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Material de Apoio _ Direito Processual Civil_ Fredie Didier_ Aula 02

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CARREIRAS JURÍDICAS - INTENSIVO I 
Disciplina: Direito Processual Civil 
Prof: Fredie Didier 
Aula: 02 
Monitor: Simone 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO - MONITORIA 
 
 
Índice 
I Anotações de aula 
II Lousas 
 
 
 
ANOTAÇÕES DE AULA 
 
1.0 Processo e direito material: a instrumentalidade do processo. 
1.1 Relação do direito processual e o direito todo processo tem um objeto, e 
o objeto do processo é o caso. Não há processo sem caso logo todo processo traz 
uma questão de direito material. Há uma relação entre direito material e direito 
processo é essa relação é intima. 
1.2 Processo como instrumento de direito material - o processo serve para 
concretizar o direito material. 
O direito material estrutura o direito processual. Ele é a razão de ser do direito 
processual. 
Relação circular um serve a outro entre o direito material e o direito processual. 
 
2.0 Normas Fundamentais do processo Civil 
Norma é um gênero que abrange princípios e regras. 
A normas fundamentais prevista no CPC que estão espalhadas no próprio CPC 
 
2.1 Conceito de norma fundamentais - ela se caracteriza por duas ela estrutura um 
modelo do processo brasileiro, ela tem um função hermenêutica (Função de 
interpretação e função aplicativa das normas). 
 
2.2 Tipos de norma fundamentais 
 
 2.2.1 Devido processo legal - 
 Ele tem origem medieval, no final da Idade média. 
 Conceito _ Conjuntos das garantias mínimas para que um processo seja 
considerado justo. 
 O devido processo legal é uma cláusula geral 
 Duo processo of Law – devido processo legal 
 DEVIDO – processo justo 
 LEGAL – em conformidade com o direito 
 Eficácia horizontal dos direitos fundamentais – é a aplicação dos direitos 
fundamentais n- o âmbito privado. 
 
Art 57 do CC - A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, 
assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, 
nos termos previstos no estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005). 
 
 
 
Distinção entre devido processo legal formal e devido processo legal substancial. 
 Dimensão formal - é a que nos garante as exigências formais para que o 
processos seja devido. 
 Dimensão substancial – é preciso que o resultado seja devido. 
 STF e a dimensão substancial do devido processo legal – para o STF a 
dimensão substancial do devido processo legal significa ser a fonte dos deveres de 
proporcionalidade e razoabilidade. 
 
 2.2.2 Princípio do Contraditório - 
 a) Dimensão formal o contraditório garante o direito de participação 
do processo. 
 b) Dimensão material é o poder de influência que o contraditório tem 
que ter. 
 
Art. 9º CPC Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja 
previamente ouvida. 
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: 
I - à tutela provisória de urgência; 
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III; 
III - à decisão prevista no art. 701. 
Art. 10.CPC O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em 
fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se 
manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. 
 
O CPC no art.10 proibi decisão surpresa. Consagra-se o dever de consulta. 
 
Art. 933 CPC Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão 
recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que 
devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se 
manifestem no prazo de 5 (cinco) dias. 
 
§ 1o Se a constatação ocorrer durante a sessão de julgamento, esse será 
imediatamente suspenso a fim de que as partes se manifestem especificamente. 
 
§ 2o Se a constatação se der em vista dos autos, deverá o juiz que a solicitou 
encaminhá-los ao relator, que tomará as providências previstas no caput e, em 
seguida, solicitará a inclusão do feito em pauta para prosseguimento do 
julgamento, com submissão integral da nova questão aos julgadores. 
 
Art. 7º CPC É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao 
exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos 
deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo 
efetivo contraditório. 
 
Art. 139. CPC O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, 
incumbindo-lhe: 
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de 
prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior 
efetividade à tutela do direito; 
 
 2.2.3 Principio da duração razoável do processo 
 
Art. 4º CPC As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral 
do mérito, incluída a atividade satisfativa. 
 
 
 2.2.3.1 Critérios para a aferição da duração razoável do processo 
 
 a) Complexidade do assunto 
 b) Comportamento dos litigantes 
 c) Comportamento do Juiz 
 d) Estrutura do órgão judiciários 
 
Art. 235. CPC Qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá 
representar ao corregedor do tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça contra 
juiz ou relator que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei, 
regulamento ou regimento interno. 
§ 1o Distribuída a representação ao órgão competente e ouvido previamente o juiz, 
não sendo caso de arquivamento liminar, será instaurado procedimento para 
apuração da responsabilidade, com intimação do representado por meio eletrônico 
para, querendo, apresentar justificativa no prazo de 15 (quinze) dias. 
§ 2o Sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis, em até 48 (quarenta e 
oito) horas após a apresentação ou não da justificativa de que trata o § 1o, se for o 
caso, o corregedor do tribunal ou o relator no Conselho Nacional de Justiça 
determinará a intimação do representado por meio eletrônico para que, em 10 
(dez) dias, pratique o ato. 
 
 
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá 
sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: 
 I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante 
concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados 
do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três 
anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classifica-
ção; 
 II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e 
merecimeto, atendidas as seguintes normas: 
 e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu 
poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido 
despacho ou decisão; 
 
 
 2.2.4 Principio da Publicidade 
 a) Dimensão interna – o processo tem que ser público para as partes 
 b) Dimensão externa - o processo tem que ser público para terceiros salvo 
restrições 
 
Art. 11 CPC . Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, 
e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade. 
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença 
somente das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério 
Público. 
Art. 189. CPC Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de 
justiça os processos: 
I - em que o exija o interesse público ou social; 
II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união 
estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; 
III - em que constemdados protegidos pelo direito constitucional à intimidade; 
IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, 
desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o 
juízo. 
§ 1o O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça 
e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores. 
 
§ 2o O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do 
dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de 
divórcio ou separação. 
 
Relação entre publicidade e precedentes – O CPC tentou estruturar o sistema 
de precedentes obrigatórios. 
Art. 927.CPC Os juízes e os tribunais observarão: 
§ 5o Os tribunais darão publicidade a seus precedentes, organizando-os por 
questão jurídica decidida e divulgando-os, preferencialmente, na rede mundial de 
computadores. 
Art. 979. CPC A instauração e o julgamento do incidente serão sucedidos da mais 
ampla e específica divulgação e publicidade, por meio de registro eletrônico no 
Conselho Nacional de Justiça. 
§ 1o Os tribunais manterão banco eletrônico de dados atualizados com informações 
específicas sobre questões de direito submetidas ao incidente, comunicando-o 
imediatamente ao Conselho Nacional de Justiça para inclusão no cadastro. 
§ 2o Para possibilitar a identificação dos processos abrangidos pela decisão do 
incidente, o registro eletrônico das teses jurídicas constantes do cadastro conterá, 
no mínimo, os fundamentos determinantes da decisão e os dispositivos normativos 
a ela relacionados. 
§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo ao julgamento de recursos repetitivos e da 
repercussão geral em recurso extraordinário. 
 
 
 2.2.5 Princípio da Igualdade processual 
Ou paridade de armas, disputa equilibrada 
 a) Imparcialidade do juiz 
 b) Igualdade no acesso à justiça 
 c) redução das desigualdades que dificultem o acesso à justiça, como a 
financeira, geográfica etc. 
 d) igualdade no acesso às informações necessárias ao exercício do 
contraditório. 
 
 2.2.6 Princípio da Efetividade 
O processo tem que realizar o direito requerido. 
Esse princípio não tem previsão constitucional expressa, mais o CPC previu o 
princípio da efetividade. 
 
Art. 4º CPC As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral 
do mérito, incluída a atividade satisfativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II LOUSAS

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