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Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Ondulatória Uma onda é um movimento causado por uma perturbação, e esta se propaga através de um meio sem transportar matéria. Um exemplo de onda é tido quando joga-se uma pedra em um lago de águas calmas, onde o impacto causará uma perturbação na água, fazendo com que ondas circulares se propagem pela superfície da água. Existem ondas que não podemos observar a olho nu, como, por exemplo, ondas de rádio, ondas de televisão, ondas ultra-violeta e microondas. Além destas, existem alguns tipos de ondas que conhecemos bem, mas que não identificamos normalmente, como a luz e o som. Perturbação na Água Pulsos de Onda A figura (a) abaixo mostra um pulso em uma corda no tempo t = 0. A forma da corda neste instante pode ser representada por alguma função y = f(x). Em um tempo posterior a figura (b) , o pulso está mais adiante, na corda, em um novo sistema de coordenadas, com a origem o’, que se move para direita com a mesma rapidez do pulso, o pulso está estacionário. A corda é descrita, neste referencial por (fx’) em todos os tempos. As coordenada dos dois referenciais são relacionadas por: x’ = x – vt e portanto, f(x’) = f(x – vt ). Logo, a forma da corda no referencial original é: y = f(x – vt) , onda se movendo no sentido +x A mesma linha de raciocínio, para um pulso se movendo para a esquerda, nos leva a y = f(x +vt), onda se movendo no sentido – x Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Velocidade das ondas: Uma propriedade geral das ondas é a sua rapidez em relação ao meio, depende de propriedades do meio, mas é independente do movimento da fonte de ondas. Um exemplo disso é a rapidez do som da buzina de um carro que depende apenas das propriedades do ar, e não do movimento do carro. A velocidade de uma onda em uma corda está relacionada com a tração fornecida a corda e a massa da corda, pois quanto maior for a tração maior será a velocidade de propagação das ondas e a velocidade também será maior em uma corda mais leve do que em uma corda pesada . Para que isso aconteça, o meio deve possuir tanto massa ( para que possa haver energia cinética) quanto elasticidade( para que possa haver energia potencial). Assim as propriedades de massa e elasticidade do meio determinam com que rapidez a onda pode se propagar no meio. Sendo assim para uma corda esticada temos que a velocidade é dada por: √ Exemplos: 01 - Uma lagarta mede-palmos percorre a corda de um varal. A Corda tem 25 m de comprimento, uma massa de 1,0 Kg, e é mantida esticada por um bloco pendurado de 10 Kg, como mostrado. Vivian está pendurando seu maiô a 5,0 m de uma das extremidades, quando ela vê a lgarta a 2,5 cm da outra extremidade. Ela dá um puxão na corda, enviando um terrível pulso de 3,0 cm de altura ao encontro da lagarta. Se a lagarta rasteja a 1,0 in/s, ela conseguirá chegar na extremidade esquerda do varal antes que o pulso a atinja? ( 1,0 in/s = 2,54cm/s) Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Exemplo 02 – A RAPIDEZ DE UMA ONDA DE GRAVIDADE RASA Ondas oceânicas superficiais são possíveis devido à gravidade e são chamadas de ondas de gravidade. Ondas de gravidade são classificadas como ondas rasas se a profundidade da água for menor do que a metade do comprimento de onda. A rapidez de ondas de gravidade depende da profundidade e é dada por √ , onde h é a profundidade. Uma onda de gravidade em mar aberto, onde a profundidade é de 5,0 Km, possui um comprimento de onda de 100Km. (a) Qual é a rapidez desta onda? (b) Ela é uma onda rasa? Velocidade das ondas sonoras em um Fluido: Para ondas sonoras em um fluido como o ar ou a água, a rapidez v é dada por √ onde p é a massa específica de equilíbrio do meio e B é o módulo volumétrico(módulo volumétrico é o negativo da razão entre a variação de pressão e a variação relativa de volume ). Comparando as Equações podemos ver que, em geral, a rapidez das ondas depende de uma propriedade elástica do meio ( a tração, para ondas em cordas, e o módulo volumétrico, para ondas sonoras) e de uma propriedade inercial do meio ( a massa específica linear ou a massa específica volumétrica). Para ondas sonoras em um gás como o ar, o módulo volumétrico isotérmico (descreve variações que ocorrem à temperatura constante, difere do módulo volumétrico adiabático, que descreve variações que ocorrem sem transferência de calor. Para ondas sonoras as frequências audíveis, as variações de pressão acontecem tão rapidamente que não chega a ocorrer transferência de calor apreciável; logo, o módulo volumétrico apropriado é o módulo volumétrico adiabático), é proporcional à pressão, que, por sua vez, é proporcional à massa específica p e à temperatura absoluta T do gás. A razão B/p é, portanto, independente da massa específica e é simplesmente proporcional à temperatura absoluta. A Equação equivalente é: √ Nesta equação, T é a temperatura absoluta em Kelvins (K), que se relaciona com a temperatura Celsius tc por T = tc + 273,15 . A constante adimensional y depende do tipo de gás. Para moléculas diatômicas, como O2, e N2, Y vale 7/5. Como O2 e N2 compreendem 98 por cento da atmosfera, 7/5 também ém o valor de Y para o ar. (Para gases compostos de moléculas monoatômicas, como o He, Y vale 5/3). A constante de R é a constante universal dos gases R = 8,3145J/(mol.K) e M é a massa molar do gás (isto é, a massa de um mol do gás), que, para o ar, vale M = 29,0 x 10 -3 Kg/mol. Exemplo 03 – RAPIDEZ DO SOM NO AR A temporada de competições de corrida começa, em uma escola do nordeste americano, no início do mês de abril, quando a temperatura do ar beira os 13,0ºC. Ao final da temporada, o clima já é mais quente e a temperatura já beira os 33,0 ºC. Calcule a rapidez do som produzido pela pistola do largador, no ar, a (a) Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física IINotas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com 13,0ºC e (b) 33,0ºC. Naturalmente, os corredores podem largar ao avistarem a fumaça da pistola, não precisando esperar que o som do tiro chegue a eles. Conforme sua natureza as ondas são classificadas em: Ondas Mecânicas: são ondas que necessitam de um meio material para se propagar, ou seja, sua propagação envolve o transporte de energia cinética e potencial e depende da elasticidade do meio. Por isto não é capaz de propagar-se no vácuo. Alguns exemplos são os que acontecem em molas e cordas, sons e em superfícies de líquidos. Ondas Eletromagnéticas: são ondas geradas por cargas elétricas oscilantes e sua propagação não depende do meio em que se encontram, podendo propagar-se no vácuo e em determinados meios materiais. Alguns exemplos são as ondas de rádio, de radar, os raios x e as microondas. OBS:Todas as ondas eletromagnéticas tem em comum a sua velocidade de propagação no vácuo, próxima a 300.000km/s Quanto a Dimensão as ondas são classificadas como: Unidimensionais: que se propagam em apenas uma direção, como as ondas em cordas e molas esticadas; Bidimensionais: são aquelas que se propagam por uma superfície, como as água em um lago quando se joga uma pedra; Tridimensionais: são capazes de se propagar em todas as dimensões, como a luz e o som. Quanto à direção da vibração as ondas podem ser classificadas como: Transversais: são as que são causadas por vibrações perpendiculares à propagação da onda, como, por exemplo, em uma corda: Longitudinais: são ondas causadas por vibrações com mesma direção da propagação, como as ondas sonoras. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Para descrevermos completamente uma onda em uma corda e o movimento de qualquer elemento ao longo do seu comprimento, precisamos de uma função que nos dê a forma da onda. Isto significa que precisamos de uma relação da forma y = h(x,t), na qual y é o deslocamento transversal de qualquer elemento de corda como uma função (h) do tempo (t) e da posição x do elemento ao longo da corda. Em geral, uma forma senoidal semelhante a figura abaixo pode ser descrita sendo h uma função seno ou cosseno; ambas fornecem a mesma forma geral para a onda Se a onda tiver função cosseno como mostra a figura abaixo a equação de onda é dada por: Considerando que a fonte obedece, no eixo y a função horária y = a. cós (ωt + φ) e que um ponto P executa o mesmo MHS da fonte, mas com atraso de um intervalo de tempo v x t em relação a ela, pode-se escrever a sua função horária da seguinte forma: y = a . cós [ω ( t – Δt) + φ ], porém: )(2cos. ,.: . 2cos. 2 cos. : 2 0 00 ondadefunção x T t ay vemTvou T vsendo vT x T t a v x t T ay temos v x te T como Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com A figura acima mostra uma onda senoidal se propagando no sentido positivo de um eixo x. Quando a onda passa por elementos sucessivos ( isto é seções muito curtas) da corda os elementos oscilam paralelamente ao eixo y . Sendo assim no instante de tempo t, o deslocamento y do elemento localizado na posição x é dada por: y(x,t) = ym sen(kx – ωt) onde temos: y(x,t) = Deslocamento ym = Amplitude k = Número de onda angular x = posição ω = freqüência angular t = tempo OBS: A parte oscilatória da equação é dada por: sen(kx – ωt) Componentes de uma onda Uma onda é formada por alguns componentes básicos que são: É denominado comprimento da onda, e expresso pela letra grega lambida (λ), a distância entre duas cristas ou dois vales consecutivos. Chamamos período da onda (T) o tempo decorrido até que duas cristas ou dois vales consecutivos passem por um ponto.Ou simplesmente o tempo que um elemento qualquer leva para se mover realizando uma oscilação completa. Assim temos: 2 T Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com A amplitude ym de uma onda, como mostrado na figura acima , é a intensidade do deslocamento máximo dos elementos a partir das suas posições de equilíbrio quando a onda passa por eles. Como ym é uma intensidade, ela é sempre uma grandeza positiva mesmo se ela for medida para baixo. A fase da onda é o argumento kx-ωt da função seno. Quando a onda passa por um elemento de corda em uma posição particular x, a fase varia linearmente com o tempo. Isto significa que o seno também varia, oscilando de +1 a -1. Uma função seno começa a se repetir quando o seu ângulo ou argumento é aumentado de 2π rad, portanto devemos ter kλ = 2π. 2 k ( número de onda angular ) e sua unidade no SI é o radiano por metro Freqüência da onda (f) :o número de cristas ou vales consecutivos que passam por um mesmo ponto, em uma determinada unidade de tempo. Portanto, o período e a freqüência são relacionados por: 2 1 T f Sendo assim a freqüência angular (ω) por ser encontrada : T f 2 2 Velocidade de uma onda Progressiva: Como não transportam matéria em seu movimento, é previsível que as ondas se desloquem com velocidade contínua, logo estas devem ter um deslocamento que valide a expressão: fv . como sabemos que λ = 2π / k e f = ω / 2π , podemos escrever a velocidade de uma onda da seguinte forma: f Tk v . Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física IINotas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Transferência de Energia A energia total de um oscilador harmônico não amortecido é constante, de modo que a energia potencial diminui enquanto que a energia cinética aumenta e vice-versa. Numa onda progressiva as coisas acontecem de modo diverso. A propagação de uma onda progressiva está associada à transmissão de energia de um ponto oscilante do meio a outro e essa transmissão acontece porque os pontos que estão passando pela posição de equilíbrio têm tanto energia potencial quanto energia cinética máximas. Para discutir isso, considere-se uma onda que se propaga em uma corda. A linha tracejada representa as posições dos pontos da corda quando, por ela, não passa a onda e, também, as posições de equilíbrio associadas às oscilações dos pontos da corda quando, por ela, passa a onda. Os pontos mostrados indicam convencionalmente as posições relativas das partículas da corda quando passa a onda .Os pontos A e E estão momentaneamente parados e, em sua vizinhança, a corda não está deformada, isto é, os pontos da corda na vizinhança guardam as mesmas posições relativas que tinham antes de aparecer a onda. Para esses pontos, a energia cinética e a energia potencial associada à deformação elástica da corda são, ambas, nulas. Por outro lado, os pontos C e F, que estão passando pelas respectivas posições de equilíbrio, têm velocidades (indicadas pelas flechas) de módulo máximo e, em suas vizinhanças, a deformação da corda (alongamento ou cisalhamento) é máxima. Para esses pontos, a energia cinética e a energia potencial são, ambas, máximas. Mas, como os pontos C e F se movem, no instante seguinte são os pontos a sua direita que ocuparão posições sobre a linha tracejada, pontos esses que terão recebido energia para ter, agora, energias cinética e potencial máximas. O processo se repete com esses novos pontos e assim por diante. Portanto, a transmissão de energia na onda progressiva acontece com uma velocidade de módulo igual ao módulo da velocidade de propagação da fase das oscilações dos pontos do meio. Observação Quando uma onda se propaga em uma corda, esta sofre uma deformação por cisalhamento, e, em conseqüência, uma mudança de forma. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com As ondas transversais só podem se propagar em um meio se a mudança de forma desse meio vem acompanhada do aparecimento de forças restauradoras. Esse tipo de propriedade é própria apenas dos corpos sólidos e da superfície dos líquidos, de modo que só aí podem aparecer ondas transversais (mecânicas). A potência média, que é a taxa média com que a energia dos dois tipos é transmitida pela onda é então: 22 ... 2 1 mmédia yvP O Princípio da Superposição de Ondas Sabemos que dois objetos materiais não podem ocupar o mesmo lugar no espaço, no mesmo instante. Com as ondas isso é diferente: elas podem coexistir ao mesmo tempo e no mesmo local. Quando isso ocorre, temos o chamado fenômeno da superposição de ondas, ou de interferência de ondas. Como, portanto, combinar duas ou mais ondas que se encontram no mesmo lugar ao mesmo tempo? A resposta é a seguinte: de acordo com um princípio geral, que é conhecido como princípio de superposição. Passando pelo mesmo pedaço do meio ao mesmo tempo, as ondas individuais causam um deslocamento resultante desse pedaço em relação a sua posição de equilíbrio. O princípio de superposição diz que este deslocamento resultante é igual à soma dos deslocamentos que seriam provocados pelas ondas individuais. Esse princípio vale para qualquer tipo de onda cuja amplitude é pequena em relação ao seu comprimento da onda, i.e., para ondas lineares. Nesse curso, vamos nos importar somente com esse tipo da onda. Vamos supor que duas destas ondas se propagam simultaneamente ao longo de uma mesma corda esticada. Seja y1(x,t) e y2(x,t) as funções que descrevem a propagação das duas ondas. Assumiremos também que estas ondas se propagam independentemente uma da outra. Quando as duas ondas passam simultaneamente pelo mesmo ponto da corda, o deslocamento deste ponto será dado pela soma algébrica dos deslocamentos y1(x,t) e y2(x,t), como a seguir . (2.13) Este resultado, denominado de princípio de superposição das ondas, estabelece que ondas superpostas produzem uma onda resultante. A Figura abaixo mostra uma simulação envolvendo a superposição de dois pulsos se propagando em uma corda.Em regiões que elas podem se superpor somente uma única perturbação. Observamos uma interferência. Se duas ondas com amplitudes iguais se somam em fase, isto é, se os máximos se encontram, então observamos uma onda com amplitude igual à soma das amplitudes das ondas originais. Teremos uma interferência construtiva. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Figura: Dois pulsos ondulatórios viajando ao longo da mesma corda. Esquerda: superposição de pulsos que provoca aumento da amplitude. Direita: superposição de pulsos que provoca diminuição da amplitude no momento do encontro. Vamos agora ver como se aplica o princípio de superposição no caso de ondas progressivas harmônicas. Analisaremos duas ondas que são idênticas, exceto pela diferença de fase ϕ , e que se propagam ao longo do eixo x no mesmo sentido. Neste caso: e a onda resultante é a soma algébrica dessas ondas: Usando a relação trigonométrica: que vale para qualquer ângulo α ou β , a equação se transforma em: Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Vemos que a onda resultante também é uma onda harmônica, com mesma frequência e comprimento da onda como as ondas individuais, porém com amplitude que depende do ângulo ϕ que define a diferença de fase. Dependendo deste ângulo, podem ocorrer varias situações. 1.) Quando ϕ = 0,2π ,4π ,... diremos que as duas ondas estão em fase. Neste caso ocorre interferência construtiva, pois a amplitudeda onda resultante é a soma das amplitudes das ondas individuais: 2⋅ A ! Logo, se a fase = 0, a interferência é construtiva Superposição de duas ondas harmônicas que se encontram em fase. Neste caso ocorre interferência construtiva. 2) Quando ϕ =π ,3π ,5π ,... diremos que as duas ondas estão em contra fase. Neste caso ocorre interferência destrutiva, pois a amplitude da onda resultante é zero, sendo completamente anulada pela subtração das amplitudes das ondas individuais. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Enquanto que se a fase , a interferência é destrutiva Superposição de duas ondas harmônicas em contra fase. Nesse caso ocorre interferência destrutiva. 3) Quando o ângulo ϕ tem valor que não é nem zero nem múltiplo inteiro de π , a amplitude resultante tem valor entre 0 e 2⋅ A , i.e., ocorre o caso da interferência que se encontra entre os extremos descritos nos itens 1) e 2). Caso as amplitudes sejam diferentes a interferência é parcial. A onda resultante, devida a interferência de duas ondas transversais senoidais, também é uma onda transversal senoidal, com uma amplitude e um termo oscilatório. 2 1 2 1 cos.2),(' tkxsenytxy m Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Reflexão e transmissão Ondas podem refletir em obstáculos. Na figura abaixo vemos uma onda em uma corda incidindo sobre uma parede, onde possui uma extremidade presa. A corda na parte da onda que chega à parede exerce uma força para cima sobre a mesma. Pela terceira lei de Newton, a parede exerce uma força igual e para baixo sobre a corda, invertendo a amplitude da onda, e enviando para trás um pulso igual e invertido. Se a corda não estiver presa à parede o pulso retorna a partir do extremo aberto, mas não há inversão do mesmo, pois não existe força exercida neste extremo. Veja a figura abaixo. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Quando a onda passa de um meio a outro, uma parte da mesma é refletida enquanto que outra parte é transmitida. Veja a figura abaixo. A onda refletida pode interferir com a onda incidente resultando numa forma de interferência complicada e confusa. Ondas estacionárias e harmônicos Até agora, discutimos somente interferência das ondas que se propagam na mesma direção. Uma situação importante acontece, porém, quando as duas ondas idênticas se propagam ao longo da mesma direção, mas em sentidos opostos. Vamos, então, considerar uma onda progressiva que se propaga num dado meio ao longo do eixo x , no sentido positivo, Y1 (x,t) = Asen(kx −ωt) (5.7) e outra, idêntica, que se propaga no sentido negativo y2 (x,t) = Asen(kx +ωt) Estas duas ondas vão coexistir no mesmo meio ao mesmo tempo e, portanto, vão se sobrepor. Pelo princípio da superposição sabemos que a onda total será descrita pela seguinte função de onda: y(x,t) = ym sen(kx + t) + ym sen(kx - t ) = [2ym sen(kx)] cos( t) Vemos portanto, que esta relação não descreve uma onda que se propaga. Em cada ponto x, há uma vibração determinada pela frequência angular . Os pontos em que sen(kx) se anulam são chamados de nós. Estes pontos são obtidos quando kx = n , onde n = 0, 1, 2 ,... Logo, obtemos que eles acontecem para x = n (nós) Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com enquanto que os anti-nós acontecem nas regiões intermediárias aos nós (nos máximos dos sen(kx)), ou seja, para x = ( ) (anti-nós) Para cordas presas em dois pontos fixos (como as cordas de um violão), podemos induzir ondas estacionárias (vibrações) onde os pontos fixos serão necessariamente nós. Logo, temos que, se a corda possui comprimento l, então os comprimentos de ondas possíveis são obtidos da relação substituindo x por l: λ = 2l / n (comprimentos de ondas dos harmônicos) onde n = 1, 2, 3, ... (note que o valor n = 0 não é físico nesse caso - seria uma onda com comprimento de onda infinito, ou seja, onda nenhuma). Estes são conhecidos como os comprimentos de ondas dos harmônicos da corda. As vibrações da corda são transmitidas para as moléculas de ar e, devido à propagação da perturbação, chegam aos nossos ouvidos na forma de som. A frequência desses sons pode ser obtida da relação acima, resultando em para n = 1,2,3..... (frequências dos harmônicos) Com uma fonte faz-se a outra extremidade vibrar com movimentos verticais periódicos, produzindo-se perturbações regulares que se propagam pela corda. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Em que: N = nós ou nodos e V= ventres. Ao atingirem a extremidade fica, elas se refletem, retornando com sentido de deslocamento contrário ao anterior. Dessa forma, as perturbações se superpõem às outras que estão chegando à parede, originando o fenômeno das ondas estacionárias. Uma onda estacionária se caracteriza pela amplitude variável de ponto para ponto, isto é, há pontos da corda que não se movimentam (amplitude nula), chamados nós (ou nodos), e pontos que vibram com amplitude máxima, chamados ventres. É evidente que, entre nós,os pontos da corda vibram com a mesma freqüência, mas com amplitudes diferentes. Observe que: Como os nós estão em repouso, não pode haver passagem de energia por eles, não havendo, então, em uma corda estacionária o transporte de energia. A distância entre dois nós consecutivos vale . A distância entre dois ventres consecutivos vale . A distância entre um nó e um ventre consecutivo vale Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com - Para o primeiro modo de vibração( 1º harmônico )Se o comprimento da corda for L , essa será a distância entre dois nodos, e pelo fato 2 surge que: - O segundo modo de vibração(2º harmônico) ocorre quando entre dois nodos laterais existe mais um nodo. Isso implica na existência de dois antinodos, posicionados simetricamente entre os três nodos, neste caso a distância entre dois nodos é L 2 , e: Percebe-se que o comprimento de onda do segundo modo de vibração é diferente do que do primeiro modo, é exatamente duas vezes menor. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com - No terceiro modo de vibração ( Terceiro harmônico), entre nodos laterais existem dois nodos, e consequentemente, três antinodos. Neste caso a distância entre dois nodos consecutivos é de L 3 e, portanto: É fácil de perceber que a generalização deste resultado é: Este resultado quer dizer que apenas alguns modos de vibração estacionária são permitidos numa corda com as extremidades fixas. Esses modos de vibração têm, necessariamente, comprimentos de onda da forma: isto é, eles são submúltiplos de 2L. Dito em outras palavras, uma corda com as extremidades fixas não pode vibrar de qualquer maneira: ela pode produzir apenas vibrações que tenham comprimento de onda submúltiplo de 2L! Diz-se ainda que os comprimentos de onda são quantizados (os valores são discretos, e não contínuos). Podemos a seguir traduzir este resultado em termos da frequência. Lembrando que f = v λ e que a velocidade de propagação da onda não depende da frequência, temos que: Somente essas frequências são permitidas, sendo quantizadas, bem como os comprimentos da onda. Percebe-se que todas essas frequências são múltiplos inteiros de uma frequência mais baixa, v 2L , que é chamada frequência fundamental, ou primeiro harmônico. Outras frequências são duas, três, quatro etc vezes mais altas do que a fundamental, e são chamados segundo, terceiro, quarto etc harmônico. n=1: → 1 f (primeiro harmônico) n=2: → 2 f (segundo harmônico) . . . n=n → n f (n-gésimo harmônico) . . Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com O conjunto dos harmônicos forma o conjunto dos modos normais de vibração da corda. O termo quer dizer que qualquer vibração de uma corda tem necessariamente de consistir de combinação linear das vibrações descritas por modos normais. Então, em qualquer vibração mais complexa que contém uma mistura de frequências, nós sabemos exatamente quais frequências podem ser misturadas! Sabendo que a velocidade de propagação da onda na corda é √ , onde T é a tensão da corda e μ sua densidade linear, as frequências dos harmônicos podem ser expressas da seguinte forma: Ondas estacionárias em colunas do ar As ondas estacionárias podem ser criadas em colunas de ar exatamente da mesma forma que nas cordas. O princípio é o mesmo: a onda sonora incidente é refletida, a onda refletida interfere construtivamente com a onda incidente e se forma o padrão da onda estacionária. No caso da corda, tivemos a oscilação da própria corda. No caso das colunas de ar, temos o movimento oscilatório das moléculas do ar, descrito pelas ondas de deslocamento e (ou) pressão, como ondas estacionárias que se formam em colunas de ar formam o padrão para produzir som em todos os instrumentos musicais de sopro (tuba, trombone, flauta...). Podemos usar a analogia com as cordas para perceber o que acontece nas colunas de ar. No caso das cordas concluímos que as extremidades têm de ser nodos porque estão fixas. No caso das colunas de ar discutiremos dois casos distintos, ilustrados na Figura abaixo as colunas de ar abertas nas duas extremidades e as colunas de ar fechadas numa das extremidades. Primeiramente vejamos então o que podemos dizer sobre as duas extremidades diferentes. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com • extremidade fechada Se pensarmos em termos das ondas de deslocamento das partículas, compreendemos que a extremidade fechada tem de ser um nodo. Isso acontece porque as moléculas junto à parede não podem oscilar (batem na parede). Portanto, o deslocamento das moléculas encostadas à parede é zero. A extremidade fechada comporta-se como a extremidade fixa de uma corda, como um nodo de deslocamento. • extremidade aberta Neste caso é melhor pensar em termos de ondas de pressão. A extremidade aberta deve ser um nodo para as ondas de pressão. Por quê? Porque a extremidade da coluna está à pressão atmosférica, e a pressão atmosférica é constante, não se altera. Portanto a amplitude de variação da onda de pressão na extremidade da coluna deve ser nula: teremos um nodo na onda de pressão (isso vale somente aproximadamente, pois a pressão não se reduz à pressão atmosférica imediatamente na saída da coluna, mas um pouco depois). Lembre-se agora que as ondas de deslocamento e pressão estão defasadas por 90º , o que significa que quando a onda de pressão está no máximo, a onda de deslocamento está em zero, e vice-versa. Isto quer dizer que um nodo da onda de pressão (amplitude de oscilação nula) é um antinodo da onda de deslocamento (amplitude de oscilação máxima). Portanto, enquanto uma extremidade fechada origina um nodo para onda de deslocamento, uma extremidade aberta origina um antinodo para onda de deslocamento. Condições de contorno nos casos de uma extremidadefechada e uma extremidade aberta. Colunas do ar com ambas as extremidades abertas Discutiremos primeiro as colunas abertas nas duas extremidades. De acordo com o que vimos antes temos de ter um antinodo em cada uma das extremidades. Lembrando o fato de que os nodos e antinodos são alternados e igualmente espaçados, o modo mais simples ocorre quando existe um nodo no meio da coluna entre dois antinodos extremos, o que está ilustrado na Figura Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Modo fundamental (primeiro harmônico) da onda estacionária numa coluna de ar com extremidades abertas. Neste caso o comprimento da coluna ( L ) corresponde ao meio comprimento de onda, pois meio comprimento de onda é o que vai de um máximo da onda até o mínimo. Chega-se a mesma conclusão utilizando o fato que a distância entre dois antinodos é igual ao meio comprimento da onda. Determinamos então o comprimento de onda e a frequência do primeiro harmônico: ; O segundo modo de oscilação das moléculas do ar é realizado com um antinodo no meio da coluna, e dois nodos entre ele e antinodos extremos, que está ilustrado na figura. Segundo harmônico da onda estacionária numa coluna de ar com extremidades abertas. Neste caso, o comprimento da coluna corresponde a um comprimento de onda, pois um comprimento de onda é a distância entre dois máximos sucessivos. Determinamos então o comprimento de onda e a frequência do segundo harmônico: ; Observa-se que o comprimento de onda do segundo harmônico é metade do comprimento de onda do primeiro harmônico, e a frequência é dobrada. O terceiro modo de oscilação está ilustrado na figura Terceiro harmônico da onda estacionária numa coluna de ar com extremidades abertas. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Neste caso, o comprimento da coluna corresponde a um e meio (3 2) comprimentos de onda. Portanto, o comprimento de onda e a frequência do terceiro harmônico são: ; Podemos agora fazer uma generalização para todos os outros harmônicos, seguindo as dicas das equações anteriores. O comprimento de onda do n-ésimo modo é: com frequência correspondente: onde o v é velocidade de propagação do som no ar. Assim, concluímos que numa coluna de ar com as duas extremidades abertas, são possíveis todos os modos de vibração correspondentes aos harmônicos com múltiplo inteiro da frequência fundamental . Colunas de ar com uma extremidade aberta e outra fechada Vamos, a seguir, considerar colunas de ar fechadas somente numa das extremidades. A onda estacionária mais simples tem um nodo na extremidade fechada e um antinodo na extremidade aberta, tal como ilustrado na Figura. Modo fundamental (primeiro harmônico) da onda estacionária numa coluna de ar com uma extremidade aberta e outra fechada. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Neste caso todo o comprimento da coluna L é atravessado por apenas um quarto de comprimento de onda. Então, o modo fundamental é caracterizado pelo seguinte comprimento de onda e frequência: ; Em comparação com o caso de coluna com ambas as extremidades abertas, o comprimento de onda é duas vezes maior, enquanto a frequência é duas vezes menor. O segundo modo está ilustrado na Figura. Este modo tem mais um nodo e um antinodo no meio. Segundo modo de oscilação da onda estacionária (terceiro harmônico) numa coluna de ar com uma extremidade aberta e outra fechada. Neste caso todo o comprimento da coluna é atravessado por três quartos de comprimento de onda. Então, para o segundo modo temos: ; A última igualdade permite compreender porque se usou o subscrito 3 e não 2: porque efetivamente a frequência do segundo modo é tripla do modo fundamental. Portanto podemos dizer que não há segundo harmônico, há só terceiro harmônico. O terceiro modo, que corresponde ao quinto harmônico, tem dois nodos e dois antinodos no meio, e está ilustrado na Figura. Terceiro modo de oscilação da onda estacionária (quinto harmônico) numa coluna de ar com uma extremidade aberta e outra fechada. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Esse modo tem, em total, três nodos e três antinodos. O comprimento da coluna corresponde a um comprimento de onda inteiro e mais ainda um quarto de comprimento de onda, ou seja, a 5/4 de comprimento de onda. Portanto: ; o que mostra que realmente se trata do quinto harmônico. Generalizando a sequência estabelecida pelas equações podemos concluir que o comprimento de onda do n-ésimo modo é: Os valores de 2n −1 correspondem aos números ímpares. Assim, concluímos que numa coluna de ar com uma extremidade fechada são possíveis apenas modos de vibração correspondentes aos múltiplos inteiros ímpares da frequência fundamental v 4L . A partir das equações acima podemos discutir como funcionam os instrumentos musicais de sopro. Obviamente, existe uma única maneira de mudar frequências dos harmônicos, e, portanto, de variar o som do instrumento: variando o comprimento da coluna do ar! Nos instrumentos de madeira isso se faz com dedos, tampando os furos (furo se comporta como extremidade aberta). No caso dos instrumentos de metal, o comprimento da coluna de ar é mudado por uma seção ajustável. Batimentos Até agora discutimos somente superposição das ondas com mesma frequência. A interferência entre essas ondas ocorre devido ao deslocamento espacial, diferentes caminhos que elas percorrem. Esse tipo de interferência é chamado interferência espacial. Quando se trata da combinação de ondas com frequências diferentes, digamos que ocorre interferência temporal. Neste caso não se forma um padrão estávelde interferência, pois as posições de ocorrência dos máximos e mínimos mudam com tempo. Designamos por batimento um fenômeno que acontece quando existe uma superposição entre duas ondas que possuam a mesma direção, amplitude e frequências diferentes, mas próximas. Pelo fato das frequências diferirem uma da outra, haverá momentos de interferência construtiva, onde a amplitude resultante será grande e momentos de interferência destrutiva, resultando numa amplitude diminuída. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Vamos analisar essa situação matematicamente. Consideraremos um ponto particular do espaço, x = 0 (pode ser a posição do nosso ouvido, por exemplo), e veremos o que acontece. Duas ondas chegam nesse ponto: e se superpõem, formando uma onda resultante: Usando a identidade trigonométrica: a onda resultante tem a seguinte forma: O resultado é apresentado pelo gráfico na figura abaixo. Em certos instantes as ondas y1 e y2 estão em fase: seus máximos coincidem e as duas amplitudes se somam. Porém, como as frequências são diferentes, duas ondas não podem ficar sempre em fase. Em certos instantes elas se encontram completamente fora de fase, produzindo cancelamento total de amplitude. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Superposição de duas ondas com frequências ligeiramente diferentes. É mostrado como a elongação de certo elemento do meio depende do tempo. Os máximos de amplitude correspondem aos batimentos. Como existem dois máximos de amplitude em cada ciclo completo, a frequência dos batimentos é: igual a diferença das frequências das ondas individuais. Um exemplo familiar do batimento é aquele produzido por dois diapasões, ou por duas cordas de guitarra de frequências parecidas. Neste caso, ouvimos um som de intensidade variável, cuja frequência de batimento b f é a subtração das duas frequências envolvidas. Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Batimentos produzidos por dois diapasões com frequências ligeiramente diferentes. Se o primeiro diapasão produz som com uma frequência de 100 Hz, e outro de 110 Hz, o instrumento vai registrar batimentos com frequência de 10 Hz, i.e., 10 batimentos por segundo. Representação gráfica da interferência temporal das ondas sonoras produzidas por dois diapasões (fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia). Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com Exercícios: 1) Uma onda possui uma freqüência angular de 110 rad/s e um comprimento de onda de 1,80 m. Calcule: a) O número de onda angular; R : 3,49 rad/m b) A velocidade da onda. R : 31,5 m/s 2) Uma onda senoidal se propaga ao longo de uma corda. O tempo para que um ponto particular se mova do deslocamento máximo até zero é de 0,170 s. Quais são: a) o período; R: 0,68 s b) a freqüência; R: 1,47 Hz c) O comprimento de onda é igual a 1,40m; qual a velocidade da onda. R : 2,06 m 3) A velocidade de omdas eletromagnéticas (que incluem a luz visível, o rádio e os raios-x) no vácuo é de 3,0x10 8 m/s. a) Os comprimentos de onda de ondas de luz visível variam de 400 nm no violeta até cerca de 700 nm no vermelho. Qual a faixa de freqüência dessas ondas? F1 = 7,5.10 14 Hz e f2 = 4,3.10 14 Hz b) A faixa de freqüências para ondas curtas de rádio variam de 1,5 a 300 MHz. Qual a faixa correspondente de comprimento de onda? m m 1 200 2 1 4) Escreva a equação para uma onda senoidal se propagando no sentido negativo ao longo do eixo x e tendo uma amplitude de 0,010 m, uma freqüência de 550Hz e uma velocidade de 330 m/s. Resposta )10.45,347,10(.01,0),( 3 txsentxy 5) A equação de uma onda transversal se propagando ao longo de uma corda muito comprida é y = 6,0 sen(0,020πx + 4,0πt), onde x e y estão expressos em centímetros e t em segundos. Determine: a) a amplitude; = 6 cm b) o comprimento de onda; cm100 c) a freqüência; Hzf 2 d) a velocidade; smv /2 e) o sentido de propagação; O sentido é o x negativo f) a velocidade transversal máxima de uma partícula da corda; smv /75max Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com 6) Escreva uma equação que descreva uma onda transversal senoidal se propagando em uma corda no sentido +x com comprimento de onda de 10 cm, uma freqüência de 400 Hz e uma amplitude de 2,0 cm. Qual a velocidade máxima de um ponto na corda? Qual a velocidade da onda? Solução: smvc smvb txsenya /40) /2,50) )4001,0(2..2) max 7) Uma onda senoidal com freqüência de 500 Hz possui uma velocidade de 350 m/s. a) Qual a separação entre dois pontos que diferem de fase de π / 3 rad? b) Qual a diferença de fase entre dói deslocamentos em um certo ponto em tempos separados de 1,0 ms? Solução: 8) A corda mais pesada e a mais leve de um violino possuem massas específicas lineares de 3,0 e 2,9 g/m. Qual a razão entre o diâmetro da corda mais pesada e o da corda mais leve, supondo que as cordas sejam de mesmo material? R 9) Qual a velocidade de uma onda transversal em uma corda de 2,0 m de comprimento e massa igual a 60,0 g , sujeita a uma tração de 500N? R: 129,1 m/s 10) A tração em umfio metálico preso por fixadores nas duas extremidades é dobrada sem que haja uma mudança apreciável do comprimento do fio entre os fixadores. Qual a razão entre a nova velocidade da onda e a antiga para ondas transversais se propagando ao longo deste fio? R: 1,4 radb cma ) 7,11) Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com 11) A massa específica linear de uma corda é 1,6 x 10-4 kg/m. Uma onda transversal na corda é descrita pela equação: y = (0,021 m) sen [(2,0 m -1 )x + (30 s -1 )t]. a. Qual a velocidade da onda? R: 15m/s b. A tração na corda? R : 3,6.10-2 N 12) A equação de uma onda transversal em uma corda é y = (2,0 mm) sen [(20m-1)x – (600 s-1)t]. a tração na corda é de 15N. a. Qual a velocidade da onda? R: 30 m/s b. Encontre a massa específica linear desta corda em gramas por metro. R : 16,67 g/m 13) Uma corda esticada possui uma massa por unidade de comprimento de 5,0 g/cm e uma tração de 10N. Uma onda senoidal na corda possui uma amplitude de 0,12 mm e uma freqüência de 100 Hz e está se propagando no sentido negativo de x. Escreva uma equação para esta onda. ])628().141[(.)12,0(: 11 tsmsenmmyR 14)Uma corda ao longo da qual ondas podem se propagar possui 2,70 m de comprimento e uma massa de 260 g. A tração na corda é de 36,0N. Qual deve ser a freqüência das ondas progressivas de amplitude 7,70 mm para que a potência média seja de 85,0 W ? R : 198 Hz 15) Uma corda esticada possui massa específica linear µ = 525 g/m e está sujeita a uma tração de 45 N. Enviamos uma onda senoidal com freqüência f = 120 Hz e amplitude ym = 8,5 mm ao longo da corda a partir de uma extremidade. A que taxa média a onda transporta energia? R: 100w 16) que diferença de fase entre duas ondas progressivas, idênticas quanto ao resto, que se movem no mesmo sentido ao longo de uma corda esticada, resultará em uma onda combinada com amplitude igual a 1,50 vez a amplitude comum às duas ondas sendo combinadas? Expresse a sua resposta em (a) graus ; (b) radianos ; (c) em comprimento de onda. R : a) 82,8º , b) 1,45 rad c) 0,23 comprimento de onda 17) Duas ondas progressivas idênticas, movendo-se no mesmo sentido, estão fora de fase 90º. Qual a amplitude da onda resultante em termos da amplitude ym comum às duas ondas sendo combinadas? R: 1,41 ym 18) duas ondas senoidais idênticas, movendo-se no mesmo sentido ao longo de uma corda esticada, interferem uma com a outra. A amplitude ym de cada onda é igual a 9,8 mm, e a diferença de fase entre elas é de 100º. a) qual a amplitude y’m da onda resultante devida à interferência destas duas ondas, e qual tipo de interferência ocorre? R :13mm Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com b) Que diferença de fase, em radianos e em comprimentos de onda, fará com que a amplitude da onda resultante seja de 4,9 mm? , R: 2,6 rad 19) Uma corda sujeita a uma tração t1 oscila no terceiro harmônico com freqüência f3 e as ondas na corda tem comprimento de onda λ3. Se a tração for aumentada para tf = 4t1 e fizermos a corda oscilar novamente no terceiro harmônico, quais serão então: T L n L nv f n . 22 a) a freqüência de oscilação em termos de f3 R : 2f3 b) o comprimento de onda das ondas em termos de λ3 ? R = 20) Uma corda de violão de náilon possui uma massa específica linear de 7,2 g/m e está sujeita a uma tração de 150N. Os apoios fixos estão separados de 90 cm. A corda está vibrando no padrão de onda estacionária. Calcule: a) A velocidade R: 1,4.10 2 m/s b) O comprimento de onda R: 60 cm c) A freqüência das ondas progressivas cuja superposição fornece esta onda estacionária. R: 2,4.10 2 Hz 21) Duas ondas em uma corda são descritas pelas funções de onda: onde y e x estão em centímetros e t está em segundos. Encontre a superposição das ondas y1 + y2 nos pontos (a) x = 1,00, t = 1,00, (b) x = 1,00, t = 0,500, e (c) x = 0,500, t= 0. (Lembre-se de que os argumentos das funções trigonométricas estão em radianos.) Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com 22) Duas ondas senoidais com comprimentos de onda e amplitude idênticos se propagam em sentidos opostos ao longo de uma corda com uma velocidade de 10 cm/s. Se o intervalo de tempo entre os instantes em que a corda está sem curvatura for de 0,50 s, qual o comprimento de onda das ondas? R: 10 cm 23) Duas ondas propagam-se no mesmo sentido ao longo de uma corda esticada. As ondas estão 90° fora de fase. Cada onda tem uma amplitude de 4,00 cm. Encontre a amplitude da onda resultante. R : 5,66 cm 24) Uma corda fixada nas duas extremidades tem 8,40 m de comprimento e uma massa de 0,120 Kg. Ela está sujeita a uma tração de 96,0 N e é posta para vibrar. a) Qual a velocidade das ondas na corda? R: 82 m/s b) Qual o maior comprimento de onda possível para uma onda possível para uma onda estacionária? R: 16,8m c) Forneça a freqüência dessa onda. R: 4,88 Hz 25) Duas ondas senoidais idênticas com comprimentos de onda de 3,00 m propagam-se no mesmo sentido a uma velocidade de 2,00 m/s. A segunda onda se origina do mesmo ponto que a primeira, mas em um instante posterior. Determine o intervalo de tempo mínimo entre os instantes iniciais das duas ondas se a amplitude da onda resultante for a mesma que aquela de cada uma das duas ondas iniciais. R: 0,5 s 26) Uma corda de 125 cm de comprimento possui uma massa de 2,00 g. Ela é esticada com uma tração de 7,00 N entre apoios fixos. a) Qual a velocidade de onda para esta corda? R : 66,14 m/s b) Qual a freqüência de ressonância mais baixa desta corda? R: f1 = 26,4 Hz 27) Quais as três freqüências mais baixas para ondas estacionárias em um fio metálico de 10,0 m de comprimento que possui uma massa de 100g e que está alongado sujeito a uma tração de 250 N? R: f1 = 7,9 Hz ; f2 = 15,8 Hz ; f3 = 23,7 Hz Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor:Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com 28) Uma corda A é esticada entre dois fixadores separados por uma distância L. Uma corda B, com mesma massa específica linear e sujeita à mesma tração que a corda A, é esticada entre dois fixadores separados por uma distância 4L. Considere os oito primeiros harmônicos da corda B. Qual, se houver, possui uma freqüência de ressonância que coincide com uma freqüência de ressonância da corda A? R: f1 , A = f 4,A e f2,A = f8,A 29) Uma corda de violão de náilon tem uma massa específica linear de 7,20 g/m e está sujeita a uma tração de 150N. Os suportes fixos estão separados por uma distância D = 90,0 cm. A corda está oscilando de forma mostrada na figura. Calcule: a) A velocidade; R : 1,44.10 2 N b)O comprimento de onda R : 60 cm c) a frequência das ondas progressivas cuja a superposição produz a onda estacionária. R: 241 Hz 30) Uma corda com 3,0 m de comprimento está oscilando como uma onda estacionária de três laços com uma amplitude de 1,0 cm. A velocidade de onda é igual a 100 m/s. a) Qual a freqüência? R: 50 Hz b) Escreva equações para as duas ondas que, quando combinadas resultarão nesta onda estacionária. Resposta ])314()14,3[(.)10.5( ])314()14,3[(.)10.5( 113 2 113 1 tsxmsenmy tsxmsenmy 31) Ao tentar afinar a nota dó a 523 Hz, uma afinadora de piano ouve 2 batimentos/s entre um oscilador de referencia e a corda. (a) Quais são as frequências possíveis da corda? (b) Quando ela aperta a corda ligeiramente, ouve 3 batimentos/s. Qual é a frequência da corda agora? (c) Para qual porcentagem deveria a afinadora de piano mudar agora a tensão na corda para que ela fique afinada? R: a) 521 ou 525 Hz ; b) 526 Hz ; c) 2,2% Centro de Educação Superior de Brasília Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília Curso: Engenharia Civil Professor: Douglas Esteves Disciplina : Física II Notas de Aula : Física II Curso: Engenharia Civil ( 3° Semestre ) Professor: Douglas Esteves e-mail: matematyco2010@gmail.com 32) Em determinadas escalas de um teclado de piano, mais de uma corda é afinada à mesma nota para fornecer sonoridade reforçada. Por exemplo, a nota a 110 Hz tem duas cordas nessa frequência. Se uma corda diminuir sua tensão normal de 600 N para 540 N, que frequência de batimento será ouvida quando as duas cordas forem excitadas simultaneamente? R: 6 Hz 33) Um estudante usa um oscilador de áudio de frequência ajustável para medir a profundidade de um poço de água. Duas ressonâncias sucessivas são ouvidas em 51,5 Hz e em 60,0 Hz. Qual é a profundidade do poço? R : 10,1 m Bibliografia consultada Alonso, M. S. e Finn, E. J., Física, Ed. Edgard Blucher Editora, São Paulo, 1999. Young, H. D. e Freedman, R. A. Física II - Termodinâmica e Ondas, Pearson Education do Brasil (qualquer edição). Halliday, D., Resnick, R, Walker, J Fundamentos de Física 2- Gravitação, Ondas e Termodinâmica, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. (9ª Edição).
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