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Propriedades da Entropia E o Terceiro Princípio da Termodinâmica 1 Castellan – Capítulo 09 Universidade estadual de Maringá Departamento de Química Profª Drª Daniela Martins Fernandes de Oliveira Definição A entropia é definida pela equação diferencial: T dqdS rev Para uma transformação finita do estado 1 ao estado 2: 2 1 12 T dqSSS rev Sendo a entropia (S) uma função de estado, não importa se a mudança de estado ocorreu por um processo reversível ou irreversível. No entanto, para usarmos a equação acima para calcular S, precisamos usar o calor extraído ao longo de qualquer caminho reversível ligando os dois estados. P/ um sistema fechado de composição constante, sofrendo um processo qualquer, combinando o 1º e 2º Princípios da Termodinâmica: T dqdS rev Para um processo reversível, considerando somente o trabalho mecânico, w=-PdV: Podemos chamar a eq. (1) de equação fundamental da TD para um sistema fechado. Envolve somente funções de estado do sistema. Pode ser aplicada a qualquer mudança de estado que ocorra reversível ou irreversivelmente: - Mudança irreversível: - Mudança reversível: TdSdqrev (2º Princípio da TD) dwdqdU (1º Princípio da TD) PdVTdSdU (1) T dq dS revdqTdS Desigualdade de Clausius (2º Princípio da TD) A partir da eq. (1): dV T PdU T dS 1 Vale lembrar que 1/T ou P/T são positivos. Então existem 2 modos de vaiar a entropia do sistema: variando a energia ou variando o volume. À Volume constante: dU T dS 1 U, S...aumenta a energia, aumenta o nº de possibilidades de dissipar essa energia; aumenta a entropia À Energia (U) constante: dV T PdS V, S...aumenta o volume, aumenta o nº de probabilidades de ocupação dos estados de energia Esse comportamento é uma característica fundamental da entropia: à V=cte, a entropia cresce com a energia e à U=cte, a entropia cresce com o volume. PdVTdSdU U = f (S,V) dV V UdS S UdU P S T V T S U V e P V U S U S V Propriedades Extensivas Intensivaopriedade extensivaprop extensivaprop V Pr U = f (S,V) (*) (* *) Combinando (*) e (* *) : Cálculos de Variações de Entropia em Processos Reversíveis 2 1 12 T dqSSS rev P/ sistema fechado e processo reversível * P/ processos irreversíveis, S pode ser calculado encontrando-se um caminho reversível que vá do estado 1 ao estado 2. 1. Transformação Isotérmica Reversível Se a transformação é isotérmica, T=cte, então, pode ser retirado da integral na eq. acima: )2( T qS rev Equação usada para calcular S em mudanças de estado de agregação na temperatura de equilíbrio. Ex: fusão, vaporização, sublimação. Sólido ↔ Líquido (Tfus) Líquido ↔ Gás (Teb) Sólido ↔ Gás (Tsub) Consideremos um líquido em equilíbrio com seu vapor sob P=1 atm. Se P é cte; qP = H. Assim, para a vaporização de um líquido em seu ponto de ebulição: )2( T qS rev eb vap eb vap vap T H T q S Semelhantemente, a entropia no ponto de fusão é: fus fus fus fus fus T H T q S P/ qualquer mudança de fase na temperatura de equilíbrio (Teq), a entropia da transição é dada por: )3( eq trans trans T HS Onde Htrans é o calor transferido na transição,na temperatura de equilíbrio onde ocorre a transição. Unidade: energia/mol Kelvin Entropia Molar de Vaporização de Alguns Líquidos Líquido Hvap(kJ/mol) Teb (ºC) Teb (K) Svap(J/Kmol) Benzeno 30,8 80,1 353,1 87,2 CCl4 30,0 76,1 349,1 85,9 Ciclohexano 30,1 80,7 353,7 85,1 H2S 18,7 -60.4 212,6 87,9 * CH4 8,8 -161,5 111,5 73,2 * H2O 40,7 100,0 373,1 109,1 Regra de Trouton: P/ muitos líquidos, a entropia de vaporização no ponto normal de ebulição tem aproximadamente o mesmo valor: Svap 90 J/Kmol Hvap (90 J/Kmol) x Teb Regra útil para se obter o valor aproximado do calor de vaporização de um líquido conhecendo-se seu ponto de fusão. * Como toda regra tem exceção.... (5) (4) A regra de Trouton só é válida para líquidos apolares ou pouco polares e que possuem Teb 150 K. Não vale também para líquidos associados que formam ligações de hidrogênio. Ex: H2O, álcoois, aminas - Por que o Svap da H2O é maior que do H2S ???? - Sfus Svap . Por que??? - Svap 0 e Sfus 0 Sempre!!!! Svap Sliq Ssol SEMPRE!!!!!!!!!!!! 2- Aquecimento de uma substância sem que ocorra mudança de estado T CdT T dqdS rev Integrando de T1 a T2: 2 1 12 2 1 T T TT T T T CdTSS T CdTS onde C é a capacidade calorífica da substância (Cp ou Cv). Sendo C constante no intervalo de temperatura: 1 2ln T TCS (6) C (capacidade calorífica) Cp Cv 3- Mudança de Estado Reversível para o Gás Ideal Entropia em função de T e V para o gás ideal. V dVnRTdTCdq PdVdTCdwdUdq dwdqdU vrev vrev ( T) : V dVnR T dTCdS V dVnR T dTC T dq v v rev p/ um processo finito, integrando.... 2 1 2 1 V dVnR T dTCS v (7) Variação da entropia p/ um gás ideal sofrendo transformação com variação de T e V Para intervalos pequenos de Temperatura , Cv=cte , então a eq. (7) pode ser escrita: 1 2 1 2 lnln V VnR T TCS v (8) - À Volume cte: 1 2ln T TCS v (9) - À Temperatura cte: 2 1 1 2 lnln P PnR V VnRS (10) 4- Processos Adiabáticos dqrev= 0 Em uma expansão adiabática, V, a desordem e S, porém, q=0, então, o w é realizado às custas da energia interna do sistema (U) e a T do gás ; S=0. O processo espontâneo ou irreversível ocorre acompanhado por um aumento na entropia total (S total = Ssist + Sviz 0) . T dqdS rev 0S - Cálculos de S Para Processos Irreversíveis Processo Irreversível Processo Espontâneo 1) Expansão Isotérmica Irreversível de um Gás Ideal 1 mol gás ideal expansão livre 1 mol gás ideal até dobrar V vácuo T, P, V T, 2V, P/2 Expansão isotérmica irreversível T = cte: 1 11 1 2 76,5 2ln314,81ln JKS xmolJKmolx V VnRS Processo espontâneo é acompanhado por um aumento de entropia 2) Processo Isotérmico Irreversível Envolvendo uma Mudança de Estado H2O (l, -10ºC) H2O (s, -10ºC) Devemos pensar na mesma transformação ocorrendo por um processo reversível: a) H2O (l, -10ºC) H2O (l, 0ºC) b) H2O (l, 0ºC) H2O (s, 0ºC) c) H2O (s, 0ºC) H2O (l, -10ºC) Aquecimento sem mudança de estado de agregação Mudança de fase Resfriamento sem Mudança de fase CamolcalH molcalKCmolcalKC OHfus lOHpsOHp º01435 18;1,9 1 )( 11 ),( 11 ),( 2 22 1. Aquecimento sem mudança de fase 1111 1 2 67,0 15,263 15,273ln18 ln 2 1 molcalKmolcalKS T TCdT T C S a p T T p a 2. Mudança de fase (Líquido → Sólido) H0 e S0 1125,5 15,273 1435 molcalK T H S fus fus b Na transição Liq-Sólido a entropia (S) diminui 3. Resfriamento sem Mudança de Fase 1111 1 2 34,0 15,273 15,263ln1,9ln molcalKmolcalK T TCS pc 4. Variação Total de Entropia 1192,434,025,567,0 molKcalS SSSS processo cbaprocesso Uma vez que essa transformação envolveu mudança de estado físico de Líquido→ Sólido, vemos que ocorre diminuição da entropia. Relações da Entropia com outras Variáveis de Estado 1. Entropia em função da Temperatura e Volume ),( VTfS dV V SdT T SdS TV (11) Equação Fundamental: dSdV T PdU T 1 dV V UdTCdU T v Subst. dU na eq. anterior: dV V UP T dT T CdS T v 1 (12) Comparando as equações (11) e (12): À Volume constante: T C T S v V Simples À Temperatura constante: TT V UP TV S 1 complexa dT T CS T T v 2 1 À Temperatura constante, como obter uma expressão mais simples??? (12.a) (12.b) À Volumeconstante: Obtendo as derivadas de 2ª ordem das equações (12.a) e (12.b): A diferencial total de uma função de duas variáveis f(x,y) é escrita na forma: dy y fdx x fdf xy Assim a diferencial total torna-se: dyyxNdxyxMdf ),(),( A qual podemos escrever da seguinte forma: yx x N y M Sendo df uma diferencial exata, obtendo a 2ª derivada de f(x,y): yx f x Ne xy f y M yx 22 Relações de Euler (derivadas segundas mistas são iguais) P/ qualquer função de 2 variáveis, a ordem de derivação com relação às variáveis é irrelevante e as derivadas segundas mistas são iguais Voltando à entropia.......... Obtendo a 2ª derivada das equações (12.a) e (12.b) : T C T S v V A 1ª derivada foi com relação à T. Vamos agora derivar com relação à V, mantendo T=cte. V C TTV S v 12 Como :então T UC V v TV U TTV S 22 1 (i) Trabalhando agora com a equação (12.b): TT V UP TV S 1 A 1ª derivada foi com relação à V. Vamos agora derivar com relação à T, mantendo V=cte. (12.a) Como dS é diferencial exata: TV V UP TVT U T P TVT S 2 22 11 Ou seja: VT S TV S 22 (i) = (ii), (ii) TV U T 21 TV V UP TVT U T P T 2 2 11 TV V UP TT P 1 dU também é diferencial exata. Comparando a eq. anterior com a complexa equação que relaciona a entropia com o volume (12.b): TT V UP TV S 1 TV V UP TT P 1 (12.b) Vemos que: TV V S T P Uma das relações de Maxwell Essa equação relaciona a variação da entropia com o volume com quantidades facilmente mensuráveis. (13) - Coeficiente de Dilatação Térmica V T V T V V PP 1 - Coeficiente de Compressibilidade V P V P V V TT 1 Temos aqui três variáveis cujas diferenciais são exatas (P, V e T). Se as três estiverem ligadas por uma relação funcional satisfazem a relação: 1 TPV P V V T T P Regra cíclica de derivação (Castellan pag. 184-185) Assim: V V T P V VT P 1).(1. (14) 0 para a maioria das substâncias 0 sempre TV V S T P P/ a maioria das substâncias a entropia aumenta com o aumento de volume * * A H2O entre 0 e 4ºC é exceção. Substituindo nas equações (11) e (12): Substituindo em (13): dV V SdT T SdS TV dV V UP T dT T CdS T v 1 (11) (12) Podemos escrever: dVdT T CdS v (15) é pequeno p/ fases condensadas; mas, é significativo para gases. Relações da Entropia com outras Variáveis de Estado 2. Entropia em função da Temperatura e Pressão ),( PTfS dP P SdT T SdS TP H = U + PV U = H - PV dU = dH – PdV-VdP Equação fundamental: dV T PdU T dS 1 Substituindo.... dV T PVdP T PdV T dH T dS 111 dP T VdH T dS 1 dP P HdTCdH T p Substituindo em dS.... (16) dPV P H T dTC T dS T p 11 (17) À Pressão constante: T C T S p p Simples dT T C S T T p 2 1 (17.a) À Temperatura constante: V P H TP S TT 1 Complexa (17.b) Comparando as equações (16) e (17): Obtendo as derivadas segundas das equações (17.a) e (17.b): T C T S p P A 1ª derivada foi com relação à T. Vamos agora derivar com relação à P, mantendo T=cte. T p P C TTP S 12 Como :então T HC P p TP H TTP S 22 1 (i) Trabalhando agora com a equação (17.b): V P H TP S TT 1 A 1ª derivada foi com relação à P. Vamos agora derivar com relação à T, mantendo P=cte. Como dS é diferencial exata: V P H TT V PT H TPT S TP 2 22 11 Ou seja, PT S TP S 22 (i) = (ii): (ii) TP H T 21 V P H TT V PT H T TP 2 2 11 V P H TT V TP 1 dH também é diferencial exata. Comparando a eq. anterior com a complexa equação que relaciona a entropia com a pressão (17.b): V P H TP S TT 1 (17.b) Substituindo: V P H TT V TP 1 Vemos que: PT T V P S Outra relação de Maxwell(18) V T V T V V PP 1 V P S T VdPdT T C dS p (19) Conseguimos simplificar a equação que relaciona a entropia com T e P. À Temperatura constante: dPVS P P 2 1 P/ gás ideal: P nRTV P nR T VV P 1 2 2 1 1 2 lnlnln 2 1 V VnR P PnR P PnR P dPnRS P P 1 2 1 2 lnln P PnR T TCS p Variação de Entropia para o gás ideal como função de T e P. VdPdT T C dS p Terceiro Princípio da Termodinâmica “A entropia de qualquer substância pura e perfeitamente cristalina é ZERO no zero absoluto de temperatura”. 00 TquandoS Em T=0, toda energia do movimento térmico foi extinta e num cristal perfeito, todos os átomos (ou íons) estão uniformemente distribuídos. A localização da matéria e ausência de movimento térmico sugerem que nessa temperatura a entropia seja nula. Em 1905 (Nernst): À medida que a Temperatura Termodinâmica se aproxima de zero, o S para todas as reações se aproximam de zero. Em 1912-1913 (Max Planck): A entropia de um elemento ou substância pura em forma perfeitamente cristalina é zero no zero absoluto de temperatura (S0= 0). (Terceiro Princípio da Termodinâmica) Consideremos a transformação à Pressão constante, de um sólido, de T= 0 K a uma temperatura abaixo da fusão: SÓLIDO (0 K, P) SÓLIDO (T, P) dT T C SS dT T C SSS T p T T p T 0 0 0 0 0 Do 3º Princípio, S0 = 0 dT T C S T p T 0 Uma vez que a entropia de qualquer sólido cristalino no zero absoluto é zero, é possível calcular a entropia desse sólido em qualquer outra temperatura conhecendo sua capacidade calorífica. Exemplo: S (monoclínico) 11 1 09,1 369 402 molJK K Jmol T HS trans trans trans Também podemos calcular a entropia das duas formas do enxofre pelas suas capacidades caloríficas de T = 0 a T = 369 K. S (rômbico) Ttrans= 369 K Htrans = - 402 J/mol S (rômbico) S (monoclínico) 1109,1 molJKStrans dT T C SS r prr 369 0 0369 dT T C SS m pmm 369 0 0369 Sr369 = Sr0 + 37 JK-1mol-1 Sm369 = Sm0 + 38 JK-1mol-1(1) (2) Calculando o S, ou seja, fazendo (1) – (2): S= Sr369 - Sm369 = Sr0 - Sm0 - 1 S= -1,09 = Sr0 - Sm0 - 1 S= - 1,09 + 1 = Sr0 - Sm0 S0 = Sr0 - Sm0 = -0,09 0 Resultado observado para muitas transições e reações químicas Estabelecendo então: Sr0 = 0 e Sm0 = 0 00 TquandoS 3º Princípio da Termodinâmica Considera-se então: 00 S Isso é realmente possível????? Para qualquer substância pura e perfeitamente cristalina (único arranjo perfeitamente ordenado) Algumas substânciaspuras do ponto de vista químico, não possuem arranjo perfeitamente ordenado no zero absoluto de temperatura. Ex: CO, NO. No arranjo cristalino destas espécies posso ter: Em termos de energia a diferença é pequena, mas, em termos de entropia qualquer desordem gera uma entropia residual. Quanto mais simétrica a molécula, menor a entropia. Ex: N2 e CO (gases diatômicos): Sº298,15/R (N2) = 23,0325 J/Kmol e Sº298,15/R (CO) = 23,7607 J/Kmol. - A entropia residual do gelo a 0 K é aprox. 3,4 J/K. Por que????????? COCO, OCCO, Entropia e o Terceiro Princípio da Termodinâmica Sabendo que a entropia de qualquer substância é 0 à 0K, podemos calcular a entropia dessa substância em qualquer temperatura (T). Sólido (0K, P) Sólido (T, P) dT T CpSS dT T CpSSS T T T T 0 0 0 0 0 dT T CpS T T 0 Entropia do 3º Princípio Se P=1atm, S0T (entropia padrão) É possível medir a variação de entropia em uma transição de estado de agregação (fusão, vaporização, etc.) • Entropia padrão de uma substância acima do ponto de fusão dT T lCp T H dT T sCpS T Tf f T T f f )(º)(ºº 0 (20) • Entropia padrão de uma substância acima do ponto de ebulição dT T gCp T H dT T lCp T H dT T sCpS T Teb vap T Tf f T T eb eb f f )(º)(º)(ºº 0 (21) Observação: Se o sólido sofrer alguma transformação entre uma forma cristalina e outra, a entropia de transição (Htrans/Ttrans) deve ser incluída. P/ calcular a entropia, as capacidades caloríficas das substâncias nos seus vários estados de agregação precisam ser medidas com precisão desde 0 K até a temperatura de interesse. Os valores de Htrans e Ttrans também precisam ser medidos (calorimetricamente). Comumente, à temperaturas muito baixas, entre 10 e 15 K, a capacidade calorífica dos sólidos é determinada a partir da Lei de Debye: Cv = aT3 onde a é constante p/ cada substância. Substância Sº298 (J/K mol) H2 130,59 CO 197,5 CO2 213,7 Hg (l) 76,02 Br2 152 H2O 70 C6H6 173 C (diamante) 2,44 C (grafite) 5,69 Vemos que a entropia dos gases é maior que a dos líquidos, que por sua vez, é maior que a dos sólidos. Variações de Entropia nas Reações Químicas A variação de entropia padrão em uma reação é calculada a partir de dados Tabelados de maneira semelhante como calculamos Hºr. No entanto, não atribuímos valor zero p/ a entropia padrão dos elementos. A Sº(25ºC, 1atm) é calculada pelo 3º princípio. Fe2O3 (s) + 3 H2 (g) 2 Fe(s) + 3 H2O(l) inicialfinal gHsOFelOHsFe SSS SSSSS ººº º3º()º3º2(º ),(),(),(),( 2322 A partir do valor de Sº para uma reação em qualquer temperatura (T0): reagprod SSS ººº Derivando com relação à T , mantendo P constante: P reag P prod P T S T S T S ººº T Cp T Cp T Cp T S reagprod P ºººº Escrevendo essa equação e integrando no intervalo de temperatura, entre a temperatura de referência T0 e qualquer outra temperatura, T: dT T CpSS dT T CpSd T T TT T T T T 0 0 00 ººº º)º( (22) Equação aplicável a qualquer reação química em que nenhum reagente ou produto sofra mudança de estado de agregação no intervalo de temperatura de T0 a T. Exercícios Castellan Questões: 9.1 e 9.5 Problemas: 9.1; 9.3 até 9.16