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14 - 3ª IDADE

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TREINAMENTO 
PARA 
3ª IDADE
DADOS CURIOSOS
NO ANO DE 2020 A POPULAÇÃO DE PESSOAS ACIMA DE 65 ANOS AUMENTARÁ 82%
NO BRASIL EM 1996 TÍNHAMOS 7,6 MILHÕES DE IDOSOS. ATÉ 2020 TEREMOS UM AUMENTO DE 16 X
ENTRE 1990 E 1995 A POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS AUMENTOU 14% NO MUNDO TODO
NO BRASIL , DOS 8,4 MILHÕES ACIMA DE 65 ANOS, 44% SÃO APOSENTADOS INATIVOS.
MATSUDO, 2001
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RELATOS DA 3° IDADE
39% do homens e 42% das mulheres com mais de 50 anos são sedentários;
Entretanto mais de 50% deles acreditam manter atividades suficientes para se manterem aptos;
26% dos homens e 34% das mulheres com idade superior a 70 anos são incapazes de caminhar por 400m.
ENVELHECIMENTO e INDEPENDÊNCIA
Gobbi et al. (2005)
CONSIDERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO
O desempenho Maximo cai 1% a 2% ao ano iniciando entre 20 e 35 anos de idade.
Ventilação expiratória máxima diminui, diminuindo o VO2.
Diminuição do débito cardíaco (D.C.= F.C. x V.E.) - Diminuição do fluxo sanguíneo periférico
Sarcopenia
	- Perda de fibras C.R.
	- Aumento das fibras de C.L.
	- Diminuição da inervação
Perda da força Muscular 12 a 15% por década.
 Jovem (22 anos) Velho (87 anos) Fonte: Andersen, 2003
Corte transversal (Trappe et al. (2001))
SARCOPENIA
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SARCOPENIA ASSOCIADA AOS FATORES NEUROMUSCULARES
Diminuição de interações sinápticas, produção de neurotransmissores e velocidade na transmissão neuro-muscular.
Degeneração da placa motora
Fibras desenervadas
Substituição parcial por tecido conjuntivo fibroso e adiposo.
FATORES PARA PERDA DE FORÇA
MUSCULARES;
NEUROLÓGICOS;
AMBIENTAIS
ALIMENTARES
SPIRDUSO, 1995
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OSTEOPOROSE
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“ A osteoporose é definida como uma desordem esquelética que compromete a força dos ossos acarretando em aumento no risco de quedas.”
GENANT et al. 1999
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PREVALÊNCIA
 < DE 70 ANOS 13- 24%
 > DE 80 ANOS 50%
 PERDA DE 3- 6% POR DÉCADA OU 3KG DE MASSA MAGRA
 FATORES HORMONAIS SÃO UM DOS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS
* MAIOR INCIDÊNCIA EM MULHERES
FIATARONE, 1998
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CAPACIDADE AERÓBIA
Aptidão Cardio-respiratória
VO2max. diminui
FCmáx. diminui
Estimativas de diminuição do VO2máx. em torno de 0,4 a 0,5 ml/kg/min/ano
Estimativas Longitudinais variam de 0,04 a 1,43 ml/kg/min/ano
Indivíduos que não aumentam a gordura corporal e que exercitam regularmente podem apresentar um declínio de 0,26 ml/kg/min/ano
FLEXIBILIDADE
O colágeno diminui e endurece;
60% de idosos acima de 85 anos possuem alguma diminuição da amplitude articular devido a desuso;
Amplitude de caminhada e da articulação do ombro foram as mais afetadas
MONTEIRO, 2006
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PROGRAMA DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS: POR ONDE COMEÇAR ?
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ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA
Divididas em:
Atividades básicas: como tomar banho, se vestir, utilizar o banheiro, se movimentar, se alimentar e controlar a continência;
Atividades Instrumentais: como habilidade para usar o telefone, fazer compras, preparar refeições, limpar a casa, lavar roupa, utilização dos meios de transporte, responsabilidade com os próprios medicamentos e utilização do próprio dinheiro.
Determina se o idoso toma conta de si próprio, isto é, o grau de dependência.
CATEGORIAS DE HABILIDADE FUNCIONAL
Fisicamente dependente – não consegue executar atividades básicas da vida diária (vestir-se, tomar banho)
Fisicamente Frágil – pode alcançar as necessidades básicas, mas não consegue realizar muitas atividades diárias como preparar refeições ou fazer compras
Fisicamente independente – totalmente independente mas sedentário, possivelmente no limiar de fragilidade
Fisicamente Apto – se exercita regularmente; atividade funcional acima da média; envolvido em atividades intensas como correr, jogar tênis, etc.
Fisicamente elite – treina regularmente e compete em eventos atléticos para Masters.
Matsudo,2001
ANALISAR A CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO
Nível
CARACTERÍSTICA
CAPACIDADE A SEREM ESTIMULADAS
I
Não executa nenhuma AVD e depende completamente de auxílio externo - INCAPACIDADE FÍSICA
Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD
II
Não executa algumas ou nenhuma AVD necessitando de cuidados domiciliar ou institucional – FISICAMENTE DEPENDENTE
Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD
III
Executa todas as AVD , mas somente algumas AIVD – FISICAMENTE FRÁGIL
Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD e AIVD
IV
Executa todas as AVD e AIVD. Possui baixa reserva funcional e grande susceptibilidade de migrar para o nível III – FISICAMENTE INDEPENDENTE
Força e endurance muscular, endurance cardiorrespiratório, flexibilidade, equilíbrio, coordenação e agilidade nas AAVD
V
Executa todas a AAVD e exercícios/esportes de intensidade moderada – FISICAMENTE APTO
Idem IV
VI
Executa exercícios de alta intensidade e alto risco podendo competir em nível internacional – ELITE FÍSICA
Idem IV + específico no esporte
ADAPTADO DE RASO, 2007.
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TESTES PARA APTIDÃO FÍSICA EM IDOSOS
Aplicação de Questionários. 
Avaliação da performance nas Atividades da Vida Diária.
Nível de Atividade Física.
Flexibilidade 
Caminhada
Aptidão Cardio-respiratória
TESTES PARA APTIDÃO FÍSICA EM IDOSOS
Dinamômetros
Aptidão Neuro-muscular: Força.
Teste da Cadeira
Equilíbrio e Força.
Composição Corporal
I.M.C. , predição do percentual de gordura.
CUIDADOS
Osteoporose
Hipertensão
	-Manobra de Valsalva;
	-Isometria.
Problemas ortopédicos de coluna
CONTRA - INDICAÇÕES ABSOLUTAS
Hipertensão descontrolada ( 160/100); Angina em repouso; Cardiomiopatia hipertrófica; hipotensão ao esforço; doenças metabólicas descontroladas
CONTRA – INDICAÇÕES RELATIVAS
Desordens musculo-esqueléticas, baixa capacidade ao exercício; dificuldade em seguir a prescrição de exercícios; sobrevivente recente de parada cardíaca.
RASO, 2007.
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RECOMENDAÇÕES TREINAMENTO COM PESOS – ACSM (2002)
HIPERTROFIA:
Intensidade:60-80% 1-RM
Séries/Repetições: 1-3 x 8-12 
Intervalo de recuperação: 1-2 min
Freqüência: 2-3 x Sem
POTÊNCIA:
Treinamento para ↑Força/Hipertrofia
Intensidade: 40-60% 1-RM
Séries/Repetições: 1-3 x 6-10 
Intervalo de recuperação: 1-2 min
Freqüência: 2-3 x Sem
TREINAMENTO AERÓBIO (AHA, 2003)
Caminhada, corrida, bicicleta, natação...
Freqüência semanal: 3 – 7
Freqüência cardíaca: 60 – 80%
Duração: mínimo 20 minutos.
TREINAMENTO AERÓBIO (AHA, 2003)
OBJETIVO: Promover adaptações gerais
INTENSIDADE: 60% FCMáx ou escalas de percepção subjetivas de esforço
VOLUME: 20’ por sessão já é suficiente para o desenvolvimento da capacidade aeróbia
FREQUÊNCIA SEMANAL: 2 a 3x na semana
MÉTODOS: Optar por métodos contínuos extensivos ou variativos com baixa intensidade
TREINAMENTO AERÓBIO (AHA, 2003)
OBJETIVO: Desenvolvimento da capacidade aeróbia
INTENSIDADE: 70 a 80% FCMáx ou escalas de percepção subjetivas de esforço
VOLUME: 30’ a 40’ por sessão já é suficiente para o desenvolvimento da capacidade aeróbia
FREQUÊNCIA SEMANAL: 3 a 4x na semana
MÉTODOS: Optar por métodos contínuos extensivos, intensivos ou variativos . O início do trabalho intervalado é aceito.
TREINAMENTO AERÓBIO (AHA, 2003)
OBJETIVO: específicos (ex. melhora do VO2Máx, melhora do limiar anaeróbio)
INTENSIDADE: 70 a 90% FCMáx ou escalas de percepção subjetivas de esforço
VOLUME: 40’ a 60’ por sessão ou acima
FREQUÊNCIA SEMANAL: 4 a 6x na semana
MÉTODOS: todos
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