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Conhecimentos Bancários – Uma Introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 1 Antonio Cláudio da Silva CONHECIMENTOS BANCÁRIOS ESQUEMATIZADO Uma introdução ao Mercado Financeiro Para Concursos Públicos: Banco do Brasil Caixa Econômica Federal Banco do Nordeste Banco da Amazônia Fortaleza (CE) 2010 CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 3. NOÇOES DE RISCO E ANÁLISE DE CRÉDITO 4. SPB – SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO 5. OPERAÇÕES PASSIVAS 6. OPERAÇÕES ATIVAS 7. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 8. MERCADO FINANCEIRO – MERCADO MONETÁRIO, DE CRÉDITO, DE CAPITAIS E DE CÂMBIO 9. NOCÕES DE POLÍTICA ECONÔMICA 10. NOÇÕES DE DIREITO APLICADAS AO MERCADO FINANCEIRO 11. O BANCO DO BRASIL S.A 12. A CAIXA ECONOMICA FEDERAL 13. BANCO DO NORDESTE 14. BANCO DA AMAZÔNIA 15. GLOSSÁRIO DE TERMOS DO MERCADO FINANCEIRO 16. BIBLIOGRAFIA CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 3 1 - INTRODUÇÃO Prezado Aluno/Aluna, Muito obrigado pela aquisição do meu material de conhecimentos bancários para seleção em Bancos Públicos. Trata-se de um material desenvolvido ao longo de muitos anos, que venho atualizando a cada nova edição do livro MERCADO FINANCEIRO, do Eduardo Fortuna e, considerando também, os livros que são citados nas questões dos diversos concursos dos bancos oficiais que participo como candidato. Muitos profissionais da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, do BANCO DO BRASIL, do BASA e do BNB estudaram somente pelos meus slides, que agora estão esquematizados, e hoje encontram-se empregados e felizes. Para me manter atualizado, sempre participo das seleções, como candidato, estando atualmente aprovado nos seguintes certames: BANCO DO BRASIL/2007, TRE-RJ/2006, TRF PIAUÍ/2006, MPU PIAUÍ/2006. No ano de 2004 fui aprovado em 1º. Lugar na CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 5º Lugar para ESCRIVÃO da Polícia Federal e 10º. Lugar para Analista Administrativo da AGENCIA NACIONAL DO PETRÓLEO. Também sou autor de um livro de MATEMATICA FINANCEIRA, que foi estruturado durante quatro anos em conjunto com os alunos da disciplina MATEMATICA FINANCEIRA numa faculdade de Teresina (PI). Recentemente recebi dois excelentes feedbacks: primeiro uma amiga, que não estudava há mais de vinte anos, utilizando o meu livro, foi aprovada no concurso do FNDE, em Brasilia (DF). Segundo, uma outra pessoa que estava devendo MATEMATICA FINANCEIRA no curso de graduação em Administração de Empresas, dependendo da aprovação na disciplina para formar, estudou pelo meu livro e conseguir nota 10 na avaliação final. Atualmente ministro aulas de Conhecimentos Bancários para concursos de bancos públicos no VIP CURSOS, em Teresina (PI), e no Curso AThenas, em Fortaleza (CE). Os alunos me apelidaram de “Professor Chiclete com Banana”, aquele que arrasta multidões. Eis um breve currículo: Prof. Antônio Cláudio da Silva - prof.aclaudio@globo.com Graduação em Licenciatura Plena em Matemática – UESPI (PI); Graduando em Direito – 9º. Período - FAECE – Fortaleza (DF); M.B.A. Formação para Altos Executivos – Fundação Dom Cabral (MG); Pós-Graduação em Gestão de Negócios – Fundação Dom Cabral (MG); Pós-Graduação em Administração Hoteleira – UESPI (PI); Pós-Graduação Matemática e Estatística – UFLA (MG); Pós-Graduação em Ensino da Matemática – UESPI (PI); Pós-Graduando em Direito Internacional – UNIFOR - CE; Professor de Cursos de Graduação e Pós-Graduação; Professor de Cursos Preparatórios para Concursos – VIP CURSOS, em Teresina (PI), Curso Athenas, em Fortaleza (CE) e pela Internet www.voupassar.com.br; CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 4 Experiência profissional corporativa: No Banco do Brasil: Gerente de Agência, Gerente Regional de Negócios, Gerente de OSM, Gerente do Núcleo de Consultoria de Brasília, Gerente de Mercado de PJ, Gerente de Mercado de Governos, Superintendente Regional, Superintendente Estadual Adjunto, Superintendente Estadual. Em Empresas de Consultoria: Diretor Executivo, Consultor em Organização e Finanças, Facilitador de Cursos Empresariais e Palestrante. Em Instituição de Ensino Superior: Diretor Administrativo e Financeiro. Na CAIXA ECONÔMICA FEDERAL: Gerente de Relacionamento PJ, Em Teresina (PI), Gerente de Risco de Crédito de Grandes Corporações, Projetos de Infraestrutura e Operações Estruturadas, em Brasília (DF) e Gerente Regional de Risco de Crédito em Fortaleza (CE). Autor dos Livros: MATEMÁTICA FINANCEIRA, CONSULTORIA EMPRESARIAL e DINÂMICAS PARA TREINAMENTO. 1.1 - DICAS PARA PASSAR EM CONCURSOS PÚBLICOS Faça o curso MOTIVAÇÃO e TÉCNICAS DE ESTUDOS, gratuitamente, no site www.voupassar.com.br. Para conseguir a tão sonhada aprovação em concursos públicos, algumas orientações são importantes: 1 - As três regras de ouro para aprovação em concursos públicos I. HUMILDADE – Nunca sabemos tudo. Sempre teremos o que aprender. Sempre devemos ensinar. O conhecimento é democrático. II. PACIÊNCIA – Tudo tem o seu tempo. A cada não aprovação significa que estamos mais perto da aprovação. III. PERSEVERANÇA – O nosso futuro é moldado conforme cada ação que promovemos no nosso presente. 2- Somente lembramos dos concursos que somos aprovados. Aqueles que não temos êxito, servem apenas de preparo para o que iremos participar a seguir. 3 – Não vá para a prova com a obrigação de ser aprovado. Muitas variáveis podem contribuir para sua aprovação ou reprovação. Esteja preparado, é o melhor que você pode fazer. 4 – Estude, no mínimo, 4 horas por dia; 6 – Estude todos os dias, não pule nenhum dia; CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 5 7 – Se for possível, participe de um curso preparatório para concursos. Os professores são profissionais experientes e vão repassar muitas orientações que auxiliam no momento da prova; 8 – Quando estiver fazendo a prova, marque o tempo. Na metade do tempo, peça para ir ao banheiro, lave o rosto, as mãos e os punhos. Se puder, passe onde possa tomar alguns raios de sol. Você será reenergizado. Sentir-se-á da mesma maneira que iniciou a prova; 9 – Inicie a prova sempre pelas questões que têm maior peso. Se todos os pesos forem iguais, pela disciplina que você mais domina. Dessa forma, mais descansado, acertará mais o que você domina ou vale mais ponto e errará mais o que você menos domina ou o que vale menos ponto. 10 – Leia o máximo que você puder. Os alunos erram mais na interpretação das questões do que em seus conteúdos. 11 – Não espere concluir uma disciplina para estudar outra. Monte um plano de estudos, em que você vai estudando todas as disciplinas ao mesmo tempo, inclusive aquela que você menos gosta. 12 – No caso de concurso para Bancos, domine Conhecimentos Bancários e Matemática Financeira e será aprovado. 13 – Quando o concurso for num domingo, encerre seus estudos na sexta-feira. Nunca estude de véspera. O que você não aprendeu, não aprenderá na última hora. Curta o dia anterior. Namore, dance, brinque, se divirta. Relaxe e esqueça que o concurso será no domingo. 14 – Quando for aprovado, me envie um e-mail informando. Fico muito realizado e feliz em poder contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. É energia positiva gerando energia positiva. 15 – Bons estudos e muito sucesso.Um grande abraço, muito sucesso e que Deus o/a abençoe. Prof. Antonio Cláudio da Silva Prof.aclaudio@globo.com Antonio-claudio.silva@caixa.gov.br CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 6 2 – SFN - SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 2.1 – Termos mais usados nos concursos Vamos iniciar com os termos usados no mercado financeiro e que tem aparecido em muitas provas nos concursos para os bancos públicos. Além desses termos, você poderá conhecer outros no glossário, ao final da apostila. SPREAD BANCÁRIO É o ganho do Banco nas operações de crédito. É a diferença entre a taxa da captação de recursos e a sua aplicação através de um empréstimo. FLOAT É o número de dias que um recurso financeiro fica a disposição do Banco para aplicação como recurso livre. FUNDING É o recurso que poderá ser aplicado em um projeto. SWAP É a possibilidade contratual de se efetuar uma troca de taxa de juros e/ou indexador de um contrato, como forma de reduzir um grande lucro ou atenuar uma grande perda, decorrente das alterações do mercado. HEDGE É como se fosse um seguro. É uma proteção para evitar perdas. CORPORATE Empresas de grande porte. Normalmente com faturamento anual acima de 100 milhões/ano. FACTORING Empresa comercial que compra crédito (cheques ou títulos de crédito, em especial, duplicatas.) Não é empresa financeira. Não é fiscalizada pelo BACEN. CONVENANTS Garantia originária do Direito Anglo-Saxão, em que o credor tem o direito de acompanhar o processo de gestão do devedor. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 7 2.2 – Histórico do SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Norma Jurídica Objetivo Lei 4.357/64 - Lei da Correção Monetária A lei instituiu normas para a indexação de débitos fiscais, títulos públicos federais com cláusula de correção monetária (ORTN) – destinados a antecipar receitas, cobrir déficit público e promover investimentos. Lei 4.380/64 - Lei do Plano Nacional da Habitação Foi criado o BNH, como órgão gestor do também criado SISTEMA BRASILEIRO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO (SBPE). Lei 4.595/64 - Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional Criação do CMN e do BACEN. Lei 4.728/65 - Lei do Mercado de Capitais Foram estabelecidas as normas e regulamentos básicos para estruturação do Mercado de Capitais. Lei 6.385/76 - Lei da CVM Criação da CVM (Comissão de Valores Nobiliários). Lei 6.404/76 - Lei das S.A Estabeleceu as regras de organização e funcionamento das Sociedades Anônimas. Lei 10.303/01 - Nova Lei das S.A Atualização da Lei 6.404/76. Resolução CMN 3.040/02 Atualizou as regras para constituição de instituições financeiras. 2.3 – Composição dos SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Autoridades Monetárias • Conselho Monetário Nacional - CMN • Banco Central do Brasil – BC ou BACEN Autoridades de Apoio • Comissão de Valores Mobiliários - CVM • Banco do Brasil – BB • Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES • Caixa Econômica Federal – CEF ou CAIXA • Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN Instituições Financeiras Monetárias – São as instituições que possuem depósitos à vista e, portanto, multiplicam a moeda. • Bancos Comerciais - BC • Caixas Econômicas - CE • Bancos Cooperativos - BCo • Cooperativas de Crédito - CC CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 8 Instituições Financeiras Não Monetárias - São as instituições que captam recursos para empréstimos, através da emissão de títulos e, portanto, realizam somente a intermediação da moeda. NÃO EMITEM MOEDA ESCRITURAL. • Bancos de Desenvolvimento - BD • Bancos de Investimento - BI • Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – Financeiras • Sociedade de Crédito ao Microempreendedor – SCM • Companhias Hipotecárias-CH • Sociedades de Crédito Imobiliário-SCI • Associações de Poupança e Empréstimo-APE Instituições Financeiras Auxiliares do Mercado Financeiro • Sociedades Corretoras de títulos e Valores Mobiliários-CTVM • Sociedades Distribuidores de Títulos e Valores Mobiliários - DTVM • Sociedades de Arrendamento Mercantil-Leasing • Agências de Fomento ou de Desenvolvimento-AF • Investidores Institucionais - II 1. Fundos Mútuos de Investimento 2. Entidades Abertas ou Fechadas de Previdência Privada 3. Seguradoras Banco Múltiplo Instituições ligadas aos Sistemas de Previdência e Seguro • Entidades Abertas e Fechadas de Previdência Complementar; • Seguradoras; • Sociedade de Capitalização; • Sociedade Administradoras de Seguro Saúde. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 9 2.3.1 – CMN - Conselho Monetário Nacional Órgão NORMATIVO, por excelência, não lhe cabe funções executivas, sendo o responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, creditícia e cambial do País. Pelo envolvimento destas políticas no cenário econômico nacional, o CMN se transforma em um Conselho de Política Econômica. Número de Membros: Governo Participantes Castelo Branco 6 Costa e Silva 4 Médici 10 Geisel 8 Figueiredo 8 Sarney 15 Collor 11 Itamar 13 FHC até os dias de hoje 3 CMN – Integrantes atuais – A MP 542, de 06/94, que criou o Plano Real, determinou que o CMN fosse composto pelos seguintes membros: • Ministro da Fazenda (Presidente); • Ministro de Planejamento, Orçamento e Gestão; • Presidente do Banco Central. Competências do CMN: • Adaptar o volume dos meios de pagamentos às reais necessidades da economia nacional; • Regular o valor interno da moeda; • Regular o valor externo da moeda; • Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras públicas e privadas; • Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; • Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; • Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública interna e externa; • Estabelecer meta de inflação. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 10 Atribuições Específicas do CMN: • Autorizar as emissões de moeda papel; • Aprovar os orçamentos monetários preparados pelo BACEN; • Fixar diretrizes e normas da política cambial; • Disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas de operações creditícias; • Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários; • Determinar as taxas de recolhimento compulsório das instituições financeiras; • Regulamentar as operações de redesconto de liquidez; • Outorgar ao BACEN o monopólio de operações de câmbio quando o balanço de pagamento exigir; • Estabelecer normas a serem seguidas pelo BACEN nas transações com títulos públicos; • Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no País. 2.3.2 – BACEN – Banco Central do Brasil Órgão EXECUTIVO central do sistema financeiro, cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as disposições que regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo CMN. Está sediado em Brasília, possuindo representações regionais em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Competência Privativa do BACEN: • Emitir papel moeda e moeda metálica nas condições e limites autorizados pelo CMN; • Executaros serviços do meio circulante; • Receber os recolhimentos compulsórios dos Bancos Comerciais e os depósitos voluntários das instituições financeiras e bancárias que operam no País; • Realizar as operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras dentro de um enfoque de política econômica do Governo ou como socorro a problemas de liquidez; • Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; • Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais; • Emitir títulos de responsabilidade própria, de acordo com as condições estabelecidas pelo CMN; • Exercer o controle do Crédito sob todas as suas formas; • Exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo-as quando necessário; • Autorizar o funcionamento, estabelecendo a dinâmica operacional, de todas as instituições financeiras; • Estabelecer condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras privadas; • Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais; CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 11 • Controlar o fluxo de capitais estrangeiros, garantindo o correto funcionamento do mercado cambial, operando, inclusiva, via ouro, moeda ou operações de crédito, no exterior; • Determinar, via COPOM, a taxa de juros de referência para as operações de um dia – A TAXA SELIC. Demais denominações mercadológicas do BACEN Denominação Atribuição Banco dos Bancos • Depósitos Compulsórios; • Redesconto de Liquidez. Gestor do SFN • Normas/Autorizações/Fiscalização/Intervenção Executor da Política Monetária • Determinação da Taxa Selic; • Controle dos meios de pagamento (Liquidez do Mercado); • Orçamento monetário/Instrumentos de política monetária; Banco Emissor • Emissão do meio circulante; • Saneamento do meio circulante. Banqueiro do Governo • Financiamento ao Tesouro Nacional; • Administração da Dívida Pública Interna e Externa; • Gestor e fiel depositário das reservas internacionais do País; • Representante junto às instituições financeiras internacionais do SFN; Centralizador do Fluxo Cambial • Normas/Autorizações/Registros/Fiscalização/Inter venção 2.3.3 – CVM – Comissão de Valores Mobiliários Órgão NORMATIVO do sistema financeiro especificamente voltado para o desenvolvimento , a disciplina e a fiscalização do mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema financeiro e pelo Tesouro Nacional, basicamente o mercado de ações e de debêntures (Mercado de Capitais). Sob a disciplina e a fiscalização da CVM estão consolidadas as seguintes atividades: Emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado; Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários; Negociação e intermediação no mercado de derivativos; Organização, funcionamento e operação das Bolsas de Valores; Organização, funcionamento e operações das Bolsas de Mercadores e Futuros; Administração de carteiras e custódia de valores mobiliários; Auditoria das companhias abertas; Serviços de consultor e analista de valores mobiliários. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 12 Competência ou Objetivos fundamentais da CVM: Estimular a aplicação de poupança no mercado acionário; Garantir o funcionamento eficiente e regular das bolsas de valores e instituições auxiliares que operem no mercado; Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e outros tipos de atos ilegais que manipulem preços de valores mobiliários nos mercados primários e secundários de ações; Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação de títulos emitidos pelas sociedades anônimas de capital aberto. 2.3.4 - BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social É uma instituição ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, sendo o principal agende do governo para financiamentos de médio e longo prazo aos setores primário, secundário e terciário da economia. Seu objetivo maior é o de dilatar o prazo das operações de empréstimos e financiamentos, sobretudo para fortalecer o processo de capitalização das empresas, através da compra de máquinas e equipamentos e as subscrição de debêntures e ações. Competências do BNDES: Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País; Fortalecer o setor empresarial nacional; Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção; Promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e de serviços; Promover o crescimento e a diversificação das exportações. Durante os governos Collor, Itamar e FHC foi responsabilidade do BNDES gerir todo o processo de privatização das estatais. 2.3.5 – BB – Banco do Brasil Instituição que teve uma função típica de autoridade monetária até janeiro de 1986, quando, por decisão do CMN, foi suprimida a conta movimento. É ligada ao Ministério da Fazenda. Hoje, é um conglomerado financeiro que atua como banco múltiplo, preservando ainda, algumas prerrogativas de agente financeiro do Governo Federal. Competências do Banco do Brasil: Administrar a Câmara de Compensação de Cheques e Outros Papéis; Efetuar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do Orçamento Geral da União; Adquirir e financiar os estoques de produção exportável; Agenciar os pagamentos e recebimentos fora do País; Operar os fundos de investimento setorial como Pesca e Reflorestamento; CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 13 Captar depósito de poupança direcionada ao crédito rural; Operar o FCO; Executar a política de preços mínimos para os produtos agro-pastoris; Executar o serviço da dívida pública consolidada; Realizar por conta própria, operações de compra e venda de moeda estrangeira, ou por conta do BACEN, nas condições estabelecidas pelo CMN Receber a crédito do Tesouro Nacional, as importâncias provenientes da arrecadação de tributos e rendas federais; Receber em depósito, com exclusividade, as disponibilidades de quaisquer entidades federais, compreendendo as repartições de todos os ministérios civis e militares, instituições de previdência e outras autarquias, comissões, departamentos, entidades em regime especial de administração e quaisquer pessoas físicas ou jurídicas responsáveis por adiantamentos. 2.3.6 – CAIXA – Caixa Econômica Federal Instituição financeira responsável pela operacionalização das políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico, caracterizando-se cada vez mais como o banco de apoio ao trabalhador de baixa renda. É ligada ao Ministério da Fazenda. À CAIXA é permitido atuar em todas as áreas de atividades dos bancos comerciais, sociedade de crédito imobiliário e de saneamento e infra-estrutura urbana, além da prestação de serviços de natureza social, delegada pelo Governo Federal. Principais atividades da Caixa: • Captar recursos em cadernetas de poupança; • Captar recursos em depósitos judiciais; • Recolher e administrar os recursos do FGTS; • Administrar as Loterias; • Administrar o Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS; • Administrar o Programa de Integração Social -PIS; • Administrar o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social – FAS; • Administrar o Fundo de Desenvolvimento Social – FDS. 2.3.7 – CRSFN – Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional Criado pelo Decreto 91.152, de 15/03/85, como órgão integrante do Ministérioda Fazenda, para julgar, em segunda e última instância, os recursos e interpostos das decisões relativas à aplicação de penalidades administrativas pelo Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários (CVM). É integrado por oito Conselheiros, de reconhecida competência e possuidores de conhecimentos especializados em assuntos relativos aos mercados financeiros e de capitais. É composto pelos seguintes participantes: CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 14 • Um representante do Ministério da Fazenda; • Um representante do Banco Central; • Um representante da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; • Um representante da Comissão de Valores Mobiliários; • Quatro representantes de entidades de classe, dos mercados financeiro e de capitais, por elas indicados em lista tríplice, por solicitação do Ministro da Fazenda. 2.3.8 - Classificação das Instituições Financeiras em segmentos, segundo as suas funções de crédito: Funções de Crédito INSTITUIÇÕES Instituições de Crédito a Curto Prazo • Bancos Comerciais; • Caixas Econômicas; • Bancos Cooperativos/Cooperativas de Crédito; • Bancos Múltiplos com Carteira Comercial Instituições de Crédito de Médio e Longo Prazo • Bancos de Desenvolvimento; • Bancos de Investimento; • Caixa Econômica; • Bancos Múltiplos com Carteira de Investimento e de Desenvolvimento; • Sociedade de Crédito ao Microempreendedor; • Agências de Fomento. Instituições de Crédito e Financiamento de Bens de Consumo Duráveis • Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – Financeiras; • Caixa Econômica; • Bancos Múltiplos com Carteira de Aceite. Instituições de Crédito Imobiliário • Caixa Econômica Federal; • Associações de Poupança e Empréstimos; • Sociedades de Crédito Imobiliário; • Companhias Hipotecárias; • Bancos Múltiplos com Carteira Imobiliária. Instituições de Intermediação no Mercado de Capitais • Sociedades Corretoras – CCVM; • Sociedades Distribuidoras – DTVM; • Bancos de Investimento; • Bancos Múltiplos com Carteira de Investimentos. Instituições de Seguros e Capitalizações • Seguradoras; • Corretoras de Seguros; • Entidades Abertas e Fechadas de Previdência Complementar; • Sociedades de Capitalização. Instituições de Arrendamento Mercantil - LEASING • Sociedades de Arrendamento Mercantil; • Bancos Múltiplos com Carteira de Arrendamento Mercantil. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 15 2.3.9 - Instituições Financeiras Monetárias BC – Bancos Comerciais De acordo do o MNI (Manual de Normas e Instruções do BACEN), seu objetivo precípuo é proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas. São intermediários financeiros que recebem recursos de quem tem (agentes superavitários) e os distribuem através de crédito seletivo a quem necessita de recursos (agentes deficitários), criando moeda através do efeito multiplicador do crédito. Os bancos comerciais podem delegar uma série de operações , inclusive a captação de depósitos e aplicações do público, a empresas localizadas em qualquer parte do País, que podem funcionar como correspondentes bancários. Competências dos Bancos Comerciais – BC Descontar títulos; Realizar operações de abertura de créditos simples ou em conta corrente (contas garantidas); Realizar operações especiais, inclusive de crédito rural, de câmbio e comércio internacional; Captar depósitos à vista e a prazo fixo; obter recursos junto às instituições oficiais para repasse aos clientes; Obter recursos externos para repasse; Efetuar a prestação de serviços, inclusive mediante convênio com outras instituições. Caixas Econômicas Estaduais (Não existem mais CAIXAS ECONÔMICAS ESTADUAIS) Como sua atividade principal, integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), sendo, juntamente com os bancos comerciais, as mais antigas instituições do Sistema Financeiro Nacional. Equiparam-se aos Bancos Comerciais e ainda tem a competência para a administração de loterias. O seu único representante é a CEF, resultado da unificação, pelo Decreto-Lei 759, de 12/08/69, das 23 Caixas Econômicas Federais até então existentes. BCo – Bancos Cooperativos O Banco Central, através da Resolução 2.193, de 31.08.95, autorizou a constituição de bancos comerciais na forma de S.A. de capital fechado, com participação exclusiva de cooperativas de crédito singulares. Deverão estar enquadradas nas regras do Acordo de Basiléia. Não podem participar no capital social de instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo BACEN, nem realizar operações de SWAP por conta de terceiros. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 16 O BACEN deu autorização para que as cooperativas de crédito abrissem seus próprios bancos comerciais, podendo fazer tudo o que qualquer outro banco comercial faz. A Resolução 2.788, de 30.11.2000 do BACEN, renovou as regras para a constituição dos bancos cooperativos, cuja atuação deve observar no cálculo do PL exigido os mesmos fatores e parâmetros estabelecidos pela regulamentação em vigor para os bancos comerciais e múltiplos. CC – Cooperativas de Crédito A Lei 5.764, de 16/12/1971, definiu a Política Nacional de Cooperativismo como sendo uma atividade decorrente das iniciativas ligadas ao sistema cooperativo, originárias de setor público ou privado, isoladas ou coordenadas entre si, desde que reconhecendo o interesse público e, instituiu o regime jurídico das sociedades cooperativas. Na lei foi estabelecido que celebram o contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro, e as classificou da seguinte forma: Cooperativas Singulares – Constituídas de no mínimo 20 pessoas físicas e, excepcionalmente, de pessoas jurídicas que tenham por objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas das pessoas físicas. Centrais de Cooperativas ou Federações de Cooperativas – São aquelas constituídas de no mínimo 3 singulares, podendo, excepcionalmente, admitir associados individuais. A Resolução 3.442, de 28/02/2007 do BACEN, estabelece as exigências e procedimentos que permitam as cooperativas de crédito e centrais de cooperativas de crédito a se constituírem e funcionarem como instituições financeiras. As cooperativas de crédito singulares podem ser constituídas com os seguintes tipos de associados: • Empregados servidores e pessoas físicas prestadores de serviço em caráter não eventual, de uma ou mais pessoas jurídicas, públicas ou privadas, definidas no estatuto, cujas atividades sejam afins, complementares ou correlatas, ou pertencentes a um mesmo conglomerado econômico; • Profissionais e trabalhadores dedicados a uma ou mais profissões e atividades, definidas no estatuto, cujos objetos sejam afins, complementares e correlatos; Pequenos empresários, microempresários ou microempreendedores, responsáveis por negócios de natureza industrial, comercial ou de prestação de serviços, incluídas as atividades da área rural; Pessoas que desenvolvam, na área de atuação da cooperativa, de forma efetiva e predominante, atividades agrícolas, pecuárias ou extrativas, ou se dediquem a operações de capturae transformação d pescado; Livre admissão de associados; Empresários participantes de empresas vinculadas diretamente a um mesmo sindicato patronal, direta ou indiretamente à associação patronal de grau superior. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 17 As cooperativas de crédito podem: Captar depósitos somente de associados, sem emissão de certificados; Obter empréstimos ou repasses de instituições financeiras nacionais ou estrangeiras; Receber recursos de fundos oficiais; Conceder empréstimos e prestar garantias, inclusive crédito rural; Aplicar recursos no mercado financeiro, inclusive em depósitos a vista e a prazo com ou sem emissão de certificados; • Prestar serviços de cobrança, custódia, de recebimentos e pagamentos de contas sob convênio com instituições públicas ou privadas; • Prestar serviços de CORRESPONDENTE BANCÁRIO. • Prestar serviços de administração de recursos de terceiros em favor de cooperativas singulares filiais, bem como serviços técnicos a ouras cooperativas de crédito centrais e singulares filiadas ou não; • Proceder à contratação de serviços com objetivo de viabilizar a compensação de cheques, e as transferências de recursos no sistema financeiro, além de prover as necessidades de funcionamento da instituição ou de complementar os serviços prestados pela cooperativa aos associados. São três os principais sistemas de cooperativos: • SICREDI – Sistema de Crédito Cooperativo (Região Sul, são Paulo, Mato Grosso e Sul do Pará); • SICOOB – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Atua em 20 Estados); • UNICRED BRASIL – Sistema que congrega as UNIMEDs O SICREDI e o SICOOB criaram bancos comerciais cooperativos para ampliar a oferta de serviços financeiros. 2.3.10 – Instituições Financeiras não monetárias BD – Bancos de Desenvolvimento O BNDES é o principal agende do governo para financiamentos de médio e longo prazo aos setores primário, secundário e terciário da economia. As principais instituições de fomento regional são: Banco do Nordeste – BNB Banco da Amazônia – BASA. Os bancos estaduais de desenvolvimento incluem-se em um conjunto de instituições financeiras controladas pelos governos estaduais e destinadas ao fornecimento de crédito de médio e longo prazo às empresas localizadas nos respectivos estados. Normalmente operam com repasses de órgãos financeiros do Governo Federal. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 18 Foram criados para canalizar recursos de médio e longo prazo para suprimento de capital fixo e de giro das empresas. Seu objetivo maior é o de dilatar o prazo das operações de empréstimos e financiamentos, sobretudo para fortalecer o processo de capitalização das empresas, através da compra de máquinas e equipamentos e as subscrição de debêntures e ações. BI – Bancos de Investimento Foram criados para canalizar recursos de médio e longo prazo para suprimento de capital fixo e de giro das empresas. Seu objetivo maior é o de dilatar o prazo das operações de empréstimos e financiamentos, sobretudo para fortalecer o processo de capitalização das empresas, através da compra de máquinas e equipamentos e as subscrição de debêntures e ações. Não podem manter contas correntes e captam recursos pela emissão de CDBs e RDBs , através da captação e repasses de recursos de origem interna ou externa ou pela venda de cotas de fundos de investimento por eles administradas. Não podem destinar recursos a empreendimentos imobiliários. Principais Operações ativas praticadas pelos BI: Empréstimos a prazo mínimo de um ano para financiamento de capital fixo e de capital de giro; Aquisição de ações, obrigações ou quaisquer outros títulos e valores mobiliários para investimento ou revenda no mercado de capitais (operações de underwriting); Repasses de empréstimos obtidos no exterior; Prestação de garantia de empréstimos no País ou provenientes do exterior. FINANCEIRAS – Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento Sua função é financiar bens de consumo duráveis por meio de popularmente conhecido ―crediário‖ou crédito direto ao consumidor (CDC) e Créditos Consignados em Folha de Pagamento. Não podem manter contas correntes e os seus instrumentos de captação restringem-se à colocação de letras de câmbio (LC). Na esfera das financeiras, giram as chamadas promotoras de vendas, constituídas em geral, sob a forma de sociedades civis servindo de elo entre o consumidor final, o lojista e a financeira, por meio de contratos específicos, em que figuram como poderes especiais, inclusive para sacar letras de câmbio na qualidade de procuradores dos financiados e, também, prestando garantia del credere aos contratos financiados. São disciplinadas pela Resolução 562, de 30.09.79, do CMN. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 19 SCM – Sociedade de Crédito ao Microempreendedor Foram regulamentadas pela Resolução 2.874, de 26.07.2001, e tem por objetivo prover um modelo de financiamento sem assistencialismo, que atenda com um mínimo de burocracia a grande parcela da população que não tem acesso ao sistema bancário tradicional. São constituídas na forma de companhias fechadas nos termos da Lei 6.404/76, ou na forma de sociedades por quotas de responsabilidade limitada, sendo vedado ao setor público a participação societária ou indireta em seu capital. Podem conceder financiamentos e prestar garantias a pessoas físicas, com objetivo de viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial, de pequeno porte, e a pessoa jurídicas classificadas como microempresas. Principais competências das SCM: Podem obter repasses e empréstimos, de recursos voltados para ações de fomento e desenvolvimento; Podem aplicar suas disponibilidades de caixa no mercado financeiro; Podem ceder contratos de créditos, inclusive as companhias securitizadoras; Não podem captar recursos junto ao público; Não podem ter participação do setor público; A integralização do capital tem que ser em espécie (mínimo de R$ 100.000,00); Não podem ter participação societária de outras empresas; Não podem captar recursos junto ao público; O valor máximo de empréstimo por cliente é de R$ 10.000,00; Não podem conceder empréstimos para fins de consumo. CH – Companhias Hipotecárias A Resolução 2.122, de 30.11.94 do BACEN, estabeleceu as regras para a constituição e o funcionamento das Companhias Hipotecárias, que devem ser estabelecidas sob a forma de sociedades anônimas. A constituição e o funcionamento das CH depende de autorização do BACEN. Principais competências das CH: Conceder financiamentos destinados a produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais e lotes urbanos; Comprar, vender e refinanciar créditos hipotecários próprios ou de terceiros; Administrar créditos hipotecários próprios ou de terceiros; Administrar fundos de investimento imobiliário, desde que autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários; Repassar recursos destinados ao financiamento da produção ou da aquisição de imóveis residenciais. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 20 SCI – Sociedade de Crédito Imobiliário A resolução 2.735, de 28.06.2000 do BACEN, estabeleceu que as SCI são instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro Nacional, especializadas em operações de financiamento imobiliário e constituídas sob a forma de sociedade anônima. Às sociedadesde crédito imobiliário é facultado, além da realização das atividades inerentes a consecução de seus objetivos, operar em todas as modalidades admitidas nas normas relativas ao direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança. As Sociedades de Crédito Imobiliário podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de: Depósitos em Poupança; Letras Hipotecárias; Letras Imobiliárias; Repasses e refinanciamento contraídos no País, inclusive os provenientes de repasses e refinanciamentos de recursos externos; Depósitos interfinanceiros, nos termos da regulamentação em vigor; Outras formas de captação de recursos autorizadas pelo BACEN. APE – Associação de Poupança e Empréstimo Criadas pela Lei 4.380/64, constituem-se obrigatoriamente sob a forma de sociedades civis, restritas a determinadas regiões, sendo de propriedade comum de seus associados. Suas operações ativas e passivas são fundamentalmente semelhantes às sociedades de crédito imobiliário. As operações ativas são constituídas basicamente por financiamentos imobiliários. Em 01/01/2008 existia uma única APE – Poupex – Poupança do Exército, administrada pelo BB. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 21 2.3.11 - Instituições Auxiliares do Mercado Financeiro CTVM – Sociedade Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários São instituições típicas do mercado acionário, operando com compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários (inclusive ouro) por conta de terceiros. Elas fazem a intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias. Sua constituição depende de autorização do BACEN e o exercício de sua atividade depende de autorização da CVM Suas atividades básicas são: Operar nos recintos das bolsas de valores e de mercadorias; Efetuar o lançamento público de ações; Administrar carteiras e custodiar valores mobiliários; Instituir, organizar e Administrar fundos de investimento; Operar no mercado aberto; Intermediar operações de câmbio. DTVM – Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Suas atividades têm uma faixa operacional mais restrita do que a das corretoras, já que elas não têm acesso às bolsas de valores e de mercadorias. Suas atividades básicas são: • Subscrição isolada ou em consórcio de emissão de títulos e valores mobiliários para a revenda; • Intermediação da colocação de emissões de capital e mercado; • Operações no mercado aberto, desde que satisfaçam as condições exigidas pelo BACEN. EMPRESAS DE LEASING – Sociedade de Arrendamento Mercantil Tais sociedades nasceram do reconhecimento de que o lucro de uma atividade produtiva pode advir da simples utilização do equipamento e não da sua propriedade. Em linhas gerais, a operação de leasing se assemelha a a uma locação, tendo o cliente, ao final do contrato, a opção de renová-lo, adquirir o bem, pagando o valor residual ou devolvê-lo à empresa. As operações de leasinf foram regulamentadas pelo CMN através da Lei 6.099, 09/74 e a integração das sociedades arrendadores ao SFN se deu através da Resolução 351, de 1975. Captam recursos de longo prazo, através da emissão de debêntures, corrigidas através de diversos índices, inclusive com cláusula de variação cambial e realizam operações de sob a forma de arrendamento mercantil (aluguel). CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 22 AF – Agência de Fomento ou de Desenvolvimento A resolução 2.828, de 30.03.2001, do BACEN estabeloceu as regras atuais que dispõem sobre a constituição e o funcionamento das agências de fomento. Ela estabelece que a constituição e o fun cioamento de agências de fomento sobv controle acionário de unidade da Federação, cujo objeto social é a concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos no País, dependem de autorização do BACEN. As agências de fomento somente podem praticar operações de repasse de recursos captados no País e no exterior originários de: Fundos constitucionais; Orçamentos federal, estaduais e municipais; Organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento. As agências de fomento devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado nos termos da Lei 6.404/76. A experessão ―Agência de Fomento‖ , acrescida da unidade da federação que a controla, deve constar, OBRIGATORIAMENTE, em sua denominação social. Cada unidade da federação só pode constituir 01 agência de fomento. Às agências de fomento são facultadas: • Realizar operações de financiamento de capital fixo e de giro associado; • Prestar garantias; • Prestar serviços de consultoria e de agente financeiro; • Prestar serviços de administrador de fundos de desenvolvimento. Investidores Institucionais Não constituem uma instituição financeira em si, mas constituem um tipo de investidor que por gerenciar recursos de terceiros e/ou para garantir suas obrigações constratuais com terceiros, deve aplicar os recursos de que disõem de acordo com regras previamente definidas pela entidade fiscalizadora do seu segmento de atividade. Podem ser agrupados em: Fundos Mútuos de Investimento - São constituídos na forma de condomínios abertos ou fechados e representam reunião de recursos de poupança, destinados à aplicação em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários, com o objetivo de propiciar a seus condôminos valorização de cotas, a um custo global mais baixo, ao mesmo tempo que tais recursos se constituem em fonte de recursos para investimento em capital permanente das empresas. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 23 Entidades Abertas e Fechadas de Previdencia Complementar - São instituições restritas a determinado grupo, contribuintes ou não, com o objetivo de valorização de seu patrimônio, para garantir a complementação da aposentadoria e, por esta razão orientadas, a aplicar parte de suas reservas técnicas no mercado financeiro e de capitais. Seguradoras - A lei da reforma bancária 4595/64 enquadrou as seguradores como instituições financeiras, subordinando-as as novas disposições legais, sem contudo, introduzir modificações de profundidade na legislação específica aplicável à atividade. As seguradoras são orientadas pelo BACEN quanto aos limites de aplicação de suas reservas técnicas nos mercados de renda fixa e renda variável. BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo Fundada em 23 de agosto de 1890, a bolsa de valores de São Paulo – BOVESPA, tem uma longa história de serviços prestados ao mercado de capitais e a economia brasileira. Até meados da década de 60, a BOVESPA e as demais bolsas brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas as secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder publico. No passado, as bolsas de valores eram sociedades civis sem fins lucrativos. A seu patrimônio era representado por títulos patrimoniais pertencentes as sociedades corretoras membros. Atualmente são sociedades anônimas, com autonomia administrativa, patrimonial e financeira e estão sujeitas a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários, conforme as diretrizes do CMN. A ampliação do uso da informática, em 1999 foi lançado o HOME BROKERS e o AFTER- MARKET, meios para facilitar e permitir a participação do pequeno e médio investidor no mercado. HOME BROKER – Permite que o investidor, por meio do site das corretoras na Internet, transmita sua ordem de compra ou de venda diretamente ao sistemade negociação na BOVESPA. AFTER-MARKET – É a possibilidade de efetuar a ordem de compra ou de venda em uma sessão noturna, das 17:30 as 19:00 horas. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 24 A legislação atual autoriza as bolsas de valores a negociarem títulos e valores mobiliários de emissão ou co-responsabilidade de companhia abertas, registrados na CVM, tais como: Opções de Compra e venda de Ações de Cias Abertas; Contratos futuros de Ações; Debêntures; Commercial Papers registrados para colocação pública; BDRs (Brazilian Depository Receipts) No Brasil, a única Bolsa de Valores em operação é a Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA. As resoluções 2.690, de 28/01/2000 e 2.709, de 30/03/2000, ambas do BACEN, disciplinaram a nova constituição, a organização e o funcionamento das bolsas de valores, aumentando e revolucionando sua flexibilidade. Por estas novas regras, as bolsas puderam deixar de ser entidades sem fins lucrativos e se transformaram em sociedade anônima. Não somente as corretoras podem ser sócias mas, também, qualquer pessoa física ou jurídica. BM&F – Bolsa de Mercadorias e Futuros A Bolsa Brasileira de Mercadorias era uma associação civil, sem fins lucrativos, com sede administrativa e foro no Distrito Federal. Ela exerce suas atividades operacionais por meio das corretoras vinculadas a Centrais Regionais de Operações (CROs), instaladas nas cidades de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Uberlândia (MG) e Escritório em Florianópolis (SC). Seu quadro era constituído somente pelas seguintes categorias de associados: Associado Instituidor: a BM&F, que detém 203 títulos patrimoniais; Corretoras Associadas: sociedades corretoras de mercadorias detentoras de 202 títulos patrimoniais. No final de 2006, ele tornou-se uma sociedade anônima, com ações negociadas na BOVESPA e, em 2007, fundiu-se com a BOVESPA, criando a empresa BM&F e BOVESPA S.A. A BM&F tem como principal objetivo organizar, desenvolver e prover o funcionamento, por meio de sistemas de negociação, de transações com mercadorias, bens, serviços e títulos, nos mercados primário e secundário, nas modalidades a vista, a prazo e a termo. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 25 No desenvolvimento dos sistemas da Bolsa Brasileira de Mercadorias, foram levados em conta fatores estruturais, dos quais se destacam os mais importantes: A necessidade de organizar o mercado físico, de forma a atrair compradores e vendedores interessados em preços transparentes para seus produtos; A necessidade de viabilizar o mercado secundário de títulos por meio do endosso eletrônico desses papéis, com vistas em dar liquidez a esse mercado, condição essencial para a consolidação de um mercado primário efetivamente ativo e capaz de estimular a participação da iniciativa privada; Em 22 de abril de 2002, foi dado início às atividades da Clearing de Câmbio BM&F (Operação de Câmbio compra e venda para pagamento das aquisições na BM&F ). No dia 25 de abril de 2002, a BM&F adquiriu da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) os direitos de gestão e operacionalização das atividades da câmara de compensação e liquidação de operações com títulos públicos, títulos de renda fixa e ativos emitidos por instituições financeiras; e os títulos patrimoniais da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) de seus titulares, bem como os direitos de administração e operacionalização do sistema de negociação de títulos públicos e outros ativos, conhecido como Sisbex. Em 29 de agosto de 2002, lançou a Bolsa Brasileira de Mercadorias, que reúne, além da BM&F, que lhe presta serviços de compensação e liquidação, as bolsas de mercadorias dos estados de Goiás, Mato Grosso do sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Uberlândia (MG), transformadas em Centrais Regionais de Operação, com o intuito de formar um grande mercado nacional para as commodities agropecuárias, com mecanismos modernos de formação de preços e sistema organizado de comercialização. Em 22 de outubro de 2002, iniciou-se o funcionamento da Bolsa Brasileira de Mercadorias. Em 2004, foi criada a Central Regional de Operação do Ceará. Em 12 de novembro de 2002, a BM&F negociou acordo com a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) e com a Central de Compensação e Liquidação S/A, visando a cessação das atividades de registro, compensação e liquidação de operações com títulos públicos e privados de renda fixa desenvolvidas por esta última e a sua conseqüente centralização na BM&F. Em 14 de maio de 2004, foram iniciadas as operações da Clearing de Ativos BM&F. Com isso, a BM&F ampliou sua atuação para se transformar na principal clearing da América Latina, proporcionando um conjunto integrado de serviços de registro, compensação e liquidação de ativos e derivativos, e oferecendo ao mesmo tempo economias de escala, custos competitivos e segurança operacional. Em 12 de novembro de 2002, a BM&F negociou acordo com a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) e com a Central de Compensação e Liquidação S/A, visando a cessação das atividades de registro, compensação e liquidação de operações com títulos públicos e privados de renda fixa desenvolvidas por esta última e a sua conseqüente centralização na BM&F. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 26 Em 14 de maio de 2004, foram iniciadas as operações da Clearing de Ativos BM&F. Com isso, a BM&F ampliou sua atuação para se transformar na principal clearing da América Latina, proporcionando um conjunto integrado de serviços de registro, compensação e liquidação de ativos e derivativos, e oferecendo ao mesmo tempo economias de escala, custos competitivos e segurança operacional. No dia 29 de janeiro de 2004, o Banco Central do Brasil emitiu resolução por meio da qual autorizou as bolsas de mercadorias e futuros a constituir banco comercial para atuar no desempenho de funções de liquidante e custodiante central, prestando serviços às bolsas e aos agentes econômicos responsáveis pelas operações nelas realizadas. Assim, a BM&F deu início ao processo de criação do Banco BM&F de Serviços de Liquidação e Custódia S.A. 2.3.12 – Instituições e Sistemas de Registro, Custódia e Liquidação de Títulos SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia É um sistema informatizado criado em 1980, sob a responsabilidade do BACEN e da ANDIMA (Associação Nacional das Instituições dos Mercados Abertos). O SELIC é um grande sistema computadorizado on-line. Somente as instituições financeiras credenciadas no mercado financeiro têm acesso ao SELIC, o qual opera em tempo real, permitindo que os negócios tenham liquidação imediata. Os operadores das instituições envolvidas em uma transação com esses títulos, após acertarem os negócios, transferem estas operações, via terminal, ao SELIC O sistema imediatamente transfere o registro do título para o comprador e faz o crédito na conta do vendedor do título. Ambas as partes têm certeza da validade da operação efetuada. Apenas títulos públicos federais, quer sejam emitidos pelo Tesouro Nacional que pelo BACEN, e os títulos públicos estaduais e/ou municipais, emitidos até Janeiro de 1992, são registrados no SELIC. Os títulos estaduais e municipais posteriores a Janeiro de 1992 são registrados no CETIP. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 27 CETIP – Câmara de Custódia e LiquidaçãoEntidade sem fins lucrativos criada pelas instituições financeiras e o Banco Central, em 03/86, para garantir mais segurança e agilidade às operações do mercado financeiro brasileiro. É uma empresa de custódia eletrônica e de liquidação financeira de títulos públicos e privados, que se constitui na forma de um mercado de balcão organizado para registro e negociação de títulos e valores mobiliários de renda fixa. Ela oferece o suporte necessário a toda a cadeia de operações, prestando serviços integrados de custódia, negociação on- line, registro de negócios e liquidação financeira, além de prover sistemas e suporte tecnológico para a Câmara Interbancária de Pagamentos – CIP, a clearing de Pagamentos da FEBRABAN, no SPB. Os ativos negociados na CETIP representam quase a totalidade dos títulos e valores mobiliários privados de renda fixa, as cotas de fundos de investimento, os derivativos (contratos de swap, contrato a termo de moeda sem entrega física e derivativos de crédito), os títulos emitidos por estados e municípios que ficaram de fora das regras de rolagem e o estoque de papéis utilizados como moedas de privatização de emissão do Tesouro Nacional. 2.3.13 – BM - Bancos Múltiplos Os bancos múltiplos surgiram através da Resolução 1524/88, do CMN, a fim de racionalizar a administração das instituições financeiras. O estatuo de um banco múltiplo permite que algumas dessas instituições, que muitas vezes eram empresas de um mesmo grupo econômico, se constituam em uma única instituição financeira com personalidade jurídica própria e, portanto, com um único balanço patrimonial, um único caixa e, conseqüentemente, significativa redução de custos. Em termos práticos, mantém as mesmas funções de cada instituição em separado, com as vantagens de contabilizar as operações como uma só instituição. As carteiras de um banco múltiplo envolvem: Carteira Comercial (regulamentação dos bancos comerciais); Carteira de Investimento (regulamentação dos bancos de investimento); Carteira de Crédito Imobiliário (regulamentação das SCI); Carteira de Aceita (regulamentação das FINANCEIRAS); Carteira de Desenvolvimento (regulamentação dos bancos de desenvolvimento) Carteira de Leasing (regulamentação das empresas de Leasing) Para configurar a existência do banco múltiplo, ele deve possuir pelo menos duas das carteiras acima, sendo obrigatoriamente, uma deles ser a CARTEIRA COMERCIAL ou CARTEIRA DE INVESTIMENTO. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 28 2.3.14 – Instituições ligadas ao Sistema de Previdência e Seguros SNSP – Sistema Nacional de Seguros Privados O decreto 73, de 21.11.66 instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), ainda vigente, composto da seguinte forma: Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP; Superintendência de Seguros Privados – SUSEP; IRB – Brasil Resseguros S/A – IRB-Re; Sociedades autorizadas a operar com seguros privados; Corretores de Seguros habilitados. CNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) É o órgão NORMATIVO das atividades de SEGUROS no Brasil. O órgão foi criado pelo Decreto-Lei nº 73/66 e alterada pela Lei 10.190/01, diploma que institucionalizou, também, o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual é o órgão de cúpula. A principal atribuição do CNSP, na época da sua criação, era a de fixar as diretrizes e normas da política governamental para os segmentos de Seguros Privados e Capitalização, tendo posteriormente, com o advento da Lei nº 6.435, de 15.07.77, as suas atribuições se estenderam à Previdência Privada, no âmbito das entidades abertas. Suas principais atribuições são: Fixar diretrizes e normas de políticas de seguros privados, de capitalização e de previdência complementar; Regular a constituição, a organização, o funcionamento e a fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como aplicação das penalidades previstas; Fixas as características gerais dos contratos de seguros, previdências complementar abertas, capitalização e resseguro; Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; Prescrever os critérios de constituição das seguradoras, sociedades de capitalização, entidades de previdência complementar aberta e resseguradoras, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações; Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor e fixar normas gerais de contabilidade e estatística para as seguradoras, sociedades de capitalização, entidades de previdência complementar aberta e resseguradoras. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 29 O CNSP tem se submetido a várias mudanças em sua composição, sendo a última através da edição da Lei nº10.190/01, que lhe determinou a atual estrutura. Composição: Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente; Superintendente da Superintendência de Seguros Privados- SUSEP, na qualidade de Vice-Presidente; Representante do Ministério da Justiça Representante do Banco Central do Brasil Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social Representante da Comissão de Valores Mobiliários. Superintendência de Seguros Privados - SUSEP É o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e resseguros no Brasil. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo DL nº 73/66, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte ainda o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), o IRB-Brasil Resseguros S.A (IRB-Re), as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência complementar aberta e corretores de seguros habilitados. São atribuições da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP): Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Previdência Complementar Aberta e de Capitalização e resseguradoras; Aprovar os limites de operações das seguradores, em conformidade com os critérios fixados pelo CNSP; Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores desse mercado; Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operam. IRB-Brasil Resseguros S.A. – IRB-Re É uma entidade de economia mista, vinculada ao Ministério da Fazenda, dotada de personalidade jurídica própria de direito privado e que goza de autonomia administrativa e financeira. Seu capital está dividido entre a União (50%) e as seguradores autorizadas a operar no País (50%). Atualmente o IRB-Re continua sendo o único ressegurador autorizado a operar no Brasil, detendo o monopólio do resseguro. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 30 Instituição criada em 1939 por Getúlio Vargas para concentrar nas empresas nacionais o resseguro do país, através da própria empresa e de sua política de retrocessão, em que a maior parte do risco era redividido entre as seguradoras nacionais. O IRB-Re tem a finalidade de regular o cosseguro, o resseguro e a retrocessão, bem como promover o desenvolvimento das operações de seguro, segundo as diretrizes do CNSP. Sociedades Seguradoras O mercado de seguros é operado por sociedades seguradoras constituídas sob a forma de sociedades anônimas. As seguradores recebem autorização para operar os ramos elementares, noramo vida, ou em ambos. As seguradoras que possuem autorização para operar no ramo vida, podem também, comercializar planos de previdência, conforme a Lei Complementar 109/01. Corretoras de Seguros O corretor de seguros, pessoa física ou jurídica, é o intermediário legalmente autorizado a angariar e promover contratos de seguro entre as Sociedades Seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Na contratação da apólice, o corretor é representante do segurado. O exercício da profissão, de corretor de seguros, depende de prévia habilitação e registro junto a SUSEP. Sociedade de Capitalização São organizadas sob a forma de sociedade anônima, não podem distribuir lucros ou quaisquer fundos correspondentes às reservas patrimoniais, se essa distribuição prejudicar a reserva; não podem requerer concordata e somente estão sujeitas à falência se, decretada a liquidação extrajudicial, o ativo não for suficiente para o pagamento de pelo menos a metade dos credores quirografários, ou quando houver fundados indícios de ocorrência de crime falimentar. A autorização de funcionamento será concedido pelo Ministério da Fazenda e a sua fiscalização exercida pelo CNSP através da SUSEP. Somente as sociedades de capitalização poderão operar os planos e emitir os títulos de capitalização. CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 31 SPC - Secretaria de previdência Complementar É um órgão executivo do Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS, responsável pelo controle e fiscalização dos planos de previdência complementar FECHADOS. Em 30.04.04, foi sugerida a pela MP 233, mas não aprovada, a sua substituição pela PREVIC, que pretendia ser uma autarquia de natureza especial do Ministério da Previdência Social – MPS, responsável pela supervisão e fiscalização das atividades das entidades de previdência privada fechada. Suas principais atribuições são: Proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e suas operações, e aplicar as penalidades cabíveis, nos termos da legislação vigente; Expedir instruções e estabelecer procedimentos para aplicação das normas relativas à sua área de competência, de acordo com as diretrizes específicas do Conselho Nacional de Previdência Complementar; Autorizar a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdência complementar, bem como a aplicação dos respectivos estatutos e regulamentos de planos e benefícios e de sua alterações; Autorizar as operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de reorganização societária, relativa às entidades fechadas de previdência complementar; Autorizar a celebração de convênios e termos de adesão por patrocinadores e instituidores, e suas alterações, bem como as retiradas de patrocinadores e instituidores; Harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com as normas e políticas estabelecidas para o segmento; Decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência complementar, bem como nomear interventor ou liquidante nos termos da legislação aplicável. Entidades de Previdência Complementar As entidades de previdência complementar têm por objetivo instituir planos privados de concessão de pecúlios ou de rendas mediante contribuição dos seus participantes, dos respectivos patrocinadores e/ou instituidores ou de ambos. As entidades de previdência complementar são classificadas em: Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) - Entidades Abertas de previdência Complementar (EAPC). CONHECIMENOS BANCÁRIOS – Uma introdução ao Mercado Financeiro Antonio Cláudio da Silva 32 As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) – Também conhecidas como fundos de pensão, constituem-se sob a forma de fundação ou sociedade civil e possuem como principais características: Ausência de finalidade lucrativa; Abrangência restrita aos empresados ou servidores vinculados, respectivamente, a empresas da iniciativa privada ou aos entes estatais; São reguladas e fiscalizadas pela SPC. Exemplos: PREVI, CENTRUS, PETROS, VOAR, FUNCEF, etc. As Entidades Abertas de previdência Complementar (EAPC) – São constituídas sob a forma de Sociedades Anônimas, com exceção das entidades abertas sem fins lucrativos, já autorizadas a funcionar quando entrou em vigor a LC 109/01, que podem manter sua organização jurídica de sociedade civil. Os planos abertos de previdência complementar são acessíveis a qualquer pessoa física e são regulados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados e SUSEP. Exemplos: CAIXA PREVIDÊNCIA, BRADESCO PREVIDÊNCIA, BRASILPREV, PREVINVEST, etc. Conhecimentos Bancários – Uma introdução ao Mercado Financeiro Prof. Antonio Cláudio da Silva 33 2.3.15 – Questões de Concursos 01. (FGV/BESC/2004) Assinale a afirmativa correta. (A) As companhias seguradoras subordinam-se à Bolsa de Valores e são por ela fiscalizadas. (B) A CVM é um órgão fiscalizador dos bancos múltiplos. (C) As sociedades de crédito imobiliário e poupança não são instituições financeiras. (D) As corretoras de seguros são instituições criadas para dar suporte às seguradoras na captação de seguros. (E) As companhias seguradoras são instituições captadoras de depósitos à vista. 02. (FGV/BESC/2004) A Lei de Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4.595/64) criou: (A) o Comitê de Política Monetária e as bolsas de valores. (B) o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários. (C) a Comissão de Valores Mobiliários e o Conselho Monetário Nacional. (D) o Banco Central do Brasil e o Conselho Monetário Nacional. (E) a Sumoc – Superintendência da Moeda e do Crédito. 03. (FGV/BESC/2004) A instituição financeira responsável pela operacionalização das políticas do Governo Federal para a habitação popular e saneamento básico, utilizando recursos de cadernetas de poupança, é: (A) o Banco Central do Brasil. (B) a Caixa Econômica Federal. (C) a Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. (D) o Banco de Investimento. (E) a Bolsa de Valores. 04. (FGV/BESC/2004) O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é a instituição responsável pela política de investimentos de longo prazo do Governo Federal. Como instituição financeira de fomento, NÃO é seu objetivo: (A) impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País. (B) fortalecer o setor empresarial nacional. (C) atenuar os desequilíbrios regionais criando novos pólos de produção. (D) o recebimento, a crédito do Tesouro Nacional, das arrecadações de tributos e rendas federais. (E) promover o crescimento e a diversificação de exportações. 05. (FGV/BESC/2004) A Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos) foi criada para dar ao mercado financeiro e de capitais maior transparência, segurança e credibilidade nas operações realizadas. Qual dos títulos abaixo NÃO é administrado pela Cetip? (A) Letras de câmbio (C) Depósitos interfinanceiros (D) Letras hipotecárias 06. (FGV/BESC/2004) A taxa-Selic é a taxa básica da nossa economia, criada e administrada por um órgão normativo diretamente subordinado ao presidente do Banco Central. O nome desse órgão é: (A) Conselho Nacional de Seguros Privados (B) Copom – Conselho de Política Monetária (C) Comissão de Valores Mobiliários (D) Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (E) Bolsa de Valores 07. (FGV/BESC/2004) Assinale a afirmativa FALSA. (A) As cooperativas de crédito atuam basicamente no setorprimário da economia, com o objetivo de permitir uma melhor comercialização de produtos rurais. (B) Os bancos de investimento podem manter contas correntes de seus clientes e captam recursos pela emissão de CDBs e RDBs. (C) As sociedades de crédito, financiamento e investimentos têm a função de financiar bens de consumo duráveis por meio do crediário ou do crediário ao consumidor. (D) As sociedades de crédito imobiliário são instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro Nacional, especializadas em operações de financiamento imobiliário e constituídas sob a forma de sociedade anônima. (E) Depósitos à vista são operações de captação de fundos exclusivamente das instituições financeiras monetárias. 08. (FGV/BESC/2004) Assinale a afirmativa FALSA. (A) O Conselho Monetário Nacional é responsável pelas políticas monetária e cambial. (B) O Ministro da Fazenda faz parte da composição do Conselho Monetário Nacional. (C) O BNDES é o gestor dos recursos do fundo de garantia por tempo de serviço. (D) O Banco Central do Brasil é o órgão regulador e supervisor das atividades das instituições financeiras no Brasil. (E) Uma das atribuições do Conselho Monetário Nacional é autorizar as emissões de papel-moeda. Conhecimentos Bancários – Uma introdução ao Mercado Financeiro Prof. Antonio Cláudio da Silva 34 09. (FGV/BESC/2004) São entidades ligadas aos Sistemas de Previdência e Seguros: (A) sociedades seguradoras e caixa de liquidação e custódia (B) administradoras de consórcio e entidades abertas de previdência privada (C) sociedades de capitalização e sociedades de títulos e valores mobiliários (D) agências de fomento ou de desenvolvimento e entidades fechadas de previdência privada (E) entidades fechadas de previdência privada e entidades abertas de previdência privada 10. (FGV/BESC/2004) Assinale a afirmativa FALSA. (A) As companhias de factoring são empresas comerciais que operam na aquisição de faturamento das empresas industriais e comerciais. (B) As companhias de leasing operam no arrendamento mercantil. (C) As companhias de seguros são empresas administradoras de riscos, com a obrigação de pagar indenizações se ocorrerem perdas e danos nos bens segurados. (D) As companhias de crédito, financiamento e investimento são instituições privadas, constituídas na forma de sociedade anônima, que têm por objetivo o financiamento ao consumo, captando recursos no mercado basicamente por meio da colocação de letras de câmbio. (E) Os bancos múltiplos podem operar simultaneamente, com autorização do BNDES, carteiras de banco comercial, de investimentos, de crédito imobiliário, de crédito, financiamento e investimento, de arrendamento mercantil e desenvolvimento. 11. (FGV/BESC/2004) Assinale a afirmativa verdadeira. (A) A Secretaria de Previdência Complementar é o órgão executivo do Ministério da Previdência e Assistência Social, responsável pelo controle e fiscalização dos planos e benefícios e das atividades das entidades de Previdência Privada Fechada. (B) O Banco do Brasil é um órgão da administração indireta do País, sob a forma de autarquia. (C) A Superintendência de Seguros Privados é o órgão responsável pelo controle e fiscalização do mercado de ações. (D) A Comissão de Valores Imobiliários tem por finalidade a fiscalização e a regulação do mercado de seguros. (E) As distribuidoras de títulos e valores mobiliários são membros das bolsas de valores e, para exercício de suas atividades, não dependem de prévia autorização do Banco Central do Brasil. 12. (ACEP/BNB/2004) Considerando as principais funções e finalidades do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil, analise as afirmações de I a IV: I) o Conselho Monetário Nacional é um órgão ligado diretamente ao Congresso Nacional; II) a política do Conselho Monetário Nacional objetiva, dentre outras finalidades, zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; III) dentre as principais funções do Banco Central do Brasil destacam-se a formulação, execução e acompanhamento da política monetária; IV) é considerada função do Banco Central do Brasil a emissão e a execução dos serviços do meio circulante. Marque a alternativa CORRETA: A) são verdadeiros os itens I, III e IV. B) são verdadeiros os itens I, II e III. C) são verdadeiros os itens I, II e IV. D) são verdadeiros os itens II,III e IV. E) apenas os itens III e IV são verdadeiros. 13. (ACEP/BNB/2004) Marque a alternativa CORRETA sobre as características e atribuições legais das instituições financeiras pertencentes ao Sistema Financeiro Nacional: A) consideram-se instituições financeiras, as pessoas jurídicas públicas e privadas que tenham como atividade principal a intermediação de recursos financeiros próprios. B) as instituições financeiras somente poderão funcionar no país mediante prévia autorização do Banco Central do Brasil ou de decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras. C) as instituições financeiras públicas federais, por sua personalidade jurídica, não estão sujeitas às mesmas disposições relativas às instituições financeiras privadas. D) é permitido às instituições financeiras conceder empréstimos e adiantamentos a seus diretores e membros do conselho de administração, na condição dos mesmos possuírem, pelo menos, 20% do capital da instituição. E) as instituições financeiras podem manter aplicações ilimitadas em bens imóveis. 14. (FCC/CAIXA/2004) A CAIXA é a instituição financeira responsável pela operacionalização das políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico, caracterizando-se cada vez mais como o banco de apoio ao trabalhador de baixa renda. Em seu estatuto estão previstos também outros objetivos, COM EXCEÇÃO de Conhecimentos Bancários – Uma introdução ao Mercado Financeiro Prof. Antonio Cláudio da Silva 35 (A) atuar nas áreas de atividades relativas a bancos comerciais sociedade de crédito imobiliário e de saneamento e infra-estrutura urbana. (B) Monopólio das operações de penhor, que consistem em empréstimos concedidos contra a garantia em bens e valor e alta liquidez, como jóias, metais preciosos, pedras preciosas, etc. (C) administração, com exclusividade, das loterias federais. (D) Ser órgão executivo e fiscalizador do Sistema Financeiro da Habitação, após a incorporação do BNH – Banco Nacional de Habitação. (E) Ser principal operador da política agrícola do governo. 15. (FCC/CAIXA/2004) Assinale a afirmativa correta. (A) O Banco do Brasil é uma sociedade anônima de capital fechado, cujo controle acionário é exercido pela União. (B) O Conselho Monetário Nacional é um órgão normativo, desempenhando atividade executiva. Processa todo o controle do sistema financeiro, influenciando as ações de órgãos normativos. (C) O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social define as regras, limites e condutas das instituições financeiras, além de ser considerado formulador de toda a política de moeda e do crédito. (D) Uma das atribuições do Conselho Monetário Nacional é fixar diretrizes e normas da política cambial, visando ao controle da paridade da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos. (E) Dentre as principais atribuições de competência do Banco Central destaca-se efetuar o controle do crédito de capitais estrangeiros e executar os serviços de compensação. 16. (FCC/CAIXA/2004) Em relação ao subsistema de intermediação está correto afirmar que (A) os Bancos de Desenvolvimento apóiam formalmente o setor público da economia por meios de operações e financiamentos às empresas governamentais. (B) Os bancos comerciais
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