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A representação descritiva ou catalogação

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
PADRÕES DA REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA I
 Matéria: Representação Descritiva
 Professora: Elane Uliana
 Aluna: Míriam Cristina Barbosa Sereno
Míriam Cristina Barbosa Sereno
PADRÕES DA REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA I
A Representação Descritiva ou Catalogação vem sofrendo modificações nos modelos de descrição bibliográficas, tendo em vista o avanço das tecnologias da informação, que requer maior estudo para diferenciar a disseminação da informação e com isto dar maior suporte aos profissionais da informação para tal. Os padrões foram se aperfeiçoando com o objetivo de se moldarem às exigências de formatos d	e catalogação legível por computador, e assim ser melhoradas em suas normas e princípios. 
14 de junho de 2013
Padrões da Representação Descritiva I
A representação descritiva ou catalogação, em Biblioteconomia faz parte do processo de organização das informações contidas em acervos de qualquer natureza e diz respeito à descrição física e descrição do seu conteúdo, Tem o objetivo principal de facilitar a recuperação da informação com vistas no usuário e deve acompanhar a evolução das necessidades dos mesmos. 
Histórico da Representação Descritiva no mundo
A primeira escrita a respeito da catalogação ou da relação de obras de uma coleção apareceu na Biblioteca de Assurbanípal, em Assíria datando entre 668-626 a.C. Nos dias de hoje o Museu Britânico de Londres conserva alguns fragmentos de índices desta biblioteca, com escritas rudimentares. Outra manifestação digna de registro foi em Alexandria (260-240 a.C.), onde Calímaco realizou, na Biblioteca de Alexandria, a primeira iniciativa para a organização de um catálogo metódico (BARBOSA, 1978). Com o aperfeiçoamento da imprensa por Gutenberg em meados do século XV, os catálogos tornaram-se chaves importantes para consultas e pesquisas deixando de ser apenas índices bibliográficos ou listas. A necessidade de adequação da catalogação às novas formas de recuperação das informações em catálogos de bibliotecas, advindas das mudanças tecnológicas, gerou o estabelecimento de novos princípios que suprissem as falhas ocasionadas pelas mudanças. A proposta de revisão dos Princípios de Paris (1961), por serem os norteadores da maioria dos Códigos de catalogação existentes hoje em dia, foi a solução encontrada pela IFLA (International Federation of Libraries Associations), para propiciar o desenvolvimento de padrões para suprir as necessidades dos usuários da informação. O processo foi desenvolvido da seguinte maneira: após estudos realizados por especialistas em catalogação foi realizado o “1º Encontro de Especialistas sobre um Código de Catalogação Internacional”, em Frankfurt, em 2003. Nesse evento, os Princípios de Paris, 1961, foram revistos e atualizados, resultando em um documento preliminar denominado International Principles of Cataloguing, traduzido em Portugal, com o título: Declaração de Princípios Internacionais de Catalogação (2003). A tradução portuguesa dos Princípios (2003) é a que utilizamos em nosso trabalho. Transcrevemos a seguir, parcialmente, seu “termo de abertura”, para confirmar o exposto anteriormente: Segundo Mey (1995, p. 9): 
[...]. Catálogo é um canal de comunicação estruturado, que veicula mensagens contidas nos itens, e sobre os itens, de um ou vários acervos, apresentando-as sob forma codificada e organizada, agrupadas por semelhanças, aos usuários desse(s) acervos(s). Atualmente, os catálogos mais usados são: manuais (ficha padrão de 7,5 x 12,5 cm), ou automatizados. Eles também podem ser coletivos, isto é, permitem a localização de documentos de várias bibliotecas, ou catálogo específico de uma única biblioteca. Independentemente do tipo de catálogo adotado pela biblioteca é necessário que ao se preparar o catálogo preste-se atenção nos seguintes itens: uniformidade das informações; economia na preparação e na manutenção economizando recursos e tempo; atualidade, não se esquecendo que o catálogo deve estar plenamente de acordo com o acervo, sempre atualizado (MEY, 1995). Além disso, ser de fácil manuseio consulta e manutenção e tendo como requisitos, segundo Mey (1995, p. 10): • flexibilidade, que permite inserção de representações de novos itens; exclusão de representações de itens descartados ou perdidos e mudanças nas representações, quando Necessário;
• facilidade de manuseio, que significa, além da facilidade para ser manuseado propriamente, ter boa sinalização – no caso de catálogos manuais, interna e externa; estar em local visível e acessível e apresentar instruções de uso;
• portabilidade, que permite ser consultado fora da biblioteca, ou em diferentes locais da biblioteca;
• compacidade, que significa ocupar pouco espaço. Como nada é perfeito, os tipos de catálogos mais usados (manuais e automatizados) não apresentam todos os requisitos citados acima. O catálogo manual é de difícil mobilidade e o catálogo automatizado está mais sujeito à33 fatores externos. O tipo de catálogo com suas qualidades vão depender do tipo de biblioteca e com que recursos esta conta (MEY, 1995).
Os padrões de Representação Descritiva ou Catalogação:
A representação das informações e documentos é imprescindível e também o objeto de trabalho da catalogação descritiva como forma de garantia do intercâmbio de registros bibliográficos. Com a rapidez com que as informações são geradas e disponibilizadas em diferentes formas, propõe-se a analisar o estado da arte do esquema Resource Description and Access (RDA) elaborado pela International Federation of Libraries Associations (IFLA), para uso de catalogadores e bases de dados bibliográficos. A análise baseia-se em pesquisas bibliográficas on-line. A evolução da catalogação e seus códigos de regras; a influência das tecnologias nos meios de comunicação, especificamente na troca de informações bibliográficas; a compatibilidade de conceitos visando à comunicação eficiente entre máquina, catalogador e informações codificadas para atendimento dos usuários foram utilizadas para a construção da parte histórica do trabalho. O estudo do RDA foi elaborado reunindo-se as necessidades informacionais, a catalogação descritiva e o novo esquema para compreender sua abrangência e a sua possível aceitação internacional, como uma forma de possibilitar o controle bibliográfico e ampliar o acesso e uso das informações disponíveis nos mais diversos ambientes informacionais. O RDA é um esquema eficaz, por aliar a teoria à prática. A base teórica serve de apoio para a tomada de decisões para a catalogação descritiva, desde que eficazmente gerido pelas Instituições que detêm seu domínio. 
O controle bibliográfico universal CBU 1974: “é o sistema mundial de controle e permuta de informações bibliográficas, de modo a tornar disponíveis rapidamente em forma internacionalmente aceitável dados sobre publicações, editadas em todos os países” (campelo, 2006). Seu objetivo principal é não controlar, mas sim promover padronização para conseguir reunir todas as publicações editadas em cada país. Neste sentido, o objetivo das diretrizes CBU é:
Estabelecer agência bibliográfica Nacional;
Depósito legal
Catalogação na publicação
Números normalizados: ISBN, ISSN;
Padronização da descrição bibliográfica.
MCGarry (1999) explica: A informação deve ser ordenada, estruturada ou contida de alguma forma, senão permanecerá amorfa e inutilizável. (p.11). 
[...] o fornecimento de informações acompanhou o desenvolvimento da geografia ao substituir a distância absoluta pela relativa, e a localização absoluta pela relativa. (p. 124). 
Do ponto de vista específico da representação da informação, Alvarenga (2001) expõe, com clareza: A representação do conhecimento, em nossos dias, não compreende somente a substituição do documento primário por uma informação catalográfica. Considerando-se queo documento não se acha fisicamente em outro espaço, mas no próprio meio que lhe proporciona materialidade, novas formas de se 45 criar índices de recuperação foram ensejadas. No novo contexto de produção, organização e recuperação de objetos digitais, as metas de trabalho não se restringem à criação de representações simbólicas dos objetos físicos constantes de um acervo, mas compreendem estabelecimento dos denominados metadados, muitos dos quais podem ser extraídos diretamente dos próprios objetos, constituindo-se esses em chaves de acesso a serviço dos internautas. 
[...] Na catalogação bibliográfica tradicional, o documento é representado por um conjunto de informações relativas à sua descrição física e pontos de acesso, representação esta preparada e armazenada em um contexto físico independente do documento primário. 
[...] À medida que as tecnologias da informação foram sendo criadas, disponibilizadas e aperfeiçoadas, os sistemas de representação e recuperação de informações documentais assistiram a uma extrapolação dos limites dos tradicionais catálogos referenciais em fichas, alcançando as bases de dados online.
As agencias bibliográficas Nacionais eram responsabilidade das bibliotecas nacionais. No Brasil as instituições responsáveis são a Biblioteca Nacional e o Instituto Brasileiro em ciência e tecnologia (IBICT). Temos também o Depósito Legal que é a exigência, definida por lei, de efetuar entrega a um órgão público (biblioteca Nacional) de exemplares de toda a publicação editada em um país, considerando seus limites geográficos (Campelo, 2006).
O ISBN (International Standard Book Number) foi o sistema pioneiro de identificação numérica de documentos criado em 1967 e oficializado como norma internacional em 1972. É o sistema que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país e a editora, individualizando-os por edição. Em 1978 a Agencia Brasileira do ISBN começa a função de atribuir o número de identificação aos livros editados no país, sobre a responsabilidade da Biblioteca Nacional. Para isto é feito um formulário de requerimento para que os livros sejam editados como este abaixo:
 
REQUERIMENTO PARA REGISTRO
 
	REGISTRO Nº
	LIVRO
	FOLHA
DADOS DA OBRA (PREENCHER EM LETRA DE FORMA)
	TÍTULO
	
	GÊNERO (VIDE A TABELA NO VERSO)
	Nº DE PÁGINAS
SOMENTE PARA OBRA NÃO PUBLICADA
	TIPO DE APRESENTAÇÃO
 ( ) MANUSCRITO ( ) DATILOGRAFADO ( ) MIMEOGRAFADO ( ) COMPUTADOR ( ) XEROX 
 ( ) OUTROS
SOMENTE PARA OBRA PUBLICADA
	EDIÇÃO
	ANO DE EDIÇÃO
	MUNICÍPIO PUBLICAÇÃO
	UF PUBLICAÇÃO
	EDITOR (A)
	GRÁFICA
DADOS PESSOAIS DO REQUERENTE
	NOME
	NACIONALIDADE
	VINCULO COM A OBRA (VIDE A TABELA NO VERSO)
	CPF/CNPJ
	PSEUDÔNIMO
	PROFISSÃO
	DATA DE NASCIMENTO
	UF NASCIMENTO
	IDENTIDADE
	ÓRGÃO EMISSOR
	LOCAL DE EMISSÃO
	ENDEREÇO (AVENIDA, RUA, TRAVESSA, ETC)
	BAIRRO
	MUNICÍPIO
	UF
	CEP
	TELEFONE
	E-MAIL
DADOS PESSOAIS (DE UMA OUTRA PESSOA VINCULADA Á OBRA)
	NOME
	NACIONALIDADE
	VINCULO COM A OBRA (VIDE A TABELA NO VERSO)
	CPF/CNPJ
	PSEUDÔNIMO
	PROFISSÃO
	DATA DE NASCIMENTO
	UF NASCIMENTO
	IDENTIDADE
	ÓRGÃO EMISSOR
	LOCAL DE EMISSÃO
	ENDEREÇO (AVENIDA, RUA, TRAVESSA, ETC)
	BAIRRO
	MUNICÍPIO
	UF
	CEP
	TELEFONE
	E-MAIL
Ilmo.(a) Sr.(a) Chefe de Direitos Autorais da Fundação BIBLIOTECA NACIONAL
De acordo com os termos da lei nº 9.610 de 19/02/98, o(s) supracitado(s) requer(em) o registro e/ou averbação da obra citada 
acima caracterizada, para o que entrega(m)___________exemplar(es) da mesma, por serem suas declarações fiel expressão
 da verdade, sob pena de lei, pede deferimento.
	DECLARAÇÃO:
Declaro para os devidos fins, que me responsabilizo inteiramente pelo eventual esmaecimento (total ou parcial) das cópias reprográficas (xerox) do texto que se consubstancia a obra de minha autoria, entregue para registro, intitulada
 _______________________________________________________________________________________________
 ____________________________ ___/____/_____ _____________________________________ 
 LOCAL DATA ASSINATURA 
RESPONSÁVEL PELO AUTOR MENOR QUE 18 ANOS 
	NOME
	ASSINATURA
	Nº IDENTIDADE
	ÓRGÃO
	UF
	ATENDIMENTO A CARGO DO SERVIDOR:
 ____/____/_____ _______________________________________
 DATA ASSINATURA
	TABELA DE GÊNEROS:
01 – Poesia / 02 – Romances / 03 – Didático/Pedagógico / 04 – Música (Letra e Partitura) / 05 – Teatro (Peças)
06 – Técnico/Científico / 07 – Teses/Monografias / 08 – Contos/Crônicas / 09- História em Quadrinhos
10 – Cinema/TV (Roteiros / Argumentos) / 11 – Místico/Esotérico / 12 – Religioso / 13 – Político/Filosófico
14 – Personagens/Desenhos / 15 – Biografias / 16 – Publicidade / 17 – Periódicos (Revistas / Jornais)
99 – OUTROS
TABELA DE VÍNCULO COM A OBRA:
Organização / Autoria / Cessionário / Adaptação / Tradução / Ilustração 
Inventariante / Responsável / Titular
	OBSERVAÇÕES:
	 RESPONSÁVEL PELO REGISTRO:
 ___________________ ____/____/_____ _________________________________
 LOCAL DATA ASSINATURA 
	
ATENÇÃO
ENVIAR OU ENTREGAR ESTE REQUERIMENTO (ANEXO À OBRA) AO ESCRITÓRIO DE DIREITOS AUTORAIS (EDA/BN) PALÁCIO GUSTAVO CAPANEMA – RUA DA IMPRENSA, 16 SALAS 1205 – 12º ANDAR – CASTELO
CEP 20030-120 – RIO DE JANEIRO – RJ
Site: www.bn.br/eda - E-mail: eda@bn.br
Fone: (21) 2220-0039 / 2262-0017 Fax: (21) 2240-9179
 
Acima, o número de ISBN na folha de rosto, no verso da folha de rosto, através da ficha catalográfica ou na catalogação como também na capa de um livro. Costuma-se dizer que este é o CPF de um livro. 
Publicações periódicas ou padronizadas:
O ISSN (Internacional Standard Serial Number), é o sistema de numeração padronizada para identificação de publicações periódicas, que são publicações editadas em partes sucessivas, numeradas em sequência cronológica e prevista para continuar indefinidamente, ex.: revistas.
Com a difusão da informação da tecnologia foi desenvolvido o DOI que significa: Digital Object Identifier, criado em 1997, é o sistema numérico que permite a identificação única e precisa de informação veiculada na internet, facilitando as transações entre usuários e produtores (Campelo, 2006). O DOI pode ser atribuído a artigos de periódicos verbetes de enciclopédias, imagens, livros eletrônicos enfim, qualquer conteúdo intelectual que precise ter seus direitos de propriedade protegidos (Campelo 2006). Neste sentido está sendo bastante difundidas na web muitas diretrizes. Através desta necessidade de proteção de direitos autorais foram existindo regras e leis e Uma delas é a Normalização, que é a atividade coletiva que tem por objetivo desenvolvimento de normas que tem valor de regra, em geral indicativa e algumas vezes imperativa. Tem como objetivo definir as características de um objeto de uso, como também as características de um procedimento e/ou método (Gumchat, Menou, 1994). Por exemplo, um artigo científico, é especificado de acordo com a norma técnica ou normalização.
LISTA DE SIGLAS 
AACR – Anglo-American Cataloguing Rules 
AACR2 – Anglo-American Cataloguing Rules, second edition 
ALA - American Library Association 
BN – Biblioteca Nacional (Brasil) 
CALCO - Catalogação Legível por Computador 
CBU - Controle Bibliográfico Universal 
CIPC - Conferência Internacionalsobre Princípios de Catalogação 
FRAD - Functional Requirements for Authority Data 
FRANAR - Functional Requirements and Numbering for Authority Records 
FRAR - Functional Requirements for Authority Records 
FRBR - Functional Requirements of Bibliographic Records 
FRSAR - Functional Requirements for Subject Authority Records 
IBBD - Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação 
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia 
IFLA - International Federation of Libraries Associations 
IME ICC - IFLA Meeting of Experts on an International Cataloguing Code 
INL - Instituto Nacional do Livro
ISBD - International Standard Bibliographic Description 
ISBD (A) - International Standard Bibliographic Description for Older Monographic Publications 
ISBD (CF) - International Standard Bibliographic Description for Computer Files 
ISBD (CM) - International Standard Bibliographic Description for Cartographic Materials 
ISBD (CR) - International Standard Bibliographic Description for Serials and Other Continuing Resources 
ISBD(ER) - International Standard Bibliographic Description for Electronic Resources 
ISBD (G) - General International Standard Bibliographic Description 
ISBD (M) - International Standard Bibliographic Description for Monographic Publications ISBD (NBM) - International Standard Bibliographic Description for Non Book Materials 
ISBD (PM) - International Standard Bibliographic Description for Printed Music 
ISBD(S) - International Standard Bibliographic Description for Serials 
LC - Library of Congress 
MARC - Machine-Readable Cataloging 
RDA - Resource Description and Access
Em 1978 foi publicado o Anglo-American Cataloguing Rules, Second edition (AACR2)14, que une catalogação dos Estados Unidos e o britânico. O AACR2 manteve os pontos de acesso em conformidade com os Princípios de Paris, e a descrição passou a incorporar o padrão ISBD. 
Em português: Código de Catalogação Anglo-Americano, 2ª edição, identificado pela sigla do título em inglês: AACR2. 29 De acordo com o Joint Steering Committee for a Revision of Anglo-American Cataloguing Rules (2006), suas principais atualizações datam de 1988, 1998 e 2002. As atualizações foram incorporando os novos suportes informacionais, porém, surgiu a necessidade do estabelecimento de novos padrões conceituais para atender a demanda gerada pela globalização e os avanços tecnológicos. Conforme os textos de Pereira (1998, p. 123) e Siqueira (2003, p.33), a catalogação sempre utilizou a tecnologia como uma das ferramentas para sua execução. O desenvolvimento dos códigos de catalogação e sua abrangência remetem a uma outra análise: a forma de se disponibilizar e acessar as informações depositadas em acervos. Assim como as bibliotecas, as regras para estruturar as informações e os suportes que as contém evoluíram também, acompanhando a disponibilidade dos materiais existentes em cada época ou os mais apropriados a cada tipo de biblioteca. Entre os diversos suportes mencionamos argila, papiro, papel e, atualmente, as mídias digitais. Os suportes, por sua vez precisavam de ferramentas ou equipamentos para gravar ou imprimir as informações. Entre elas, destacam-se canetas, máquinas de escrever e computadores. Os computadores vieram suprir a necessidade de acesso às informações por um maior número de usuários, decorrente das mudanças causadas pelo avanço da tecnologia. A necessidade de prover serviços em maior profundidade e de forma mais 
rápida a um maior número de usuários, bem como o aumento quantitativo dos materiais tradicionais, acrescentado ao aparecimento de novas formas de materiais, levaram as bibliotecas dos países desenvolvidos a optar pelo uso de computadores para processamento de suas operações internas. Por meio de processos simplesmente manuais (fichas catalográficas) tornava-se impossível garantir o tratamento técnico atualizado das coleções e o atendimento, em tempo hábil, aos usuários. Ana Maria Machado Barbosa (2003) confirma, ao referir-se às necessidades do Controle Bibliográfico Universal: 
O aumento na produção de livros e a conseqüente necessidade de organização desse material exigem um aprimoramento nas condições de sua recuperação. (p.73) 
[...] É perceptível o novo modo de apresentação do controle da informação científica e tecnológica, utilizando-se do potencial tecnológico. Entre outros ganhos, encontra-se a criação das chamadas bases de dados. Essa nova disposição diz respeito, principalmente, às formas de acesso às informações bibliográficas. (p.75). 
A necessidade de criação de um formato para inserção de dados em computador se justifica, de acordo com Barbosa (1978, p. 199), Para que os dados catalogados possam ser processados pelo computador é necessário colocá-los em forma legível por máquina, identificando os elementos, de forma explícita, para fins de manipulação pelo computador. A Library of Congress, a partir de 1960, iniciou estudos para elaboração de um formato que transformasse as informações escritas em um catalogo manual para um automatizado. Destes estudos resultou o formato MARC, 
“[...] acrograma para Machine Readable Cataloging (Catalogação Legível por Computador)”, conforme Barbosa (1978, p. 199), que foi adotado por bibliotecas em suas bases de dados. No Brasil, em 1972, Alice Príncipe Barbosa15 defendeu sua dissertação de mestrado sobre o formato Calco, baseado no formato MARC II e, no ano seguinte, propôs sua viabilização pelo IBBD. A primeira publicação do Formato Calco data de 1977 e seu prefácio informa: Para o IBBD, interessado em dinamizar seu serviço de fichas impressas, a aplicação do CALCO se afigurava a solução para conseguir que grande número de bibliotecas brasileiras integrassem, mais eficazmente, a central de catalogação em planejamento. 
[...] Por outro lado, compreendendo o IBBD a importância de se formar, na Biblioteca Nacional, a central de catalogação cooperativa da produção bibliográfica brasileira, ofereceu à BN o manual de instrução do CALCO, para o necessário desenvolvimento e a realização da primeira experiência de sua aplicação. 
As normas técnicas e suas importâncias:
São Leis de referencias bibliográficas em documentos expressos ou contidos em algum tipo de material, e são elaboradas pela associação Brasileira de normas técnicas. (ABNT).
É essencial para a organização da catalogação ou representação descritiva.
Alguma leis ou normas da ABNT:
	ABNT Coletânea de Normas Técnicas - Turismo de Aventura: 2013 
Esta Coletânea contém as normas: ABNT NBR 15285:2005, ABNT NBR 15286:2005, ABNT NBR 15331:2005,ABNT NBR 15334:2006, ABNT NBR 15370:2006, ABNT NBR 15383:2006, ABNT NBR 15397:2006, ABNT NBR 15398:2006, ABNT NBR 15399:2006, ABNT NBR 15400:2006, ABNT NBR 15453:2006, ABNT NBR 15500:2007,ABNT NBR 15501:2011, ABNT NBR 15502:2011, ABNT NBR 15503:2008, ABNT NBR 15508-1:2011 e ABNTNBR 15508-2:2011
	Em Vigor
	
	ABNT Coletânea de Normas Técnicas - Elaboração de TCC, Dissertação e Teses: 2012 
Esta Coletânea contém as normas ABNT NBR 6023:2002, ABNT NBR 6024:2012, ABNT NBR 6027:2012, ABNTNBR 6028:2003, ABNT NBR 6034:2004, ABNT NBR 10520:2002, ABNT NBR 14724:2011 e ABNT NBR 15287:2011
	Em Vigor
	
	ABNT NBR 15608-3:2011 Corrigendum 1:2012 EN 
Digital terrestrial television — Operational guideline 
Part 3: Multiplexing and service information (SI) — Guideline for implementation of ABNT NBR 15603:2007
	Em Vigor
	
	ABNT NBR 15608-3:2011 Errata 1:2012 
Televisão digital terrestre - Guia de operação 
Parte 3: Multiplexação e serviço de informação (SI) - Guia para implementação da ABNT NBR 15603:2007
	Em Vigor
	
	ABNT NBR 15608-3:2011 Errata 1:2012 ES 
Televisión digital terrestre - Guía de operación 
Parte 3: Multiplexación y servicio de información (SI) — Guía para implementación de la ABNT NBR 15603:2007
	Em Vigor
	
	ABNT Coletânea de Normas Técnicas - Extintores de Incêndio: 2012 
Esta Coletânea contém as normas: ABNT NBR 9695:2012, ABNT NBR 12693:2010, ABNT NBR 12962:1998,ABNT NBR 13485:1999, ABNT NBR 15808:2010 e ABNT NBR 15809:2010.
	
	
O papel do bibliotecáriona Representação Descritiva ou Catalogação:
O bibliotecário é responsável pela representação descritiva ou catalogação a fim de atender a demanda do seu público alvo, facilitando o acesso à informação, isto é, ele analisa, trata o material a ser disseminado como por exemplo: folhear livros, ouvir discos, manusear documentos, elaborando representação destes itens para facilitar a busca pelos usuários de bibliotecas de todos os órgãos em vigência. Fazendo jus às leis de Ranganathan:
Os livros são para o leitor
A cada leitor o seu livro
A cada livro seu leitor
Poupe o tempo do leitor
A Biblioteca é um organismo em crescimento
Conclusão:
Com a evolução do conhecimento e tecnologias avançadas, a catalogação teve várias mudanças a nível internacional. Mudanças estas que geraram estudos para uma nova visão para a mesma; surge então a FRBR, que continha a análise necessária para a conceituação das entidades e seus atributos e definição contidas em catálogos, ou banco de dados bibliográficos. A biblioteconomia internacional, a princípio a Americana, teve grande influencia sobre as normas brasileiras, onde temos a AACR2, Marcc21 e Z395. A representação descritiva disponibiliza com maior facilidade de compreensão as várias formas do conhecimento.
REFERÊNCIAS:
Pesquisado em artigo dado em aula pelo professor intitulado: Representação descritiva I unidade I.
BARBOSA, Alice Príncipe. Novos rumos da catalogação. Rio de Janeiro: BNG/Brasilart, 1978
CÓDIGO de catalogação anglo-americano: segunda edição. Revisão 2002. São Paulo: 
FEBAB, 2004.
Biblioteconomia – representação descritiva competência #1 https://www.youtube.com/watch?v=TctUSDiTrLM
Mey, Eliane, S. A. Artigo científico: Algumas questões sobre o ensino da representação descritiva, ou a catalogação na berlinda. elimey@uol.com.br em 23/11/2005.

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