Portfólio - Didática e Libras

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
Sarah Cristina Bittencourt – RU: 1263170/ Turma: (2015/06)
PORTFÓLIO DA UTA FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS
MÓDULO C – FASE I
Navegantes – SC
Setembro/2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
Sarah Cristina Bittencourt – RU: 1263170/ Turma: (2015/06)
PORTFÓLIO DIDÁTICO
Navegantes – SC
Setembro/2015
Cine Debate:
AO MESTRE, COM CARINHO. (Dirigido por: James Clavell, 1967).
 O filme “Ao Mestre, Com Carinho” quer nos passar a ideia de que o professor mesmo ensinando com condições não favoráveis como alunos desinteressados, com pouco ou nenhum apoio da família, alunos agressivos, com uma realidade social que interfere no desempenho escolar, não desanima e nem reclama das dificuldades. O educador percebe que antes mesmo de aplicar questões do ensino, precisa trabalhar com os alunos questões do seu cotidiano, como os valores morais e éticos. Para assim poder obter resultados satisfatórios juntamente com seus alunos.
 A sala de aula deve ser um ambiente para se trocar experiências e resgatar valores deixados de lado pela sociedade. O educador tem como responsabilidade ir além de ensinar conceitos de determinadas matérias, ele deve ajudar e mostrar caminhos para seus alunos a se tornarem pensadores e que possam formar opiniões, que não tenham medo de se expressar e de enfrentar problemas impostos pela sociedade. O professor não deve tomar a educação como um fardo, mas vê-la com um meio de preparar os alunos para a vida.
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
Sarah Cristina Bittencourt – RU: 1263170/ Turma: (2015/06)
PORTFÓLIO LIBRAS
Navegantes – SC
Setembro/2015
Libras (Estudo Dirigido): 
A INCLUSÃO DE SURDOS NA PERSPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS. (Dorziat, Ana; Lima, Niédja Maria Ferreira; Araújo, Joelma Remígio de).
 O texto tem como objetivo analisar o processo de inclusão de alunos surdos em escolas regulares, analisar sob a ótica dos estudos culturais as concepções subjacentes à inclusão, com base nas opiniões e experiências vividas por esses alunos surdos.
 Não podemos apenas inserir os alunos surdos nas salas de aula, devemos adaptar o meio escolar as necessidades desses alunos, respeitando suas diferenças para que assim possam ter um melhor desenvolvimento, interagindo com todos da escola.
 Uma pesquisa foi realizada em três escolas públicas, duas de ensino fundamental e uma de ensino médio, na cidade de João Pessoa – PB com o objetivo de investigar o processo de inclusão de alunos surdos em escolas de ensino regular.
 O termo integração foi usado para mostrar o processo educacional dos alunos especiais em escolas comuns, juntamente com os alunos ditos “normais”.
 Um dos critérios fundamentais para o desenvolvimento pedagógico adequado das pessoas surdas é a Língua de Sinais, o intérprete de LIBRAS está tendo um papel fundamental juntamente com as reformas curriculares que vêm sendo implantadas.
 Entendemos que a discussão curricular no campo de ação da educação para surdos pode se dar de forma mais apropriada, pois passa a ver o surdo enquanto autor e ator da cultura minoritária enquanto usuário da língua natural, enquanto grupo que demanda uma educação bilíngue e multicultural, enquanto pessoa diferente e de identidade legítimas. Quanto à inclusão de alunos surdos devemos destacar que a inclusão começa pela família, amigos e a escola, onde devem ter a experiência de conviver com todos ao invés de grupos isoladamente.
 Participaram da pesquisa 12 (doze) alunos surdos, foram feitas entrevistas com roteiro antecipadamente elaborado onde foram obtidos os dados, as entrevistas foram gravadas em áudio e transcritos. A transcrição foi feita passo a passo para legitimar os depoimentos obtidos, após, os dados foram classificados a partir da leitura para assim captar as ideias centrais. A análise serviu de caminho para o processo descritivo, foram utilizadas as unidades de registro para analisar o conteúdo das falas, destacando o núcleo central que respondiam a questão, assim buscaram desvendar o que estava por trás dos conteúdos manifestos, indo além do que estava aparente.
 Em relação à comunicação com os colegas e professores, os alunos surdos em sua maioria se referem ao intérprete como indispensável para ter uma comunicação mais satisfatória, nos mostrando que a Língua de Sinais é desconhecida em sua maioria pelos professores e colegas. A Língua de Sinais é o passo inicial para a inclusão de surdos na escola. As dificuldades no contexto escolar foram citadas: falta de instrutor, aprendizado da língua portuguesa, inadequação do ambiente escolar, número insuficiente de intérprete, falta de capacitação dos professores para aprendizado da LIBRA, falta de material didático específico. Outros disseram não enfrentar nenhum problema. Quanto à representação do ser surdo para os próprios surdos está ligada a pessoa ouvinte. A maioria dos depoimentos mostrou que o olhar dos surdos para si mesmo recaiu sobre aspectos limitadores ou incompletos, acompanhando um movimento da cultura ocidental de ser ou representar a si mesmos, a partir de algum modelo de estética, de inteligência, de normalidade.
 Para o autor nos depoimentos pode-se observar que fica claro que a inclusão deve ser algo acrescido à atual rotina escolar. Não basta apenas a inclusão da Língua de Sinais no currículo, mas a aceitação dos surdos em sua totalidade, em suas especificidades. A interação da Língua de Sinais e a língua portuguesa, como fatores culturais, nos diálogos e práticas em sala de aula. Devemos ter o intuito de transformar a escola em um espaço verdadeiramente democrático, onde possam se estabelecer múltiplas relações, sendo possível assim desenvolver um currículo para todos.