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PROF. WILMA GALVAO 1 Princípios de Parasitismo Introdução à Doença Parasitária PROF. WILMA GALVAO 2 RELAÇÕES ECOLÓGICAS Intra-específicas (relações entre animais de uma mesma espécie) Harmômica |Colônia |Sociedade Desarmônica |Canibalismo |Competição Inter-específicas (relações entre animais de espécies diferentes) Harmônica |Comensalismo |Mutualismo |Simbiose Desarmônica |Parasitismo |Predatismo PROF. WILMA GALVAO 3 DESARMÔNICA OU NEGATIVA Parasitismo é a associação desarmônica entre indivíduos de espécies diferentes na qual um vive à custa do outro, prejudicando-o . (Se observa, além de associação íntima e duradoura, uma dependência metabólica de grau variável) ASSOCIAÇÃO INTER - ESPECÍFICAS O indivíduo que prejudica é denominado parasita ou bionte. O prejudicado recebe o nome de hospedeiro ou biosado. Os parasitas podem ou não determinar a morte do hospedeiro. São responsáveis por muitos tipos de doenças,ainda hoje incuráveis. 0 parasitismo ocorre tanto no reino animal como no vegetal. PROF. WILMA GALVAO 4 Quanto ao número de hospedeiros Classificação dos Parasitas MONOXÊNICO São parasitas que realizam seu ciclo evolutivo em um único hospedeiro. Só possui hospedeiro definitivo. Ex.: Ascaris lumbricoides HETEROXÊNICO São parasitas que possuem hospedeiro definitivo e intermediário. Ex.: Plasmodium sp PROF. WILMA GALVAO 5 Quanto a localização no hospedeiro Classificação dos Parasitas ECTOPARASITA São parasitas que se localizam nas partes externas dos hospedeiros. Ex.: Piolho, pulga, sarna. ENDOPARASITA São parasitas que se localizam nas partes internas dos hospedeiros. Ex.: Plasmodium sp, tênia, lombriga. PROF. WILMA GALVAO 6 Ação dos Parasitas sobre o hospedeiro AÇÃO ESPOLIADORA Quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro. Amarelão PROF. WILMA GALVAO 7 Ação dos Parasitas sobre o hospedeiro AÇÃO MECÂNICA Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimento, bile ou absorção alimentar. Lombriga PROF. WILMA GALVAO 8 Ação dos Parasitas sobre o hospedeiro AÇÃO TRAUMÁTICA É provocada principalmente, por formas larvárias de helmintos, embora vermes adultos e protozoários também sejam capazes de faze-lo. Reação inicial à penetração de várias larvas na pele do braço. Por cada marca entrou uma larva A fase de penetração é o nome dado a sintomas que podem ocorrer quando da penetração PROF. WILMA GALVAO 9 Ação dos Parasitas sobre o hospedeiro AÇÃO IRRITATIVA Deve-se a presença constante do parasito que, sem produzir lesões traumáticas, irrita o local parasitado. PROF. WILMA GALVAO 10 Ação dos Parasitas sobre o hospedeiro AÇÃO TÓXICA Algumas espécies produzem enzimas ou metabólitos que podem lesar o hospedeiro. PROF. WILMA GALVAO 11 PARASITOSES HELMINTOS PROTOZOÁRIOS ECTOPARASITOS PROF. WILMA GALVAO 12 HELMINTOS VERMES PROF. WILMA GALVAO 13 PROTOZOÁRIOS AMEBA GIARDIA Cryptosporidium LEISHMANIA PROF. WILMA GALVAO 14 POR QUE AS DOENÇAS PARASITÁRIAS ESTÃO ASSOCIADAS À POBREZA, À FOME, AO ANALFABETISMO E A INJUSTIÇA SOCIAL? PROF. WILMA GALVAO 15 A transmissão dos enteroparasitos está diretamente relacionada com as condições de vida e de higiene das comunidades urbanas e rurais. PROF. WILMA GALVAO 16 A alta prevalência de parasitos entre as populações de baixo nível sócio-econômico é resultante do Padrão de vida, padrão higiênico e educação, inadequados e deficientes. PROF. WILMA GALVAO 17 A erradicação de parasitoses intestinais requer melhorias das condições sócio- econômicas, no saneamento básico e na educação sanitária, além de mudanças de certos hábitos culturais. PROF. WILMA GALVAO 18 Qual é a fonte mais comum destes organismos FEZES As fezes são a fonte principal de organismos patogênicos. PROF. WILMA GALVAO 19 Distribuição geográfica das verminoses (0MS, 2008) Zona de alto risco Zona de médio risco Zona de baixo risco PROF. WILMA GALVAO 20 DISTRIBUIÇÃO % DAS PARASITOSES 65% 14% 9% 6%2% 2% 1% 1% LEISHIMANIA CHAGAS TREMATODEOS AMEBIASE FILARÍASE SHISTOSSOMA MALARIA HELMINTOS PROF. WILMA GALVAO 21 Tempo de sobrevivência dos microrganismos patogênicos no solo (FEIX & WIART, 1998, SCHWARTZBROD et al., 1998) AGENTES PATOGÊNICOS TIPOS DE SOLO TEMPO DE SOBREVIVÊNCIA(DIAS) MÉDIO MÁXIMO PROTOZOÁRIOS GIARDIA SOLO IRRIGADO 90 300 HELMINTOS ASCARIS SOLO MUITOS MESES 7 A 14 ANOS TAÊNIA SOLO 15 A 30 DIAS (VERÃO SECO) 3 A 15 MESES (VERÃO ÚMIDO) PROF. WILMA GALVAO 22 Tempo de sobrevivência dos microrganismos patogênicos na Água (FEIX & WIART, 1998, SCHWARTZBROD et al., 1998) AGENTES PATOGÊNICOS TEMPO DE SOBREVIVÊNCIA (DIAS) PROTOZOÁRIOS GIARDIA 30 - 90 HELMINTOS ASCARIS MUITOS MESES TAÊNIA 15 A 90 DIAS PROF. WILMA GALVAO 23 Vias de infeção PROF. WILMA GALVAO 24 Vias de infeção PROF. WILMA GALVAO 25 Vias de infeção PROF. WILMA GALVAO 26 INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA INFECÇÃO Penetração e desenvolvimento do agente infeccioso no corpo do homem. (Endoparasitos) INFESTAÇÃO Alojamento e desenvolvimento de artrópodes na superfície do corpo do homem. (Ectoparasitos) PROF. WILMA GALVAO 27 PARASITISMO E AS DOENÇAS PARASITÁRIAS Fatores de Influência PROF. WILMA GALVAO 28 1. Número de Exemplares 2. Capacidade de multiplicação dos parasitas no hosp. Ex: P. falciparum tem maior capacidade de multiplicação que o P.vivax 3. Dimensões Quanto maior o parasita, pior. 4. Localização 5. Virulência Relacionado com a estirpe. Ex: P. vivax é menos virulento que P. falciparum 6. Vitalidade: Ex.:Enterobius vermicularis - 18 meses Taenia - 20 a 30 anos 7. Associações parasitárias: Ex: Entamoeba hystolitica - tem sua ação facilitada pela dilaceração da parede do ID por outros microorganismos FATORES INERENTES AO PARASITA PROF. WILMA GALVAO 29 1. Idade: Quanto mais jovem, menor é a defesa 2. Imunidade: Há Ac na segunda infecção 3. Alimentação: Alotriofagia (falta de Fe - ancilostomíase) 4. Doenças intercorrentes: Indivíduos com pneumonia agravada quando adquirem parasitas pulmonares 5. Flora bacteriana associada 6. Medicamentos usados: cortisona ( imunodepressor) 7. Usos e costumes: árabes tem alto consumo de carne crua, africanos andam descalços 8. Tensão emocional: diminui resposta imunológica FATORES INERENTES AO HOSPEDEIRO PROF. WILMA GALVAO 30 REAÇÕES DO HOSPEDEIRO PARASITADO CELULARES: No local onde se encontra o parasita. É desencadeada por macrófagos. Ocorre atrofia ou hipertrofia do tecido lesado, aumentando ou diminuindo o número de células para regeneração. PROF. WILMA GALVAO 31 REAÇÕES DO HOSPEDEIRO PARASITADO HUMORAIS: É sistêmica, há produção de Ac em decorrência das toxinas produzidas pelo parasita. Servem para imunização na reinfecção e provas imunológicas PROF. WILMA GALVAO 32 Entram pela boca (principalm.) Através de água, alimentos, ar, fómites (instrumentos inanimados).Ocorre com a maioria dos enteroparasitas veiculadores de agentes etiológicos Entram pela pele Penetração ativa: larva infectante Penetração passiva: inoculação pela ação de picadas de insetos VIA MUCOSA ou CONJUNTIVA VIA INALATÓRIA PLACENTA (T. cruzi, Toxoplasma gondii) VIAS GENITAIS PORTAS DE ENTRADA PROF. WILMA GALVAO33 GRUPOS PARASITÁRIOS PROF. WILMA GALVAO 34 Amebas Entamoeba hystolitica Esporozoários Flagelados Ciliados Nematelmintas Platelmintas Protozoários Helmintos Tremátodos Céstodos Criptosporidium Plasmodium Toxoplasma Giardia Trichomonas Trypanosoma Leishmania Balantidium Nemátodos Intestinais e Filárias Schistossomas e Fascíola hepática Ténias PROF. WILMA GALVAO 35 OBRIGADA
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