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ANÁLISE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO (AFC)

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MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO
O QUE É E COMO FAZER
GARRY MARTIN & JOSEPH PEAR
ANÁLISE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO (AFC)
Continuação de “Regras e auto-regras”:
Seres humanos seguem regras apresentadas por outros, assim como, seguem suas próprias regras, estas conhecidas como “auto-regras”. 
A formulação de novas regras é um mecanismo de mudança na clínica, é uma forma de facilitar o aparecimento de novos comportamentos que se espera que passem a ser controlados por suas consequências naturais.
5) Eventos encobertos podem ser antecedentes?
Segundo Skinner (1982), o comportamentos encoberto é:
- aquele que só pode ser observado pela própria pessoa que se comporta (ex: sentir) ou;
- pode ser executado em uma escala tão pequena que não seja visível aos outros (ex: pensar) ou;
- é fazer aquilo que se faria quando o estímulo estivesse presente (como ver algo na ausência da coisa vista, ex: fantasia, alucinação).
Por isso, o acesso das pessoas a estes comportamentos é restrito, e depende da descrição verbal feita pelo indivíduo (relato verbal), de seus próprios comportamentos encobertos. 
Perguntamos aos clientes o que pensaram, ou o que sentiram em determinada ocasião, como forma de se chegar aos dados que levarão a uma análise funcional.
Tais informações devem ser consideradas não como explicação da conduta (comportamento) do indivíduo (não são antecedentes), mas como um meio de se saber mais a respeito das contingências nas quais este (s) comportamento (s) está (ão) inseridos.
Eventos encobertos geralmente não podem ser considerados antecedentes por não participarem da determinação da resposta.
Logo, a jovem que pensa “minha sogra não gosta de mim” não faz com que a evite (comportamento), seriam as contingências de reforço ou punição passadas (história de vida, aprendizado) que explicariam melhor a esquiva.
E este pensamento da jovem poderia ser a resposta ao antecedente dado pelo marido: “vamos almoçar com minha mãe no domingo”. Numa relação que poderia ser demonstrada assim:
						
	Antecedente
	Resposta
	Consequência
	“vamos almoçar com minha mãe no domingo”
(marido – estímulo do ambiente)
	“ok, vamos”
(da jovem)
	Sogra faz um prato que ela não come (reforço negativo)
Logo neste exemplo, o analista do comportamento buscaria obter junto à cliente mais informações acerca das contingências que a levaram a pensar/sentir desta forma, obtendo assim informações que explique melhor o comportamento atual de esquiva da sogra, numa relação que poderia ser demonstrada assim:
	Antecedente
	Resposta (R)
	Consequência
	“vamos almoçar com minha mãe no domingo”
(marido – estímulo do ambiente)
	“minha sogra não gosta de mim” (pensamento)-R1
“não posso, tenho que ver minha mãe” (fala)- R2
(esquiva da jovem)
	“Ok, então não vamos, vou com você na sua mãe”
(reforço positivo)
Dores podem ser consideradas antecedentes quando eliciarem respondentes.
Medo não é um antecedente, e sim um indicador da existência de um estímulo aversivo.
	Antecedente
	Resposta
	Consequência
	barata
	Medo
“Aiiiiiii, tira daqui!!!”
	alguém tira (ref. negativo. 
História de vida não é antecedente
Devemos evitar confundir história de vida e antecedentes.
Antecedente= a ocasião em que a resposta ocorre.
História de vida=Atos e fatos anteriores de uma pessoa que permitem julgar sua conduta presente.
Variáveis históricas podem ser importantes se elas levam à identificação de variáveis contemporâneas que afetam o comportamento e são controláveis.
O conhecimento da história nos dá informações sobre a maneira pela qual o indivíduo tende a se comportar em função da aprendizagem e dos esquemas de reforçamento a que foi submetido.
A INTERVENÇÃO
A AFC é intimamente relacionada à intervenção, pois fornece condições para seu planejamento.
Se houver sucesso na intervenção, confirma-se o sucesso da AFC feita.
O tratamento deve considerar a provável função do comportamento, propondo novas contingências e/ou ensinando ao cliente novas contingências, e até mesmo, como conduzir análises funcionais de seus comportamentos.
A avaliação funcional identifica contingências que estão operando e inferir quais as que possivelmente operaram no passado, ao ouvir a respeito ou observar diretamente comportamentos.
O analista do comportamento pode propor, criar ou estabelecer relações de contingência para desenvolver ou instalar comportamentos, alterar padrões, assim como, reduzir, enfraquecer ou eliminar comportamentos dos repertórios dos indivíduos. 
Mudanças no comportamento só se dão quando ocorrem mudanças nas contingências.
Por isso, a AFC é fundamental quando o objetivo é o de predição ou controle do comportamento (não coerção).

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