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Resumo antígona

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Universidade Federal do Maranhão
Centro de Ciências Sociais
Aluna: Andressa Pinheiro Rosa de Abreu
Prof° Roberto Carvalho Veloso 
Curso: Direito/ 1° Período (matutino)
Resumo: Antígona – Sófocles
A narrativa gira em torno de Antígona que desobedece ao recém-empossado rei de Tebas (Creonte) e é condenada a ser “enterrada” viva em uma caverna, depois desse ato do rei a trama se desenrola em uma cadeia de acontecimentos trágicos. Tudo começa quando os dois irmãos de Antígona, Eteócles e Polinice, se enfrentam pelo reino de Tebas e acabam por se matar, depois Creonte determina que Etéocles tivesse todas as honras fúnebres, enquanto Polinice não seria enterrado; seu corpo seria deixado para as aves e quem não respeitasse sua decisão estaria sujeito a pena de morte. Deixou guardas vigiando o corpo de Polinice para assim garantir que ninguém o desobedeceria.
Antígona não concorda com o rei e decide enterrar o irmão, mas antes procura sua irmã Ismênia e propõe que ela lhe ajude, entretanto sua irmã rejeita. A partir deste momento ela coloca sua ideia em prática e enterra simbolicamente seu irmão. Os guardas que vigiavam o corpo, em um primeiro momento não identificam quem enterrou o corpo, mas entre eles, decidem que era necessário avisar o rei. Quando avisado, o rei manda os guardas descobrirem quem foi e logo descobrem quem cometeu tal ato foi Antígona.
Ela levada até Creonte e confessa o que fez, ele quer saber qual o motivo para ela ter feito isso e ela diz: “[...] nem eu creio que o teu édito tenha força bastante para conferir a um mortal o poder de infringir as leis divinas que nunca foram escritas, mas são irrevogáveis; não existem a partir de ontem, ou de hoje; são eternas, sim! e ninguém sabe desde quando vigoram [...]!”, ou seja, ela não acredita que ele tenha autoridade para impor sua vontade acima das dos deuses e por isso não acredita em momento algum que tenha feito algo errado. Em seguida ele chama Ismênia para saber se ela também participou do enterro de Polinice, ela se declara culpada, mas Antígona a inocenta. 
Creonte a condena a ser “enterrada” dentro de uma caverna e logo aparece seu filho Hémon (noivo de Antígona) que inicialmente aparenta concordar com o pai, porém ao decorrer da sua conversa fala que o pai deveria levar em conta a opinião do povo que não concordava com a decisão do rei, mas ele não o ouve. 
Posteriormente entra um velho adivinho cego, Tirésias, que também o alerta para mudar a sentença condenatória, mas ele não lhe dá ouvidos. Como último aviso Tirésias diz para Creonte que ele sofrerá todo o mal que está causando, desta forma o rei fica pensativo e decide voltar atrás, mas já é tarde demais. Quando chega para tirar Antígona da caverna, ela está morta (se enforcou com os cadarços de sua cintura) e o seu filho Hémon está lá, transtornado pela morte daquela que seria sua esposa, ele arranca a espada e se mata.
Posteriormente, Creonte descobre que sua esposa também se matou ao saber da morte de Hémon. De tanta dor ele pede a morte, pois não quer ver o iluminar de outro dia. O coro, um elemento de ligação das cenas, conclui a obra dizendo: “não formule desejos... não é lícito aos mortais evitar as desgraças que o destino os reserva”.
Resumo: O Caso dos Exploradores de Caverna – Lon L. Fuller
No livro, o presidente da Corte de Newgarth (Truepenny, C. J), inicia relatando o que aconteceu com a vida de Roger Whetmore mais quatro homens, cuja profissão era exploradores de cavernas. Em um dia normal entraram em uma caverna e houve um desmoronamento que bloqueou a saída, deixando-os presos quase sem alimentos e a única forma de comunicação era um rádio, esse aparelho permitiu descobrirem que além dos vinte e um dia passados ficariam lá mais uns dez dias, e como os mantimentos tinham acabados propuseram a morte de um deles para servir de alimento aos demais, para que assim pudessem sobreviver, o primeiro a propor isso foi Whetmore, mas encima da hora ele quis desistir e os outros não concordaram, a sorte não o favoreceu e ele serviu de alimento para os outros. O resgate foi difícil e dez operários morreram, entretanto no trigésimo primeiro dia libertaram os homens e após se restabelecerem foram acusados do homicídio de Roger Whetmore.
O julgamento no Tribunal do Condado de Stowfield resultou na condenação dos quatro homens a forca. Após ter terminado o julgamento, os membros do júri e o juiz mandaram uma petição para o Poder Executivo para que a pena fosse modificada para uma detenção de seis meses. Contudo o executivo nada fez, pois estava esperando a conclusão da Corte de Newgarth, na qual os acusados recorreram à decisão do Tribunal do Condado de Stowfield e onde os juízes deram seus posicionamentos.
O primeiro juiz Truepenny, C. concorda com a condenação dos quatro homens, pois eles foram contra o que diz a lei, na qual é bem clara a dizer: “Quem quer que intencionalmente prive outrem a vida será punido com a morte”. N.C.S.A (n.s) § 12-A. Ele concorda também que nesse caso, cabe perfeitamente um abrandamento da pena por parte do executivo e por isso apoia em mandar uma petição ao executivo.
Já o juiz Foster discorda do juiz Truepenny e diz que a sua solução foi “sórdida e simplista”. Foster defende a ideia de que os quatro homens são inocentes e por isso a sentença deve ser reformulada. Ele argumenta dizendo que o direito positivo não pode julgar esses homens, uma vez que, dentro daquela caverna, estavam sendo regidos pelas leis naturais (direito natural), ele fala que o direito positivo “pressupõe a possibilidade da coexistência dos homens em sociedade” e se isso não existe mais, a atuação do direito positivo também deixa de existir, como foi o que aconteceu dentro daquela caverna, onde para os quatro sobreviverem foi imprescindível a morte de um. Ele ainda fala que a jurisdição está dentro de limites territoriais e não atua além das fronteiras, do mesmo modo, aqueles homens comparativamente estavam longe da jurisdição, como se estivessem além das fronteiras. Ressalta em dizer que a morte de Whetmore foi resultado de um contrato firmado entre eles, inclusive o próprio Whetmore, para que assim a maioria pudesse sobreviver.
Foster pensando no caso do direito positivo poder julgar esses homens, ele ainda defende que a sentença deve ser reformulada, argumentando que um homem pode infringir a letra da lei sem violar a própria lei, demonstrando que tem casos que a lei aplica uma pena diferente da que a lei impõe, o mais clássico exemplo é o caso da legítima defesa, da mesma forma esse caso não deveria ser julgado com o rigor da lei.
O juiz Tatting fica em dúvida qual a forma para melhor julgar aqueles homens, pois por um lado tem a lei e por outro tem o seu emocional que está completamente comprometido. Além disso, ele discorda da ideia levantada por Foster, pois não tem como afirmar que aqueles homens estavam em um estado de natureza e mesmo que estivessem, como aceitar que esse código pode valer mais que cometer homicídio, como aceitar um contrato definitivo, onde não se pode voltar atrás, como o que aconteceu com o Whetmore. Logo, ele não consegue chegar a uma conclusão que satisfaça suas dúvidas e decide não se manifestar sobre o caso.
Com relação ao juiz Keen, ele critica tanto Foster quanto Tatting, o primeiro quando diz que a lei tem que ser aplicada como está escrita, pois a liberdade de interpretação causou problemas passados e pode causar problemas futuros, criticou o segundo por ele ter se deixado envolver emocionalmente. Na sua função de aplicador das leis ele concorda com a sentença condenatória e ela tem que ser mantida.
O juiz Handy ressalta quatro modos pelos quais os sentenciados poderiam ter escapado da condenação: 1) decisão do juiz, de acordo com a lei, que não houve crime; 2) não fosse solicitada instauração do processo pelo Ministério Público; 3) absolvição pelo júri; 4) indulto ou comutação de pena pelo poder executivo.
Ainda diz que se deixar essa decisão para o poder executivo, ele pode decidir pelo contrárioa que todos esperam, pois como expõe o juiz “o clamor público normalmente produz nele um efeito contrário”. E defende fervorosamente que a decisão judicial deveria levar em conta a opinião pública e em relação a esse caso a maior parte da população estava a favor da total absorção dos réus ou uma pena simbólica, ninguém concordava com a morte deles. Então, ele conclui absorvendo os réus de toda a culpa imposta a eles e que a sentença deveria ser reformulada. 
Como o resultado foi empate a pena condenatória do Tribunal de primeira instância foi mantida e eles foram mortos às 6 horas da manhã de sexta-feira, no dia 2 de abril, do ano de 4300.

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