Buscar

paper

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

6
 Práticas inclusivas na LIBRAS
 Acadêmicos ¹
Carlos Daniel Kist
Caroline Nunes Siqueira
Jessica Aline Rezende
Tutor Externo² 
Marisa Fatima Padilha Giroletti
RESUMO
O presente artigo vem com o intuito de mostrar a realidade educacional do surdo, perante adaptações, podendo também mostras mudanças que podem ser feitas para o aluno, assim passando segurança para o mesmo. A diferença entre surdo e ouvinte na captação de conteúdo. Dessa forma é possível ver neste artigo as limitações em diferentes formas de avaliações e conteúdo, para isso tendo como exemplo, materiais que podem ser utilizados para esse fim, métodos que facilitam a aprendizagem. Visando também o papel importante que é o intérprete de LIBRAS para esse aluno, sendo um mediador entre ambos. Complementando e promovendo a inclusão aluno em sala de aula. Por fim garantir o acesso do aluno com a sala especializada, com materiais próprios para o ensino da Libras e para que o aluno sinta mais à vontade no âmbito escolar. Sendo assim por fim promovendo a adaptação adequada. Para essa presente pesquisa foram usados meios virtuais, livros, entrevista com a aluna surda integrante do grupo, diálogo em função do distanciamento social.
Palavra-chave: Adaptação. Escola regular. Inclusão.
1. INTRODUÇÃO
Perante a realidade educacional nas escolas de ensino regular, é de suma importância oportunizar acessibilidade e adaptação curricular para alunos surdos, com materiais e adaptações necessárias, diante disso o aluno terá melhor desempenho na sua aprendizagem. 
As mudanças curriculares da pratica são importantes pois, o aluno surdo têm como primeira língua a Língua Brasileira de Sinais, e segunda a língua portuguesa essa deve-se fazer parte do aprendizado educacional, só assim é possível desenvolver a educação bilíngue com a turma inserida.
Levanta-se a problemática voltada a: Como podemos estar promovendo práticas inclusivas para o educando surdo? Onde percebe-se que um dos maiores desafios é introduzir o aluno surdo em no ensino regular, a inclusão não depende apenas do aluno e sim da turma e dos professores, que podem auxiliar a capacidade de comunicação e desenvolvimento que ele poderá ter com os demais colegas, promovendo a inclusão do mesmo, contando com recursos visuais, adaptação do currículo e uso de tecnologias.
Nos objetivos, forma delineados em Objetivo Geral: Contextualizar o processo das práticas inclusivas dos alunos surdos. Nos objetivos específicos: Identificar as práticas do dia a dia das escolas voltadas ao processo ensino aprendizagem; diferenciar o que é a socialização e o processo de incluir. Visto que, o aluno inserido no ensino regular conta com o auxílio de um profissional interprete e ou bilíngue, que faz a tradução dos conteúdos e serve como ponte de comunicação entre os alunos e professores ouvintes, também podendo fazer jogos, dinâmicas entre eles para que ocorra a socialização.
Metodologicamente se define os estudos na forma qualitativa, com pesquisas bibliográficas e um relato de vida de uma das acadêmicas surdas para agregar as discussões e apresentadas no decorrer do texto. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nos dias de hoje um dos obstáculos é a comunicação com ouvintes, a realidade escolar tem-se modificado com o tempo, muitas escolas regulares tem turmas com alunos surdos. A presença de um aluno surdo requer a necessidade de um profissional capacitado para a interpretação do conteúdo passado para o aluno, podendo ser ele interprete/bilíngue. Na realidade atual em series iniciais ou fundamental, é possível se nota a presença de um bilíngue, responsável por ensinar a L1 e L2 para o aluno, 
 Visando à inclusão dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão da LIBRAS nas disciplinas, a formação e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de LIBRAS, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação no ensino regular. Conforme o decreto nº 5.626/05 Regulamenta a Lei nº 10.436/02.
Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.
Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.
Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa. (BRASIL, Lei 10.436 de 24 de abril e 2002,p. 01-04) 
 Portanto se faz direito do aluno igualmente frequentar a escola regular, tendo uma sala especializada (AEE) atendimento educacional especializado, criando um espaço onde a criança sente-se confiante, podendo usar todas as modalidades de materiais para sua aprendizagem independente do conteúdo, com apoio de materiais disponíveis e corretos para sua aprendizagem, com base no site Inclusão no AEE para a pessoa surda. 
A sala de aula deve ser dotada de estímulos visuais que colaborem para a aprendizagem das diversas disciplinas, valores, habilidades e competências necessárias para a sua continuidade nos estudos e inserção no mercado de trabalho.
Estes estímulos devem ser bem organizados e adequados às necessidades educacionais dos alunos envolvidos de forma a enriquecer os diversos conteúdos didáticos.
A criatividade e a variedade destes estímulos é que vão fazer a diferença para este aluno. Contudo, não adianta variar os estímulos se existir uma barreira na comunicação do aluno surdo com o mundo ouvinte.
A maior dificuldade que enfrentamos para a inclusão de alunos surdos, nas escolas regulares, é a falta de professores que realmente dominem LIBRAS e a falta de tradutores e interpretes nas escolas regulares.
Esta questão acaba atrapalhando o desenvolvimento destes alunos, pois, para que tenham sucesso, os professores do atendimento especializado e das diversas disciplinas deveriam dominar LIBRAS e trabalhar junto com o professor de LIBRAS para planejarem as atividades, rever as prioridades e trabalhar de forma concreta e efetiva em cima dos erros e acertos.
O atendimento educacional especializado, para o aluno surdo, é imprescindível e tem que ser quase que diário e este atendimento deve ser também aos professores que atuam junto com os alunos.
(AEE:https://atividadeparaeducacaoespecial.com/author/ativi61.4/ 2020, p.01)
 Em função disso o alunos surdo ainda precisa frequentar a turma de ensino regular, podendo assim dizer que a metodologia utilizada para alunos ouvintes muitas vezes não se encaixam para o surdo, pois, tem diferenças entre os mesmos. O surdo é visual, aprende suavemente com imagens, vídeos, fotos, dinâmicas uso de tecnologia e entre outros métodos de adaptações visuais, segundo o Mec.
 Podendo se dizer que é possível realizar também atividades de inclusão dele com a classe e professores, desta forma alentando essa pratica da libras em todas as matérias de modo que o aluno tenha adaptações em todos os conteúdos, sendoeles em forma de vídeos, imagens, dinâmicas desfrutando da interdicisplinaridade, segundo a metodologia com fonte em: 
Para garantir que, de fato, seja realizado um trabalho interdisciplinar enriquecedor para os alunos e estimulante para os professores, é preciso trabalhar intensamente em planejamento e articulação. A sugestão mais eficaz é a escolha de temas que estejam próximos da realidade dos alunos, onde as várias áreas do conhecimento se envolvam na solução de um problema. Dessa forma, além de desenvolver de forma dinâmica os conteúdos das disciplinas, o projeto garante o engajamento e envolvimento proativo dos alunos
(EDUXE, 2020, p. 04).
 Nem sempre um planejamento em conjunto professores e profissionais da área da Libras é possível, o dia a dia muitas vezes deixa lacunas importantes para que sejam elaboradas atividades voltadas aos educandos surdos para que aconteça a aprendizagem. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Neste presente artigo foram usados fontes confiáveis virtuais, diálogos com professores, conhecimento próprio, debate com integrantes do artigo, autores inerentes a educação inclusiva. Pelo o que vimos até agora para um aluno surdo ´possui sim certa dificuldades em seu meio acadêmico, por isso vamos ver a narrativa de uma de nossas colegas surdas aluna Jessica Aline Rezende, que relata o seu convívio como aluna no ensino fundamenta e médio no decorrer dos anos.
 Materiais para uso especializados, como por exemplo uso de tecnologias assistias, o aceso a salas especializada com materiais para o uso deste aluno, contando também com adaptações de conteúdos feitos pelos professores, por conta da pandemia do vírus COVID-19. De modo que não pudera ter registros fotográficos próprio.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Contudo é possível se percebe a importância da inclusão da LIBRAS em todas disciplinas, só desta forma é possível dar uma educação de qualidades, pois cada área disciplinar requer um meio desenvolvimento diferente, podendo ser por vídeos, slides, jogos, materiais manuais, diálogos, dinâmicas.
 
Além de ter uma sala expositiva com materiais e informações visuais para facilitar que o aluno se integre da disciplina mais facilmente estimulando o interesse.
Diante disso no que desrespeito precisa ser romper os paradigmas da educação é o contato do aluno com demais da classe, adaptações que o professor pode realizar para o ensino deste educando, assim trilhando novos caminhos para a prática inclusiva da LIBRAS.
4.1 - NARRATIVA DE VIDA DE UMA ACADÊMICA SURDA
 Esta é história de vida da acadêmica surda Jessica Aline Resende- Nasci em uma família de ouvintes, meus pais são primos e por isso somos em três irmãos surdos, por serem parentes, de oito filhos somos em três surdos.
Até os 03 anos de idade eu e minha irmã com 04 anos, nunca fomos em escolas, começamos a frequentar a sala de recursos na época aqui em Xanxerê na EEB Joaquim Nabuco uma turma para o ensino em Libras, com mais 2 alunos surdos, uma turma de Educação Infantil, assim também uma turma de alfabetização para crianças surdas, um projeto de implantação da política do Estado de SC. 
Na 3ª série eu e minha irmã, minha família se mudou para o Mato Grosso, lá ficamos por quase 2 anos com nossa família, não havia interprete e nem professores bilíngues que compreendesse a Língua de Sinais, estudávamos com mais uma professora de apoio mais sem Libras.
Voltamos para Xanxerê na 4ª série, onde havia na sala uma professora que sabia Libras e só que tinha junto outra aluna com síndrome de Down e não era Bilíngue contratada só para nós duas, eu e ela minha irmã sempre na mesma sala de aula, até o 5º ano.
Depois no 6º ano, o estado de SC contratou professor bilíngue para nos duas. Estudávamos com uma professora que traduzia os conteúdos em Libras e também continuávamos na Sala de Recursos para surdos na mesma escola Joaquim Nabuco.
No ensino Médio mudamos para uma escola de alunos maiores só de ensino médio, no período noturno, com intérprete de Libras fluentes e assim foi muito bom concluir esta parte do ensino médio, com colegas mais adultos que aprendiam conosco e nos com eles. 
Quanto ao processo de Inclusão o surdo fica restrito as vezes no ambiente escolar devido ao processo de comunicação que os ouvintes não sabem para conversar com os surdos, no intervalo e no refeitório, na escola como um todo.
Precisa continuar ensinando aos ouvintes a aprender Libras para não ter medo de nós surdos e chegar até nós para conversar. 
5. CONCLUSÃO
Contudo vimos que ocorreram avanços significativos importantes ao aluno surdo e as mudanças que há na Língua Brasileira de Sinais para auxiliar o aprendizado do educando. Também alguns objetivos específicos como: Identificar as práticas do dia a dia das escolas voltadas ao processo ensino aprendizagem do surdo. Visando também à inclusão dos alunos surdos, sobre a inclusão da LIBRAS na interdisciplinaridade, a formação e a certificação docente própria para sua função.
 Vimos alguns métodos usados e fontes para auxiliar no conhecimento e prática. A importância da inclusão da LIBRAS em todas disciplinas, só desta forma é possível dar uma educação de qualidades, pois cada área disciplinar requer um meio desenvolvimento diferente, podendo ser por vídeos, slides, jogos, materiais manuais, diálogos, dinâmicas.
REFERÊNCIAS
AEE. Disponível em: https://atividadeparaeducacaoespecial.com/inclusao-o-aee-para-a-pessoasurda/#:~:text=O%20atendimento%20educacional%20especializado%2C%20para,sociedade%20a%20qual%20est%C3%A1%20inserido. Acessado em 01/jul/2020.
BRASIL, Lei 10.436 de 24 de abril de 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm Acessado em 04/jul/2020.
EDUXE. Disponível em: http://eduxe.com.br/blog/2017/10/02/importancia-do-ensino-interdisciplinar/ acessado em 30/jun/2020. 
INCLUSÃO. Disponível em: https://inclusaoja.com.br/legislacao/ acessado em 30/06/2020.
Acadêmicos ¹
Carlos Daniel Kist, Caroline Nunes Siqueira, Jessica Aline Rezende
Tutor Externo² 
Marisa Fatima Padilha Giroletti- email marisapadilha2008@gmail.com 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso​-LBR314 – Módulo V– 30/06/2020

Continue navegando