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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 
DA COMPOSIÇÃO 
CORPORAL 
Prof° Dr° VITOR DE SALLES PAINELLI 
PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO, 
METABOLISMO E FISIOLOGIA DO ESPORTE 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
Uma forma de quantificar os diferentes componentes estruturais do 
corpo humano em relação à massa corporal total. 
2 grandes propósitos: 
• quantificar o “excesso de gordura” 
 
 
 
 
 
 
• quantificar a “falta de gordura” 
Apneia obstrutiva do sono 
OUTRAS DOENÇAS 
OSTEOARTRITE 
HIPERTENSÃO DISLIPIDEMIA 
DOENÇAS CARDIOVASCULARES 
DIABETES TIPO II 
MÉTODOS 
 
•DIRETO 
 
•INDIRETO 
 
•DUPLAMENTE INDIRETO 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
• Invasivo 
 
 “The Brussels 
Cadaver Analysis 
Study (CAS)” 
• Importante para o desenvolvimento dos métodos indiretos 
(Clarys et al. 1987) 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
(métodos indiretos) 
MÉTODOS 
LABORATORIAIS 
MÉTODOS LABORATORIAIS – R. MAGNÉTICA 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – R. MAGNÉTICA 
Membro saudável Membro c/ LCA reconstruído (6 meses) 
MÉTODOS LABORATORIAIS – R. MAGNÉTICA 
M
u
d
an
ça
 (
%
) 
n
a 
A
ST
 d
a 
ca
b
e
ça
 L
A
TE
R
A
L 
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tr
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p
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M
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 (
%
) 
n
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ST
 
d
a 
ca
b
e
ça
 L
O
N
G
A
 
d
o
 t
rí
ce
p
s 
MULTI MONO 
MULTI MONO 
MÉTODOS LABORATORIAIS – R. MAGNÉTICA 
(validação) 
Erro médio de 1.1 – 1.3% entre a ressonância e a dissecação BOA VALIDADE!  
MÉTODOS LABORATORIAIS – R. MAGNÉTICA 
(confiabilidade) 
Variação média de 0.8 – 1.7% entre duas medidas 
coletadas sob mesmas condições! 
BOA CONFIABILIDADE!  
MÉTODOS LABORATORIAIS – R. MAGNÉTICA 
(CONSIDERAÇÕES PRÓS VS. CONTRAS) 
- Excelente 
 confiabilidade; 
- Excelente 
validade; 
- Mensuração num 
único segmento; 
MÉTODOS LABORATORIAIS – DEXA 
DENSITOMETRIA COM EMISSÃO DE 
RAIO-X DE DUPLA ENERGIA (DEXA) 
MÉTODOS LABORATORIAIS – DEXA 
Densitometria com emissão de Raio X de dupla energia 
(DEXA) - GOLD STANDARD (= PADRÃO OURO) 
•Base: Capacidade diferente dos tecidos de absorverem energia. 
 
•3 componentes: gordura, tecido mineral ósseo e tecido magro não ósseo 
MÉTODOS LABORATORIAIS – DEXA 
RESULTADOS DE COMPOSIÇÃO CORPORAL 
Braço E 
Braço D 
Tronco 
Perna E 
Perna D 
Subtotal 
Cabeça 
TOTAL 
REGIÃO % 
gordura 
Massa 
Gorda 
(g) 
Massa livre 
de gordura 
(g) 
Massa 
total 
(g) 
MÉTODOS LABORATORIAIS – DEXA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – DEXA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – DEXA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – DEXA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – DEXA (VALIDAÇÃO) 
Interpretação do 
coeficiente 
de Pearson (r) 
Massa 
gorda 
(DEXA) 
Massa Livre 
de Gordura 
(DEXA) 
Massa gorda (dissecação) Massa livre de gordura (dissecação) 
BOA 
VALIDADE!! 
MÉTODOS LABORATORIAIS – DEXA (CONFIABILIDADE) 
Peso corporal (kg) 
Densidade Mineral Óssea (g) 
Massa livre de gordura (g) 
Massa gorda (g) 
% gordura 
BOA 
CONFIABILIDADE!! 
MÉTODOS LABORATORIAIS – DEXA 
(CONSIDERAÇÕES PRÓS VS. CONTRAS) 
CLASSIFICAÇÃO DO % GORDURA CORPORAL 
Fonte: Pollock & Wilmore, 1993. 
CLASSIFICAÇÃO DO % GORDURA CORPORAL 
Fonte: Adaptado de Heyward e Stolarczyk, 1996. 
Fonte: Bristish Journal of Nutrition, v. 63, n. 2, 1990 
 
(Hershberger & Bollinger, 2015) 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – TOMOGRAFIA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – TOMOGRAFIA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – TOMOGRAFIA (validade) 
Erro médio de ~1.3% nas diferentes medidas 
entre a tomografia e a dissecação! 
BOA VALIDADE!  
A
lt
e
ra
çã
o
 n
a 
go
rd
u
ra
 
Su
b
cu
tâ
n
ea
 (
cm
2
) 
A
lt
e
ra
çã
o
 n
a 
go
rd
u
ra
 
V
is
ce
ra
l (
cm
2
) 
MÉTODOS LABORATORIAIS – TOMOGRAFIA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – P. HIDROSTÁTICA 
PESAGEM HIDROSTÁTICA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – P. HIDROSTÁTICA 
Pesagem Hidrostática – GOLD STANDARD - 
PESQUISA 
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES: 1. “um corpo, quando 
submerso em água, desloca um volume de líquido igual 
ao volume do próprio corpo”; 2. “um corpo, quando 
submerso em água, tem um peso menor do que se 
medido fora d’água; 3. “a perda de peso (peso fora – 
peso dentro) é igual ao volume de líquido deslocado 
pelo corpo corrigido pela densidade da água”; 
 
Densidade corporal (g/mL) = Peso corporal (g) 
 Volume corporal (mL) 
 
Volume corporal (mL) = Peso corporal (g) – Peso na água (g) 
 Densidade da água (g/mL) 
 
Mas e o volume residual (VR) e gastrointestinal (VGI)??? 
 
 
Densidade corporal (g/mL) = Peso corporal (g) s 
 Peso corporal (g) – Peso na água (g) - (VR + VGI) 
 Densidade da água (g/mL) 
 
*VGI = 100 mL (Buskirk, 1961); VR ≈ 2 mL/kg (Buskirk, 1961) 
Equação de Siri (1962): 
%G = 4,95 - 4,50 x 100 
 Densidade 
•Estima a composição corporal via densidade corporal 
 
 Densidade (g/mL) = massa (g) 
 volume (mL) 
( ) 
MÉTODOS LABORATORIAIS – P. HIDROSTÁTICA 
DENSIDADE DA ÁGUA VARIA DE ACORDO COM A TEMPERATURA!!! 
CONVERSÃO DA DENSIDADE CORPORAL EM %GORDURA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – P. HIDROSTÁTICA 
Assumindo que um homem da etnia caucasiana tenha 1) um peso corporal de 65kg fora d’água; 
e que 2) ao pesá-lo na água, tenham sido registrados 4kg; e que 3) a temperatura da água esteja a 30°C (D = 0.9957 g/mL), 
o percentual de gordura corporal desse homem é (assumindo o mesmo da etnia caucasiana)? 
Exercício rápido 
Densidade corporal (g/mL) = Peso corporal (g) 
 Peso corporal (g) – Peso na água (g) - (VR + VGI) 
 Densidade da água (g/mL) 
( ) 
Densidade corporal (g/mL) = 65.000 (g) 
 65.000 (g) – 4.000 (g) - (130 mL + 100 mL) 
 0,9957 (g/mL) 
) ( 
Densidade corporal (g/mL) = 65.000 (g) 
 61.033,43 (mL) 
 
Densidade corporal (g/mL) = 1,0649 
Equação de Siri (1962): 
 %G = 495 - 450 
 Densidade 
Equação de Siri (1962): 
 %G = 495 - 450 
 1,0649 
Equação de Siri (1962): 
 %G = 14,83 
Assuma: 
VGI = 100 mL (Buskirk, 1961); 
VR ≈ 2 mL/kg (Buskirk, 1961) 
MÉTODOS LABORATORIAIS – PLETISMOGRAFIA 
PLETISMOGRAFIA 
MÉTODOS LABORATORIAIS – PLETISMOGRAFIA 
Pletismografia (Bod Pod) - GOLD STANDARD - PESQUISA 
 
•Câmara constituída em fibra de vidro, janela de acrílico, assento em seu interior, porta 
com dispositivos eletromagnéticos para seu fechamento; 
•Base – lei de deslocamento de ar de Boyle (Estima a composição corporal via densidade corporal) 
(GARROW et al, 1979) 
 
 Densidade (g/mL) = massa (g) 
 volume (mL) 
P1.V1 = P2.V2 
Equação de Siri (1962): 
%G = 4,95 - 4,50 x 100 
 Densidade 
MÉTODOS LABORATORIAIS – PLETISMOGRAFIA (validação) 
BOA VALIDADE!!! 
MÉTODOS LABORATORIAIS – PLETISMOGRAFIA (confiabilidade) 
Interpretação do ICC 
TESTE 1 TESTE 2 
Peso corporal (kg) 
Volume corporal (L) 
Densidade corporal (g/mL) 
Gordura corporal (%) 
VARIÁVEL 
BOA 
CONFIABILIDADE!!! 
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE OS MÉTODOS 
INDIRETOS/LABORATORIAIS 
Métodos Laboratoriais: 
•Difícil aplicabilidade clínica; 
•Difícil aplicabilidade em grandes populações. 
•Altamente Precisos; 
•Local adequado; 
•Equipamento sofisticado; 
•Avaliador treinado; 
•Alto custo. 
MÉTODOS DE 
CAMPO 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
(métodos duplamente indiretos) 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS 
• Bioimpedância 
• Interactância de Raios Infravermelhos 
• Dobras Cutâneas 
• Antropometria 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS 
INTERACTÂNCIA POR RAIOS 
INFRAVERMELHOS 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS 
•Base: Tecidos absorvem a luz infravermelha de forma diferente; 
 
•A luz infravermelha penetra nos tecidos em uma profundidade ~4 cm, e é 
refletida pelo osso de volta ao detector; 
 
•Diferentes tecidos, diferentes comprimentos de onda  ex: 930nm 
(gordura) e 970nm (água); 
• Método criticado = um ponto do corpo;• Subestima a gordura corporal. 
•Aparelho portátil; 
•Apoiado sob o bíceps para a emissão da luz; 
FUTREX 5000 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS 
• Boa reprodutibilidade intra-avaliador; 
• Porém... Maioria dos estudos valida essa técnica apenas 
contra os métodos duplamente indiretos  DOBRA CUTÂNEA 
% de gordura estimado por interactância por infravermelho (IRI) vs. dobras cutâneas (SF) 
BIOIMPEDÂNCIA 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS - BIOIMPEDÂNCIA 
Bioimpedância 
•Base: passagem de uma corrente elétrica de baixa intensidade pelo 
corpo (500 a 800 µA a 50 KHz). 
Os componentes corporais oferecem resistência diferenciada a 
passagem da corrente elétrica: 
 
•Gordura: < água = < condutividade e > resistência à corrente elétrica 
 
•Músculo esquelético: ricos em água e eletrólitos = bom condutor e < 
resistência à corrente elétrica 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS - BIOIMPEDÂNCIA 
Omron BF300 
Omron BF300 
MÉTODO CLÁSSICO (4 eletrodos) BRAÇO-BRAÇO (Bipolar) 
TANITA(TBF110) 
PERNA-PERNA (Bipolar) 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS - BIOIMPEDÂNCIA 
Equações para a predição da massa livre de gordura (MLG) através da Bioimpedância 
IDADE EQUAÇÃO DE REGRESSÃO REFERÊNCIA 
MULHERES 
20 a 40 anos MLG = 0,475.(Estatura2/Resistência) + 0,295.(Peso) + 5,49 Lohman (1992) 
17 a 62 anos 
MLG = 0,0011.(Estatura)2 - 0,021.(Resistência) + 0,232.(Peso) – 
0,068.(Idade) + 14,595 
Segal et al. (1988) 
HOMENS 
20 a 40 anos MLG = 0,485.(Estatura2/Resistência) + 0,338.(Peso) + 5,49 Lohman (1992) 
17 a 62 anos 
MLG = 0,0013.(Estatura)2 - 0,044.(Resistência) + 0,305.(Peso) – 
0,168.(Idade) + 22,668 
Segal et al. (1988) 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS - BIOIMPEDÂNCIA 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS - BIOIMPEDÂNCIA 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – BIOIMPEDÂNCIA 
(validade) 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – BIOIMPEDÂNCIA 
(confiabilidade) 
“50 artigos foram incluídos na revisão. As 
diferenças médias provenientes de teste-reteste 
variaram de 7,5% a 13,4%, indicando um 
erro de medição considerável. A revisão 
sistemática sugere que a Bioimpedância 
elétrica é um método prático para estimar %G 
em crianças e adolescentes. No entanto, a 
validade e o erro de medição não são 
satisfatórios.” 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – BIOIMPEDÂNCIA 
(PRECAUÇÕES METODOLÓGICAS PARA MELHORAR A CONFIABILIDADE) 
• EF: Não realizar nas 24h que precedem o teste; 
 
• Ciclo menstrual: Não estar no período menstrual; 
 
• Alimentação: em jejum ou pelo menos 4h sem comer e beber; 
 
• Bebidas: Não ingerir diuréticos (chá, café) nos últimos 7 dias; Não beber álcool 48h antes do teste; 
 
•Bexiga e intestinos vazios – 30 min antes; 
 
•Durante o teste retirar todos os metais (pulseiras, fios, brincos, etc.); 
 
•Temperatura ambiente +/-23º 
 
• Repouso: 5 a 10 min 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – BIOIMPEDÂNCIA 
Assuma que um indivíduo do sexo masculino realizou com você o exame de bioimpedância, e que este indivíduo 
tenha 1) 43 anos de idade; 2) um peso corporal de 78,8 kg; 3) uma estatura de 175,8 cm; e que 4) por intermédio do 
ohmímetro, registra-se a resistência à condução da corrente elétrica nos tecidos de 412,7 ohms. Qual é o percentual 
de gordura corporal desse avaliado? 
Exercício rápido 
MLG = 0,0013.(Estatura)2 - 0,044.(Resistência) + 0,305.(Peso) – 0,168.(Idade) + 22,668 
MLG = 0,0013.(175,8 cm)2 - 0,044.(412,7 ohms) + 0,305.(78,8 kg) – 0,168.(43) + 22,668 
MLG = 40,177 – 18,159 + 24,034 – 7,224 + 22,668 
MLG = 61,5 kg 
Peso corporal = MLG + Gordura (absoluta) 
78,8 kg = 61,6 kg + Gordura (absoluta) 
Gordura (absoluta) = 17,3 kg 
78,8 kg -------------- 100% 
17,3 kg -------------- X 
X = 21,95% 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
DOBRAS CUTÂNEAS 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
Dobras Cutâneas 
•Base : Medição indireta da espessura do tecido adiposo 
subcutâneo. 
 
Pressupostos: 
•Dobra cutânea é uma boa medida da gordura subcutânea; 
 
•Distribuição de gordura subcutânea e interna é igual para todos; 
 
•A soma de dobras pode ser utilizada para estimar a densidade 
corporal, e assim, a gordura total. 
Equação de Siri (1962): 
 %G = 4,95 - 4,50 
 Densidade 
) [ ] 
Varia de acordo com o sexo e a etnia do avaliado! 
( 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
Procedimentos e cuidados para coletar as medidas das Dobras Cutâneas 
(Harrison et al., 1988; Petroski 1999) 
1) Medidas do lado direito do corpo; 
2) Identificar, medir e marcar o local (lápis) da dobra cutânea; 
3) Usar o polegar e o indicador da mão esquerda (PINÇA); 
4) A dobra é destacada 1 a 2 cm acima do local a ser medido; 
5) Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra 1 a 2 cm abaixo do polegar e do indicador, e soltar lentamente; 
6) O posicionamento das hastes devem estar em uma linha perpendicular ao eixo dobra; 
6) Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada; 
7) Medir a dobra ~3 a 4 segundos após a pressão ter sido aplicada; 
8) Afastar as hastes do adipômetro para removê-lo do local; 
9) Fechar as hastes lentamente para prevenir danos ou perda de calibragem; 
10) Realizar a medida de cada dobra em triplicata de forma não consecutiva; 
11) Usar a média das triplicatas; 
12) Diferença aceitável entre as triplicatas: 5-7%. 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
• 9 dobras cutâneas: 
- Bíceps; 
- Tríceps; 
- Peitoral; 
- Axilar média – Sub axilar; 
- Abdominal; 
- Suprailíaca; 
- Subescapular; 
- Coxa; 
- Perna; 
Depende da fórmula 
Diferentes dobras 
Somatória de dobras 
Cálculos específicos à população 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
Dobras cutâneas: BÍCEPS (BI) 
Parte anterior do braço; 
Ponto médio entre fossa antecubital e acrômio 
(nível do mamilo). 
VERTICAL 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
Dobras cutâneas: TRÍCEPS (TR) 
Parte posterior do braço; 
Ponto médio entre o acrômio e o olécrano. 
 
VERTICAL 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
Dobras cutâneas: PEITORAL (PE) 
(Masculino) (Feminino) 
Ponto médio entre a linha 
axilar anterior e o mamilo. 
Primeiro terço entre a linha 
axilar anterior e a mama. 
OBLÍQUA 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
Dobras cutâneas: AXILAR MÉDIA (AM) ou SUB AXILAR (SA) 
Ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma 
linha imaginária transversal na altura do apêndice 
xifóide do esterno. 
OBS: Braço do avaliado deslocado para frente ou trás 
OBLÍQUA 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
Dobras cutâneas: ABDOMINAL (AB) 
Medida a ~2 cm à direita da cicatriz umbilical 
VERTICAL 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
Dobras cutâneas: SUPRAILÍACA (SI) 
• Imediatamente acima da crista ilíaca, na altura da 
linha axilar; 
• Metade da distância entre o último arco costal e a 
crista ilíaca, sobre a linha axilar média; 
OBS: Braço para trás; 
OBLÍQUA 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
Dobras cutâneas: SUBESCAPULAR (SE) 
OBLÍQUA 
Medida a 2 cm abaixo do ângulo inferior da 
escápula. 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
Dobras cutâneas: COXA (CX) 
Ponto médio entre a linha inguinal e a borda superior 
da patela. 
OBS: Membro inferior direito à frente, com uma 
semiflexão do joelho, e manter o peso do corpo no 
membro inferior esquerdo. 
VERTICAL 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
Dobras cutâneas: PERNA (PE) 
VERTICAL 
Joelhos em 90º de flexão, tornozelo em posição 
anatômica e o pé sem apoio. A medida deve ser 
feita na altura da maior circunferência da perna. 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
(Equações de conversão das dobras cutâneas em densidade corporal) 
Jackson & Pollock (1978) – EUA - (H: 18-61 anos) (M: 18-55 anos) 
 
•7 dobras: Peitoral, axilar média, tríceps, subescapular, abdominal, suprailíaca e coxa 
 
H; D = 1,11200000 - [(0,00043499 x S7) + (0,00000055 x(S7)²)] - (0,00028826 x ID) 
 
M; D = 1,0970 - [(0,00046971x S7) + (0,00000056 x (S7)²)] - (0,00012828 x ID) 
 
 
- PT = 14,3 mm 
- AM = 15,4 mm 
- TR = 16,1 mm 
- SB = 18,8 mm 
- SI = 22,6 mm 
- AB = 24,5 mm 
- CO = 21,4 mm 
- 
% G = 26,34 
DENS = 1,0391705655 
Fórmula de Siri (1961) (p/ homens caucasianos): 
 %G =[(4,95/DC) – 4,50] X 100 
= 133,1 mm 
*considere um avaliado de 18 anos, caucasiano, do sexo masculino. 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
(Equações de conversão das dobras cutâneas em densidade corporal) 
Jackson & Pollock (1978-80) – EUA - (H: 18-61 anos) (M: 18-55 anos) 
 
•3 dobras: Peitoral, abdominal e coxa 
 
HOMENS 
 
DC= 1,10938 – (0,0008267 x Somatório 3 dobras ) + [0,0000016 x (Somatório 3 dobras )²] – 
(0,0002574 x Idade) 
 
• 3 dobras: Tríceps, suprailíaca e coxa 
 
MULHERES 
 
DC= 1,0994921 – (0,0009929 x Somatório 3 dobras ) + [0,0000023 x (Somatório 3 dobras )²] – 
(0,0001392 x Idade) 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
(Equações de conversão das dobras cutâneas em densidade corporal) 
Durnin & Womersley (1974) – ESCÓCIA - (H: 17-72 anos) (M: 16-68 anos) 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
(Equações de conversão das dobras cutâneas em densidade corporal) 
Petroski (1995) – características brasileiras – Rio Grande do Sul e Santa Catarina 
H: 18 - 66 anos; M: 18-51 anos 
 
HOMENS 
4 dobras: subescapular, tríceps, suprailíaca e perna 
 
D = 1,10726863 - 0,00081201 (S4) + 0,00000212 (S4) - 0,00041761 (ID) 
 
MULHERES 
4 dobras: axilar média, suprailíaca, coxa e perna 
 
D = 1,19547130 - 0,07513507 * Log10 (S4) - 0,00041072 (ID) 
Guedes (1994) - características brasileiras – Rio Grande do Sul (UFSM) 
(H: 17-27 anos; M: 18-30 anos) 
 
HOMENS 
3 dobras: Tríceps, suprailíaca e abdominal 
 
DENS = 1,17136 - 0,06706 log (S3) 
 
MULHERES 
3 dobras: Subescapular, suprailíaca e coxa 
 
DENS = 1,16650 - 0,07063 log (S3) 
 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
(Equações de conversão das dobras cutâneas em densidade corporal) 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
(validade) 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
(reprodutibilidade) 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
(diferenças entre os adipômetros e fórmulas de predição de % 
gordura) 
EXISTE UM MÉTODO DUPLAMENTE INDIRETO QUE SEJA 
MAIS ACURADO? 
• Não existe um método único que seja 'melhor'; o clínico, avaliador ou pesquisador deve 
ponderar as considerações práticas de suas necessidades de avaliação com as limitações dos 
métodos. Wagner & Hayward, 1999 
Jackson & Pollock (1978) – EUA - (H:18-61 anos) (M:18-55 anos) 
 
•7 dobras: Peitoral, axilar média, tríceps, subescapular, abdominal, suprailíaca e coxa 
 
H; D = 1,1120 – {[0,00043499 x S7] + [0,00000055 x(S7)²]} - (0,00028826 x ID) 
 
M; D = 1,0970 – {[0,00046971 x S7] + [0,00000056 x (S7)²]} - (0,00012828 x ID) 
 
 
- MULHER, 23 anos, 
Caucasiana 
- PT = 14,3 mm 
- AM = 15,4 mm 
- TR = 16,1 mm 
- SB = 18,8 mm 
- SI = 22,6 mm 
- AB = 24,5 mm 
- CO = 21,4 mm 
- = 133,1 mm % G = 33,4 
DENS = 1,0216104174 
Fórmula de Siri (1961): 
%G =[(501/DC) – 457] 
D = 1,0970 – {[0,00046971.133,1] + [0,00000056.(133,1)2 ]} – (0,00012828.23) 
D = 1,0970 – {0,062518401 + 0,0099207416} – 0,00295044 
D = 1,0970 – 0,0724391426 – 0,00295044 
D = 1,0970 – 0,0753895826 
Fórmula de Siri (1961): 
%G =[(501/1,02161) – 457] 
Fórmula de Siri (1961): 
%G =[490,40 – 457] 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS – DOBRAS CUTÂNEAS 
*considere uma avaliada de 23 anos, caucasiana, do sexo feminino. A partir das dobras fornecidas, calcule o %G dela! 
ANTROPOMETRIA 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS - ANTROPOMETRIA 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS - ANTROPOMETRIA 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS - ANTROPOMETRIA 
Equações de estimativa do percentual de gordura através de circunferências corporais 
(Protocolo de McArdle, Katch e Katch, 1973) 
Legenda: 
CA: circunferência abdominal em cm; CX: circunferência da coxa direita em cm; 
AT: circunferência do antebraço direito em cm; PN: circunferência da perna direita em cm; 
BR: circunferência do braço direito relaxado em cm; CQ: circunferência do quadril em cm 
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS - ANTROPOMETRIA 
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE OS MÉTODOS DUPLAMENTE 
INDIRETOS / DE CAMPO 
Métodos de Campo: 
• Fácil aplicabilidade clínica; 
• Fácil aplicabilidade em grandes populações. 
• Diferentes fontes de erro = Baixa precisão; 
• Confiabilidade e reprodutibilidade susceptíveis a variações; 
• Podem ser executados em ampla gama de espaços 
(atentando ao possível constrangimento do avaliado); 
• Não requerem equipamentos sofisticados; 
• Não requerem um avaliador especializado; 
• Baixo custo; 
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