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Nutrição Aplicada à Enfermagem 
Nutrição: ciência que estuda a combinação de processos através dos quais o 
organismo recebe e utiliza material necessário para obtenção de energia, para 
manutenção de suas funções e para a formação e regeneração dos tecidos” 
• Alimentação: é um processo voluntário e consciente 
• Substâncias dotadas de qualidades sensoriais (consistência, sabor, aroma), 
com certo apelo emocional e social, 
• Substância em estado sólido ou líquido que, quando ingerida, alimenta e/ou 
nutre 
• Nutrientes: substâncias químicas indispensáveis à saúde e à atividade do 
organismo 
Nutrientes construtores 
• Constroem e reparam tecidos orgânicos. 
• Proteínas (principais): essenciais para a formação de todos os tecidos 
• Minerais: principais constituintes de ossos e dentes. 
• Água: constituinte de todos os tecidos 
Nutrientes reguladores 
• Regulam processos orgânicos e funções internas; 
• Água 
• Vitaminas 
• Minerais 
• Fibras. 
Nutrientes energéticos 
• Fornecem energia, calor. 
• Carboidratos (fonte de energia mais eficaz para o organismo) 
• Lipídeos (maior concentração de energia – estoque – reserva) 
• Proteínas (também fornecem energia, mas sua principal participação é na 
construção e reparação de tecidos orgânicos) 
Leis da alimentação 
• Médico Pedro Escudero 
• 1937: criou as leis da alimentação, que expressam de forma simples as 
orientações para um cardápio que garanta o crescimento, manutenção e 
desenvolvimento saudáveis 
• 1: Lei da Quantidade – a quantidade de alimentos deve suprir as necessidades 
energéticas do indivíduo 
• 2: Lei da Qualidade – refere-se aos nutrientes necessários ao indivíduo. Uma 
alimentação completa inclui todos os nutrientes para formação e manutenção 
do organismo 
• 3: Lei da harmonia – é a distribuição e proporcionalidade entre os nutrientes, 
resultando no equilíbrio. 
• Lei da Adequação – a alimentação deve se adequar às necessidades do 
organismo de cada indivíduo, às especificidades de quem está consumindo. 
Recomendações nutricionais – aspectos gerais 
• Calorias da dieta dependem do balanço energético: 
• 
• 
Recomendações nutricionais – aspectos gerais 
• Monossacarídeos – açúcares simples 1 
• Glicose – açúcar. 
• Frutose – frutas. 
• Galactose – não é encontrada na forma livre. Produzida a partir da hidrólise da 
lactose. 
• 
• Dissacarídeos 2 
• Sacarose: glicose + frutose -> açúcar de mesa, cana-de-açúcar e beterraba. 
• Lactose: glicose + galactose -> açúcar do leite. 
• Maltose: glicose + glicose -> açúcar do malte (semente em germinação) obtido 
pela digestão do amido no organismo 
 
• Polissacarídeos 
• 
• 
• Solúvel: solúvel na água, formando um gel que aumenta o volume alimentar e 
retarda o esvaziamento gástrico 
• Insolúvel: estrutura dura e fibrosa; não se dissolve na água; estimula o 
movimento peristáltico: celulose e hemicelulose. 
• Carboidratos – fontes alimentares 
• Frutas; Massas, pães; Cereais, raízes, tubérculos; Leguminosas; Hortaliças. 
• Lipídeos: Constituinte das células; Metabolismo de vitaminas; Metabolismo 
hormonal; promove saciedade 
• Gordura saturada: Origem animal – carnes, leites e ovos / Origem vegetal – óleo 
de coco, manteiga de cacau, margarina. 
• Consumo excedente à recomendação: Aumento dos níveis de colesterol 
sanguíneo; Risco cardiovascular aumentado; Risco aumentado de AVC 
• Gorduras insaturadas: MUFAS e PUFAS: Reduz níveis de triglicerídeos, reduz 
níveis de colesterol total sanguíneo e LDL e, ainda, aumenta o HDL 
• 
 
Recomendações nutricionais – gestante 
• Gestação: 38 – 42 SG -> ~40 SG 
• Importantes alterações fisiológicas, anatômicas, psicológicas e sociais na 
mulher 
• 1º Tri: intensa divisão celular: saúde do embrião depende do estado nutricional 
pré-gestacional da mãe – macro e micronutrientes. 
• 2º e 3º Tri: influência do meio externo na condição nutricional do feto 
• Adaptações fisiológicas 
• Aumento de 50% do volume plasmático – pico entre a 30ª e a 34ª s 
• Aumento de 30 a 50% no débito cardíaco desde o início da gestação 
• Aumento de 15 a 20% do metabolismo basal no final da gestação 
• Final da gestação: ação da insulina é 50 a 60% menor risco de diabetes 
• Alterações digestivas 
• 70% das mulheres relatam náuseas e 50% referem vômitos 
• Picamalácia – ingestão de substâncias inadequadas 
• Pirose – sintoma reforçado pela elevação do esôfago e do estômago, refluxo 
gastresofágico 
• Constipação – Progesterona 
• 
Recomendação de proteínas: 
• 60g/dia, sendo pelo menos 50% de alto valor biológico ou 0,75 a 1,0g/kg/dia + 6g 
Recomendação de carboidratos: 
• 55 – 75% VET. 
• Reduzir as fontes de carboidratos simples. 
• Fibras (20 a 35g) para melhor controle glicêmico. Acompanhamento do 
crescimento fetal 
Recomendação de lipídeos: 
• Não ultrapassar 30% do VET; 
• Restrição: cuidado! Lipídeos participam da mielinização de neurônios. 
• Recomendação de ácido fólico: desenvolvimento do tubo neural do embrião: 
 
Recomendação de cálcio: 
• Gestação de 40s: acúmulo de 30g de cálcio pelo feto, acúmulo maior no 3º tri; 
• 1000mg/dia (maior aproveitamento biológico); 
Recomendação de ferro 
• feto adquire a maior parte de sua reserva no 3º tri, que é de aprox. 340mg; 
• feto adquire a maior parte de sua reserva no 3º tri, que é de aprox. 340mg; 
• Dieta habitual: 6 a 7mg a cada 1000 kcal = necessidade de suplementação; 
Orientações gerais para náuseas e vômitos 
• Refeições pequenas e mais frequentes 
• Alimentos com baixo teor de gorduras e abrandados 
• Gengibre e biscoitos de gengibre parecem reduzir os sintomas 
• Suplementação 6, 25mg 3x ao dia, foi considerada útil para amenizar sintomas 
Recomendações nutricionais – nutriz 
• Aleitamento materno exclusivo = esvaziar as mamas 
• Lactação é a fase do ciclo reprodutivo com maior necessidade de energia e 
nutrientes 
• Recomendações baseiam-se: quantidade de leite produzida e reservas 
nutricionais maternas (ganho de peso gestacional ou sobrepeso e obesidade 
pré-gestacional) 
• Prevê-se retenção de 2 a 4 kg no pós-parto → energia de reserva para 
mobilização na lactação 
• Nutriz com sobrepeso e obesidade → perda de peso gradual 
• Prolactina: hormônio que estimula a produção de leite, é proporcional à sucção 
(estímulo) 
• Boa pega do bebê; Fatores inibidores: progesterona, estrogênio. 
• Ocitocina: liberação do leite pelas células alveolares (cheias de leite) 
• Ansiedade ou angústia: inibem o reflexo de ejeção do leite 
• Macronutrientes: assemelham-se à recomendação de mulher adulta. 
• Mínimo de 2L de água pura/dia 
Recomendações nutricionais – alimentação complementar 
• OMS: aleitamento exclusivo até os seis meses de idade. 
• Introdução alimentar: a partir do sexto mês 
• A partir dos seis meses, o uso exclusivo de leite materno não supre todas as 
necessidades nutricionais da criança 
• A partir do 60 mês: crianças atingem estágio de desenvolvimento geral e 
neurológico (mastigação, deglutição, digestão e excreção), que as habilitam a 
receber outros alimentos além do leite materno 
• Deverá receber o alimento/preparação amassado com o garfo 
• Depois, deve-se evoluir na consistência 
• Respeite a quantidade de alimentos a ser oferecida para a criança 
• Dê preferência aos alimentos in natura ou minimamente processados, 
• Não misture o sabor dos alimentos 
• Consumo de açúcar: proibido 
• Respeite os sinais de fome e saciedade da criança 
Recomendação dos macronutrientes para crianças em alimentação 
complementar 
• Proteínas: 
• 7 – 12 meses = 1,2 gramas / kg/ dia 
• 1 – 3 anos = 1,05 gramas / kg/ dia 
• Carboidratos: 
• 7 – 12 meses = 95 gramas/ dia 
• 1- 3 anos = 130 gramas / dia 
• Lipídeos: 7 meses – 3 anos = 30 - 40% do VET 
• 7 meses – 3 anos = 5 – 10% w-6 
• 7 meses – 3 anos = 0,6 – 1,2 % w-3 
Recomendações nutricionais – adolescentes 
• Segundo período da vida extrauterina de maior velocidade de crescimento 
• Crescimento: aumento da massa corporal, maturação de órgãos,crescimento 
óssea 
• Influência: genética, fatores ambientais, nutricionais e sociais 
• Puberdade 
• Caracteriza-se pelo aparecimento das características sexuais em resposta aos 
hormônios 
Fatores que interferem na alimentação do adolescente 
• meio social 
• escolaridade; 
• Renda 
• renda 
• disponibilidade de alimentos 
Passos para uma alimentação saudável 
• Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da 
alimentação 
• Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades 
• Limitar o consumo de alimentos processados 
• Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados 
• Comer com regularidade e atenção, Desenvolver, exercitar e partilhar 
habilidades culinárias 
• Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias 
• Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na 
hora 
Conceitos de dietas hospitalares 
• Uma alimentação adequada pode auxiliar na promoção, recuperação e 
manutenção da saúde. 
• Terapia nutricional/Dietoterapia: 
• Cuidado nutricional envolve a equipe multiprofissional, 
• Etapas do cuidado nutricional: 
• avaliação do estado nutricional 
• identificação de alterações no padrão alimentar ou problemas nutricionais 
• planejamento de terapia nutricional adequada de acordo com os dados obtidos 
• execução da terapia e de orientações nutricionais, com auxílio da equipe 
multiprofissional. 
• valiação dos resultados do cuidado nutricional com frequência 
Dietas hospitalares possuem os objetivos de 
• atender ao estado clínico e fisiológico durante a internação 
• manter as reservas de nutrientes no organismo 
• possibilitar a recuperação no menor tempo possível 
• Dietas hospitalares podem sofrer modificações da consistência 
Tipos de consistência de dietas 
• 1. Dieta Geral: 
• indivíduos que não necessitam de modificações em nutrientes e na 
consistência 
• É a dieta que inclui a maior gama de alimentos, todos aqueles indicados em 
uma alimentação saudáve 
• Características: consistência normal. 
• Fracionamento: 5 a 6 refeições. 
• 2. Dieta Branda 
• Alimentos abrandados por cocção ou ação mecânica 
• Alimentos excluídos: especiarias fortes, doces concentrados, bebidas 
gaseificadas, hortaliças cruas, frutas (exceto mamão), 
• Indivíduos com problemas mecânicos de digestão que impeçam a dieta geral 
• Pode ser adotada em pós-operatório para facilitar o trabalho digestivo 
• Dieta de transição para dieta gera 
• 3. Dieta Pastosa 
• Consistência em forma de purês ou mingau, carnes batidas ou trituradas, arroz 
papa, sem verduras 
• Permitido ovo cozido, poche, omelete assado, frutas cozidas e amassadas 
• Indivíduos com dificuldade de mastigação e deglutição, em alguns pós-
operatórios e casos neurológicos 
• 4. Dieta Líquida Completa 
• Constituída por alimentos de consistência líquida ou que se liquefazem na boca 
e de fácil absorção. 
• Casos de afecções no trato digestivo 
• Caso seja utilizada por períodos prolongados, pode ocorrer carência de 
nutrientes, 
• Alimentos permitidos: sopas coadas/batidas, gelatina, água, sucos, leite, 
iogurte, creme de frutas, chá, café. 
• 5. Dieta Líquida Restrita 
• Utilizada para repouso intestinal e hidratação, em preparação de exames, pré 
ou póscirúrgico e outras doenças. 
• Não oferece resíduos, pois não tem lactose e sacarose e é isenta de fibras 
• Leite e sucos também devem ser excluídos 
Modificações da dieta conforme composição química 
• Hipossódica – insuficiência cardíaca, renal ou hepática 
• Hipocalêmica – Pacientes que apresentam elevação no nível de potássio sérico 
• Hipoproteica – insuficiência renal não dialítica 
• Hipoglicídica – casos mais severos de DM 
• Hiperproteica – Casos de desnutrição 
Nutrição em condições específicas 
• Transição nutricional 
• Transição demográfica Transição epidemiológica Transição nutricional 
• Obesidade e doenças associadas. 
• Terapia nutricional. 
Obesidade 
• grau de armazenamento de gordura no organismo associado a riscos para a 
saúde, devido à sua relação com várias complicações metabólicas. 
• Doença mãe 
• IMC = P/(A)2 
• Viés: composição corporal 
• Tratamento consiste em: 
• Emagrecimento = perda de gordura 
• Restrição calórica de 500 a 1000 calorias do consumo habitua 
• Dieta hipocalórica (20 kcal/kg) 
• A prescrição de dieta com valor calórico total inferior a 1.200 calorias não deve 
ser feita – 
• 55% a 60% carboidratos, 15% a 20% proteínas, 20% a 25% lipídios e 20 a 30 g de 
fibras por dia 
• Perda de 0,5 a 1 kg por semana, ou seja, de 2 a 4 kg por mês 
Diabetes mellitus: 
• Diabetes mellitus é um grupo de distúrbios metabólicos caracterizado pela 
hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção de insulina 
• tipo 1 (destruição das células pancreáticas; insulinodependente) 
• tipo 2 (defeito progressivo na ação e secreção de insulina; 90%–95% dos casos) 
• diabetes gestacional 
• O controle glicêmico é uma importante medida de prevenção e controle do 
diabetes. 
• Glicemia de jejum Hemoglobina glicada 
• Complicações do diabetes mellitus: Pé diabético, infarto, AVC 
• Dietoterapia: objetivos manter a glicemia dentro da normalidade ou próxima a 
ela; 
• otimizar o perfil lipídico e níveis pressóricos; 
• adequar o consumo alimentar; 
• melhorar a saúde com escolhas alimentares saudáveis; 
• promover educação para automonitoramento do tratamento e cuidados 
• 60% a 70% de carboidratos, 15% a 20% do valor calórico total em proteínas, 
Até 30% em lipídios 
Doença celíaca 
• Intolerância ao glúten – proteína 
• Se manifesta na infância, mas pode surgir em qualquer idade 
• Fatores genéticos, imunológicos e ambientais 
• Dietoterapia: Ponto fundamental, a exclusão do glúten 
Intolerância à lactose: 
• Pode ser definida como qualquer resposta diferente a um aditivo ou alimento, 
sem que haja intervenções imunológicas 
• Deficiência enzimática – lactase 
• Dietoterapia: restrição até possível exclusão de leites e derivados. 
Desnutrição 
• Definida como o desequilíbrio produzido pela ingestão insuficiente ou a 
excessiva perda de substratos pelo organismo 
• ngestão inadequada de nutrientes 
• alteração na absorção e/ou utilização de nutrientes 
• hipermetabolismo ou catabolismo 
• fármacos que interferem no processo de nutrição 
• Classificação quanto à sua severidade 
• Leve: ocorre comprometimento antropométrico 
• Moderada: afeta sistemas imunológico e neurológico 
• Grave: denominada marasmo e kwashiorkor, de acordo com as manifestações 
clínicas 
Terapia nutricional consiste em: 
• aumentar o peso corporal e o apetite, atender às necessidades nutricionais, 
promover educação nutricional e corrigir deficiências de macro e 
micronutrientes. 
• A alimentação deve ser estimulada considerando alimentos preferidos 
• Pode ser necessária a prescrição de suplementos 
• Necessidades energéticas devem ser baseadas no peso atual, para não 
superalimentar o paciente 
• A ingestão calórica deve ser aumentada gradativamente 
Câncer 
• Conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento 
desordenado 
• Considerada a segunda causa de morte por doença na maioria dos países 
• Manifestações clínicas da caquexia 
• Em eutróficos: emagrecimento involuntário de > 5% do peso em 6 meses 
associado à perda de peso muscular 
• m obesos: perda igual ou superior a 10% do peso 
• Anorexia, atrofia da musculatura, miopatia, perda rápida de tecido gorduroso 
• O estado nutricional dos pacientes oncológicos é alterado por diversos fatores, 
como agressividade e localização do tumor, órgãos envolvidos, condições 
clínicas 
• Terapia nutricional: Objetivo 
• prevenir a perda de peso 
• alcançar e manter o peso normal 
• repor as perdas nutricionais devido aos efeitos colaterais do tratamento 
• fornecer energia, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais 
adequados 
• prover habilidade para combater infecções 
• Vias alternativas de alimentação, caso não haja possibilidade de consumo via 
oral 
HIV 
• OVírus da Imunodeficiência Humana (HIV) causa uma infecção no paciente, 
podendo levar à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida), caracterizada 
por progressiva destruição do sistema imune 
• A desnutrição é uma característica comum 
• Uso da terapia antirretroviral: observa-se uma redução na incidência de 
infecções oportunista 
• Pacientes com HIV/Aids apresentam baixa ingestão calórico-proteica em razão 
de 
• Disfagia náuseas, vômitos e diarreia alterações metabólicas com aumento do 
gasto energético alterações proteicas e lipídicas, infecções oportunistas 
• A avaliação e intervenção nutricional precoce deve ser realizada com 
objetivo nutricional de: 
• evitar ou reverter a desnutrição 
• minimizar sintomas de má absorção e efeitos da terapia antirretroviral 
• manter a composição corporal, preservando a massa celular corpórea 
Dieta enteral 
• Nutrição enteral: Definida como um alimento para fins especiais, com ingestão 
controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição 
definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por 
sondas ou via oral, industrializada ou não 
• Substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou 
não 
• É de responsabilidade do enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via 
orogástrica/nasogástrica ou transpilórica 
• 
 
• Sistema fechado: Administração de um litro de dieta enteral 
industrializada, por 24 horas, via bomba de infusão contínua 
• Sistema aberto: Administração do volume total da nutrição enteral, 
fracionada em 5- 6 horários/dia, 3/3 horas 
• Sistema em bolos: Administração do volume total da nutrição enteral, 
fracionada em 5-6 horários/dia, administrado em seringas de alto calibre, 
sem agulhas, diretamente na entrada da sonda nasoenteral 
• Monitoramento 
• controle semanal do peso do paciente; 
• sinais vitais, conforme rotina; 
• controle do volume de NE administrado em 24 horas 
• diurese (volume e aspecto) 
• frequência das evacuações: a cada evacuação, 
• exame físico com especial atenção à hidratação e à distensão 
abdominal; 
• aceitação da alimentação oral quando associada à NE 
Dieta parenteral 
• Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, 
lipídios, vitaminas e minerais, estéril, epirogênica, acondicionada em recipiente 
de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa 
• trato digestivo não funcionante, obstruído ou inacessível com previsão que essa 
condição continuará por pelo menos sete dias 
• absorção de nutrientes incompleta 
• incapacidade para tolerar ingestão enteral 
• estado de desnutrição não corrigível por NE 
• Fatores de risco: 
• A glicose, os lipídios e os aminoácidos intravenosos fornecem um conjunto 
ideal para a proliferação de infecções bacterianas e/ou fúngicas 
• Infecção no cateter e suas complicações 
• O central possibilita infusão de solução nutricional e fármacos em uma veia 
central calibrosa por um cateter venoso central ( 
•

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