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Civil 2P-2bimestre

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5.3. COAÇÃO:
5.3.1. Conceito:
“Pressão física ou moral exercida sobre o negociante, visando obriga-lo a assumir uma obrigação que não lhe interessa.” –Flávio Tartuce
“Toda ameaça ou pressão injusta exercida sobre o indivíduo para força-lo contra a sua vontade a praticar um ato ou realizar um negócio jurídico.” –Carlos R. Gonçalves
→- Conceito: “ Toda violência psicológica opta a influenciar a vítima a realizar negócio jurídico contrário a sua vontade.” 
5.3.2. Espécies:
- Coação absoluta ou física: inexistência do Negócio Jurídico, por ausência de manifestação da vontade (maioria da doutrina). Nulidade absoluta do Negócio Jurídico (art.3º, III, C.C., art. 166, I, C.C.)
→ Vis absoluta (coação física) → Negócio jurídico inexistente 
- Coação Relativa ou moral: constitui vício da vontade tomando o Negócio Jurídico anulável (art.174, II), no prazo de 4 anos contados do momento que cessar (art. 178, II, C.C.), quando reunidos requisitos (art. 151, C.C.)
→ Via compulsiva (coação moral, relativa) → Anulável – decadência: 4 anos após cessar a coação.
- Coação Principal: causa determinante da realização do Negócio Jurídico.
→ Coação principal → Anulação + Perdas e danos. CC não distingue, apenas a doutrina.
- Coação Acidental: influi apenas nas condições não anula, obriga apenas ao ressarcimento.
→ Coação acidental (condições acessórias) → Somente Perdas e danos. apenas à doutrina
5.3.3. Requisitos
art. 151, C.C.
Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens. Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
causa determinante do Negócio Jurídico.
Gravidade: aferição subjetiva, art.152, C.C.
Art. 152. No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela
Injusta: abusiva ou ilícita – art. 153, C.C.: exercício irregular do direito.
Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.
Dano atual ou iminente: ameaça de prejuízo ou mal impossível ou remoto afasta vício.
Recai sobre pessoa, patrimônio ou seus familiares acepção ampla de “família”, art. 151, §Ú, C.C.
5.3.4. Coação exercida por Terceiros:
Se beneficiário sabia ou deveria saber: ANULAÇÃO+INDENIZAÇÃO = art.154, C.C.
Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos. 
Se beneficiário não sabia nem tinha como saber: NÃO ANULA E COATOR RESPONDE PELOS PREJUÍZOS = art.155, C.C. Art. 155. Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto. 
Obs.: temor reverencial e exercício regular do direito excluem vício (art. 153, C.C.)
 
 
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23/09/2015
ESTADO DE PERIGO
ART 156 CC
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias.
“situação de extrema necessidade que leva o contratante a assumir obrigação desproporcional e excessivamente onerosa”.
“Situação de extrema necessidade que conduz pessoa a celebrar negócio jurídico em que assume obrigação desproporcional e excessiva para salvar a si ou alguém de sua família”.
→Elemento Subjetivo – Necessidade A SI PROPRIO OU A SUA FAMILIA DE GRAVE DANO FISICO OU MORAL.
→Elemento objetivo – Obrigação excessivamente onerosa – não é qualquer negocio é obrigação desproporcional- Nexo de Causalidade.
ELEMENTOS.
Situação de necessidade
Eminencia de Dano grave – Dano atual ou na eminencia (lapso de tempo)de acontecer tem que ser GRAVE. 
Causa determinante
Perigo recaia sobre pessoa ou família $ U art 156 cc
Conhecimento do perigo pela outra parte
Assunção de dignação desproporcional
EFEITOS.
Art 178 II cc Anulação
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico.
Enunc. 148 II JDC. Revisão art. 157 $ 2º cc- Aplicando analogicamente- princípios da conservação dos contratos. Art. 157 - § 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito. + vedação do enriquecimento ilícito: efetiva prestação de serviço.
LESÃO
CONTRATOS COMUTATIVOS
ART 157 CC
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
§ 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
§ 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito
NECESSIDADEECONOMICA FINANCEIRA
“ prejuízo resultante da enorme desproporção existente entre a prestação de contratos durante o momento de sua alienação, determinado pela premente necessidade ou inexperiência de uma das partes( CRGoncalves)
→Conceito: Prejuízo resultante de enorme desproporção existente entre as prestações de um contrato no momento da celebração
ESPECIES.
Lesão usuraria LEI 1521/51 Art 4º exige dolo de aproveitamento
Lesão(CDC) NULIDADE ABSOLUTA
→Lesão especial ou lesão enorme: cc Enunc 150 III JDC EXIGE:
ELEMENTOS
OBJETIVOS – manifesta desproporção entre as prestações recíprocas gerando lucro exagerado para um.
SUBJETIVOS – inexperiência ou premente necessidade financeira obs. LEVIANDADE (fazem coisas sem tomar cautela)pode excluir Vicio.
EFEITOS 
Anulação art 178 II cc
Revisão Art 157 $ 2º cc enunc. 291 IV JDC
Não precisa a outra parte saber da necessidade, não precisa prova da outra parte.
 . Ocorre em negócio jurídico: bilaterais / onerosos. 
 Obs.: Leviandade caracteriza vício para Pablo Stolze. Obs. 2: Leviandade não caracteriza vício para Carlos Roberto.
FRAUDE CONTRA CREDORES 158 ss
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
§ 1o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente. 
§ 2o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.
 Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.
 Art. 160. Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, o corrente, desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os interessados. Parágrafo único. Se inferior, o adquirente, para conservar os bens, poderá depositar o preço que lhes corresponda ao valor real.
 Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé. Art. 162. O credor quirografário, que receber do devedor insolvente o pagamento da dívida ainda não vencida, ficará obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu. Art. 163. Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor.
Art. 164. Presumem-se, porém, de boa-fé e valem os negócios ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua família.
 Art. 165. Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores.
Parágrafo único. Se esses negócios tinham por único objeto atribuir direitos preferenciais, mediante hipoteca, penhor ou anticrese, sua invalidade importará somente na anulação da preferência ajustada. 
Conceito: “Prática maliciosa pelo devedor, de atos que diminuem ou oneram seu patrimônio com objetivo de eximir-se do pagamento de suas dívidas”. 
VICIO SOCIAL-natureza jurídica 
Fundamento-Principio da responsabilidade patrimonial art 957 cc
CONCEITO – todo ato suscetível de diminuir ou onerar seu patrimônio, reduzindo ou eliminando a garantia que este representa para pagamentos de suas dividas, praticado pelo devedor insolvente ou por ele reduzido a insolvência.
ELEMENTOS
Objetivos – Eventus- dominis – insolvência- prejuízo. 
Subjetivos – costumen fraudis MÁ FÉ – Exigido a prova do conluio nos NJs onerosos. Nos negócios jurídicos gratuitos dispensam a prova pois presumem-se a fraude.
Elemento subjetivo
Prova má fé. Ciência do 3 adquirente diante da situação de insolvência do alienante.
presunção de má fé do adquirente – Insolvência notória- ins. REAL
 
Motivos P/ conhecela- insolv. Presumida
→ preço vil
→parentesco proximo → clandestinidade do ato →Extindade da alienações
Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante. 
nos atos de transmissão gratuita, remissão de dividas, pagamentos antecipados de dividas, e concessão fraudulenta de garantia é presumida o conluio fraudis.
	Atos onerosos → consilium fraudis + eventos damni
	Atos gratuitos e demais hipóteses → basta eventos damni
Elemento objetivo – prejuízo decorrente de insolvência
Hipóteses legais:
→ Atos de transmissão gratuitas de bens Art. 158 cc- doação, confissão de dívida, testamento, renúncia, aval, etc
→ Remissão de dividas
→ Atos de transmissão onerosas Art. 159 cc- Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante
→Pagamentos antecipados de divida art. 162 cc – somente do credor Quirografário
→Concessão fraudulenta de garantia 163 cc- 
Art. 163. Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor.
 Art. 165. Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores.
Parágrafo único. Se esses negócios tinham por único objeto atribuir direitos preferenciais, mediante hipoteca, penhor ou anticrese, sua invalidade importará somente na anulação da preferência ajustada.
Garantia Real – Bem
Garantia pessoal – avalista
Quirografário – não tem nem garantia real nem pessoal.
Alimentos
Créditos trabalhistas
Fisco e tributos
Garantia real
Garantia pessoal
Quirografário
→ Ação paulista ou revocatória: Natureza desconstitutiva (Súmula 195, STJ); 
Súmula 195, STJ – Em embargos de terceiros não se anula ato jurídico, por fraude contra credores. Anulabilidade do ato fraudulento; Legitimidade ativa: Credores quirografários (que já o eram ao tempo do ato fraudulento);			 Credores com garantia desde que a garantia tenha se tornado				 insuficiente. 
Podem ingressar em litisconsórcio ativo facultativo (Art. 46, III, CPC).
Art. 46. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto,ativa ou passivamente, quando: III - entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir; 
Legitimidade passiva:
Devedor insolvente 						 	 Adquirente 
litisconsórcio passivo necessário (Art. 47, CPC).
Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo. Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.
Prazo: art. 178, II, CC.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; 
- Fraude não ultimada (art. 160, CC) – Não se anula o negócio jurídico.
 Art. 160. Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, o corrente, desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os interessados. Parágrafo único. Se inferior, o adquirente, para conservar os bens, poderá depositar o preço que lhes corresponda ao valor real.
- Atos ordinários não considerados em fraude (art. 164, CC) Art. 164. Presumem-se, porém, de boa-fé e valem os negócios ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua família. 
Fraude contra credores X Fraude à execução. 
	Defeitos do negocio jurídico Arts. 158 ess, CC. Vício Social – Direito Material.
	Incidente processual
	- Prova da má fé (Consilium fraudis); - Anulação do negócio jurídico; - Aproveita a todos os credores; - Ação pauliana ou revocatória; - Funda-se na responsabilidade patrimonial.
	- Presunção de má-fé; - Ineficácia do negócio jurídico; - Aproveita apenas ao exequente; - Simples petição nos autos; - Funda-se na dignidade da justiça.
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.§ 1o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.§ 2o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.
 Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.
 Art. 160. Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, o corrente, desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os interessados.Parágrafo único. Se inferior, o adquirente, para conservar os bens, poderá depositar o preço que lhes corresponda ao valor real. Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé. Art. 162. O credor quirografário, que receber do devedor insolvente o pagamento da dívida ainda não vencida, ficará obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu. Art. 163. Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor. 
 Art. 164. Presumem-se, porém, de boa-fé e valem os negócios ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua família.
 Art. 165. Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores.
Parágrafo único. Se esses negócios tinham por único objeto atribuir direitos preferenciais, mediante hipoteca, penhor ou anticrese, sua invalidade importará somente na anulação da preferência ajustada.
- Movimento da caracterização da fraude: 
Dois posicionamentos: Citação: Maioria doutrinária ( jurisprudência > doutrina) 					 Propositura da ação: Art. 263 e 617, CC) (> Doutrina).						 Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.
 § 1o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os 				 devedores, responderão todos por partes iguais.							 § 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, 						 respondendo só esse pelas perdas e danos.								 Art. 617. O empreiteiro é obrigado a pagar os materiais que recebeu, 	se por imperícia ou negligência os inutilizar.
→ Presunção de má-fé: Súmula 375, STJ. Súmula 375, STJ - O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhorado bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente. Obs: Averbação é hábil para demonstrar má-fé do adquirente e subadquirente (Art. 615 – A, § 3º, CPC). Art. 615-A.  O exequente poderá, no ato da distribuição, obter certidão comprobatória do ajuizamento da execução, com identificação das partes e valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens sujeitos à penhora ou arresto.      					 § 1o  O exequente deverá comunicar ao juízo as averbações efetivadas, no prazo de 10 (dez) dias de sua concretização.§ 2o  Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, será determinado o cancelamento das averbações de que trata este artigo relativas àqueles que não tenham sido penhorados.        § 3o  Presume-se em fraude à execução a alienação ou oneração de bens efetuada após a averbação (art. 593).     Art. 593. Considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens: I - quando sobre eles pender ação fundada em direito real; II - quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo à insolvência; III - nos demais casos expressos em lei.
Sagres---- DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
Especies
Vícios do consentimento: erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão;
Vícios sociais: fraude contra credores e simulação (para parte doutrina simulação não é vicio, é hipótese de invalidade do nj)
Erro ou ignorância
Conceito: falsa ideia da realidade. O declarante engana-se sozinho. Quando é induzido a erro, trata-se de dolo.
requisitos:
substancial: art. 139, CC> interessa a natureza do negocio, ao objeto principal, as qualidades essenciais do objeto ou pessoa e erro de direito; ex: compra bijuteria acreditando tratar-se de ouro.
escusável (critério substituído atualmente por cognoscibilidade): escusável é o erro justificável, aceitável, decorrente de ausência de diligencia ordinária. Cognoscível quando o erro é passível de ser reconhecido pela outra parte (princípio do confiança)
real: efetivo prejuizo decorrente do erro;
Para ser passível de anulabilidade o erro deve reunir todos os requisitos acima, se o erro for acidental (aquele que se refere a circunstancias menos importantes e que não acarretam prejuízo) não caracteriza defeito do nj. Ex: cor veiculo;
Dolo
conceito: artificio ardiloso empregado para enganar alguém, com intuito de beneficio próprio ou de outrem. Pode caracterizar estelionato.
Especies
* dolo principal: causa determinante da realização do nj. (art. 145)
* dolo acidental: o nj teria se realizado independemente do emprego do dolo, entretanto, a presença do dolo gera prejuízo e nesse caso deve ser reparado (art. 146) 
* dolus bônus e dolus malus: o primeiro e tolerável, o dolus malus causa a anulação do nj.
* omissão dolosa (art. 147, CC) silencio com intuito de enganar; omissão.
* dolo comissivo: positivo, consiste em uma acao.
* dolo bilateral: ambos contratantes procedem com dolo, nesse caso não anula o nj. Os contratantes terão de suportar os efeitos do nj. “ninguém pode beneficiar-se da própria torpeza”
* dolo de terceiro: so acarreta a anulabilidade se a parte beneficiada conhecia. Caso contrario, cabe apenas indenização pelas perdas e danos contra o autor do dolo (art. 148)
* dolo do representante: representante legal> anula o nj. Mas so obriga o representado a responder no limite do proveito auferido. Representante convencional> representado respondera solidariamente com o representante por perdas e danos, em virtude da ma escola do mandatário (art. 149)
* dolo de aproveitamento: lesão.
Coação
Conceito: ameaça ou pressão psicológica injusta exercida sobre a pessoa para obriga-la a realizar o nj contra a sua vontade
Espécies:
* vis absoluta: coação física> emprego de for’ca física. Não há vontade. Nj inexistente
* vis compulsiva: coação moral ou psicológica > ameaça a vitima deixando-lhe uma opção: praticar o nj ou correr o risco de sofrer as consequências da ameaça que pode recair sobre si, familiares ou bens. O nj e anulável.
* terceiro: so acarreta a anulabilidade se a outra parte beneficiada sabia da coação. Caso contrario, cabe apenas indenização pelas perdas e danos contrar o coator (art. 155)
requisitos: (151)
i) causa determinante do nj; grave; ameaça injusta atual ou iminente; recair sobre a vitima, seus bens ou familiares ou ainda pessoas com grau de afetividade (art. 151).
OBS: o temor reverencial e o exercício regular de direito não caracterizam coação.(153)
Estado de perigo
conceito:
 situação de perigo conhecido da outra parte, sendo esta a única causa para celebração do negocio no qual assume obrigação excessivamente onerosa.
efeitos:
anulabilidade do nj (171, II e 178, II, do CC)
para afastar a anulação, poderá ocorrer a revisão do nj aplicando analogicamente o paragrafo 2º do artigo 157, do CC (enunciado 148, CJF) quando a parte oferece suplemento.
Lesão
conceito:
prejuízo resultante da enorme desproporção entre as prestações de um nj, no momento de sua celebração, ocasionada pela premente necessidade ou inexperiência de uma das partes (art. 157)
Elementos: 
*objetivo: desproporção enorme entre prestações reciprocas (um aufere muito lucro e o outro suporta um grande prejuízo)
* subjetivo: inexperiência técnica ou necessidade econômica
c) espécies:
* usuraria: Lei Economia popular> necessidade ou inexperiência + dolo de aproveitamento (ciência da outra parte) + desproporção superior a 1/5;
* lesão especial: CC/2002> necessidade ou inexperiência + onerosidade excessiva (conceito aberto)
d) efeitos: 
anulabilidade (art. 178, II) ou revisão (art. 157, paragrafo 2º) quando o outro oferece suplemento afastando o prejuízo
Fraude contra credores
conceito
vicio social consistente na atuação maliciosa do devedor insolvente ou na iminência de assim tornar-se que dispõe de maneira gratuita ou onerosa seu patrimônio para lesar seus credores.
hipóteses legais;
nj gratuitos, basta a prova do eventus damni (insolvência) (art. 158)
nj bilaterais onerosos (deve haver prova da insolvência e do consilium fraudi (ma fe)
pagamento antecipado de divida quirografária (162). Basta prova insolvência, presume-se a ma-fe
concessão de garantia a credor, colocando-o em posição mais vantajosa (art. 163), basta prova da insolvência.
acao pauliana ou revocatória
impugnação dos nj fraudulentos
autor: credor quirografário ou credor com garantia real insuficiente
reu: devedor insolvente, outro contratante que celebrou com ele nj em fraude e o terceiro adquirente de ma-fe.
fraude a execução: diferenças> vide tabela aula
24/09/2015 slides
30/09/2015
5. Invalidade do negócio jurídico. 
 Negócios jurídicos que surtem efeitos que não são socialmente aceitos ou desejados: 
→ abrange Nulidade absoluta (arts. 166 a 170, CC). → Nulo					 Nulidade relativa (arts. 171 a 184, CC). → Anulável. 
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
 II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
 III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;.
 IV - não revestir a forma prescrita em lei; 
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
 VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: 
 I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
 II - contiverem declaração, confissão, condição oucláusula não verdadeira;
 III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
 § 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.
Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir. Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
 II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
Art. 174. É escusada a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava.
Art. 175. A confirmação expressa, ou a execução voluntária de negócio anulável, nos termos dos arts. 172 a 174, importa a extinção de todas as ações, ou exceções, de que contra ele dispusesse o devedor.
Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
Art. 180. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.
Art. 181. Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a um incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga.
Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.
Art. 183. A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio.
Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.
Invalidade → Atinge elementos art. 104, CC ≠ Inexistência → Inexistência de elementos naturais.
 Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
 II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
 III - forma prescrita ou não defesa em lei.
NULIDADE ABSOLUTA – Atinge todo negocio jurídico – ofensa a ordem pública
HIPOTESES/ REQUISITOS na falta de qualquer um é NULO:
Requisitos de validade Art . 166 incisos I,II,IV,V.
Motivo determinante comum as partes e ilícita 166 III.
Fraude a lei IMPERATIVA Art. 166 VI
NULIDADE VIRTUAL 166 VII, EX arts. 426, 438,485,380,1523 cc – Elas apenas vedam ou proíbem uma ação – termos “e vedado”, “Não podem “.
SIMULAÇAO Art. 167 cc
NULIDADE RELATIVA – Anulidade – Ofensa ao interesse Particular
→ Sanção imposta pela lei aos NJs realizados por pessoas relativamente incapaz ou Eivados de vicio de consentimento, ou ainda por ausência de consentimento exigido pela lei.
HIPOTESES
Incapacidade relativa – art 104 cc Art. 171 I
Erro, dolo, Coação, estado de perigo, lesão fraude contra credores (Vicio Social). Arts 138 a 165 cc – 4 anos
Anulabilidade prevista por parte especial. Ex 1647, 496 cc – relacionadas a fonte de legitimidade.
REGRAS
Prazo→ 4 Anos art 578 cc
 → 2 anos art 179 cc – prazo real , quando não existe prazo 496 cc
-pode ser suprido pelo Juiz a pedido das partes ou sanado pela CONFIRMAÇAO.Art. 172 cc
- É suscetível da RATIFICAÇÃO Art. 1761 cc
- Somente interessados podem arguir, e os efeitos de anulabilidade só aproveitam a estes, Salvo hipóteses de SOLIEDARIEDADE ou INDIVISIBILIDADE –Art 177 cc
-Efeito EXNUNC natureza descontitutiva
-relativamente incapaz – Art 4º I, que agir de má fé perde o direito de anulação do NJ regra 180 cc – Só se aplica ao MENOR que omiti a idade para celebrar NJ, Má Fé
DISPOSIÇOES ESPECIAIS
→ Invalidade do Instrumento não induz a invalidade do ato se possível a prova por outro meio 183 cc. (Mesmo que o instrumento não seja válido, se possível provar por outros meios o negocio é invalidado).
→Invalidade Parcial – não atinge a parte valida ser for reparável Art. 184 1º Parte. Ex Hipoteca sem outorga conjugal.
→Invalidade das obrigações assessoriais não atinge a principal, 184 2º parte cc – apenas as obrigações acessórias ex. cobrança de juros.
→Anulidade o NJ se restituir as partes ao estado anterior ou indenizar Art182 cc – Seja ABSOLUTA ou RELATIVA , restituição no estado anterior isso se possível, se estiver em poder de terceiros se indeniza.
→181 cc
- Espécies de nulidade:
 a)Absoluta: Ofensa a preceito de ordem pública;
 b) Relativa: Ofensa a interesse particular;
 c) Textual ou expressa: Ex: arts. 548, 549, CC (O artigo diz expressamente que é nulo); 		 Art. 548. É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador.
Art. 549. Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento.
 d) Implícita ou virtual: ex: art. 499, CC (Implicita: não fala que é nulo e sim é probido, é vedado); Art. 499. É lícita a compra e venda entre cônjuges, com relação a bens excluídos da comunhão. e) Total; f) Parcial – clausula de função de foro art. 78, CC, 112, § único, CPC.
Art. 78, CC. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.
 Art. 112, CPC. Argúi-se, por meio de exceção, a incompetência relativa.Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu.
Nulidade absoluta:
Efeitos:
a) Ex tunc (retroage a data da celebração). b) Declaração de oficio (art. 168, CC) – independe de aprovação (alegação). Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir. Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes. c) Não convalesce pelo discurso do tempo (art. 169, CC) – A qualquer tempo pode provocar a nulidade. Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo. d) Ação declaratória (apenas verifica a decorrência do vício, apenas declara a nulidade do negócio jurídico). e) Admite conversão substancial (Não admite conversão, art. 170, CC, converte um negócio nulo para um válido). Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade. 
– Conversão substancial: 	 --------------------Subjetivo: resultado prático equivalente; 			 Requisitos: Objetivo: Negócio subjacente, contém mesmos elementos do anterior 			 --------------------nulo
Hipóteses: art. 166, CC. Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:							 I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. →Subjetiva; 
→Objetiva 
→Formal; 
Nulidade Relativa ou anulabilidade: 
Interesse particular;
-Efeitos ex nunc; 
-somente interessados podem alegar (art. 177, CC);
 Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.
- É suscetível de confirmação (art. 172, CC);
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. 
- Ação deconstutiva.
Hipóteses: (art. 171, CC) 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: 
 I - por incapacidade relativa do agente; II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. a) Incapacidade relativa; b) Vícios do consentimento e fraude contra credores; c) Falta de legitimação (capacidade especial exigida para a prática de determinados atos); Exs: 1.749, I, CC; 550, CC; 496, CC. Art. 1.749. Ainda com a autorização judicial, não pode o tutor, sob pena de nulidade: I - adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante contrato particular, bens móveis ou imóveis pertencentes ao menor.
Art. 550. A doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice pode ser anulada pelo outro cônjuge, ou por seus herdeiros necessários, até dois anos depois de dissolvida a sociedade conjugal.
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória. 
Regras: 1) Anulabilidade aproveita apenas aos que alegarem exceto se o objeto for indivisível (art. 258, CC) ou solidariedade (art.264, CC); Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. 2) Menor relativamente incapaz de má-fé perde direito à anulação (art. 180, CC); Art. 180. O menor,entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior. 3) Conversão formal (art. 183, CC). Exceto nos casos arts. 108 e 109, CC (Quando for de substância do ato é anulado); Art. 183. A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio. 
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.
4) Nulidade parcial (art. 184, CC). Ex: hipoteca sem outorga conjugal, aproveita como confissão de dívida; Reconhecimento de filho por testamento nulo (art. 166, IV, CC e 1.606, II, CC). Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: IV - não revestir a forma prescrita em lei; 
Art. 1.606. A ação de prova de filiação compete ao filho, enquanto viver, passando aos herdeiros, se ele morrer menor ou incapaz. Parágrafo único. Se iniciada a ação pelo filho, os herdeiros poderão continuá-la, salvo se julgado extinto o processo.
 – Prazos: 4 anos – art. 178, CC;									 2 anos – art. 179, CC.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
01/10/2015
SIMULAÇAO 
Art. 167 cc
VICIO SOCIAL- concluiu entre contratantes
Conceito: Manifestação de vontade em desacordo com a vontade declarada.
Objetivo: Enganar terceiros, fraudar a lei ou burlar o fisco. Pode ocorrer em negócios jurídicos bilaterais ou unilaterais de declaração receptícia.
DECLARAÇAO FALSA DE VONTADE QUE TEM :
OBJETIVOS → Burlar a lei
 → Prejudicar 3ºs
 → Fraudar fisco
CARACTERISITCAS.
Em regra ocorre nos NJs Bilaterais, excepcionalmente em NJs Unilaterais de declaração reciptícia de vontade.
Resultado de conluio entre contratantes
Declaração deliberadamente(ele quer) em desconformidade com a real intenção de prejudicar 3ºs
 Tem por proposito Burlar a lei e prejudicar 3ºs
ESPECIES 
SIMULAÇAO ABSOLUTA- aparente o que não existe, negocio que não existe – Sempre NULO.
 art. 167, 1º parte, CC. Procura aparentemente o que não existe – negócio jurídico nulo. Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem; II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datado.00
SIMULAÇÃO RELATIVA– oculta o que é verdadeiro Há:
2 NJ → Simulado Aparente
 → Dissimulado oculto ou real – se não ofender a lei será valido.
art. 167, 2º parte, CC. Dissimulação – oculta o que é verdadeiro. Enunciado 153 e 293, das jornadas do CJF (conselho da justiça federal)/STJ. (Dois negócios jurídicos – resultado diverso).
Simulado – Dissimulado 								 
 ↓ ↓ Aparente– Oculto e real 
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. § 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado. 
Enunciados das jornadas do CJF/STJ Enunciado- 153 – Art. 167: Na simulação relativa, o negócio simulado (aparente) é nulo, mas o dissimulado será válido se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros.
 Enunciado - 293 – Art. 167. Na simulação relativa, o aproveitamento do negócio jurídico dissimulado não decorre tão-somente do afastamento do negócio jurídico simulado, mas do necessário preenchimento de todos os requisitos substanciais e formais de validade daquele. 
SIMULÇÃO INOCENTE – regra não reproduzida no atual código gera invalidade do NJ, ainda que não tenha prejudicado 3ºs ou fraudado a lei ex enunc 152 JDC – NULO
→ Não importa se os simuladores tinham ou não a intenção de prejudicar terceiros.
SIMULAÇÃO FRAUDULENTA- quando há intenção de prejudicar terceiros – ao proposito de fraudar – NULO
SIMULAÇÃO SUBJETIVA ou Ad Personan por interposição de pessoa Art. 167 $ 1º I cc. Ex. uso de laranja- sempre relativa
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem.
SIMULAÇÃO OBJETIVA Art 167 $ 1º II,III → Por ocultaçãoda verdade
 → Por falsidade de data- simulado é nulo tem que demonstrar a falsidade.
Ex: Contrato de comodato ocultando locação. Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; 
 III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datado. 
EFEITOS.
NULIDADE ABSOLUTA DO NJ SIMULADO
NJ dissimulado(simulação relativa) pode ser considerado válido
Nulidade Absoluta. 
Se na simulação relativa o dissimulado não encontrar óbice na lei e não lesionar terceiros, subsiste. Respeitados direitos de terceiros de boa-fé.
LEGITIMIDADE quem pode ingressar com ação→ATIVA –Qq interessado, inclusive simuladores mesmo sendo causadores. Enunc 294 JDC e Art 168 $ u cc
 →PASSIVA- Réu – simuladores e 3º desde que de má fé Art 167,$ 2º cc. 
Legitimados: Qualquer interessado, inclusive os simuladores. Enunciado 294, da II jornada. 
Enunciado – 294 -Arts. 167 e 168: Sendo a simulação uma causa de nulidade do negócio jurídico, pode ser alegada por uma das partes contra a outra. 
 Obs: Simulação inocente (art. 103, CC/1916) – Maioria da doutrina intende que deve o negócio jurídico ser considerado nulo nesse sentido. Enunciado 152, da II jornada. Assim, tanto a inocente quanto a fraudulente irão ensejar a anulação. 
Enunciado 152 -Art. 167: Toda simulação, inclusive a inocente, é invalidante. Art. 103. (CC – 1916) A simulação não se considerará defeito em qualquer dos casos do artigo antecedente, quando não houver intenção de prejudicar a terceiros, ou de violar disposição de lei.
07/10/2015
Simulação X Reserva mental.
Ponto comum ao proposito de enganar.
Ponto comum ao descompasso entre declaração e a vontade
Na simulação a sempre um conluio
→ Se há conluio: simulação 167 cc.
→ se não há ciência do outro contratante a respeito da reserva mental o NJ subsiste se é de conhecimento o NJ é inexistente( maioria da doutrina), ou NULO art 110 cc.
ATOS ILÍCITOS 
Arts186 a 188 cc
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 					 Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
A verificação da culpa e da responsabilidade regula-se pelos arts. 927 a 954, CC. 		 Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.								 Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.					 Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.					 Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.				 Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.		 Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I).											 Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.											 Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:					 I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;			 II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;		 III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;								 IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;					 V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.												 Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.				 Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.												 Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.		 Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.	 Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.						 Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.						 Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.						 Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.			 Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.	 Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932. Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.
 CAPÍTULO II
Da Indenização
 Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.				 Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.								 Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.			 Art. 946. Se a obrigação for indeterminada, e não houver na lei ou no contrato disposição fixando a indenização devida pelo inadimplente, apurar-se-á o valor das perdas e danos na forma que a lei processual determinar.		 Art. 947. Se o devedor não puder cumprir a prestação na espécie ajustada, substituir-se-á pelo seu valor, em moeda corrente.									 Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: 			 I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;		 II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.					 Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.	 Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.					 Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.	 Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.				 Art. 952. Havendo usurpação ou esbulho do alheio, além da restituição da coisa, a indenização consistirá em pagar o valor das suas deteriorações e o devido a título de lucros cessantes; faltando a coisa, dever-se-á reembolsar o seu equivalente ao prejudicado.					 Parágrafo único. Para se restituir o equivalente, quando não exista a própria coisa, estimar-se-á ela pelo seu preço ordinário e pelo de afeição, contanto que este não se avantaje àquele.			 Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido.									 Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar, eqüitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso.				 Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente. Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:	 			 	 I - o cárcere privado;									 II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;	 						 III - a prisão ilegal.
7.1 Conceito
Ato ilícito é o praticado com violação ao dever legal de não lesar a outrem art 186 cc
Também considera-se ato ilícito o abuso de direito art. 187 cc- ao exercer o direto afeto outro
ATO ILICITO →violação do direito + dano
 →Abuso de direito
6.1 Conceito: “Ato praticado com infração ao dever legal de não lesar a outrem” (art. 186, CC). Também se considera ilícito o abuso de direito (art. 187, CC). Consequência: indenização (art. 927, CC). 
Ato ilícito: VIOLAÇÃO + DANO
7.2 Responsabilidade: a) Elementos: Ação (comissiva/positiva) / Omissão (negativa) → Só existe responsabilidade por omissão quando houver um dever legal de agir. Culpa ou dolo → Responsabilidade civil subjetiva (prova regra). Nexo de causalidade Dano
responsabilidade
Indenizar prejuízo resultante do ato ilícito Art. 927cc
Especies.
Responsabilidade contratual
-consequência inadimplemento culposo 
-deriva do contrato
-somente pessoas capazes – presumem-se culpa
-ressarcimento perdas e danos Art. 389 e 395 e ss cc.
→ Responsabilidade contratual: presume-se a culpa. Gera obrigação de indenizar as perdas e danos (art. 389 e 395, CC). Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a satisfação das perdas e danos. Ex: Comodatário que não restituir bem.B- responsabilidade extracontratual Aquiliana
Arts 186 187 cc
Prova dolo ou culpa
Decorre dever legal de não causar dano pode ser praticado por incapazes, que respondem subsidiariamente art.928 $ú cc
-gradação da culpa
C- responsabilidade Subjetiva
Dependa da prova da culpa
Regra- Prova da Culpa negligente, imperícia, imprudencia
Açao +dano+ nexo causal
→ Responsabilidade subjetiva: baseada na culpa (arts. 186 e 927, CC); 
D-Responsabilidade objetiva
* decorre de lei Art 933 – teoria do risco 927 $ú presinde culpa basta ação omissão nexo e dano. → Responsabilidade objetiva: basta prova dano e nexo de causal (art. 927, § único, CC). Baseia-se na teoria do risco e na responsabilidade por ato alheio (art. 932 e 933, CC). 
NEXO DE CAUSUALIDADE 
RELAÇAO ENTRE DANO E CONDUTA ILICITA ROMPE O NEXO CAUSAL: 
Culpa exclusiva da vitima obs 945 cc
Caso fortuito e força maior 393 cc
Excludente de ilicitude art 188 cc e 123 CP
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE
*Ação ou omissão culposa, fato lesivo voluntario , violação do direito subjetivo
Culpa stricto sensu N.I.I	
culpa Latu sensu DOLO
ato próprio 
ato de terceiro 933.
c) Gradação da culpa: - Fixação do quantum (art. 944, CC); - Modalidades: → Culpa grave: Negligência ou imprudência extrema equipara-se ao DOLO; → Culpa leve: Evitável com atenção ordinária; ex. art 629 → Culpa levíssima: Evitável com atenção extraordinária ou especial habilidade. ex 243 a 246
A culpa poderá ser: (art. 186 e 187, CC - Violação de direito + danos = obrigação de indenização). Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. → in eligendo (culpa por má escolha) – ex: art. 667, CC Art. 667. O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente.								 § 1o Se, não obstante proibição do mandante, o mandatário se fizer substituir na execução do mandato, responderá ao seu constituinte pelos prejuízos ocorridos sob a gerência do substituto, embora provenientes de caso fortuito, salvo provando que o caso teria sobrevindo, ainda que não tivesse havido substabelecimento.			 § 2o Havendo poderes de substabelecer, só serão imputáveis ao mandatário os danos causados pelo substabelecido, se tiver agido com culpa na escolha deste ou nas instruções dadas a ele.			 § 3o Se a proibição de substabelecer constar da procuração, os atos praticados pelo substabelecido não obrigam o mandante, salvo ratificação expressa, que retroagirá à data do ato.		 § 4o Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente. 
→ in vigilando (culpa de dever sobre determinadas pessoas) – ex: art. 932, I a V, CC. Sumula 341 stf Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia. → in comittendo (ação/conduta positiva). → in custodiendo (custódia de bens e animais) – Ex: art. 936,CC. Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. → in omittendo (omissão). Conduta negativa
*Dano patrimonial ou moral( sumula 35 STJ). Função separação e penalização 
* Dano material compreende- dano emergente
- o que a pessoa efetivamente perde ou deixa de ganhar
Responsabilidade dos incapazes: (São considerados casos fortuitos ou de força maior). Regra: Inimputabilidade. A responsabilidade recai sobre pais (art. 1630 e ss), tutores (arts 1.728 e ss), curadores (arts 1.767 e ss) por força do art. 932, II e 933, CC. Dos Pais					 		 Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores. Art. 1.631. Durante

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