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CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA - UNISC Adriano Fernandes de Barros Décio José Schuh Ricardo Kist dos Santos PROJETO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO Planejamento de desenvolvimento de um Elevador Garagem Para Automóvel Santa Cruz do Sul, maio de 2015 Adriano Fernandes de Barros Décio José Schuh Ricardo Kist dos Santos PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO Planejamento de desenvolvimento de um Elevador Garagem para Automóvel Projeto apresentado para a disciplina de Projeto em Engenharia Mecânica do Curso de Engenharia Mecânica. Prof.: Eliezer Henker Santa Cruz do Sul, maio de 2015 RESUMO Por volta de 1885, a criação do automóvel revolucionou a vida humana, sendo que ele tem se tornando mais popular a cada ano. Hoje em dia, a frota de automóveis no Brasil atingiu o número de 50,2 milhões, de acordo com os últimos dados recolhidos em 2012, e, juntamente com esse enorme crescimento, alguns problemas aparecem. Entre os pontos negativos, o tráfego caótico é o mais mencionado por aqueles que vivem nas metrópoles, embora, ultimamente, vagas de estacionamento começaram a se tornar problemas também. Como o valor dos espaços construídos é alto, dispor de grandes áreas apenas para suprir a necessidade de vagas de estacionamento pode ser um mau investimento e uma má utilização destes ambientes. A solução proposta neste trabalho para resolver tal impasse é um sistema simples de elevação de carro, que pode ser instalado em praticamente qualquer tipo de garagem, mas sobretudo em edifícios residenciais e comerciais. O sistema de elevador de carro, assim, funciona com tensão bifásica, trabalhando apenas com componentes eletromecânicos, facilitando todo o processo de manutenção. Palavras-chave: Frota de veículos; Vagas de estacionamento; Sistema de elevação; Elevador automotivo. Sumário 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5 1.1. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 6 2. GESTOR DO PROJETO ........................................................................................... 9 3. PROJETO INFORMACIONAL ................................................................................ 10 3.1. DEFINIÇÃO ........................................................................................................ 10 3.1.1. Conteúdo da lista de requisitos ................................................................. 12 3.1.2. Identificar e relacionar os requisitos .......................................................... 12 3.2. ELABORAÇÃO DA LISTA DE REQUISITOS ............................................................... 13 3.2.1. Requisitos básicos para o mercado .......................................................... 13 3.2.2. Requisitos para atratividade ...................................................................... 14 3.2.3. Requisitos técnicos .................................................................................... 14 3.2.4. Definição das necessidades e vontades ................................................... 15 3.2.5. Lista de requisitos ...................................................................................... 15 4. PROJETO CONCEITUAL ....................................................................................... 21 4.1. DEFINIÇÃO ........................................................................................................ 21 4.2. CONCEPÇÃO ...................................................................................................... 22 4.2.1. Abstração para identificação dos problemas essenciais .......................... 22 4.2.2. Elaboração da estrutura de funções ......................................................... 22 4.2.3. Procura de princípios de trabalho para atendimento das sub funções ..... 23 4.2.4. Combinação dos princípios de trabalho .................................................... 23 4.2.5. Seleção de combinações e avaliação segundo critérios técnicos e econômicos 23 4.2.6. Determinação da solução preliminar ......................................................... 24 5. ANTEPROJETO ...................................................................................................... 25 5.1. DEFINIÇÃO ........................................................................................................ 25 5.2. ETAPAS DE TRABALHO NO ANTEPROJETO ............................................................ 25 5.2.1. Identificação dos requisitos dominantes para o projeto da forma ............. 26 5.2.2. Esclarecimento das condicionantes espaciais .......................................... 27 5.2.3. Identificação dos portadores de funções principais determinantes da forma 27 5.2.4. Projeto preliminar do desenho dos portadores de funções principais determinantes da forma ...................................................................................................... 28 5.2.5. Seleção de projetos preliminares apropriados .......................................... 28 5.2.6. Projeto preliminar do desenho dos demais portadores de funções principais 28 5.2.7. Busca de soluções para funções auxiliares .............................................. 28 5.2.8. Projeto definitivo dos portadores de funções principais considerando a compatibilidade com os portadores de funções auxiliares.................................................. 29 5.2.9. Projeto definitivo dos portadores de funções auxiliares e complementação dos projetos preliminares .................................................................................................... 29 5.2.10. Avaliação de acordo com critérios técnicos e econômicos ..................... 29 5.3. LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA A CONFIGURAÇÃO ................................................... 30 5.4. REGRAS BÁSICAS PARA A CONFIGURAÇÃO (CLARO SIMPLES E SEGURO) ................ 31 5.4.1. Clareza ...................................................................................................... 31 5.4.2. Simplicidade .............................................................................................. 31 5.4.3. Segurança ................................................................................................. 32 5.5. PRINCÍPIOS DE CONFIGURAÇÃO .......................................................................... 34 5.6. DIRETRIZES PARA O ANTEPROJETO ..................................................................... 34 5.7. AVALIAÇÃO DE ANTEPROJETOS ........................................................................... 35 5.8. ANTEPROJETO DE UM ELEVADOR GARAGEM PARA AUTOMÓVEL ............................. 36 5.8.1. Identificar requisitos determinantes e esclarecer condicionantes ............. 36 5.8.2. Selecionar funções importantes para configuração .................................. 36 5.8.3. Esboço das funções importantes para configuração ................................ 36 5.8.4. Seleção de projetos de desenho ............................................................... 37 5.8.5. Esboço das demais funções para configuração ....................................... 37 5.8.6. Busca de solução para funções auxiliares ................................................ 37 5.8.7. Detalhamento da configuração dos elementos de função principal em função dos elementos auxiliares .........................................................................................38 5.8.8. Detalhamento dos elementos de função auxiliar ...................................... 38 6. PROJETO DETALHADO ........................................................................................ 52 6.1. DEFINIÇÃO ........................................................................................................ 52 6.2. DETALHAMENTO E DEFINIÇÃO DE PEÇAS AVULSAS ............................................... 53 6.3. RESUMO POR MEIO DE ELABORAÇÃO DE DESENHO DOS CONJUNTOS ..................... 53 6.4. DOCUMENTAÇÃO PARA PRODUÇÃO ..................................................................... 53 6.4.1. Lista de Materiais e Orçamento ................................................................ 54 6.5. VERIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO ...................................................................... 55 7. FLUXOGRAMA ....................................................................................................... 56 8. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 57 9. ANEXOS ................................................................................................................. 59 5 1. INTRODUÇÃO A sistemática de projeto de engenharia e produção de um produto consiste na avaliação e especificação da estrutura de um equipamento que atenda aos objetivos dos clientes e necessidades dos usuários antes de sua execução. O projeto para engenharia é um processo criativo e existem técnicas e ferramentas que podemos usar para apoiar esse processo ajudando na tomada de melhores decisões no percurso de planejamento e desenvolvimento de uma ideia. PAHL & BEITZ (2005) ainda dizem que o processo de planejamento e projeto é a atividade multifacetada e interdisciplinar que tem como resultado o planejamento e o esclarecimento de tarefas através da identificação de funções requeridas, da elaboração de soluções iniciais e da construção de estruturas modulares para documentação final do produto. Para o desenvolvimento deste trabalho adotamos a sistemática descrita por PAHL & BEITZ (2005), que consiste em uma divisão do projeto em quatro partes principais, sendo essas: projeto informacional, projeto conceitual, anteprojeto (Projeto Preliminar) e projeto detalhado. O estudo apresentado pode ser aplicado ao desenvolvimento de qualquer novo elevador garagem para automóvel. Porém neste trabalho optamos por focar na elaboração de um equipamento voltado para residências e condomínios, sendo um produto de preço acessível a este nicho de mercado. Sabendo que um dos grandes problemas e grandes cidades hoje, são garagens, pois os residenciais e condomínios feitos a anos atrás, não previam que todos os apartamentos tivessem donos de carros, ou ainda, dois carros por apartamentos. 6 Então, criamos uma solução relativamente barata, em contra posição a compra de uma garagem, o que seria uma garagem suspensa, sabendo que essa aumenta em cem 100% o número de vagas disponíveis, se for implantado o projeto em todas as garagens que há nestes conjuntos habitacionais. O sistema foi projetado para que todos os mecanismos existentes funcionem mecanicamente, sendo que de automação, existe apenas os sistema de segurança. Este funciona com quatro fins de curso, sendo que dois desses funcionem em paralelo aos outros dois, para que se haja falha em um deles, o sistema ainda funcione, e seja feita a correção do sistema na próxima manutenção do da garagem suspensa. O sistema de elevação funcionará com um motoredutor, acoplado em um fuso de passo, em sua extremidade superior, em sua extremidade inferior, o mesmo funcionará com quatro engrenagens cônicas, e uma árvore, que transmitirá o movimento rotativo para o segundo fuso, que está na coluna, cuja, não tem um sistema de acionamento. 1.1. Justificativa No Brasil, o crescimento do número de automóveis foi impulsionado por alguns eventos históricos, tendo o seu primeiro salto durante o governo de Juscelino Kubitschek, o qual trouxe para o país grandes montadoras, tais como Ford, Volkswagen, Willys e GM (DIVALTE, 2002). Em 2001, a frota de automóveis alcançou a marca de 24,5 milhões. Segundo os dados levantados em 2012, entretanto, esse número foi muito mais elevado, atingindo a quantia de 50,2 milhões de veículos, cujo crescimento foi de 104,5%. Apenas nestes 11 anos, assim, foram colocados nas ruas mais carros que em todos os anos anteriores a 2001. (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - INCT, 2013). 7 Na última década, o acréscimo da quantidade de veículos foi maior que o da população. Se esse ritmo for mantido nos próximos anos, o Brasil chegará, em 2022, com mais de 94 milhões de carros circulando pelo país (VEJA, 2015). Nas grandes metrópoles, como São Paulo, já são adotadas medidas para solucionar o ônus trazido por esse grande volume de veículos. Fazem uso de um sistema de rodízio de carros para reduzir o número de automóveis rodando e consecutivamente os congestionamentos causados por eles. Mas há aqueles que preferem adquirir um segundo carro para escapar desse rodízio, aumentando ainda mais a frota existente (JUNIOR e MONTANDON, 2011). Essa grande frota traz consigo, além dos problemas de tráfego, outro pouco comentado, porém muito significativo, que é o espaço físico ocupado por esses veículos quando não estão transitando. Estacionamentos para todos estes automóveis requer que áreas que poderiam ser utilizadas como lojas, casas ou apartamentos sejam destinadas a alocar carros. Além do mau aproveitamento dos espaços existes, ainda há o investimento, que em alguns casos pode ser extremamente dispendioso, em cidades como São Paulo, onde o metro quadrado construído esta custando em média de R$ 9.191,00 construir muitas vagas de estacionamento pode sair bem caro (FOLHA UOL, 2014). A sistemática de projeto de engenharia e produção de um produto consiste na avaliação e especificação da estrutura de um equipamento que atenda aos objetivos dos clientes e necessidades dos usuários antes de sua execução. Com essa premissa estudou-se um método para suprir essa necessidade. Uma solução para alocar mais carros ocupando menos metros quadrados, é o uso de garagens com sistema de elevação, os quais, utilizando a mesma área e podem comportar um número maior de veículos estacionados. Porém a construção destes sistemas pode variar muito no que diz respeito a mecanismos de funcionamento, força motriz, formato e muitos outros detalhes de projeto. 8 Para o desenvolvimento deste trabalho adotamos a sistemática descrita por Pahl & Beitz , que consiste em uma divisão do projeto em quatro partes principais, sendo essas: projeto informacional, projeto conceitual, anteprojeto (Projeto Preliminar) e projeto detalhado (PAHL et al, 2005). Tendo bem definidos os objetivos específicos, a pesquisa dos métodos que melhor atenderiam a eles foi o ponto de partida. Definiu-se, então, o uso de um mecanismo de elevação eletromecânico ao invés de um hidráulico, por possuir um baixo custo, fácil instalação no local de trabalho, baixa manutenção periódica e, ainda, não sendo necessária uma alta qualificação técnica dos operadores de manutenção. Considerando o uso desse sistema para residências, prédios residenciais e comerciais, determinou-se, então, o uso de um motor que trabalhe com tensão bifásica, sendo esta a encontrada nos locais de aplicação do sistema proposto (AES SUL, 2015). É possível utilizar, dessa forma, um motor monofásico com seis terminais, permitindo uma inversão da rotação e adequando-se ao serviçorequerido (FRANCHI, 2008). 9 2. GESTOR DO PROJETO Este projeto foi gerido por Adriano Barros, 37 anos, formação Técnico Mecânico Industrial, residente em Santa Cruz do Sul, atua como Coordenador de Manutenção na Empresa Philip Morris, tendo 18 anos de experiência em manutenção industrial, sendo auxiliado por Décio José Schuh e Ricardo Kist dos Santos. 10 3. PROJETO INFORMACIONAL 3.1. Definição Conforme PAHL & BEITZ (2005), a base dos trabalhos de desenvolvimento e de projeto é a formulação da tarefa tal como é passada pela área comercial ou por outras áreas responsáveis pela coleta de informações acerca da necessidade do cliente a ser suprida, para a área técnica. Esta tarefa pode ser proveniente de uma proposta de produto originada por um planejamento de produto, ou até mesmo por um pedido concreto de um determinado cliente, é necessário esclarecer essa mesma tarefa em seus detalhes antes de se iniciar um desenvolvimento de produção. Este esclarecimento da formulação da tarefa destina-se à coleta de informações sobre os requisitos impostos ao produto. O resultado é a definição informativa em uma lista de requisitos. Para a elaboração de uma lista de requisitos que possibilite a liberação para a continuidade do trabalho de desenvolvimento é importante atentar para os itens do fluxograma apresentado na figura abaixo. 11 Figura 1- Principais etapas de trabalho para elaboração da lista de requisitos (Fonte: Pahl & Beitz, 2005) Formulação do problema: deve-se redigir, de forma interrogativa, clara, precisa e objetiva, o tópico que se tornará o objetivo de estudo da pesquisa. O problema levantado deve expressar uma relação entre duas ou mais variáveis. A elaboração clara do problema é fruto de revisão da literatura e de reflexão pessoal. Problemática: é o conjunto dos fatores que fazem com que o pesquisador conscientize-se de um determinado problema, cuja, de um modo ou de outro, imaginando tal ou tal eventual solução. Uma vez formulado o problema, as etapas seguintes, nas fazes de pesquisa, devem ser pesquisar a fim de que se tenha certeza da viabilidade da esma, através de técnicas existentes. Deve-se elaborar, pois, um plano provisório do assunto, este servirá de guia, embora venha a adaptar-se, posteriormente, a marcha da pesquisa, modificando-se ou transformando-se em razão dos resultados parciais ou definitivos. 12 3.1.1. Conteúdo da lista de requisitos Para a formulação da lista de requisitos é necessário que os objetivos e as condicionantes sob as quais os requisitos devem ser satisfeitos estejam destacados claramente. Estes requisitos podem ser desdobrados em necessidades e vontades. Os projetistas, conforme as necessidades do desenvolvimento do projeto elaborarão a lista de requisitos a serem satisfeitos. As necessidades são requisitos que precisam ser satisfeitos sob qualquer circunstância enquanto vontades são desejos que devem ser considerados na medida do possível, como um diferencial no produto. 3.1.2. Identificar e relacionar os requisitos Para o desenvolvimento de um bom projeto é imprescindível que a área conheça bem o cliente e o respectivo segmento de mercado. A base da lista de requisitos é representada pelo pedido firmado com o cliente e os atributos e performances do produto. Estes requisitos são chamados de explícitos, porém, é muito importante que se tenha um cuidado com os requisitos implícitos, que muitas vezes não são citados pelo cliente e apresentam muitos efeitos negativos quando não atendidos. Conforme PAHL & BEITZ (2005) se faz necessário realizar alguns questionamentos em relação ao produto, os quais são citados abaixo: De que problema se trata afinal? Que vontades e expectativas não declaradas subsistem? 13 As condicionantes mencionadas na formulação da tarefa são obrigatórias? Que caminhos estão abertos ao desenvolvimento? Esse questionamento, realizado junto ao cliente, busca o entendimento dos requisitos implícitos, os quais para o cliente são importantes, mas que, na maioria das vezes não são expressos de forma clara e objetiva no momento da formulação da lista de requisitos. 3.2. Elaboração da Lista de requisitos Nesta etapa do trabalho deve ser elaborada a lista de requisitos para o projeto de um elevador garagem para automóvel. Para isso deve ser utilizada a metodologia proposta por PAHL & BEITZ (2005), que consiste nas etapas descritas na figura 1. 3.2.1. Requisitos básicos para o mercado Os requisitos básicos para o mercado de elevador garagem para automóvel são: Qualidade; Fácil operação; Fácil manutenção; Confiabilidade; Precisão na operação. 14 3.2.2. Requisitos para atratividade Alguns requisitos do produto são definidos para que este se torne atrativo para o segmento de mercado que se destina, neste caso, são eles: Baixo custo; Assistência técnica; Baixo ruído; Garantia prolongada; Baixo consumo de energia; Proteção intrínseca nas partes móveis (NR-12) 3.2.3. Requisitos técnicos Nesta etapa são colocados alguns requisitos técnicos de um elevador garagem para automóvel de forma a atender as expectativas do mercado, sendo: Altura igual a 2500 mm; Largura igual a 3500 mm; Comprimento igual a 5000 mm; Potência do motor de 3,5 CV. 15 3.2.4. Definição das necessidades e vontades Esta definição se faz importante para diferenciar o que é imprescindível para garantir um bom produto, neste caso as necessidades, do que é importante para tornar o produto atrativo para o mercado, sendo estes itens representados abaixo: Necessidades o Qualidade; o Fácil operação; o Segurança para Operação; o Confiabilidade; o Fácil manutenção; o Precisão na usinagem; o Baixo custo. Vontades o Assistência técnica; o Garantia prolongada; o Baixo ruído; o Baixo consumo de energia; o Boa aparência. 3.2.5. Lista de requisitos Para a elaboração da lista de requisitos de um elevador garagem para automóvel foi utilizada a linha mestra proposta por PAHL & BEITZ (2005), que é ilustrada na figura abaixo. 16 Figura 2 - Linha mestra com lista de características principais (Fonte: Pahl & Beitz, 2005) a) Preenchimento da função Elevador para garagens de apartamentos, residenciais, com altura de pé direito de quatro metros. b) Solicitações mecânicas Estrutura de elevação que suporta tração, compressão, flexão, flambagem e torção, de 2500 Kg. c) Influências químicas e climáticas Projeto para cidades sem efeito de maresia e fora do alcance da chuva. d) Limitações de espaço Cinco metros de comprimento por três metros de largura e altura de cinco metros. 17 e) Tamanho e peso Tamanho 5m x 3m x 2,2m, peso da estrutura de 500 Kg. f) Transporte e despacho Será transportada desmontada e a montagem é feita no local e sem necessidade de solda. g) Manejo Uma interface simples com botões de elevar e retornar, botão de emergência, desligamento do motor com fins de curso. h) Manutenção Lubrificação, manutenção preventiva dos rolamentos e mancais, e corretiva de possíveis falhas elétricas, pois não há como prever erros. i) Reparação Será a substituição dos equipamentos defeituosos. j) Consumo de energia Será o necessário para que o a garagem seja acionada todas as vezes em que o cliente necessitar, sendoque a tensão de alimentação do sistema será de 220 Volts (V), devido há uma maior facilidade de encontrarmos pontos de alimentação de energia nesta tensão, e também porque nem todas os lugares que se poderão ser instaladas o equipamento, teremos uma tensão disponível de 380 Volts (V). k) Durabilidade Vinte mil horas. l) Segurança de funcionamento Segundo normas ABNT NBR 14712:2013, que estabelece os requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores de carga, monta- cargas e elevadores de maca, elétricos e hidráulicos, instalados 18 permanentemente, servindo a pavimentos definidos, e movendo-se entre guias inclinadas em no máximo 15° com a vertical, com ou sem casa de máquinas. m) Custo de operação Calculado conforme o consumo do motor e outros sistemas elétricos. n) Aparência Estrutura com pintura de resistência conforme NORMA ABNT NBR 14940:2010 o) Ruído Reduzido ao motor elétrico e o atrito do contato dos elementos lubrificados. p) Prazo de entrega Prazo máximo de entrega de duas semanas. q) Número de peças Em torno de vinte peças. r) Segurança contra acidentes Será garantida por um sistema de sensores interligados aos comandos de acionamento. E também de acordo com a norma ABNT NBR 15646:2008, que estabelece padrões para a plataforma elevatória veicular e rampa de acesso veicular para acessibilidade em veículos com características urbanas para o transporte coletivo de passageiros — Requisitos de desempenho, projeto, instalação e manutenção. s) Custo Levará em conta os materiais e mão-de-obra. 19 Com base nisso foi gerada a lista de requisitos que é representada abaixo. Porém, o orçamento das peças e equipamentos que compõem o projeto, está na tabela 5.1, deste projeto. Lista de Requisitos para Elevador Garagem para Automóvel Características Principais Geometria: Comprimento (mm) 5000 Largura (mm) 3500 Altura (mm) 5000 Comprimento e largura Máximos de usinagem (mm) 2200 Barramento (mm) Velocidade (RPM) 240 Energia: Tensão Nominal (volt) 220 Potência Motor (CV) 3,5 Matéria Estrutura da Máquina Aço SAE 1020 Placa Aço SAE 1020 Segurança Botão de Emergência 1 Proteções das Partes Móveis Sensores de fim de curso e de malha, para haja objetos embaixo da plataforma móvel de acordo com a norma regulamentadora NR 12. Normas De acordo com a norma ABNT NBR 15597, que estabelece regras para melhoria da segurança dos elevadores de passageiros existentes, com o objetivo de atingir um nível equivalente de segurança àquele de um elevador recentemente instalado conforme a ABNT NBR NM 207 e aplicando o que há de mais avançado em segurança. Manutenção 20 Preventiva Não definido Corretiva Caso seja necessário Tabela 1 – Lista de Requisitos (Fonte: Autor) 21 4. PROJETO CONCEITUAL 4.1. Definição Segundo PAHL & BEITZ (2005), é a parte do projeto na qual, após o esclarecimento da tarefa por meio da abstração dos principais problemas, se define a solução preliminar. Os mesmos autores ainda afirmam que a representação preliminar pode ser bastante variada. Muitas vezes um fluxograma ou a representação em blocos da estrutura da função podem ser o suficiente. A fase conceitual é subdividida em diversas etapas de trabalho que podem ser visualizadas na figura abaixo. Figura 3- Etapas de trabalho da fase de concepção (Fonte: Pahl & Beitz, 2005) 22 4.2. Concepção Nesta fase do trabalho será definida a solução preliminar para o desenvolvimento de um elevador garagem para automóvel, para isso utilizaremos à estrutura apresentada na figura 3. 4.2.1. Abstração para identificação dos problemas essenciais Nesta etapa é revista a lista de requisitos e procuram-se possíveis diferenciais para o projeto. Buscando alternativas para os itens propostos na elaboração da lista de requisitos. É importante que o projetista deixe sua imaginação fluir e proponha as mais diversas soluções. Também é possível que na análise realizada durante a abstração observe-se que as informações da lista de requisitos são satisfatórias. Neste projeto foi observado que as informações levantadas na lista de requisitos pelo engenheiro projetista através da pesquisa mercadológica foram satisfatórias para a continuidade do trabalho, não se fazendo necessária a correção desta lista. 4.2.2. Elaboração da estrutura de funções Nesta etapa do trabalho é feita a identificação da função global deste projeto, tanto como suas sub funções. A função global deste projeto é a 23 fabricação de um elevador garagem para automóvel e suas sub funções são os subconjuntos que compõe este equipamento. 4.2.3. Procura de princípios de trabalho para atendimento das sub funções Para cada sub função determinada no item anterior deve ser realizada uma busca de princípios de trabalho que atendam a fabricação. São propostas diversas soluções que em um primeiro momento possibilitem a fabricação. 4.2.4. Combinação dos princípios de trabalho Nesta etapa é realizada a combinação dos princípios que de trabalhos obtidos na procura inicial, obtendo diferentes variantes para a resolução do problema, neste caso o projeto de um elevador garagem para automóvel. 4.2.5. Seleção de combinações e avaliação segundo critérios técnicos e econômicos Por este projeto se tratar de um desenvolvimento de um elevador garagem para automóvel de baixo custo de produção e fácil operação, foi escolhida uma das combinações onde o valor de produção fosse o menor possível sem comprometer a confiabilidade do equipamento. 24 4.2.6. Determinação da solução preliminar A solução preliminar é escolhida a partir de alguns critérios de avaliação como simples montagem, alta confiabilidade dos elementos, pouco desgaste e etc. Após a apresentação do conceito e realizada sua avaliação este conceito é liberado para realização do anteprojeto. Conforme esboço do projeto, anexado ao final deste projeto, anexo A. 25 5. ANTEPROJETO 5.1. Definição Segundo PAHL & BEITZ (2005), é a parte do projeto de um produto técnico que, partindo da estrutura de funcionamento ou da solução básica constrói de maneira clara e completa a estrutura do produto, segundo critérios técnicos e econômicos. 5.2. Etapas de trabalho no anteprojeto Como na etapa de concepção a solução básica foi essencialmente elaborada a partir de informações sobre a estrutura de funcionamento, a configuração concreta dessa ideia básica exige: Escolha dos materiais e dos processos de manufatura; Definição das dimensões principais; Exame da compatibilidade espacial; Complementação das consequentes funções auxiliares por meio de sub soluções; Aspectos tecnológicos e econômicos. A partir dessa elaboração é possível viabilizar a avaliação final da função, durabilidade, possibilidades de produção e montagem, características de uso e custeio. É a fase onde é dada ênfase à implantação das definições da configuração de subconjuntos e componentes específicos. 26 Ao contrário das outras etapas, esta fase do projeto é bem complexa, pois envolve um grande número de etapas de trabalho corretivas, nas quais processos de análise e síntese se revezam e se complementam continuamente, conforme figura abaixo. Figura 4.1- Etapas de trabalho principais no anteprojeto(Fonte: Pahl & Beitz, 2005) 5.2.1. Identificação dos requisitos dominantes para o projeto da forma Nesta fase são levantados os requisitos que determinam a configuração do produto, segundo PAHL & BEITZ (2005), como: As dimensões (como potência, vazão, etc.); 27 Arranjo (direção do fluxo ou movimento, posição, etc.); Materiais (características, comportamento, especificação, etc.). 5.2.2. Esclarecimento das condicionantes espaciais Consiste no esclarecimento das determinantes ou limitantes do projeto básico em função das configurações do produto para seu funcionamento. 5.2.3. Identificação dos portadores de funções principais determinantes da forma Desenvolvimento da estrutura do produto por meio de um esboço da configuração e da escolha preliminar do material, onde se consideram preferencialmente os portadores da função principal, determinantes da configuração global. Portadores da função principal são componentes que satisfazem as funções principais 28 5.2.4. Projeto preliminar do desenho dos portadores de funções principais determinantes da forma Realizar a configuração grosseira emitindo detalhes que por ora não interessam. Ver anexo A. 5.2.5. Seleção de projetos preliminares apropriados Avaliação de anteprojetos preliminares. Como desenvolveu-se apenas um projeto, o mesmo que será executado. 5.2.6. Projeto preliminar do desenho dos demais portadores de funções principais Realizar a configuração grosseiramente, na extensão necessária, os portadores da função principal que ainda não foram examinados. 5.2.7. Busca de soluções para funções auxiliares Definição de quais funções auxiliares que são necessárias e quão úteis são para as soluções existentes. 29 5.2.8. Projeto definitivo dos portadores de funções principais considerando a compatibilidade com os portadores de funções auxiliares Configuração das funções principais através de normas, prescrições, cálculos mais exatos e resultados de ensaios. 5.2.9. Projeto definitivo dos portadores de funções auxiliares e complementação dos projetos preliminares Detalhamento dos portadores de funções auxiliares, acrescentados componentes padronizados e de fornecedores. 5.2.10. Avaliação de acordo com critérios técnicos e econômicos Avaliação do projeto conforme critérios técnicos e econômicos. Projeto desenvolvido para que tenha duas colunas laterais, onde será apoiado a estrutura de elevação, tecnicamente assim pensado para que o mesmo tenha um custo mais baixo e que compra os seus critérios estabelecidos. 30 5.3. Lista de verificação para a configuração A lista de verificação consiste em uma cadeia lógica de raciocínios, com respeito ao processo de configuração e criação do produto, e assim, pode ser lembrada facilmente, com intenção de aproveitá-la gradativamente. Figura 4.2- Lista de verificação com as principais características para o projeto da forma (Fonte: Pahl & Beitz, 2005) 31 5.4. Regras básicas para a configuração (claro simples e seguro) Sua não observação conduz a maiores ou menores desvantagens, erros, prejuízos ou até acidentes. São diretrizes imprescindíveis em quase todas as etapas de trabalho do anteprojeto, e junto com a lista de verificação determinam as etapas de seleção e avaliação. Elas se orientam segundo os objetivos gerais abaixo: Atendimento da função técnica; Viabilidade econômica; Segurança para as pessoas e o meio ambiente. 5.4.1. Clareza Ajuda a prever, de forma confiável, efeito e comportamento e, em muitos casos, poupa tempo e análises dispendiosas. É aplicada com relação à lista de verificação. 5.4.2. Simplicidade Garante a viabilidade econômica. Onde uma pequena quantidade de peças e objetos de formas simples pode ser fabricada de forma melhor e mais rápida. É aplicada com relação à lista de verificação. 32 5.4.3. Segurança As exigências quanto à segurança obrigam ao tratamento consequente à questão da durabilidade, confiabilidade e inexistência de acidentes, bem como da proteção ambiental, conforme figura abaixo. Figura 4.3 – Inter-relação entre confiabilidade, segurança e ambiente (Fonte: Pahl & Beitz) A tecnologia de segurança compreende três estágios, segundo a DIN 31000: Direta, solução de projeto que na qual não subsista nenhuma periculosidade; Indireta, necessidade de sistemas protetores; Preventiva, serve para alerta sobre perigos potenciais e, sinalizar zonas de periculosidades. 33 Figura 4.4 – Tecnologia de segurança indireta (Fonte: Pahl & Beitz) Nas Tabelas abaixo são apresentadas as fontes de perigo e requisitos gerais mínimos de segurança do trabalho. Tabela 4.1 – Tipos de energia e os riscos envolvidos (Fonte: Pahl & Beitz) 34 Tabela 4.2 – Requisitos da segurança de trabalho com produtos mecânicos (Fonte: Pahl & Beitz) 5.5. Princípios de configuração Este item aborda princípios sobre a configuração técnica do projeto, sendo analisado a fundo o problema a ser resolvido através da aplicação de alguns princípios, como princípios da transmissão de forças, princípio da divisão de tarefas, princípio da auto-ajuda entre outros. 5.6. Diretrizes para o anteprojeto As diretrizes citadas neste item, ao lado das regras fundamentais, clareza, simplicidade e segurança já citadas anteriormente devem ser observadas a fim de alicerçar as regras básicas do projeto. Considerando a dilatação térmica dos materiais empregados, os tipos de corrosão, fluência, entre outros. Também é importante o cuidado de projetar observando a produção, montagem e a ergonomia. 35 5.7. Avaliação de anteprojetos Nesta etapa são avaliados os anteprojetos executados, de acordo com critérios concretos relacionados aos requisitos. O objetivo da avaliação é identificar e corrigir possíveis pontos fracos. A figura abaixo ilustra a lista de verificação da fase do anteprojeto. Figura 4.5 – Lista de verificação com as características principais para a avaliação da fase de anteprojeto (Fonte: Pahl & Beitz, 2005) 36 5.8. Anteprojeto de um elevador garagem para automóvel Seguindo as etapas principais indicadas em 4.2. 5.8.1. Identificar requisitos determinantes e esclarecer condicionantes Requisitos determinantes são os que não podem mudar para a implantação do equipamento, nestes estão, espaço físico, funcionamento perfeito do sistema de segurança e sistema elétrico. Condicionantes, não se aplica, pois todas as partes do equipamento tem funções específicas, e o mesmo não é liberado para funcionamento sem que estes estejam cem por cento conformes. 5.8.2. Selecionar funções importantes para configuração Os fins de curso, o sensor óptico e todo o sistema elétrico são imprescindíveis para que a garagem elevatória funcione perfeitamente. Bem como as partes mecânicas, como engrenagens cônicas, árvore de transmissão, fusos de passo, motoredutor e acoplamento. 5.8.3. Esboço das funções importantes para configuração Conforme anexo A, deste projeto. Neste item são realizados cálculos para dimensionamento dos elementos que sofrem qualquer tipo de esforço, são realizados para o correto dimensionamento. Porém este item foge do escopo deste trabalho já que o objetivo do mesmo é estruturar o projeto de um elevadorgaragem para automóvel e não projetar todos os itens do mesmo. 37 5.8.4. Seleção de projetos de desenho Nesta etapa é selecionado o desenho mais apropriado para o projeto. Considerando a estrutura citada no item (fluxograma do cap. 3), resultando em um desenho com a melhor configuração proposta para o projeto em questão. Conforme anexos B, C e D, deste projeto. 5.8.5. Esboço das demais funções para configuração Neste item são realizados os dimensionamentos das demais funções citadas no item 4.8.2, levando em consideração o que foi dimensionado no item 4.8.3. Este caso também foge do escopo deste trabalho. 5.8.6. Busca de solução para funções auxiliares Esta fase consiste na identificação detalhada dos elementos secundários que completam o produto, sendo descritos desta forma segundo PAHL & BEITZ (2005): 38 5.8.7. Detalhamento da configuração dos elementos de função principal em função dos elementos auxiliares Ajustes finais dos elementos principais às soluções, agora definitivas, para os elementos auxiliares, como seguem: Motor elétrico, componente adquirido no comércio; Transmissão, componente adquirido no comércio; Vigas, perfis, barras e cantoneiras de aço, componente adquirido no comércio; 5.8.8. Detalhamento dos elementos de função auxiliar Esta etapa consiste dos detalhes técnicos dos elementos auxiliares, de acordo com os seguintes itens: Especificação, conforme lista de verificação, é descritas as forças, massas, tolerâncias dimensionais, entre outros, detalhes que fogem ao escopo deste projeto; Ressonância, averiguar possíveis pontos de excitação, que venham igualar suas frequências; Produção, a configuração do produto é adequada à produção; Montagem, a sua montagem é acessível; Manutenção, a configuração leva em conta futuras manutenções. 39 4.8.9 Avaliação de acordo com critérios técnicos e econômicos Nesta fase do projeto, realizar-se sua avaliação, com a finalidade de identificar e corrigir eventuais pontos fracos, segundo critérios abaixo: Reconhecer critérios de avaliação, aplicar os critérios utilizados na concepção do produto para determinar se enquadra nas necessidades desejadas; Avaliação das características com relação ao cumprimento dos critérios de avaliação, criar uma pontuação para cada característica avaliada; Determinação da valoração global, valor referente ao quociente entre o valor pré-fixado e o avaliado o que determinará os pontos fracos. Busca de pontos fracos, onde é formulada uma proposta de melhoria. PLATAFORMA: Desenhos e peças Seguem conforme anexos B, E e F, do projeto. Acabamento O equipamento deve ser recoberto por tinta anticorrosiva, devido a possíveis umidades no local da instalação do equipamento. Base para pintura com primer epóxi a base de óxido de ferro vermelho e acabamento com tinta poliuretano anticorrosiva preta. 40 COLUNAS: Desenhos e peças Seguem conforme anexo B do projeto. Também para fins de comprovativos da determinação da espessura da chapa da coluna, foi realizadas simulações no programa Solidworks, neste, feito uma análise estática e uma simulação de flambagem da estrutura, seguindo abaixo os processos e os métodos com suas respectivas configurações usadas nas mesmas. Análise estática da coluna, levando em consideração que a carga aplicada no estudo está no topo da coluna, sendo que na realidade, está estará localizada próxima a base, (nas furações do mancal, que se encontra nos quatro lados da coluna), sendo o estudo para observação do comportamento desta em relação a este tipo de análise, sendo que o resultado demonstrou totalmente satisfatório, pois, não se encontram pontos críticos no resultado da mesma. 41 Fonte: SolidWorks 2015. Fonte: SolidWorks 2015. 42 Fonte: SolidWorks 2015. Fonte: SolidWorks 2015. 43 Fonte: SolidWorks 2015. Aplicação da carga, posição e força de 12500 Newtons (N). Fonte: SolidWorks 2015. Estrutura da malha usada na simulação. Fonte: SolidWorks 2015. 44 Fonte: SolidWorks 2015. Fonte: SolidWorks 2015. 45 Deformação resultante com a aplicação da carga de 12500 N. Fonte: SolidWorks 2015. Portanto, de acordo com a simulação feita no SolidWorks 2015, não haverá deformações, quando aplicada a carga equivalente, para o qual, o projeto foi dimensionado, logo, a coluna está aprovada. Simulação de Flambagem Conforme observado no estudo de flambagem, no simulador de estudos do Solidworks 2015, verificamos que se, a carga fosse aplicada, no topo da coluna, haveria flambagem, porém sabe-se, que o peso está apoiado próximo de base, sendo assim, impossível de ocorrê-la. Fonte: SolidWorks 2015. 46 Fonte: SolidWorks 2015. Conforme resultado final do simulador, a peça teria flambagem na sua parte superior, mas porém, não é o que acontece, pois na simulação, simulamos que a carga estava aplicada no topo da coluna, mas não é o que ocorre na realidade, pois a carga está apoiada no fuso de avanço, e este, posteriormente apoiado no mancal inferior da coluna. Logo, a carga estará próxima ao chão, e não haverá flambagem, levando em consideração a análise do resultado acima. BASE: Desenhos e peças Seguem conforme anexo B do projeto. Acabamento 47 O equipamento deve ser recoberto por tinta anticorrosiva, devido a possíveis umidades no local da instalação do equipamento. Base para pintura com primer epóxi a base de óxido de ferro vermelho e acabamento com tinta poliuretano anticorrosiva preta. SISTEMA ELEVATÓRIO: Transmissão: Desenhos e peças Seguem conforme anexo B do projeto. Acabamento Conforme ABNT NBR ... . MOTOR: Cálculos Equação de potência P= Potência (cv) F= Força (N) V= Velocidade (m/s) = Rendimento 48 Velocidade: D= Distância (m) t= Tempo (s) CONTROLE E ACIONAMENTO: Diagrama A configuração da parte elétrica de comando do projeto será construída conforme o diagrama a seguir: Fonte: Elaborado pelo autor. 49 Informações sobre a simbologia: E0 – Botão de emergência; B1 – Botão que aciona a subida elevador; B2 – Botão que aciona a descida do elevador; F1 – Fim de curso superior; F2 – Fim de curso inferior; RS – Relé acionamento de subida; C1, C2, C3 – Contatos do relé R1; RD – Relé acionamento descida; D1, D2, D3 – Contatos do relé R2; R1 – Contatora que aciona o sentido de subida; R2 – Contatora que aciona o sentido de descida; S0 – Sensor óptico de segurança inferior; O motor utilizado foi um motor monofásico de 17,5 CV com 6 pólos para permitir a inversão de rotação, podendo funcionar tanto em 110V quanto em 220V. A configuração da placa deve ser feita conforme mostrado na figura a seguir: 50 Fonte: FRANCHI, 2008. O diagrama do circuito de força segue conforme imagens a seguir para 110V e 220V, mostrando os acionamentos das Contactoras R1 e R2. 51 Fonte: Elaborado pelo autor. Peças Botão de emergência; Botão que aciona a subida elevador; Botão que aciona a descida do elevador; Fimde curso superior; Fim de curso inferior; Relé acionamento de subida; Relé acionamento descida; Contatora que aciona o sentido de subida; Contatora que aciona o sentido de descida; Sensor óptico de segurança inferior; DOCUMENTAÇÃO: Instalação, operação e manutenção: conforme norma ABNT NBR 15646, que normatiza a acessibilidade sobre plataforma elevatória veicular e rampa de acesso veicular, para acessibilidade em veículos com características urbanas para o transporte coletivo de passageiros, requisitos de desempenho, projeto, instalação e manutenção. 52 6. PROJETO DETALHADO 6.1. Definição É a definição do projeto, onde se determinam os custos, e revisa-se todo o projeto desenvolvido. A lista de materiais é completada, os procedimentos de montagem são definidos e a padronização dos componentes determinados. Figura 5.1 – Etapas do trabalho detalhado (Fonte: Pahl & Beitz, 2005) 53 6.2. Detalhamento e definição de peças avulsas Nesta etapa do projeto é feito o detalhamento de cada componente do produto em questão, deve ser realizado um desenho técnico com todas as definições necessárias para fabricação ou compra. Cada componente deve ser desmembrado, isso é de grande importância para que possa observar qualquer falha que possa impactar na produção do componente ou até mesmo na montagem do conjunto. Para que a produção seja realizada de acordo com o definido pelo engenheiro é necessário que a documentação para produção seja bem fundamentada. Não teremos peças avulsas, pois todas fazem parte do projeto em si. 6.3. Resumo por meio de elaboração de desenho dos conjuntos Nesta etapa do projeto são feitos desenhos dos conjuntos que compõem o elevador garagem para automóvel bem como um desenho geral e a lista de peças que compõem o projeto. Conforme anexo B, deste projeto. 6.4. Documentação para produção Nesta etapa do projeto é realizada a complementação da documentação do produto, sendo elaboradas instruções para a produção, montagem, transporte e manuais de operação do produto. 54 6.4.1. Lista de Materiais e Orçamento Abaixo segue a lista de materiais necessários para a produção juntamente com o orçamento dos mesmos. Tabela 5.1 – Lista de materiais para a produção (Fonte: Autor) Tabela 5.2 – Lista de materiais para a produção (Fonte: Autor) 55 6.5. Verificação da documentação Nesta etapa é feita a verificação de toda documentação em relação às normas vigentes. Observando a exatidão das informações contidas na documentação bem como a garantia de que as informações sejam completas e não deixem dúvidas ao consumidor do produto ou o responsável pela fabricação. Com a validação da documentação do projeto este é liberado para a produção. 56 7. FLUXOGRAMA 57 8. BIBLIOGRAFIA 1. PAHL, Gerhard et al. Projeto na engenharia : fundamentos do desenvolvimento, eficaz de produtos, métodos e aplicações ; tradução Hans Andreas Werner; Revisão Nazem Nascimento. – São Paulo: Edgard Blucher, 2005. 2. ENGRENAGEM CÔNICA. Disponível em: http://www.khkgears.co.jp/world/3013pdfmaster/sma%20smb%20smc.pd f Acesso em 28/06/15. 3. FUSO DE AVANÇO. Disponível em: https://tech.thk.com/pt/products/pdf/br_a16_010.pdf Acesso em 28/06/15. 5 5 9. ANEXOS Anexo A: Fonte: Elaborado pelo autor. Anexo C: Fonte: Elaborado pelo autor. Fonte: Elaborado pelo autor. Anexo D. Fonte: Elaborado pelo autor.
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