da virtude não ser uma condição suficiente para uma vida boa, pois esta depende também de uma vida feliz, existe uma relação de dependência: enquanto os estóicos defendem que a ventura resulta da virtude, Epicuro afirma que a virtude é uma condição para a ventura; pelo contrário, Kant defende que a virtude não é aquilo que nos torna mais felizes, mas aquilo que nos torna dignos de ser felizes. ÉTICA EMPRESARIAL A ética empresarial pode ser entendida como um valor da organização que assegura sua sobrevivência, sua reputação e, consequentemente, seus bons resultados. A ética empresarial é o comportamento da empresa - entidade lucrativa - quando ela age de conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder, aceitas pela coletividade (regras éticas). A ética profissional e consequentemente das organizações é considerada um fator importantíssimo para a sobrevivência delas, tanto das pequenas quanto das grandes empresas. As organizações estão percebendo a necessidade de utilizar a ética, para que o "público" tenha uma melhor imagem do seu "slogan", que permitirá, ou não, um crescimento da relação entre funcionários e clientes. Desse modo, é relevante ter consciência de que toda a sociedade vai se beneficiar através da ética aplicada dentro da empresa, bem como os clientes, os fornecedores, os sócios, os funcionários, o governo… Se a empresa agir dentro dos padrões éticos, ela só tende a crescer, desde a sua estrutura em si, como aqueles que a compõem. VALORES ÉTICOS É um conjunto de ações éticas que auxiliam gerentes e funcionários a tomar decisões de acordo com os princípios da organização. Quando bem implementado, os valores éticos tendem a especificar a maneira como a empresa administrará os negócios e consolidar relações com fornecedores, clientes e outras pessoas envolvidas. CÓDIGO DE ÉTICA É um instrumento criado para orientar o desempenho de empresas em suas ações e na interação com seu diversificado público. Para a concretização deste relacionamento, é necessário que a empresa desenvolva o conteúdo do seu código de ética com clareza e objetividade, facilitando a compreensão dos seus funcionários. Se cada empresa elaborasse seu próprio código, especificando sua estrutura organizacional, a atuação dos seus profissionais e colaboradores poderia orientar-se através do mesmo. O sucesso da empresa depende das pessoas que a compõe, pois são elas que transformam os objetivos, metas, projetos e até mesmo a ética em realidade. Por isso é importante o comprometimento do indivíduo com o código de ética. ÉTICA PROFISSIONAL CONCEITO: “Conjunto de regras morais de conduta que o indivíduo deve observar em sua atividade, no sentido de valorizar a profissão e bem servir aos que dela dependem.” (Sidou, Dicionário Jurídico: Academia Brasileira de Letras Jurídicas, 1997, p.335) O que é natural como ético é que a profissão esteja a serviço do social, quer das células, quer do conjunto indiscriminadamente. Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. • A GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS A ética nas empresas estimula a qualidade. Uma das questões que gera muita desconfiança no ambiente empresarial é se as empresas que têm ética como pano de fundo têm melhores resultados do que as outras. Em pesquisas (por Ferrel, 2001), ficou demonstrado que estas empresas tiveram melhores resultados em vários aspectos, sendo os dois principais a melhoria de qualidade com maior eficácia e a fidelização de novos clientes. Os números crescem de forma mais acentuada quanto maior é a percepção que as pessoas têm quanto a ética nas empresas. Portanto, não basta à empresa ser ética só em alguns aspectos, é preciso que ela transpire ética em todos os sentidos, de forma que possa ser percebida pelo maior número possível de pessoas. Afinal, o que é ética? Vamos expor de forma sintetizada a definição de Ética: “São ações, atitudes, decisões conscientes que tragam benefícios a todas as pessoas envolvidas, e que em hipótese alguma pessoas sejam prejudicadas e que normas e leis estabelecidas não sejam burladas em benefício próprio." EXERCÍCIOS 1. Ética é: a) Um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. b) Um conjunto de comportamento correto e relacionado à conduta humana dentro de uma sociedade organizada. c) A maneira como os seres humanos se comportam uns com os outros. d) O princípio fundamental para que o ser humano possa viver em família. e) Um comportamento que se deve ter apenas quando se estiver trabalhando. 2. A ética serve para que se possa existir certo equilíbrio e funcionamento social de qualidade, fazendo com que ninguém saia prejudicado. Neste ponto de vista, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está diretamente voltada com: a) A educação das pessoas b) O sentimento de justiça social c) O medo da sociedade de errar d) A educação dada na infância e) O pensamento de pessoas que possuem conhecimentos profundos 3. A ética é construída por uma sociedade com base: a) Na genética que se passa por geração b) Na educação que é dada nas escolas c) Nos ensinamentos oferecidos nas faculdades d) Nos meios de comunicação como TV e rádio e) Nos valores históricos e culturais GABARITO 1 - A 2 - B 3 - E dan Marcador de texto dan Marcador de texto dan Marcador de texto Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação,inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. I. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Segundo Chiavenato, Desenvolvimento Organizacional: “é um esforço de longo prazo, apoiado pela alta direção, no sentido de melhorar os processos de resolução de problemas e de renovação organizacional, particularmente através de um eficaz e colaborativo diagnóstico e administração da cultura organizacional – com ênfase especial nas equipes formais de trabalho, equipes temporárias e cultura intergrupal – com a assistência de um consultor-facilitador e a utilização da teoria e tecnologia das ciências do comportamento, incluindo ação e pesquisa”. Outras definições: DO é a aplicação dos conhecimentos das ciências comportamentais no esforço de longo prazo de melhorar a capacidade da organização de confrontar-se com as mudanças no ambiente externo e aumentar suas habilidades na solução de problemas. DO é um conjunto de intervenções planejadas de mudança, construído sobre valores humanísticos e democráticos que procuram incrementar a eficácia organizacional e o bem-estar dos funcionários. Pressupostos do DO: 1) A constante e rápida mutação do ambiente. 2) A necessidade contínua de adaptação. 3) A interação entre a organização e o ambiente. 4) Uma organização sensível e flexível, tendo capacidade e versatilidade de redistribuir rapidamente seus recursos, de maneira a maximizar a sua aplicação. 5) A interação entre indivíduo e organização. O D.O. parte de uma filosofia acerca do homem: o ser humano tem aptidões para a produtividade, que podem permanecer inativas se o ambiente que ele vive e trabalha é hostil. 6) Os objetivos individuais e os objetivos organizacionais. É plenamente possível o esforço no sentido de se conseguir que as metas dos indivíduos se integrem com os objetivos da organização, num plano em que o significado do trabalho seja realmente estimulante e gratificante. 7) A mudança organizacional deve ser planejada. 8) A necessidade de participação e comprometimento. 9) O incremento da eficácia organizacional e do bem-estar da organização dependem de uma correta compreensão e aplicação dos conhecimentos acerca da natureza humana. 10) Um objetivo essencial das organizações é o de melhorar a qualidade de vida. As meras alterações estruturais ou funcionais (alterações de rotinas e procedimentos), bem como os métodos científicos que visam melhorar a eficiência organizacional. (fonte: http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_3mod/teo_adm_contemp/pdf/tac_aula03.pdf O DO utiliza um processo dinâmico composto de três fases distintas: 1) Diagnóstico. A partir da pesquisa sobre a situação atual. Geralmente, o diagnostico é uma percepção a respeito da necessidade de mudança na organização ou em parte dela. O diagnóstico deve ser obtido através de entrevistas com as pessoas ou grupos envolvidos. 2) Intervenção. Uma ação para alterar a situação atual. Geralmente, a intervenção é definida e planejada através de workshops e discussões entre as pessoas e grupos envolvidos para determinar as ações e os rumos adequados para a mudança. 3) Reforço. Um esforço para estabilizar e manter a nova situação, através de retroação. Geralmente, o reforço é obtido através de reuniões e avaliações periódicas que servem de retroinformação a respeito da mudança alcançada. • TÉCNICAS DE DO Segundo Chiavenato, as principais técnicas de DO são: 1) Treinamento da sensitividade. Ou treinamento da sensibilidade, constitui a técnica mais antiga e ampla de DO. Consiste em reunir grupos chamados T-groups (grupos de treinamento) e que são orientados por um líder treinado para aumentar e a sua sensibilidade quanto às suas habilidades e dificuldades de relacionamento interpessoal. O resultado consiste em maior criatividade (menos temor dos outros e menos posição de defesa), menor hostilidade quanto aos outros (devido à melhor compreensão dos outros) e maior sensitividade às influências sociais e psicológicas sobre o comportamento em trabalho. Isso favorece a flexibilidade do comportamento das pessoas em relação aos outros. Em geral, é aplicada de cima para baixo, começando na cúpula da organização e descendo até os níveis mais baixos. Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 2) Análise transacional (AT). É uma técnica que visa ao autodiagnóstico das relações interpessoais. As relações interpessoais ocorrem através de transações. Uma transação significa qualquer forma de comunicação, mensagem ou de relação com os demais. A AT é uma técnica destinada a indivíduos e não a grupos, pois se concentra nos estilos e conteúdos das comunicações entre as pessoas. Ela ensina as pessoas a enviar mensagem que sejam claras e ágeis e a dar respostas que sejam naturais e razoáveis. O objetivo é reduzir os hábitos destrutivos de comunicação – os chamados “jogos” – nos quais a intenção ou o significado das comunicações fica obscuro ou distorcido. A AT assemelha-se a uma terapia psicológica para melhorar o relacionamento interpessoal, permitindo a cada indivíduo autodiagnosticar sua inter-relação com os outros para modificá-la e melhorá-la gradativamente. 3) Desenvolvimento de equipes. É uma técnica de alteração comportamental no qual várias pessoas de vários níveis e áreas da organização se reúnem sob a coordenação de um consultor ou líder e criticam-se mutuamente, procurando um ponto de encontro em que a colaboração seja mais frutífera, eliminando-se as barreiras interpessoais de comunicação pelo esclarecimento e compreensão de suas causas. Ao final, a equipe auto- avalia o seu comportamento através de determinadas variáveis. A ideia básica é construir equipes através da abertura de mentalidade e de ação das pessoas. No trabalho em equipe, são eliminadas as diferenças hierárquicas e os interesses específicos de cada departamento ou especialidade, proporcionando uma predisposição sadia para a interação e, consequentemente, para a criatividade e inovação. 4) Consultoria de procedimentos: é uma técnica em que cada equipe é coordenada por um consultor, cuja atuação varia enormemente. A coordenação permite certas intervenções para tornar a equipe mais sensível aos seus processos internos de estabelecer metas e objetivos, de participação, de sentimentos, de liderança, de tomada de decisões, confiança e criatividade. O consultor trabalha com os membros da equipe para ajudá-los a compreender a dinâmica de suas relações de trabalho em situações de grupo e auxiliá-los a desenvolver o diagnóstico de barreiras e as habilidades de solução de problemas para fortalecer o senso de unidade entre seus membros, incrementar as relações interpessoais, melhorar o cumprimento das tarefas e aumentar a sua eficácia. 5) Reunião de confrontação. É uma técnica de alteração comportamental com a ajuda de um consultor interno ou externo (denominado terceira parte), dois grupos antagônicos em conflito (desconfiança recíproca, discordância, antagonismo, hostilidade etc.) podem ser tratados através de uma reunião de confrontação que dura um dia, na qual cada grupo se auto-avalia, bem como avalia o comportamento do outro, como se fosse colocado diante de um espelho. Nessa reunião, cada grupo apresenta ao outro os resultados daquelas avaliações e é interrogado no que se refere a suas percepções. Segue-se uma discussão, inicialmente acalorada, tendendo a uma posição de compreensão e de entendimento recíprocos quanto ao comportamento das partes envolvidas. O consultor facilita a confrontação, com total isenção de ânimo, ponderando as criticas, moderando os trabalhos, orientando a discussão para a solução construtiva do conflitoe eliminando as barreiras intergrupais. A reunião de confrontação é uma técnica de enfoque socioterapêutico para melhorar a saúde da organização, incrementando as comunicações e relações entre diferentes departamentos ou equipes e planejar ações corretivas ou profiláticas. 6) Retroação de dados (feedback de dados). É uma técnica de mudança de comportamento que parte do principio de que quanto mais dados cognitivos o indivíduo recebe, tanto maior será a sua possibilidade de organizar os dados e agir criativamente. A retroação de dados proporciona aprendizagem de novos dados a respeito de si mesmo, dos outros, dos processos grupais ou da dinâmica de toda organização – dados que nem sempre são levados em consideração. A retroação refere-se às atividades e processos que refletem e espelham a maneira pela qual uma pessoa é percebida ou visualizada pelas demais pessoas. Requer intensa comunicação e um fluxo adequado de informação dentro da organização para atualizar os membros e permitir que eles próprios possam conscientizar-se das mudanças e explorar as oportunidades que geralmente se encontram encobertas dentro da organização. As técnicas de DO são geralmente aplicadas em uma sequência. O ponto de partida é melhorar inicialmente a sensibilidade intrapessoal das pessoas para posteriormente melhorar e incentivar os seus relacionamentos interpessoais. A seguir, inicia-se a formação e desenvolvimento de equipes com técnicas intragrupais, as quais se seguem as técnicas intergrupais necessárias para integrar equipes entre si e, mais adiante, as técnicas intraorganizacionais para definir os objetivos organizacionais a serem alcançados mediante o trabalho conjunto e coordenado das diferentes equipes envolvidas. Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. EXERCÍCIOS 1. O Desenvolvimento Organizacional pode ser caracterizado como: a) Um processo dissociativo que desequilibra o meio organizacional. b) Um processo associativo que procura ampliar o conhecimento que os colaboradores tem da organização, visando conciliar os objetivos da empresa e dos funcionários. c) Um processo associativo que procura ampliar as possibilidades de competição e conflito dentro da esfera organizacional. d) Algo que independe da cultura organizacional. e) Um processo dissociativo que busca o equilíbrio do meio organizacional através do comprometimento coletivo com base nos valores e resultados. 2. Sobre o desenvolvimento organizacional julgue os itens a seguir: ( ) O DO utiliza um processo dinâmico composto de três fases distintas: Diagnóstico, Intervenção e Reforço. ( ) DO é um conjunto de intervenções planejadas de mudança, construído sobre valores humanísticos e democráticos que procuram incrementar a eficácia organizacional e o bem-estar dos funcionários. ( ) De acordo com o DO, não há necessidade de planejamento para que ocorram as mudanças organizacionais. GABARITO 1 - B 2 - CORRETO/CORRETO/ERRADO dan Marcador de texto dan Marcador de texto dan Marcador de texto dan Marcador de texto Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. I. CULTURA ORGANIZACIONAL CONCEITO A palavra cultura pode ter vários significados. Em seu conceito original encontrado no dicionário cultura significa: "Ação ou maneira de cultivar a terra ou as plantas; cultivo: a cultura das flores. Desenvolvimento de certas espécies microbianas: caldo de cultura. Terreno cultivado: a extensão das culturas. Categoria de vegetais cultivados: culturas forrageiras. Arte de utilizar certas produções naturais: a cultura do algodão. Criação de certos animais: a cultura de abelhas. Fig. Conjunto dos conhecimentos adquiridos; a instrução, o saber: uma sólida cultura. Sociologia Conjunto das estruturas sociais, religiosas etc., das manifestações intelectuais, artísticas etc., que caracteriza uma sociedade: a cultura inca; a cultura helenística. Aplicação do espírito a uma coisa: a cultura das ciências. Desenvolvimento das faculdades naturais: a cultura do espírito. Apuro, elegância: a cultura do estilo. Cultura de massa, conjunto dos fatos ideológicos comuns a um grupo de pessoas consideradas fora das distinções de estrutura social, e difundidos em seu seio por meio de técnicas industriais. Cultura física, desenvolvimento racional do corpo por exercícios apropriados.f. Acto, modo ou efeito de cultivar: a cultura dos campos. Estado de quem tem desenvolvimento intelectual. Utilização industrial de certos produtos naturais. Estudo. Elegância, esmero.(Ant.) O mesmo que culteranismo. Cf. Jac. Freire, D. João de Castro, p. VIII." Porém, quando esse conceito é abordado referindo-se aos ser humano, cultura significa a forma como o ser humano encara as coisas, como observa o mundo e o sentido da vida. Assim, cultura organizacional é definida como: "Cultura Organizacional é o modelo de pressupostos básicos que um grupo assimilou na medida em que resolveu os seus problemas de adaptação externa e integração interna e que, por ter sido suficientemente eficaz, foi considerado válido e repassado (ensinado) aos demais (novos) membros como a maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas". (SCHEIN, Edgar. Organizational culture and leadership. California: Jossey-Bass Publisher,1997.) Ou então: A Cultura Organizacional pode ser entendida basicamente como os “deveres” que as pessoas devem cumprir em relação ao seu local de trabalho ou estudo. É formada por seus valores éticos e morais, princípios, crenças, políticas internas e externas, sistemas, e clima organizacional. Como o próprio nome sugere, é um tipo de organização com conscientização e responsabilidade. A cultura organizacional envolve padrões de comportamento, crenças e valores verdades. É composta de componentes visíveis orientados pelos aspectos físicos e organizacionais ou ainda por componentes ocultos, orientados estes pela emoção e situações afetivas. Envolve normas, regulamentos, costumes, políticas administrativas, padrões, tradições, crenças, estilos de gerencia, tipos de liderança, maquinas, equipamentos, métodos de trabalho, criatividade, tensão, caráter, enfim, tudo o que está presente em uma empresa que tem a presença de pessoas, funcionários. A cultura organizacional se apresenta em três diferentes níveis: 1) Artefatos. São as coisas concretas que cada um vê, ouve, e sente quando se depara com uma organização. Incluem os produtos, serviços, e os padrões de comportamento dos membros de uma organização. Podem ser observados na forma como as pessoas se vestem, falam (sobre o que conversam), como se comportam. Os símbolos, as historias, os heróis, os lemas e as cerimônias anuais são exemplos de artefatos. 2) Valores compartilhados. São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razoes pelas quais elas fazem o que fazem; funcionam como justificativas aceitas por todos. 3) Pressuposições básicas. Constituem o nível mais profundo da cultura organizacional. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes e nos quais as pessoas acreditam. • PRECEITOS DA CULTURA ORGANIZACIONAL A cultura organizacional envolve artefatos (padrões de comportamento), valores compartilhados (crenças) e pressupostos (valores, verdades). Também pode conter componentes visíveis, que são sempre orientados pelos aspectos organizacionais, ou componentes ocultos,que são sempre orientados pela emoção e situações afetivas. Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. Preceitos (implícitos ou explícitos); Normas, regulamentos, costumes, tradições, símbolos, estilos de gerência, tipos de liderança, políticas administrativas, estrutura hierárquica, padrões de desempenho; Tecnologia (instrumentos e processos utilizados); Máquinas, equipamentos, layout, distribuição e métodos de trabalhos; Caráter (Manifestação dos indivíduos) como que o indivíduo se comporta diante da sociedade. • VANTAGENS E DESVANTAGENS Além de tudo isso, a cultura também ajuda na resolução de problemas internos, diminui conflitos e diferenças, faz o controle da gestão, e desenvolve uma imagem positiva da organização na mente de quem a conhece. A única desvantagem que a formação de uma cultura organizacional pode vir a trazer é se ela puder de alguma forma, impedir que a empresa progrida, colocando obstáculos a mudanças, a diversidade, a fusões ou aquisições. EXERCÍCIOS: 1. Acerca de cultura e clima organizacional, julgue o seguinte item. ( ) O processo de socialização de novo funcionário é uma das formas de transmissão da cultura organizacional. ( ) São níveis da cultura organizacional: artefatos observáveis, valores e pressupostos básicos. 2. Com relação à mudanças da cultura organizacional de uma empresa, considere as afirmativas abaixo. I. Elas são impossíveis, pois estas dependem de um consenso em todos os setores em relação à necessidade da mudança. II. Estas dependem essencialmente da transformação radical dos pressupostos cognitivos da cultura da organização. III. Elas devem focar inicialmente os produtos, as estruturas e os sistemas da empresa que podem ser mais facilmente modificados. IV. Estas são difíceis, mas não impossíveis, pois implicam em modificar concepções que são arraigadas no pensamento e no comportamento das pessoas. V. Elas devem, em primeiro lugar, eliminar aqueles que detêm poder na organização, mas não se interessam pela mudança. Estão corretas SOMENTE: a) I e V. b) II, IV e V. c) I, II e III. d) I, II, III e V. e) III e IV. 3. Com relação ao conceito de cultura organizacional é correto afirmar que ela: a) É o resultado de um acordo entre líderes e colaboradores que se expressa em normas formais que todos os membros da organização devem cumprir. b) Expressa-se através de rituais, mitos, hábitos e crenças compartilhadas pelos membros de uma organização. c) Resulta de um longo processo de adaptação às influências ambientais. As mudanças na cultura da organização dependem de mudanças nos fatores externos. d) Expressa os valores e o estilo de ação dos seus líderes e são necessariamente incorporados pelos subordinados. e) Refere-se ao conjunto de competências, atribuições e tarefas que se expressam em normas e regulamentos, e definem o tipo de visão, missão e estratégias de uma organização. GABARITO 1 - CORRETO/CORRETO 2 - E 3 - B dan Marcador de texto dan Marcador de texto dan Marcador de texto dan Marcador de texto dan Marcador de texto dan Marcador de texto Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. I. CONTINUAÇÃO DE CULTURA ORGANIZACIONAL • MUDANÇAS E ADAPTAÇÕES PODE-SE MUDAR A CULTURA ORGANIZACIONAL? A cultura organizacional pode ser um fator de sucesso ou de fracasso das organizações. Ela pode ser flexível e impulsionar a organização, como também pode ser rígida e travar o seu desenvolvimento. A parte mais visível da cultura - a ponta do iceberg -, em que estão os padrões e estilos de comportamento dos funcionários, e a mais fácil de mudar. Contudo, no nível invisível, estão os valores compartilhados e pressuposições desenvolvidas ao longo da história da organização. Esse segundo nível é mais difícil de mudar, e são as mudanças no primeiro nível - padrões e estilos comportamentais - que ao longo do tempo provocam mudanças nas crenças mais profundas. Ha vários tipos de culturas, e grosso modo, podem se identificar algumas: Cultura do tipo “equipe de futebol”: valoriza o talento, a ação empreendedora e o desempenho pelo comprometimento; oferece grandes recompensas financeiras e reconhecimento individual; Cultura do tipo “clube”: enfatiza a lealdade, o trabalho para o bem do grupo e prestigia o direito das pessoas - valoriza os generalistas e o processo degrau por degrau na carreira profissional; Cultura do tipo “fortaleza”: oferece pouca segurança no emprego; opera com uma mentalidade de sobrevivência, que enfatiza cada individuo a fazer uma diferença e que focaliza a atenção nas oportunidades de fazer reviravoltas; Cultura do tipo “academia”: valoriza as relações a longo prazo; enfatiza o desenvolvimento sistemático da carreira, treinamento regular e avanço profissional baseado no ganho de experiência e habilidade de conhecimentos funcionais. O seu futuro na carreira dependerá da sua escolha em trabalhar para uma organização que permita uma adequação entre suas características pessoais de personalidade e as características da cultura corporativa. Como mudar uma cultura organizacional? Uma crise dramática; Modificações de lideranças (de topo); Organização pequena e jovem; Cultura fraca. A cultura organizacional e aprendida de diversas formas, mas notadamente de quatro: 1) Histórias: contos e passagens sobre o fundador da empresa, lembranças sobre dificuldades ou eventos especiais, regras de conduta, etc. 2) Rituais e Cerimônias: são sequências repetitivas de atividades que expressam e reforçam os valores principais da organização. As cerimônias de fim de ano e as comemorações de aniversario da organização são exemplos; 3) Símbolos materiais: a arquitetura do edifício, os móveis, o tamanho e o arranjo físico dos escritórios constituem símbolos que definem o grau de igualdade ou diferenciação entre as pessoas e o tipo de comportamento desejado pela organização; 4) Linguagem: as organizações desenvolvem termos singulares para descrever equipamentos, escritórios, pessoas chave, fornecedores, clientes ou produtos. Também a maneira como as pessoas se vestem, os documentos utilizados constituem formas de expressar a cultura organizacional. Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. EXERCÍCIOS Schein (1992) propõe que a cultura organizacional seja analisada sob três camadas: artefatos; valores compartilhados e pressuposições básicas. 1. Os valores compartilhados: a) São pressuposições importantes, as quais devem ser seriamente consideradas pelos gestores de modo geral. Tais contribuições podem modificar positivamente o alcance dos resultados. b) Indicam as verdades implícitas que o conjunto dos membros da corporação compartilham. Tais verdades surgem em decorrência das experiências compartilhadas. c) Exercem funções essenciais no quadro funcional da organização. Tal processo pode representar um intenso mecanismo de motivação para as pessoas que se encontram inseridas naquela cultura. d) São os padrões de comportamento facilmente detectados no trabalho cotidiano das pessoas da organização. Eles é que exercem uma ligação com a ideia de quetodos fazemos parte de um grupo de trabalho. e) Modificam sobremaneira a maneira de pensar dos colaboradores, que passam juntos a desenvolver crenças idênticas e que favorecem a construção de uma identidade corporativa. Esta identidade é que estabelecerá o tipo de cultura que a empresa desenvolverá. 2. Sobre a cultura e o clima organizacional, assinale a única opção falsa. a) A cultura representa o ambiente de crenças e valores, costumes, tradições, conhecimentos e práticas de convívio social e relacionamento entre as pessoas. b) O clima pode ser tocado e visualizado. Pode também ser percebido psicologicamente. c) A cultura organizacional condiciona e determina as normas de comportamento das pessoas dentro de cada empresa. d) São elementos de avaliação do clima organizacional: processos de liderança, forças motivacionais, comunicações, processos de interação/influência, tomada de decisões, formulação de objetivos e controles. e) O clima organizacional influencia a motivação, o desempenho humano e a satisfação no trabalho. 3. Com relação à cultura organizacional de uma empresa, considere as afirmativas abaixo: I. Artefatos são os indícios visíveis, materiais ou simbólicos, da cultura da empresa. II. O terceiro nível da cultura corporativa são as crenças inconscientes nas quais todos os membros acreditam. III. Premissas básicas são como os membros se comportam, interagem e trabalham no cotidiano da organização. IV. Cerimônias e eventos são rituais, de caráter positivo ou negativo, que reforçam as normas e enfatizam o que é importante para a organização. V. O poder numa organização depende apenas do controle das estruturas formais da organização. Está correto o que se afirma SOMENTE em: a) I e IV. b) II e III. c) I, II, III e V. d) I, II e IV. e) III, IV e V. GABARITO 1 - C 2 - B 3 - D dan Marcador de texto dan Marcador de texto dan Marcador de texto dan Marcador de texto dan Marcador de texto Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. II. BIBLIOGRAFIA Adm. Manoel Quintino Júnior é consultor, palestrante e diretor da Makin Consultoria em Negócios Empresariais Ltda.(www.makin.com.br e www.makinrh.com.br), graduado em Administração de Empresas e Especializado em Gestão Empresarial pela UFRJ. AMOÊDO, Sebastião. Ética do trabalho na era da pós-qualidade/Sebastião Amoêdo. 2. Ed. rev. e ampliada. – Qualytmark,2007. 144p. BALLBACK, J. e SLATER, J. Marketing Pessoal; Tradução de Eduardo Lasserre – São Paulo : Futura 1999; BARBALHO, Célia Regina Semonetti. Gestão baseada nas competências. Texto para discussão. Disponível em: <www.sibi.ufrj.br/snbu/snbu2002/oralpdf/26.a.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2004. BARROS NETO, João Pinheiro de. Teorias de administração : curso compacto : manual prático para estudantes & gerentes profissionais / João Pinheiro de Barros Neto. – Rio de Janeiro : Qualitymark Ed., 2001. BATEMAN, Thomas S. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. BENNETT, Carole. 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