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Síntese da Unidade 3 (1)

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Disciplinas 
 
LIBRAS 
Docentes 
 
Prof. Tatiana Palazzo 
Curso 
 
 PEDAGOGIA 
Módulo 
 
5.1 
 Síntese da Unidade III: Comunicação, Línguas Orais e de Sinais 
 
 
 
 Enfatizar que LO (língua oral) e LS (língua de sinais) são diferentes e, como tais, o aprendizado 
requer metodologias diferenciadas. Logo, discutir a presença das duas línguas nas salas de aula 
com aluno surdo incluído. 
 As línguas surgem pela comunicação e interação de um determinado grupo de pessoas, 
podendo ser oral ou através dos sinais. Ambas possuem estruturas que possibilitam, segundo 
Brito (2008): “[...] a expressão de qualquer conceito descritivo, emotivo, racional, literal, 
metafórico, concreto, abstrato, enfim, permite a expressão de qualquer significado decorrente da 
necessidade comunicativa e expressiva do ser humano” 
 Os surdos possuem línguas de sinais distintas, pois estas sofrem influência cultural e também 
sofrem reflexos do meio onde se desenvolvem, portanto existem muitas línguas de sinais, como a 
francesa, a chilena, a japonesa, a americana, a espanhola, a venezuelana, a portuguesa, a 
inglesa, a russa, a indígena, entre outras. As línguas de sinais são utilizadas pela maioria das 
pessoas surdas. 
 No Brasil, existem duas línguas de sinais: Língua Brasileira de Sinais – Libras – e Língua 
Brasileira de Sinais Kaapor – LSKB. A primeira é utilizada nos centros urbanos e é reconhecida 
como a primeira língua das comunidades surdas, já a língua brasileira de Sinais Kaapor – LSKB – 
é utilizada pelos índios da tribo urubu-caapor, situada ao sul do estado do Maranhão, que possui 
alto índice de surdez. Essa língua de sinais é intratribal. Há um surdo para cada 75 (1:75) não-
surdos indígenas. 
 Dados do Censo (2000) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que 
a surdez é a segunda maior deficiência no Brasil, os deficientes auditivos (DA) somam, 
aproximadamente, 5,7 milhões. Destes, quase um milhão apresenta surdez severa. Línguas orais: 
português, inglês, espanhol etc. 
 Línguas de sinais: brasileira, Diferenças americana, francesa etc. 
 Brito (2008) define que as línguas de sinais são diferentes das línguas orais porque têm como 
meio ou canal de comunicação o sistema visual-espacial, e não oral-auditivo. São expressas em 
um determinado espaço e percebidas pela visão, ou seja, a comunicação ocorre através de fontes 
distintas, mas com os mesmo significados. 
 Para se chegar à conclusão de que as línguas de sinais eram idiomas, levou-se muito tempo, 
pois, somente no século XX. 
 As línguas trazem conceitos de uma determinada cultura e de uma comunidade que, muitas 
vezes, não fazem parte de outras realidades, como afirma Faria (2006, p. 179): 
 Os vocábulos das línguas, ao serem concatenados, produzem uma infinidade de trocadilhos 
cujos significados flutuam dos mais transparentes aos mais opacos; dos mais simples aos mais 
inusitados; dos mais grotescos aos mais poéticos. Essa recursividade encontra-se carregada da 
cultura vivenciada pelos indivíduos da comunidade a que pertencem. 
 Por isso, muitas vezes, o que se diz é somente entendido por falantes nativos de dada língua 
ou por quem se encontra imerso nessa comunidade, por anos, trocando, tropeçando e 
descortinando construções e interpretações das mais variadas, originadas no arcabouço 
linguístico e criativo das trocas comunicativas. 
 
 
 
 
Bom estudo! 
Equipe de Dependência Pedagogia.

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