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Aula 1_Concurso de Agentes(2)

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Direito Penal II 
1. Introdução 
... trata-se da cooperação desenvolvida por várias pessoas para o 
cometimento de uma infração penal. Chama-se, ainda, em sentido lato: 
coautoria, participação, concurso de agentes, concurso de delinqüentes, 
cumplicidade. (Guilherme de Souza Nucci) 
1. CONCURSO DE PESSOAS 
AULA 1 
Delitos unissubjetivos ou monosubjetivos – concurso eventual 
Delitos plurissubjetivos – concurso necessário 
Espécies de concurso de pessoas 
Direito Penal II 
2. Teorias sobre o concurso de pessoas 
Monista ou unitária 
Dualista 
Pluralista 
TRÊS 
TEORIAS 
Art. 29, caput do CP 
- Art. 29, § 2º do CP 
- Exceções 
Direito Penal II 
3. Requisitos do concurso de pessoas 
Pluralidade de agentes 
Relevância causal da conduta 
Vínculo subjetivo 
 
PROIBIDO 
ESQUECER!!!! 
Importante	
   lembrar	
   que	
   a	
   lei	
   não	
   requer	
   ACORDO	
   PRÉVIO	
  
(pactum	
   sceleris)	
   entre	
   os	
   agentes,	
   sendo	
   suficiente	
   a	
  
consciência	
   	
   por	
   parte	
   das	
   pessoas	
   que	
   de	
   algum	
   modo	
  
contribuem	
  com	
  o	
  fato.	
  
Direito Penal II 
4. Autoria e participação 
4.1 Autoria (concepções diferentes) 
Conceito amplo ou extensivo de autor →	
  todo	
  aquele	
  que	
  concorre	
  para	
  o	
  
crime	
   é	
   seu	
   autor,	
   mostrando-­‐se	
   suficiente	
   a	
   relevância	
   causal	
   e	
   o	
   vínculo	
   psicológico.	
  
Nesse	
  caso,	
  não	
  há	
  disLnção	
  entre	
  autor	
  e	
  parNcipe; 
Conceito restritivo ou restrito de autor →	
   autor	
   é	
   aquele	
   que	
   realiza	
   a	
  
conduto	
  descrita	
  no	
  Lpo	
  penal,	
  ou	
  seja,	
  executa	
  a	
  ação	
  consubstanciada	
  no	
  verbo	
  núcelo	
  do	
  
Lpo.	
   O	
   parNcipe,	
   por	
   sua	
   vez,	
   apenas	
   coopera	
   com	
   o	
   delito,	
   induzindo,	
   insLgando	
   ou	
  
auxiliando	
  materialmente	
  seu	
  autor.	
   
Teoria do domínio do fato →	
  autor	
  é	
  todo	
  aquele	
  que	
  tem	
  o	
  domínio	
  do	
  fato,	
  
isto	
  é,	
  seu	
  controle	
  final.	
  
 
 
-­‐	
  autor	
  propriamente	
  dito;	
  
-­‐	
  autor	
  intelectual;	
  
-­‐	
  autor	
  mediato;	
  
-­‐	
  coautores;	
  
Direito Penal II 
4. Autoria e participação 
4.2 Participação 
Todo aquele que, mesmo não praticando a conduta descrita no tipo 
penal, coopera com o crime, responde pelas penas a este cominadas, sendo 
considerado seu partícipe. 
Na	
  parLcipação,	
  o	
  procedimento	
  de	
  adequação	
  Npica	
  não	
  se	
  dá	
  
diretamente,	
   ou	
   seja,	
   o	
   ato	
   do	
   parNcipe	
   não	
   se	
   enquadra	
   no	
  
Lpo	
  incriminador.	
  
É	
  possível	
  punir	
  apenas	
  o	
  parNcipe?	
  
Direito Penal II 
Natureza jurídica da participação 
Teoria da acessoriedade mínima →	
  a	
   conduta	
  do	
   autor	
   precisa	
   ser,	
   pelo	
  
menos,	
  Npica,	
   a	
   fim	
  de	
  que	
   se	
   puna	
  o	
   parNcipe.	
   CríLca:	
   se	
   alguém	
   induzir	
   uma	
  pessoa	
   à	
  
práLca	
  de	
  um	
  homicídio	
  em	
  legiLma	
  defesa,	
  cometerá	
  crime. 
Teoria da acessoriedade limitada →	
   exige	
   que	
   a	
   conduta	
   do	
   autor	
   seja	
  
Npica	
  e	
  ilícita.	
   
Teoria da acessoriedade extrema →	
  a	
  conduta	
  do	
  autor	
  precisa	
  ser	
  Npica,	
  
ilícita	
  e	
  culpável.	
  CríLca:	
  quando	
  se	
  induz	
  menor	
  a	
  matar,	
  ninguém	
  responde	
  pelo	
  crime	
  –	
  o	
  
menor,	
  por	
  se	
  inimputável;	
  o	
  parNcipe,	
  porque	
  auxiliou	
  numa	
  conduta	
  sem	
  culpabilidade.	
  
Teoria da hiperacessoriedade →	
  sustenta	
  que	
  o	
  fato	
  deve	
  ser	
  Npico,	
  ilícito	
  
e	
   culpável,	
   acrescentando	
   que	
   o	
   parNcipe	
   responderá	
   pelas	
   agravantes	
   e	
   atenuantes	
  
pessoais	
  do	
  autor. 
Direito Penal II 
Qual	
  é	
  a	
  melhor	
  forma	
  de	
  definir	
  quem	
  é	
  coautor	
  e	
  
quem	
  é	
  parNcipe?	
  
Pensamento clássico 
coautor: 
→ é aquele que tem a disponibilidade do resultado lesivo (pode 
praticar a conduta, não praticar a conduta ou praticar conduta diversa); 
→	
  é aquele que se volta diretamente contra o bem jurídico tutelado; 
→ é aquele que pratica o fato material descrito pela norma; 
 
partícipe: 
→ é aquele que NÃO tem a disponibilidade do resultado; 
→	
   é aquele que NÃO se volta diretamente contra o bem jurídico 
tutelado; 
→ é aquele que NÃO pratica o fato material descrito pela norma; 
Nesse	
  caso,	
  como	
  fica	
  a	
  situação	
  do	
  mandante?	
  
Direito Penal II 
Pensamento de Claus Roxin (teoria do domínio do fato) 
coautor: 
→ é todo aquele que definir uma das seguintes hipóteses (quem, 
quando, onde, como ou porque ) é considerado coautor. Mais duas hipóteses 
da doutrina nacional: havendo repartição de tarefas ou coautoria de espera. 
5. Concurso em crimes culposos 
Segundo orientação majoritária, em matéria de crimes culposos, 
admite-se somente a coautoria, mas nunca a participação. 
 6. Homogeneidade de elemento subjetivo 
Só há participação dolosa em crime doloso. Não é possível, como 
conseqüência, participação dolosa em crime culposo ou participação culposa 
em crime doloso. 
 
Direito Penal II 
8. Autoria colateral e autoria incerta 
Autoria colateral →	
  duas	
  pessoas	
   concorrem	
  para	
  o	
  mesmo	
   resultado,	
   sem	
  
que	
  haja	
  um	
  vínculo	
  subjeLvo. 
Autoria incerta →	
  ocorre	
  quanto,	
  diante	
  e	
  uma	
  hipotese	
  de	
  autoria	
  colateral,	
  
é	
  impossível	
  determinar	
  quem	
  foi	
  o	
  responsável	
  pelo	
  resultado. 
7. Participação de menor importância e dolosamente distinta 
CP, art. 29, § 1º 
CP, art. 29, § 2º 
9. Comunicabilidade das elementares e circunstâncias 
Circunstâncias incomunicáveis →	
  são	
  consideradas	
  individualmente. 
Circunstância de caráter pessoal →	
   situação	
   ou	
   parLcularidade	
   que	
  
envolver	
  o	
  agente,	
  sem	
  consLtuir	
  elemento	
   inerente	
  a	
  sua	
  pessoa	
   (confissão	
  espontânea,	
  
moLvo	
  fúLl). 
Condição de caráter pessoal →	
  é	
  o	
  modo	
  de	
  ser	
  ou	
  a	
  qualidade	
  inerente	
  à	
  
pessoa	
  humana	
  (menoridade	
  ou	
  reincidência) 
Direito Penal II 
Elementar do crime →	
  elemento	
  integrante	
  do	
  Lpo	
  penal	
  incriminador. 
Efeito da ressalva quanto as elementares do crime →	
  circunstâncias	
  ou	
  
condições	
  de	
  caráter	
  pessoal	
  que	
  são	
   integrantes	
  do	
  Lpo	
  penal	
   incriminador,	
  que	
  podem	
  
transmiLr-­‐se	
  aos	
  coautores	
  e	
  parNcipes. 
A polêmica do concurso de pessoas no infanticídio 
Conhecimento da circunstância elementar por parte do coautor ou 
partícipe. 
Comunicam-­‐se	
  as	
  circunstâncias	
  	
  objeLvas	
  aos	
  
coautores	
  e	
  parNcipes?	
  
Por	
  exemplo:	
  A	
  manda	
  B	
  matar	
  C,	
  entregando-­‐lhe,	
  inclusive,	
  um	
  revólver	
  
para	
   a	
   tarefa.	
   B,	
   no	
   entanto,	
   resolve	
   cumprir	
   o	
   mandato	
   criminoso	
  
empregando	
   tortura	
   e,	
   lentamente,	
   dá	
   fim	
   à	
   vida	
   da	
   víLma.	
   A	
  
responderá	
  por	
  crime	
  de	
  homicídio	
  qualificado	
  pelo	
  emprego	
  da	
  tortura?

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