Logo Passei Direto
Buscar
LiveAo vivo
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA 
Campus Anchieta 
 
 
ROTEIRO DE ESTUDO PRÁTICO DE SEMIOLOGIA APLICADA À 
FISIOTERAPIA 
 
 
 
Profa. Adriana Pastore 
 
 
 I - COLUNA VERTEBRAL 
 
1. PALPAÇÃO 
 
Osso hióide 
Cartilagem tiróide 
Cartilagem cricóide 
Processo mastóide 
C2 
Ligamento nucal 
C7 
Costelas 
Espaço articular L4-L5 
Sacro 
Ligamento íleo-lombar 
Aa sacro-ilíaca 
Nervo isquiático (ciático) 
Ligamento supra-espinhal 
EIAS 
EIPS 
 
2. GONIOMETRIA 
 
MOVIMENTO FLEXÃO E EXTENSÃO CERVICAL 
Posição do paciente Sentado ou em pé 
Braço fixo Alinhado com a linha média vertical da cabeça 
Braço móvel Em direção à fossa nasal 
Eixo/ Fulcro Conduto auditivo externo 
Padrão normalidade 
Flexão: 0°-55° (Marques, 2003), 0°-70/90° (Magee, 
2002). 
Extensão: 0°-50° (Marques, 2003) e 0°-70° (Magee, 
2002). 
 
 
 
 
MOVIMENTO INCLINAÇÃO CERVICAL 
Posição do paciente Sentado ou em pé 
Braço fixo Alinhado com a linha média, nos processos espinhosos 
dorsais 
Braço móvel Alinhado com a linha média da cabeça 
Eixo/ Fulcro Processo espinhoso de C7 
Padrão normalidade 0°-40° (Marques,2003), 0°-20/45° (Magee, 2002). 
 
MOVIMENTO ROTAÇÃO CERVICAL 
Posição do paciente Sentado ou em pé 
Braço fixo Alinhado com a articulação acrômio-clavicular 
Braço móvel Alinhado com a ponta do nariz 
Eixo/ Fulcro Vértice da cabeça 
Padrão normalidade 0°-55° (Marques, 2003), 0°-70/90° (Magee, 2002). 
 
3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR 
 
ESTERNOCLEIDOMASTOÍDEO 
ESCALENOS 
PARAVERTEBRAIS 
RETO ABDOMINAL 
OBLÍQUO INTERNO E EXTERNO 
TRANSVERSO DO ABDOME 
QUADRADO LOMBAR 
 
4. TESTES ESPECIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LASEGUÈ 
Objetivo Reproduzir a lombociatalgia 
Teste 
Paciente em decúbito dorsal, 
terapeuta realiza uma flexão do 
quadril, de forma passiva, com o 
joelho em extensão. 
Resultado positivo Dor lombar e parestesia em posterior 
do membro inferior afetado 
MANOBRA DE VALSALVA 
Objetivo Provocar aumento da pressão intra-
tecal (lesão ocupadora de espaço) 
Teste 
Paciente sentado solicite que ele 
expire profundamente, segure a 
respiração e faça força. 
Resultado positivo Aumento da sintomatologia 
radicular (parestesias) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MILGRAM 
Objetivo Detectar hérnia de disco 
Teste 
Paciente em DD, pedir para realizar 
ativamente, com os joelhos 
estendidos, uma flexão de 30º do 
quadril. 
Resultado positivo Dor e parestesia no trajeto do nervo 
isquiático. 
SLUMP 
Objetivo Detectar lesão do nervo isquiático. 
Teste 
Paciente sentado, o terapeuta realiza 
uma flexão cervical com quadril 
fletido à 90°, joelho em extensão e 
tornozelo em dorsiflexão. 
Resultado positivo Dor lombar e parestesia em posterior 
dos MMII 
TRAÇÃO DO NERVO FEMORAL 
Objetivo Detectar lesão do nervo femoral 
Teste 
Paciente em DL, terapeuta realiza, 
de forma ativa, realizar uma 
extensão do quadril. 
Resultado positivo Parestesia na região anterior da 
coxa. 
HOOVER 
Objetivo Simulação do paciente ao afirmar 
que não consegue elevar a perna 
Teste Paciente em DD, pedir para que o 
paciente eleve uma perna. 
Resultado positivo 
Ao tentar elevar a perna, o terapeuta 
não sente a pressão no calcâneo do 
membro contralateral 
PHEASANT 
Objetivo Verificar luxações ou fraturas da 
vértebra lombar 
Teste 
Paciente em DV, terapeuta exerce uma 
pressão com uma das mãos na região 
lombar e realiza passivamente a flexão 
dos joelhos até que os calcanhares 
toquem as nádegas 
Resultado positivo Dor lombar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SCHOBER 
Objetivo 
Medir a mobilidade do segmento 
lombossacral (Espondilite 
Anquilosante). 
Teste 
Paciente em posição ortostática e com 
os pés juntos, com um lápis 
dermográfico traça-se uma linha entre 
as duas espinhas ilíacas-póstero 
superiores e outra linha 10 cm acima, 
em seguida pede-se ao paciente que 
faça flexão anterior do tronco, terapeuta 
medirá então a distância dos pontos 
marcados. 
Resultado positivo Aumentos menores que 5 cm. 
ADAMS 
 Objetivo Verificar escolioses 
Teste 
Paciente em posição ortostática, pedir 
que realize uma flexão de tronco e o 
terapeuta permanece atrás do paciente 
para visualização de gibosidades. 
Resultado positivo Presença de gibosidade 
SPURLING 
Objetivo Verificar cervicobraquialgia 
Teste 
Paciente sentado, terapeuta realiza uma 
pressão gradual com uma mão e inclina 
a cabeça lateralmente. 
Resultado positivo Piora da dor cervical e aumento da 
parestesia para o membro superior 
TESTE DE DISTRAÇÃO 
Objetivo Verificar cervicobraquialgia 
Teste Paciente sentado, terapeuta realiza uma 
tração cervical do paciente. 
Resultado positivo Melhora da dor cervical e diminuição 
da parestesia para o membro superior 
ADSON 
Objetivo Verificar síndrome do desfiladeiro 
torácico 
Teste 
Paciente em pé. Terapeuta palpa a 
pulsão radial, pede uma extensão de 
ombro com uma rotação externa e pede 
para o paciente olhar para o ombro do 
mesmo lado. 
Resultado positivo Diminuição da frequência do pulso da 
artéria radial 
 
 
 
 
 
 
II – COMPLEXO DO OMBRO 
 
 
1. PALPAÇÃO: 
 
• Osso esterno 
o Manúbrio 
o Corpo 
o Processo xifóide 
• Clavícula 
o Extremidade esternal 
o Extremidade acromial 
• Articulação esterno-clavicular 
• Articulação acrômio-clavicular 
• Acrômio 
• Espaço subacromial 
• Bolsa subacromial 
• Bolsa subdeltoidea 
• Tubérculo maior 
• Sulco intertubercular 
• Tubérculo menor 
• Processo coracóide 
• Espinha da escápula 
• Borda medial da escápula 
• Ângulo superior da escápula 
• Ângulo inferior da escápula 
• Borda lateral da escápula 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOTO-HALL 
Objetivo Suspeita de fratura vertebral cervical 
Teste 
Paciente em decúbito dorsal, 
fisioterapeuta apoia uma mão no esterno 
do paciente e exerce uma leve 
compressão para evitar a flexão da 
região lombar ou torácica da coluna 
vertebral e a outra mão é colocada sob o 
occipital, lentamente a cabeça é 
flexionada em direção ao peito. 
Resultado positivo Dor local 
2. GONIOMETRIA: 
 
MOVIMENTO FLEXÃO 
Posição do paciente Sentado / em pé / DD 
Braço fixo Linha axilar média, apontando para o trocânter maior do 
fêmur 
Braço móvel Superfície lateral do úmero, voltado para o epicôndilo 
lateral 
Eixo Acrômio 
Padrão normalidade 0-180°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000), 0-
170°/180° (Magee, 2002). 
ATENÇÃO: O indivíduo pode tentar substituir o movimento pela extensão do tronco, 
abdução do braço ou elevação da escápula. 
 
 
MOVIMENTO EXTENSÃO 
Posição do paciente Sentado / em pé / DV 
Braço fixo Linha axilar média, apontando para o trocânter maior do 
fêmur 
Braço móvel Superfície lateral do úmero, voltado para o epicôndilo 
lateral 
Eixo Sobre o eixo látero-lateral da articulação glenoumeral, 
próximo ao acrômio 
Padrão normalidade 0°-45°(Marques, 2003); 0-50/60°(Magee, 2002); 0°-50° 
(Palmer & Apler, 2000). 
ATENÇÃO: O indivíduo pode tentar substituir o movimento pela flexão do tronco ou 
elevação da escápula. 
 
MOVIMENTO ABDUÇÃO 
Posição do paciente Sentado / em pé, de costas para o fisioterapeuta 
Braço fixo Linha axilar posterior 
Braço móvel Superfície posterior do úmero, voltado para a região 
dorsal da mão 
Eixo Próximo ao acrômio 
Padrão normalidade 0-180°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000), 0-
170°/180° (Magee, 2002). 
ATENÇÃO: Evitar a flexão lateral do tronco, a flexão e a extensão do braço e a 
elevação da escápula. 
 
MOVIMENTO ADUÇÃO 
Posição do paciente Sentado / em pé, de frente para o fisioterapeuta 
Braço fixo Paralelo à linha mediana anterior 
Braço móvel Superfície lateral do úmero 
Eixo Sobre o eixo longitudinal ou crânio-caudal da 
articulação glenoumeral 
Padrão normalidade 0°-40°(Marques, 2003); 0°-50/75°(Magee, 2002); 0°-
30°(Palmer & Apler, 2000). 
ATENÇÃO: Antes de iniciar a medida, observar se o ombro está fletido 90°. 
 
 
MOVIMENTO ROTAÇÃO MEDIAL / ROTAÇÃO LATERAL 
Posição do paciente 
DD, ombro em abdução de 90°, cotovelo em flexão de 
90°, antebraço supinado. Palma da mão voltada 
medialmente, paralela ao plano sagital e antebraço 
perpendicularà mesa. Somente o cotovelo deverá 
sobressair-se da borda da mesa. 
Braço fixo Paralelo ao solo 
Braço móvel Região posterior do antebraço, na direção do terceiro 
dedo da mão 
Eixo Olécrano 
Padrão normalidade 0°-90°(Marques, 2003); 0°-60/100° (Magee, 2002); 0°-
65/90°(Palmer & Apler, 2000). 
ATENÇÃO: Observar se há aumento da abdução ou adução de ombro e/ou protração da 
mesma articulação. Evitar a adução ou abdução da mão. 
 
 
3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR 
 
Serrátil anterior 
Trapézio (fibras superiores, médias e inferiores) 
Rombóides 
Peitoral menor 
Elevador da escápula 
Supra-espinhoso 
Infra-espinhoso 
Redondo menor 
Subescapular 
Deltóide (fibras anteriores, médias e posteriores) 
Peitoral maior 
Redondo maior 
Coracobraquial 
Latíssimo do dorso (grande dorsal) 
 
 
4. TESTES ESPECIAIS: 
 
 
TESTE DE APREENSÃO 
Objetivo Detectar instabilidade anterior 
Teste 
Examinador: realiza 90° de abdução, 
rotação externa e extensão do ombro 
do paciente 
Paciente: sentado ou em decúbito 
dorsal 
Resultado positivo Apreensão do paciente devido à 
sensação de luxação iminente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APLEY 
Objetivo Detectar tendinites do manguito rotador e avaliar 
mobilidade da cintura escapular. 
Teste 
Paciente: sentado ou em pé, é orientado a colocar o MS 
afetado atrás da cabeça, tocando o ângulo superior da 
escápula oposta. Depois, deverá colocar o mesmo MS nas 
costas, tocando o ângulo inferior da escápula oposta 
Resultado positivo Dor e/ou limitação ao realizar o movimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE DE ROCKWOOD 
Objetivo Detectar instabilidade anterior 
 
Teste 
Com o paciente sentado, rodar externamente o ombro com o 
braço na posição neutra. Repetir o teste com o braço a 45º de 
abdução. A seguir a 90º e, e, seguida, 120º de abdução. 
Resultado positivo 
Apreensão do paciente devido à sensação de luxação 
iminente 
 
DESLIZAMENTO ACROMIOCLAVICULAR 
Objetivo Instabilidade acromioclavicular 
Teste 
Paciente sentado com o braço relaxado ao lado do corpo, 
examinador com uma mão na parte anterior e outra mão 
na parte posterior do ombro, irá comprimir a clavícula e a 
espinha da escápula com as palmas das mãos. 
Resultado positivo Dor ou movimento anormal da acromioclavicular 
YOCUM 
Objetivo Detectar pinçamento sub-acromial / 
síndrome do impacto 
Teste 
Paciente: sentado ou em pé, coloca a 
mão sobre o ombro oposto e, 
passivamente, se realiza a flexão do 
ombro, elevando o cotovelo 
Resultado positivo Dor no espaço subacromial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SPEED 
Objetivo tendinite da Cabeça Longa do 
Bíceps Braquial 
Teste 
Examinador: palpa o sulco 
intertubercular e aplica resistência 
contra flexão do ombro 
Paciente: realiza a flexão do ombro, 
contra a resistência do examinador, 
com cotovelo em extensão e 
supinado 
Resultado positivo 
Dor na região do sulco 
intertubercular, com ou sem 
impotência funcional 
 
 
 
COLISÃO HAWKINS-KENNEDY 
Objetivo Detectar síndrome do impacto 
Teste 
Examinador: posiciona o MS do 
paciente em 90° de abdução de 
ombro, no plano escapular, em 
rotação neutra, e cotovelo fletido 
90°. A seguir, realiza rotação interna 
rapidamente 
Paciente: sentado ou em pé 
Resultado positivo Dor no espaço subacromial 
JOBE 
Objetivo Detectar tendinites ou rupturas do 
tendão do m. supraespinhoso 
Teste 
Paciente: sentado ou em pé, realiza 
45° de abdução + rotação interna do 
ombro, no plano escapular, contra 
resistência do examinador 
Resultado positivo Dor ou dificuldade em resistir à 
força aplicada 
QUEDA DO BRAÇO 
Objetivo 
Detectar rupturas do manguito 
rotador (principalmente supra-
espinhoso) 
Teste 
Examinador: posiciona o MS do 
paciente a 90º de abdução do ombro 
e, depois, solta-o. 
Paciente: sentado ou em pé, é 
orientado a abaixar lentamente o MS 
até completa adução do ombro 
Resultado positivo Queda súbita do braço 
YERGASON 
Objetivo 
Detectar instabilidade do tendão da cabeça longa do m. 
bíceps braquial devido laceração do ligamento transverso 
OU tendinite 
Teste 
Examinador: estabiliza o cotovelo do paciente e aplica 
resistência na altura do punho 
Paciente: sentado, com cotovelo em 90º de flexão, realiza 
a supinação do antebraço contra a resistência e ao mesmo 
tempo rotação externa de ombro passiva 
Resultado positivo Subluxação do tendão da cabeça longa do m. bíceps 
braquial OU dor na região do sulco intertubercular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GERBER 
Objetivo Detectar lesão do m. subescapular 
Teste 
Paciente: coloca a mão ao nível de 
L5 e é orientado a afastá-la das 
costas, rodando internamente o 
ombro 
Resultado positivo 
Incapacidade de realizar o teste ou 
de manter o afastamento, quando 
feito passivamente pelo examinador 
 
 
PATTE 
Objetivo 
Detectar tendinites ou rupturas dos 
músculos rotadores externos 
(principalmente o infra-espinhoso) 
Teste 
Examinador: posiciona o MS do 
paciente em 90° de abdução do 
ombro e 90° de flexão do cotovelo 
Paciente: sentado ou em pé, é 
orientado a realizar a rotação externa 
contra a resistência do examinador 
Resultado positivo Dor e/ou incapacidade em realizar o 
teste 
 
 
 
 
III- COTOVELO, PUNHO E MÃO: 
 
1. PALPAÇÃO: 
• Epicôndilo lateral 
• Epicôndilo medial 
• Cabeça do rádio 
• Olécrano 
• Ligamento colateral radial 
• Ligamento colateral ulnar 
• Nervo ulnar 
• Processo estilóide do rádio 
• Processo de Lister ou tubérculo do rádio 
• Processo estilóide da ulna 
• Metarcarpos 
• Falanges 
• Tabaqueira anatômica 
• Escafóide 
• Semilunar 
 
2. GONIOMETRIA: 
 
MOVIMENTO FLEXÃO / EXTENSÃO 
Posição do paciente Sentado / em pé / DD, com membro superior junto ao 
tronco, em posição anatômica 
Braço fixo Superfície lateral do úmero, orientado para o acrômio 
Braço móvel Face lateral do rádio, apontando para o processo 
estiloide do mesmo 
Eixo Epicôndilo lateral do úmero 
Padrão normalidade 
 Flexão: 0-145°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000) 
0-140°/150° (Magee, 2002). 
Extensão: 0º (Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000; 
Magee, 2002). 
 
MOVIMENTO PRONAÇÃO / SUPINAÇÃO 
Posição do paciente 
Sentado, com o cotovelo fletido a 90°, braço junto ao 
tronco e antebraço em posição neutra entre supinação e 
pronação. 
Braço fixo Sobre a superfície dorsal dos metacarpais paralelo ao 
eixo longitudinal do úmero 
Braço móvel Paralelo ao eixo do polegar ou do lápis 
Eixo Articulação metacarpofalangiana do 3° dedo 
Padrão normalidade 0°-90° (Marques,2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-
85/90° (Magee, 2002). 
 
 
 
 
 
GONIOMETRIA 
ESPECIAL 
ÂNGULO DE CARREGAMENTO (CARREAR) 
 
Posição do paciente Em pé ou sentado, palma da mão voltada para frente 
Braço fixo Diáfise do úmero, apontado para o acrômio 
Braço móvel No antebraço, apontado para uma linha em direção ao 
terceiro dedo 
Eixo Linha através dos centros da tróclea e do capítulo 
Padrão normalidade ♂: 5°-10º / ♀: 10-15° 
 
MOVIMENTO FLEXÃO / EXTENSÃO DO PUNHO 
Posição do paciente Em pé / sentado, com antebraço em pronação e cotovelo 
fletido a 90° 
Braço fixo Face medial da ulna 
Braço móvel Superfície medial do 5° metacarpo 
Eixo Superfície medial do punho (processo estiloide ulnar) 
Padrão normalidade 
Flexão: 0°-90° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e 
0°-80/90° (Magee, 2002) 
Extensão: 0°-70° (Marques, 2003) 0°-70/90° (Magee, 
2002) 0°-90° (Palmer & Epler, 2000). 
 
MOVIMENTO DESVIO RADIAL DO PUNHO / DESVIO ULNAR 
DO PUNHO 
Posição do paciente 
Em pé / sentado, com o cotovelo fletido a 90° e 
antebraço em pronação ou em posição neutra entre 
pronação e supinação 
Braço fixo Região posterior do antebraço, apontando para o 
epicôndilo lateral do úmero 
Braço móvel Superfície dorsal do 3° metacarpo 
Eixo Tubérculo do rádio ou de Lister 
Padrão normalidade 
Desvio Radial: 0°-20° (Marques,2003) ; 0°-15° (Magee, 
2002) e 0°-25° (Palmer & Epler, 2000). 
Desvio ulnar: 0°-45° (Marques,2003) ; 0°-30/45° 
(Magee, 2002) e 0°-35° (Palmer & Epler, 2000). 
ATENÇÃO:evitar a flexão ou extensão do punho ou a supinação do antebraço. 
 
3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR 
 
Tríceps braquial e ancôneo 
Bíceps braquial 
Braquial 
Braquiorradial 
Pronador redondo e quadrado 
Supinador 
Flexor superficial dos dedos 
Flexor profundo dos dedos 
Flexor radial do carpo 
Flexor ulnar do carpo 
Extensor radial longo do carpo 
Extensor radial curto do carpo 
Extensor comum dos dedos 
Extensor ulnar do carpo 
 
4. TESTES ESPECIAIS: 
 
ESTRESSE EM VARO 
Objetivo Detectar instabilidade ligamentar 
lateral 
Teste 
Examinador: estabiliza o braço do 
paciente e realiza o esforço em varo 
Paciente: sentado, cotovelo em 
flexão de ~20° 
Resultado positivo Aumento anormal do movimento 
(folga) 
 
ESTRESSE EM VALGO 
Objetivo Detectar instabilidade ligamentar 
medial 
Teste 
Examinador: estabiliza o braço do 
paciente e realiza o esforço em valgo 
Paciente: sentado, cotovelo em 
flexão de ~20° 
Resultado positivo Aumento anormal do movimento 
(folga) 
 
 
COZEN (COTOVELO DE TENISTA) 
Objetivo 
Detectar epicondilite lateral 
(tendinite músculos extensores do 
punho) 
Teste 
Examinador: estabiliza o antebraço 
do paciente e realiza resistência no 
sentido da flexão do punho 
Paciente: sentado, com a mão 
fechada, realiza a extensão do 
punho, contra a resistência 
Resultado positivo Dor no epicôndilo lateral 
 
 
MILL 
Objetivo Detectar epicondilite lateral 
(tendinite músculo supinador) 
Teste 
Examinador: estabiliza o antebraço 
do paciente e realiza resistência no 
sentido da pronação do antebraço 
Paciente: sentado, com antebraço em 
pronação e flexão de punho, realiza 
a supinação contra a resistência 
Resultado positivo Dor no epicôndilo lateral 
 
 
COTOVELO DE GOLFISTA 
Objetivo Detectar epicondilite medial 
Teste 
Examinador: estabiliza o antebraço 
do paciente e realiza resistência no 
sentido da extensão do punho 
Paciente: sentado, com antebraço em 
supinação e extensão de punho, 
realiza a flexão do punho contra a 
resistência 
Resultado positivo Dor no epicôndilo medial 
 
 
TÍNEL 
 Objetivo Detectar neuropatia ulnar 
Teste Examinador: realiza a percussão sobre o n. ulnar (na 
altura do sulco entre olécrano e epicôndilo medial) 
Resultado positivo Parestesia (formigamento) na região medial do antebraço 
e distribuição sensitiva do n. ulnar na mão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FINKELSTEIN 
Objetivo 
Detectar tenossinovite de De 
Quervain (mm. abdutor longo e 
extensor curto do polegar) 
Teste 
Paciente: realiza o desvio ulnar do 
punho, com o polegar aduzido e 
fletido na palma da mão 
Resultado positivo Dor no processo estiloide do rádio 
 
WARTENBERG 
Objetivo Verificar inflamação (neurite) do 
nervo ulnar (motricidade) 
Teste 
Paciente estende a palma da mão 
sobre uma superfície plana e lisa e é 
solicitado que ele realize a abdução 
do V dedo e em seguida a adução. 
Resultado positivo Incapacidade de fazer a abdução do 
quinto dedo 
 
PHALEN 
Objetivo Detectar síndrome do túnel do carpo 
Teste Paciente: mantém os punhos em 
máxima flexão por 1 minuto 
Resultado positivo Formigamento na distribuição 
sensitiva do n. mediano 
 
 
 
 
 
IV – COMPLEXO DO QUADRIL 
 
1. PALPAÇÃO 
EIAS 
CRISTA ILÍACA 
SÍNFISE PÚBICA (TUBÉRCULO PÚBICO) 
TROCÂNTER MAIOR 
TÚBER ISQUIÁTICO 
EIPS 
TRÍGONO FEMORAL (ligamento inguinal, m. sartório, m. adutor longo/ a. femoral) 
 
2. GONIOMETRIA 
 
MOVIMENTO FLEXÃO QUADRIL 
Posição do paciente DD 
Braço fixo Linha axilar 
Braço móvel Superfície lateral do fêmur, voltado para o Côndilo 
lateral do fêmur 
Eixo/ Fulcro Trocânter maior do fêmur 
Padrão normalidade 0°-125° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-
135° (Magee, 2002). 
 
MOVIMENTO EXTENSÃO QUADRIL 
Posição do paciente DV 
Braço fixo Linha axilar 
Braço móvel Superfície lateral do fêmur, voltado para o Côndilo 
lateral do fêmur 
Eixo/ Fulcro Trocânter maior do fêmur 
Padrão normalidade 0°-10° (Marques, 2003); 0°-10/15° (Magee, 2002; 
Palmer & Epler, 2000). 
 
 
PINÇA 
Objetivo Verificar lesão do nervo mediano 
Teste 
Solicitar ao paciente realizar um 
movimento de pinça (1º e 2º dedos 
da mão). 
Resultado positivo Não conseguir fazer a pinça 
 
MOVIMENTO ABDUÇÃO QUADRIL 
Posição do paciente DD 
Braço fixo Alinhado com as EIAS 
Braço móvel Superfície anterior do fêmur, apontado para o centro da 
patela 
Eixo/ Fulcro EIAS do lado a ser testado 
Padrão normalidade 0°-45° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-
30/50° (Magee, 2002). 
 
MOVIMENTO ADUÇÃO QUADRIL 
Posição do paciente DD 
Braço fixo Alinhado com as EIAS 
Braço móvel Superfície anterior do fêmur, apontado para o centro da 
patela 
Eixo/ Fulcro EIAS do lado a ser testado 
Padrão normalidade 0°-15° (Marques, 2003); 0°-30° (Magee, 2002), 0°-
20/30° (Palmer & Epler, 2000). 
 
 
MOVIMENTO ROTAÇÃO INTERNA QUADRIL 
Posição do paciente Sentado 
Braço fixo Perpendicular ao solo/ ou para a patela do MI 
contralateral 
Braço móvel Apontado para região média dos maléolos 
Eixo/ Fulcro Ponto médio da patela 
Padrão normalidade 0°-45° (Marques, 2003); 0°-30/40° (Magee, 2002), 0°-
30/45° (Palmer & Epler, 2000). 
 
 
MOVIMENTO ROTAÇÃO EXTERNA QUADRIL 
Posição do paciente Sentado 
Braço fixo Perpendicular ao solo/ ou para a patela do MI 
contralateral 
Braço móvel Apontado para região média dos maléolos 
Eixo/ Fulcro Ponto médio da patela 
Padrão normalidade 40°-45° (Marques, 2003); 0°-40/60° (Magee, 2002), 0°-
30/45° (Palmer & Epler, 2000). 
 
 
3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR 
Iliopsoas 
Glúteo máximo 
Glúteo médio 
Rotadores internos do quadril (Glúteo mínimo e tensor da fáscia-lata) 
Rotadores externos do quadril (piriforme, obturatório interno, obturatório externo, 
gêmeo superior, gêmeo superior, quadrado da coxa) 
Sartório 
Adutores da coxa (adutor longo, adutor curto e adutor magno) 
 
4. TESTES ESPECIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
THOMAS 
Objetivo Detectar contratura em flexão no 
quadril 
Teste 
Paciente em decúbito dorsal, instruí-
lo a aproximar o joelho do tórax um 
de cada vez 
Resultado positivo Flexão do quadril oposto 
OBER 
Objetivo Encurtamento do trato iliotibial 
Teste 
Paciente em decúbito lateral, 
terapeuta abduz e estende o quadril 
(com o joelho flexionado ou 
estendido), e solta 
Resultado positivo O MI permanece abduzido 
PATRICK (FABERE) 
Objetivo Lesões gerais da artc. Quadril em 
Especial SACROILÍACA 
Teste 
Paciente em decúbito dorsal com 
flexão, abdução e rotação lateral do 
quadril (pé sobre o joelho contra-
lateral), terapeuta estabiliza EIAS 
oposta e pressiona o joelho do lado 
testado 
Resultado positivo Dor na sacro-ilíaca do mesmo lado, 
ou em diversas regiões do quadril 
TRENDELEMBURG 
Objetivo Detectar falência ou fraqueza glúteo 
médio 
Teste Pedir para o paciente ficar em apoio 
unipodal 
Resultado positivo Báscula do quadril 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V - JOELHO 
 
1. PALPAÇÃO 
 
CÔNDILOS FEMURAIS 
INTERLINHA ARTICULAR DO JOELHO 
TUBÉRCULO ADUTOR 
CÔNDILOS TIBIAIS 
TUBEROSIDADE DA TÍBIA 
CABEÇA DA FÍBULA 
PATELA 
TENDÃO (LIGAMENTO) PATELAR 
LIGAMENTO COLATERAL FIBULAR (LATERAL) 
LIGAMENTO COLATERAL TIBIAL (MEDIAL) 
MENISCO MEDIAL 
MENISCO LATERAL 
 
 
 
TESTE DO MÚSCULO PIRIFORME 
Objetivo Lesão (contratura, estiramento) do 
músculo piriforme 
Teste 
Paciente em decúbito lateral, bem 
próximo da ponta da maca, flete o 
quadril, fisioterapeuta força a perna 
cruzada para baixo. 
Resultado positivo Dor na região do piriforme 
TESTE DA DISCREPÂNCIA REAL 
Objetivo Detectar diferenças do cumprimento 
dos membros inferiores 
Teste 
Paciente em DD, examinador utiliza 
uma fita métrica e realiza a medida 
da EIAS até o maléolo medial, de 
forma bilateral 
Resultado positivo Diferença entre os membros 
TESTE DA DISCREPÂNCIA APARENTE 
Objetivo Detectar diferenças do cumprimento 
dos membros inferiores 
Teste 
Paciente em DD, examinador utiliza 
uma fita métrica e realiza a medida 
da cicatriz umbilicalaté o maléolo 
medial, de forma bilateral 
Resultado positivo Diferença entre os membros 
2. GONIOMETRIA 
 
MOVIMENTO FLEXÃO JOELHO 
Posição do paciente DV OU DD 
Braço fixo Apontado para o trocânter maior 
Braço móvel Apontado para maléolo lateral 
Eixo/ Fulcro Côndilo lateral do fêmur 
Padrão normalidade 0°-140° (Marques, 2003), 0°-135° (Magee, 2002) e 0°-
120°/130° (Palmer & Epler, 2000). 
 
 
MOVIMENTO EXTENSÃO JOELHO 
Posição do paciente DV 
Braço fixo Apontado para o trocânter maior 
Braço móvel Apontado para maléolo lateral 
Eixo/ Fulcro Côndilo lateral do fêmur 
Padrão normalidade 0º 
 
 
3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR 
 
Quadríceps femoral (reto femoral, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio) 
Isquiotibiais (semitendinoso, semimembranoso e bíceps da coxa) 
Pata de ganso (sartório, grácil e semitendinoso) 
Poplíteo 
 
 
4. TESTES ESPECIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GAVETA ANTERIOR DO JOELHO 
Objetivo Instabilidade (ruptura) LCA 
Teste 
Paciente em DD, com pé apoiado no 
maca e fl de joelho, terapeuta 
estabiliza o pé do paciente e traciona 
a tíbia anteriormente 
Resultado positivo Movimento tibial anterior em 
relação ao fêmur 
LACHMAN 
Objetivo Lesão LCA 
Teste 
Paciente em DD, com joelho Fl 30º, 
terapeuta estabiliza a coxa do 
paciente e anterioriza a tíbia 
Resultado positivo Movimento tibial em relação ao 
fêmur 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIVÔ-SHIFT 
Objetivo Lesão LCA 
Teste 
Paciente em DD, com joelho em 
extensão. Examinador realiza uma 
rotação interna e força em valgo do 
joelho. A flexão é iniciada e, em 
torno de 30º - 50º, ocorre a redução 
da subluxação. 
Resultado positivo Redução da subluxação do platô 
tibial lateral (estalido) 
GAVETA POSTERIOR 
Objetivo Lesão (instalibilidade) LCP 
Teste 
Paciente em DD, com pé na maca, 
terapeuta empurra a tíbia em relação 
ao fêmur 
Resultado positivo Movimento posterior da tíbia em 
relação ao fêmur 
ESTRESSE EM VARO 
Objetivo Instabilidade LCL 
Teste 
Paciente em DD. Terapeuta 
estabiliza a coxa do paciente e 
empurra a perna medialmente 
Resultado positivo Movimento excessivo da tíbia em 
relação ao fêmur e/ou dor 
ESTRESSE EM VALGO 
Objetivo Instabilidade do LCM 
Teste 
Paciente em DD, terapeuta estabiliza 
a coxa do paciente e empurra a 
perna lateralmente 
Resultado positivo Movimento excessivo da tíbia em 
relação ao fêmur e/ou dor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAÇÃO (DISTRAÇÃO) DE APLEY 
Objetivo Lesão LCM E LCL 
Teste 
Paciente em DV, flexão de 90º de 
joelho, terapeuta estabiliza a coxa do 
paciente, traciona a perna rodando 
internamente e externamente 
Resultado positivo Dor no LCM ou LCL 
COMPRESSÃO DE APLEY 
Objetivo Lesão de meniscos 
Teste 
Paciente em DV, flexão de joelho de 
90º, terapeuta estabiliza a coxa do 
paciente e faz uma compressão no 
calcanhar, rodando interno e externo 
a perna do paciente 
Resultado positivo Dor 
McMURRAY 
Objetivo Instabilidade dos meniscos 
Teste 
Paciente em DD, joelho FL. 
Terapeuta roda interno e externo a 
perna no paciente na medida que 
estende. 
Resultado positivo Estalido palpável ou audível e dor 
APREENSÃO PATELAR (SMILLIE) 
Objetivo Lesão cartilagem patelo-
femural/Luxação patelar 
Teste 
Paciente em DD, MI em EX e 
relaxado, mover cuidadosamente a 
patela lateralmente 
Resultado positivo Olhar de apreensão, contração M. 
quadríceps. Pode ocorrer dor 
RABOT 
Objetivo Condromalácea retropatelar 
Teste 
Paciente em DD com joelhos em 
extensão. Examinador realiza uma 
compressão na patela e faz 
movimentos para cranial e caudal. 
Resultado positivo Dor retropatelar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VI - TORNOZELO/PÉ 
 
1. PALPAÇÃO 
 
FALANGES 
METATARSOS 
CUNEIFORMES (MEDIAL, LATERAL, INTERMÉDIO) 
NAVICULAR 
CUBÓIDE 
SUSTENTÁCULO DO TÁLUS 
MALÉOLO LATERAL 
MALÉOLO MEDIAL 
LIGAMENTO DELTÓIDE 
TÚNEL TARSO ( a. tibial posterior, n, tibial posterior, v. safena, tendões dos mm. 
Tibial posterior, flexor longo do hálux, e flexor longo dos dedos) 
TUBÉRCULO FIBULAR 
LIGAMENTO TALOFIBULAR ANTERIOR 
LIGAMENTO CALCÂNEO-FIBULAR 
TUBÉRCULO MEDIAL DO CALCÂNEO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ZOHLEN (CLARK) 
Objetivo Condromalácea retropatelar 
Teste 
Paciente em DD, relaxado. 
Terapeuta aplica uma resistência na 
borda superior da patela e o paciente 
realiza uma contração vigorosa do 
quadríceps. 
Resultado positivo Dor retropatelar 
SINAL DE TECLA 
Objetivo Derrame articular 
Teste 
Terapeuta com uma das mão 
circunda a patela e a empurra para 
baixo, com a outra mão empurra a 
patela em direção ao fêmur 
Resultado positivo A patela se elevará e depois baterá 
no fêmur 
2. GONIOMETRIA 
 
 
MOVIMENTO FLEXÃO DORSAL TORNOZELO 
Posição do paciente Deitado ou sentado 
Braço fixo Paralelo face lateral da fíbula 
Braço móvel 5º metatarso 
Eixo/ Fulcro Maléolo lateral 
Padrão normalidade 0°-20° (Marques, 2003; Magee, 2002 e Palmer & Epler, 
2000). 
 
 
MOVIMENTO FLEXÃO PLANTAR TORNOZELO 
Posição do paciente Deitado ou sentado 
Braço fixo Paralelo face lateral da fíbula 
Braço móvel 5º metatarso 
Eixo/ Fulcro Maléolo lateral 
Padrão normalidade 0°-45° (Marques,2003; Palmer & Epler,2000) e 0°-50° 
(Magee, 2002). 
 
MOVIMENTO INVERSÃO TORNOZELO 
Posição do paciente Sentado 
Braço fixo Margem anterior da tíbia 
Braço móvel Superfície dorsal do 2º metatarso 
Eixo/ Fulcro Ponto médio entre os maléolos (art. Tíbio-társica) 
Padrão normalidade 0°-40° (Marques, 2003), 0°-45/60° (Magee, 2002) e 0°-
30°(Palmer & Epler,2000). 
 
 
MOVIMENTO EVERSÃO TORNOZELO 
Posição do paciente Sentado 
Braço fixo Margem anterior da tíbia 
Braço móvel Superfície dorsal do 3º metatarso 
Eixo/ Fulcro Ponto médio entre os maléolos (art. Tíbio-társica) 
Padrão normalidade 0°-20° (Marques, 2003), 0°-15/30° (Magee, 2002) e 0°-
25° (Palmer & Epler,2000). 
 
 
3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR 
 
Tibial anterior 
Extensor longo do hálux 
Tríceps sural (gastrocnêmio medial e lateral, e sóleo) 
Flexor Longo do Hálux 
Flexor Longo dos Dedos 
Fibular curto e fibular longo 
 
 
 
4. TESTES ESPECIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GAVETA ANTERIOR 
Objetivo Lesão ligamento TFA 
Teste 
Paciente em DD, com uma mão 
estabiliza a perna do paciente e a 
outra mão no calcâneo. Tracionar o 
pé anteriormente 
Resultado positivo Folga articular 
GAVETA POSTERIOR 
Objetivo Lesão ligamento TFP 
Teste 
Paciente em DD, terapeuta envolve 
uma mão no dorso do pé, e a outra 
estabiliza a perna. Puxe a tíbia 
anteriormente 
Resultado positivo Folga articular 
STRESS EM INVERSÃO 
Objetivo Lesão ligamento LTFA e LCF 
Teste 
Paciente em DD,fazer flexão plantar 
e inversão do pé assim testa o TFA, 
para testar o CF, repetir o teste sem 
flexão plantar( posição neutra) 
Resultado positivo Folga articular lateralmente 
STRESS EM EVERSÃO 
Objetivo Lesão (instabilidade) ligamento 
deltoide 
Teste 
Paciente em DD, palpa o ligamento 
e faz eversão do pé em posição 
neutra 
Resultado positivo Folga articular medialmente 
THOMPSON 
Objetivo Ruptura do tendão do calcâneo 
Teste Paciente em DV, terapeuta 
comprime o tríceps sural 
Resultado positivo Não haver flexão plantar do pé 
 
HOLMAN 
Objetivo Presença de trombose venosa 
profunda (TVP) 
Teste 
Paciente em DD com joelho 
estendido. Examinador realiza uma 
dorsiflexão do tornozelo. 
Resultado positivo Vermelhidão e dor na região do 
tríceps sural 
	UNIVERSIDADE PAULISTA
	Campus Anchieta
	I - COLUNA VERTEBRAL
	1. PALPAÇÃO
	Osso hióide
	2. GONIOMETRIA
	3. TESTE DE FORÇA MUSCULAR
	ESTERNOCLEIDOMASTOÍDEO
	ESCALENOS
	4. TESTES ESPECIAIS
	II – COMPLEXO DO OMBRO
	Serrátil anterior
	Supra-espinhoso
	Infra-espinhoso
	Redondo menor
	Subescapular
	III- COTOVELO, PUNHO E MÃO:
	Tríceps braquial e ancôneo
	IV – COMPLEXO DO QUADRIL
	EIAS
	CRISTA ILÍACA
	TROCÂNTER MAIOR
	TÚBERISQUIÁTICO
	Iliopsoas
	Sartório
	V - JOELHO
	CÔNDILOS FEMURAIS
	INTERLINHA ARTICULAR DO JOELHO
	LIGAMENTO COLATERAL TIBIAL (MEDIAL)
	MENISCO MEDIAL
	MENISCO LATERAL
	VI - TORNOZELO/PÉ
	FALANGES
	METATARSOS
	NAVICULAR
	CUBÓIDE
	TUBÉRCULO FIBULAR
	LIGAMENTO TALOFIBULAR ANTERIOR
	Tibial anterior

Mais conteúdos dessa disciplina