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Contratos Trabalhistas

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O EMPREGADOR 
Art. 2º, CLT – “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a 
prestação pessoal de serviço”. 
EMPREGADOR 
Pessoa Física 
Pessoa Jurídica 
Ente despersonificado Empresa 
+ 
 CONTRATA 
P 
P 
O 
NE 
S 
+ 
Intenção ! (REGRA) 
 
Empregador por equiparação ! Ausência de fim lucrativo (EXCEÇÃO) 
 
 
 
 
 Características 
Alteridade 
Despersonalização 
Tese da desconsideração da 
personalidade jurídica 
Grupo econômico 
 
Art. 2º, § 2º, CLT – “Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, 
constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para 
os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma 
das subordinadas”. 
Sucessão trabalhista 
Art. 3º, § 2º, Lei 5.889- “Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas 
personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou 
ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou 
financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de 
emprego. 
Configuração: 
 Mera coordenação 
 Caso do sócio majoritário 
 
Efeitos: 
 1-Solidariedade passiva 
 Desnecessária inclusão no processo 
 (Recurso de Embargos) 
 
 2-Solidariedade ativa 
 Súmula 129 do TST 
 
 3-Equiparação salarial (“FEL”) 
 
 4-Accessio temporis 
TST Enunciado nº 129 - RA 26/1982, DJ 
04.05.1982 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 
19, 20 e 21.11.2003. Prestação de Serviços 
- E m p r e s a s d o M e s m o G r u p o 
Econômico - Contrato de Trabalho. A 
prestação de serviços a mais de uma empresa 
do mesmo grupo econômico, durante a 
mesma jornada de trabalho, não caracteriza a 
coexistência de mais de um contrato de 
trabalho, salvo ajuste em contrário. 
Sucessão trabalhista 
Requisitos: 
 
 1- Transferência a qualquer título da universalidade ou de unidade 
 econômico jurídica/ mudança na estrutura jurídica 
 
 2-manutenção da atividade econômica (e dos contratos de trabalho) 
 
 
Efeitos: 
 
 1-Responsabilidade do sucessor 
 
 2- Até a data da sucessão – responsabilidade subsidiária 
 Razão: evitar fraude (doutrina da solidariedade) 
 
 
Art. 927, CCB . “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica 
obrigado a repará-lo.” 
Art. 942, CCB. “Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam 
sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão 
solidariamente pela reparação.” 
 
 
 
 
 
 
 3-Pactuação diversa entre as partes 
 
 4-Ação de regresso cível (questão de competência) 
 
 5-Redução patrimonial – solidariedade 
 
 6- Hasta Pública 
Art. 9º, CLT – “Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, 
impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.” 
Consórcio de empregadores 
Requisitos: 
 
 1-reunião de produtores rurais 
 
 2-Atribuições de contratar, gerir e demitir trabalhadores 
 
 3-Registro de documento em cartório 
 
 
Efeitos: 
 
 1-Solidariedade ativa 
 
 2-Solidariedade passiva 
 
 
Doutrina ! consórcios urbanos 
Poderes empregatícios 
a)  Poder diretivo 
 Cunho técnico e organizativo (época de férias, uniformes, horário) 
b)  Poder de organização 
 Ramo 
 Estrutura jurídica 
 Nº de empregados 
c)  Poder regulamentar 
 Regulamento interno 
 
d)  Poder de controle/ fiscalizatório 
 Vigilância 
 Empregados, clientes e fornecedores 
 
e)  Poder disciplinar 
f)  Poder hierárquico (?) 
CASOS PRÁTICOS 
1- Geraldo, proprietário de uma mercearia, desenvolve suas atividades com auxílio 
de dois irmãos, que são seus empregados. No mês de fevereiro, realizou poucas 
vendas e, portanto, não teve lucro, auferindo valor suficiente apenas para arcar 
com os gastos com água, luz e aluguel. Em razão disso e do fato de considerar seu 
negócio de âmbito meramente familiar, pretende deixar de efetuar o pagamento 
dos salários de seus irmãos, acordado no valor de R$678,00, acreditando que eles 
teriam sido também responsáveis pelo mal andamento do negócio, por não terem 
se empenhado na divulgação do novo comércio. Responda se a conduta de Geraldo 
é lícita. Por quê? 
 
2-Rogério trabalha na empresa Alfa há dois anos, tendo já laborado alguns dias, a 
pedido de seu patrão, no estabelecimento da empresa Beta, o que ocorreu durante 
o horário normal de sua jornada de trabalho. Em um desses dias, Rogério teve a 
oportunidade de conhecer Cláudia, moça simpática, que exercia nos quadros da 
empresa Beta as mesmas atividades para as quais Rogério fora contratado, tendo 
lhe revelando que recebia para tanto um valor superior em 50% ao salário de 
Rogério. Tendo em vista que as empresas Alfa e Beta possuem como sócio 
majoritário o Sr. Fortunato e que seguem a mesma política de organização interna, 
além de manterem estreita vinculação, responda se Rogério tem direito a receber 
alguma diferença salarial. Justifique sua resposta e indique a empresa que será 
responsável por suas verbas trabalhistas. 
 
 
 
3- Cristina, proprietária de uma pequena confecção, possui em seu quadro de 
funcionários 20 costureiras, 1 auxiliar que cuida das questões administrativas e 
uma faxineira. Decidida a mudar de ramo e insatisfeita com o retorno financeiro 
que a indústria da moda propicia, Cristina vendeu sua confecção a Filomena, sua 
prima, deixando de pagar os dois últimos meses de salário de seus empregados em 
razão do mal andamento do negócio. Filomena, assim que assumiu a confecção, 
cuidou de colocar as mãos na massa, costurando junto com suas 8 irmãs. 
Comunicou às antigas funcionárias que não as recontrataria, pois não necessitava 
mais de seus serviços. 
 
Pergunta-se: as antigas empregadas de Cristina têm direito de cobrar seus salários 
atrasados? Se sim, de quem? Existe, no caso, alguma outra irregularidade? 
TERCEIRIZAÇÃO 
O que é terceirização? 
Empresa tomadora 
Empresa interposta Empregado 
Relação jurídica 
Relação fática Contrato de Direito Civil 
Terceirização interna X Terceirização externa 
 
A Súmula 331 do TST – terceirização por prazo indeterminado 
SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. 
LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI 
à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, 
formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, 
salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). 
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa 
interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da 
Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da 
CF/1988). 
 III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de 
serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação 
e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-
meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a 
subordinação direta. 
 
 (continua...) 
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, 
implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto 
àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste 
também do título executivo judicial. 
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem 
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua 
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 
21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações 
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludidaresponsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações 
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as 
verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral. 
 
Regra ! impossibilidade de intermediação 
 
Permissibilidade ! atividade –meio 
 
 
OBS. 
Vigilante X Vigia 
Pressuposto ! qualificação 
LICITUDE 
 Atividade-meio 
 Idoneidade 
 Ausência de pessoalidade e subordinação 
 
 
INICIATIVA PRIVADA 
 
Efeitos: 
 
a)Terceirização regular : 
 
 EP – responsabilidade principal 
 ET – responsabilidade subsidiária 
 
b)Terceirização ilícita 
 
 EP – responsabilidade principal 
 ET – responsabilidade principal 
 Vínculo empregatício 
Solidariedade ! 
Participação no processo 
Remissão na decisão ! 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Efeitos: 
 
a)Terceirização regular: 
 EP – responsabilidade principal 
 ET – responsabilidade subsidiária 
 
b)Terceirização ilícita: 
 EP – responsabilidade principal 
 ET –responsabilidade principal 
 Inexistência de vínculo (concurso público) 
 
 
 
 
 
Salário equitativo 
Comprovação CULPA 
in eligendo e in vigilando ! 
! Solidariedade 
OJ-SDI1-383 TERCEIRIZAÇÃO. EMPREGADOS DA EMPRESA 
PRESTADORA DE SERVIÇOS E DA TOMADORA. ISONOMIA. ART. 12, “A”, 
DA LEI N.º 6.019, DE 03.01.1974 (DEJT divulgado em 19, 20 e 22.04.2010) A 
contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera 
vínculo de emprego com ente da Administração Pública, não afastando, 
contudo, pelo princípio da isonomia, o direito dos empregados terceirizados 
às mesmas verbas trabalhistas legais e normativas asseguradas àqueles 
contratados pelo tomador dos serviços, desde que presente a igualdade de 
funções. Aplicação analógica do art. 12, “a”, da Lei n.º 6.019, de 03.01.1974. 
Do trabalho temporário – Lei 6.019/74 
 
 
Cabimento: 
 1-necessidade transitória de substituição do pessoal regular e permanente 
 2-acréscimo extraordinário de serviços 
Empresa de trabalho temporário? 
 
PF 
PJ + URBANA + + TRANSITORIEDADE 
Deveres: 
 Salário 
 Assistência/direcionamento 
 
 
TERCEIRIZAÇÃO EM 
ATIVIDADE-FIM 
Requisitos: 
 
 Registro no MTE 
 
 
 Contrato escrito 
 
 
 Praz0 (3 meses) - prorrogação ! MTE 
 
 
 Previsão na CTPS 
 
 
Falência ! responsabilidade solidária 
 
 
Demais responsabilidades 
 
 
Problema da representação sindical 
ET – EP ! designar hipótese 
EP – empregado ! rol de direitos 
Observações quanto aos direitos – art. 12: 
 
 a) Salário equitativo 
 
 b) Jornada de 8 horas (jornada especial para o segmento de atuação 
 prevalece- alínea “a”- salário/hora) 
 
 c) Adicional hora extra 20% (salvo adicional normativo superior) 
 
 e) Repouso semanal remunerado. 
f) embora não expresso, tem direito a hora ficta. 
CASOS PRÁTICOS 
 
1- Vânia trabalha na empresa Terceirizante Ltda. há 8 anos, executando atividades 
de limpeza em outras empresas indicadas por seu empregador. Ao longo desses 
anos, Vânia já laborou nas mais diversas empresas e nos mais diversos segmentos. 
Nos últimos 2 anos atuou na empresa Grande Tomadora, onde sempre trabalhou 
com muito empenho e guardando bom relacionamento com seus colegas. Ocorre 
que, no mês de janeiro, a empresa Terceirizante Ltda. subitamente encerrou suas 
atividades, fechando suas portas sem nada comunicar aos seus funcionários. Tendo 
a empresa Terceirizante desaparecido, será que Vânia tem alguma medida a adotar 
em defesa de seus direitos? Se sim, indique qual. 
 
 
2-O prefeito do município de Bertiolândia decidiu terceirizar os serviços de 
fornecimento de alimentação para seus funcionários, contratando a jovem empresa 
Alimentos Mil, com sede em outra cidade, Gramadinho, empresa essa com a qual 
nunca havia contratado qualquer serviço. A Alimentos Mil vem, insistentemente, 
realizando pagamento a menor dos salários e deixando de recolher o FGTS dos 
seus empregados. Indique o que os empregados da Alimentos Mil poderão fazer 
para verem satisfeitos seu direitos trabalhistas. 
RESPONSABILIDADES 
TRABALHISTAS 
1-Responsabilidade do empregador e do grupo econômico 
 
 
2-Responsabilidade na sucessão trabalhista 
 
 
3-Responsabilidade na terceirização 
 
 
4-Responsabilidade no consórcio de empregadores 
 
 
5-Responsabilidade na empreitada 
DONO DA OBRA 
EMPREITEIRO 
SUBEMPREITEIRO 
EMPREGADO 
OJ 191, SDI-1 CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO 
CIVIL. RESPONSABILIDADE 
 Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil 
entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas 
obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa 
construtora ou incorporadora. 
Art. 455 - Nos contratos de subempreitada 
responderá o subempreiteiro pelas 
obrigações derivadas do contrato de 
trabalho que celebrar, cabendo, todavia, 
aos empregados, o direito de reclamação 
contra o empreiteiro principal pelo 
inadimplemento daquelas obrigações por 
parte do primeiro. 
Parágrafo único - Ao empreiteiro principal 
fica ressalvada, nos termos da lei civil, 
ação regressiva contra o subempreiteiro e 
a retenção de importâncias a este devidas, 
para a garantia das obrigações previstas 
neste artigo. 
 
6-Responsabilidade do sócio 
 
Regra: responsabilidade limitada 
 
Exceção: responsabilidade solidária e ilimitada 
 
 
 
Tese da desconsideração da personalidade jurídica: 
 
Sócio-gerente ou sócio controlador ! qualquer sócio 
 
 
OBS. Sociedade Ltda X Sociedade Anônima 
 
 
 
PJ 
DEVEDORA 
PRINCIPAL 
PJ 
DEVEDORA 
PRINCIPAL 
SÓCIO 
OBRIGAÇÃO 
SUBSIDIÁRIA 
+
Prova: 
Gestão fraudulenta 
ou ilícita 
CASOS PRÁTICOS 
 
1-Edivaldo trabalha como pedreiro há muitos anos e recentemente conheceu 
Jurandir, que dedicava-se a contratar pedreiros e ajudantes para realizar obras para 
as quais fosse contratado. Edivaldo já participou de duas dessas obras, mas ficou 
um pouco insatisfeito porque Jurandir não cumpriu integralmente com o que lhe 
havia prometido, pagando-lhe valor inferior em 1/6 ao que fora previamente 
combinado. Edivaldo, esperançoso ainda com uma mudança de atitude de Jurandir, 
aceitou participar de uma terceira obra. Nesse caso foi diferente, havia um outro 
empreiteiro, Sr. Pedro, que contratou Jurandir e outros dois homens (Camilo e 
Clodoaldo), que lhe forneciam pedreiros e ajudantes. A dona da obra era Dona 
Simone, mulher riquíssima, que agora estava construindo três prédios com ampla 
área de lazer, local em que planejava alojar toda a sua família. Ocorre que, ao fim da 
obra, Jurandir pagou Edivaldo apenas metade do que fora ajustado. Cansado, 
Edivaldo resolve buscar na justiça os valores prometido e não pagos. De quem 
Edivaldo poderá cobrar esses valores? 
 
 
 
2-Neusa é proprietária de uma barraca numa feira de artesanato. Ao assistir à 
ampliação de seu negócio, viu-se obrigada a ampliar o número de seus 
empregados para três de modo a atender melhor a seus clientes. Temendo os 
encargos trabalhistas que acabaria assumindo em razão das novas contratações, 
procurou Aparecida e Gilberto, dois outros proprietários de barraca na feira, que 
também contavam com três empregados, e lhes fez a seguinte proposta: reunirem-
se para que pudessem se ajudar em caso de eventual reclamação trabalhista, que 
pudesse ser extremamente onerosa caso algum deles houvesse de responder 
sozinho. Neusa tomou essa medida a conselho de seu primo, Jesuíno, pequeno 
proprietário rural, que participa de um ajuste “parecido com esse”, por meio do 
qual “divide gastos trabalhistas e mão-de-obra” com outros colegas, também 
pequenos proprietários rurais. Indique qual ajuste é esse do qual participa Jesuíno 
e diga se há possibilidade de Neusa adotá-lo com seus colegas da feira. Responda 
também quais são os requisitos necessários para sua constituição e quais os efeitos 
que este ajuste reproduzno campo das responsabilidades. 
CONTRATO INDIVIDUAL 
DE TRABALHO 
“Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, 
correspondente à relação de emprego”. 
 
Crítica: 
O contrato não corresponde à relação de emprego, mas sim possibilita o seu 
surgimento. 
 
CONTRATO DE 
TRABALHO 
CONTRATO DE 
EMPREGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REQUISITOS/ELEMENTOS ESSENCIAIS: 
 
1-Capacidade 
 
2-Licitude do objeto 
 
3-Forma prescrita ou não defesa em lei 
 
4-Consentimento válido 
 
 
 
Como deve ser entendido: 
Negócio jurídico celebrado de forma tácita ou expressa (verbalmente ou por escrito), 
por prazo determinado ou não, no qual um empregado (pessoa física) coloca à 
disposição de outrem (pessoa física, jurídica ou ente despersonalizado) o seu 
trabalho de modo pessoal, não eventual, oneroso e subordinado. 
CONTRATO DE EMPREGO 
1- Da capacidade: 
 
Direito civil ! 
 
Direito do trabalho ! 
 
 
EMPREGADOR ! Mesmo conceito do Direito Civil 
 
 
 
Aptidão para exercer por si ou por outrem os atos da vida civil 
Aptidão para o exercício de atos da vida laborativa 
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: 
I - os menores de dezesseis anos; 
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário 
discernimento para a prática desses atos; 
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. 
 
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o 
discernimento reduzido; 
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; 
IV - os pródigos. 
 
EMPREGADO: Maioridade trabalhista = 18 anos. 
 16 a 18 anos = capacidade relativa do obreiro 
 A partir de 14 anos = aprendiz 
 
 
 
 
 
Atos com assistência ! 
 
 
 
 
 
 
Aplicação somente aos maiores ! 
Assinatura do contrato 
Assinatura da CTPS 
Rescisão contratual 
Propositura de reclamação trabalhista 
Trabalho noturno 
Trabalho perigoso 
Trabalho insalubre 
Regra civil da emancipação por economia 
própria aos 16 anos de idade ou mais 
NÃO se aplica ao 
Direito do Trabalho 
2-Da licitude do objeto: 
 
 Trabalho ilícito X Trabalho irregular/proibido 
Tipo penal Inobservância de regra imperativa: Trabalhos em certas 
circunstâncias ou por certos tipos 
de empregados 
Efeitos trabalhistas plenos 
Dever de correção do vício 
Negativa de efeitos 
trabalhistas 
Exceções: 
Desconhecimento do fim ilícito 
Dissociação entre trabalho e núcleo da 
atividade ilícita 
3-Forma prescrita ou não defesa em lei: 
 
 
Regra ! não necessidade de forma 
 
Prova: por qualquer meio, inclusive indícios ou presunções 
TST Enunciado nº 212 - 
Ônus da Prova - Término do Contrato de Trabalho - Princípio da Continuidade 
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o 
despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego 
constitui presunção favorável ao empregado. 
Exceções (não implicação nos efeitos trabalhistas) 
 
 
4- Consentimento válido: 
 
Discussão – menor relevância (contrato de adesão) 
 
Exceção – contratos a termo com prazo longo (muito oneroso) 
 
 
VÍCIOS E DEFEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
Nulidade – consequência jurídica (supressão dos efeitos jurídicos) decorrente da 
prática de um ato em desconformidade com a lei 
 
 
Direito Civil ! Supressão do ato 
 Retorno ao status quo 
 Efeitos ex tunc (retroativos) 
 
Direito do Trabalho ! Supressão do ato 
 Impossibilidade de retorno ao status quo 
 Efeito ex nunc 
 
Teoria trabalhista: 
 
a)  Aplicação plena: vício de capacidade; vício de forma (interesse do obreiro) 
b)  Aplicação atenuada: contratação irregular por ente público (interesse público) 
c)  Não aplicação: trabalho ilícito (bem social de grande relevância) 
 
Nulidade: total X parcial 
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS 
 
 
Expressos 
Tácitos 
 
 
Individuais (foco ! pólo do empregado) 
Plúrimos/de equipe 
 
 
Por prazo indeterminado 
Por prazo determinado 
 
 
CASOS PRÁTICOS 
1-Avalie e compare os seguintes casos, ressaltando os seus efeitos: 
C1: Jerônimo foi contratado por Carlão, traficante temido, para entregar 
encomendas de drogas em diversos pontos da cidade. Jerônimo conhecia a 
atividade de seu empregador, mas nem cogitou recusar a oferta de emprego, pois, 
na condição se simples motoboy, nada tinha de interligação com o tráfico. 
Ademais, estava precisando do dinheiro para adquirir sua primeira casa. 
C2: Jerônimo foi contratado por Carlão, homem que não conhecia, ao responder a 
uma demanda de emprego publicada no jornalzinho de sua cidade. A oferta de 
emprego se referia a serviço de entrega de “quentinhas”. Contudo, certo dia, 
Jerônimo foi surpreendido por uma batida da polícia, a qual desmascarou a 
verdadeira atividade de Carlão, que era de distribuição de drogas. 
 
2- (CASA) Jorginho, menino de apenas 16 anos, decidiu abrir em sua cidade uma 
Lan house em uma pequena lojinha, de propriedade da Srta. Margarida. Para isso, 
fez um acordo com Júlio Cézar, um primo seu, que arcou com as despesas de 
montagem e contratou Jorginho como seu funcionário, prometendo-lhe salário 
fixo e certa porcentagem de acordo com o movimento da loja. Ocorre que seu 
negócio foi muito bem sucedido e agora Jorginho, que já pode se manter de modo 
autônomo, alugou uma casinha, também de propriedade da Srta. Margarida, local 
em que está residindo com sua namoradinha, Clara. Jorginho, percebendo que o 
negócio era (...) 
promissor, decidiu pedir demissão a seu primo e montar a sua própria lan house. 
Jorginho fez tudo isso sem o auxílio de seus pais, que discordavam de sua atitude, 
acreditando que isso poderia lhe atrapalhar em seus estudos. 
Pergunta-se: há alguma situação inadequada no caso? Se sim, quais seriam os 
efeitos de tal irregularidade? 
CONTRATO POR TEMPO 
DETERMINADO 
Hipóteses legais taxativas 
 
 
 
Hipóteses: 
 
 -Art. 443, §2º da CLT: 
 Natureza ou transitoriedade do serviço 
 Atividade empresarial transitória 
 Contrato de experiência 
 -Legislação extravagante (atletas, artistas profissionais, etc) 
 -Contrato provisório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Serviços cuja natureza ou transitoriedade justifique a 
predeterminação do prazo: 
 
-substituição de pessoal permanente 
 
-acréscimo provisório de serviço 
 
-trabalho certo e delimitado (obra) ! esvaziamento do objeto 
 
 
 
 
 
 
Art. 443 da CLT- O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou 
expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado. 
§ 1º. Considera-se como de prazo determinado contrato de trabalho cuja vigência dependa de 
termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo 
acontecimento suscetível de previsão aproximada 
§ 2º. O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
b) de atividades empresariais de caráter transitório; 
c) de contrato de experiência. 
Transitoriedade ! serviço 
2-Atividades empresariais de caráter transitório: 
 
 
 
 
-feiras, trabalho em circo, atividades sazonais. 
 
 
3-Contrato de experiência: 
 
-amplitude de aplicação 
 
-sentido e objetivo da contratação 
 
 
4-Legislação extravagante: 
 
-casos em que a indeterminação é prejudicial 
 
-transitoriedade 
 
5- Contrato provisório: 
Transitoriedade ! atividade da empresa 
TERMO 
 
-Ocorrência: certa 
 
-Momento: certo ou incerto ! Termo certo/ termo incerto 
 
-Espécies (art. 443, §1º, CLT): 
 
 Termo fixo ! data prefixada (certo) 
 Termo em razão de serviço especificado (incerto) 
 Termo em razão de acontecimento com previsão aproximada (incerto) 
 
 
PRAZO 
 
Regra: 2 anos 
Contrato de experiência: 90dias 
Disposições especiais 
 
 
PRORROGAÇÃO 
 
Uma vez apenas 
 
P1 + P2 = Pmáximo 
 
 Regra: P1 + P2 = 2 anos 
 Contrato de experiência: P1 + P2 = 90 dias 
 
 
Irregularidade: 
 
 2 ou mais prorrogações 
 P1 + P2 > 2anos (regra) 
 P1 + P2 > 90 dias 
 
 
Forma: 
 
 Tácita (previsão contratual) 
 Expressa 
 
Consequência ! indeterminação 
SUCESSIVIDADE 
 
Prorrogação X Sucessividade 
 
Regra: inviabilidade 
 
Exceção: 
 Prazo mínimo de 6 meses 
 Flexibilização: 
 serviço especificado 
 realização do acontecimento de previsão antecipada 
 
 Inobservância: presunção de fraude (ampliação: contratos sem termo) 
 
 
INDETERMINAÇÃO AUTOMÁTICA 
 
Inobservância das regras: 
 Cabimento 
 Prazo 
 Prorrogação 
 Sucessividade 
 
NÃO se trata de 
NOVAÇÃO 
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO 
 
C1: Não altera o termo final 
 
 
C2: Prorroga o prazo até o fim da causa suspensiva ou interruptiva 
 (após ! extinção imediata) 
 
 Art. 472, § 2º da CLT. Nos contratos por prazo 
determinado, o tempo de afastamento, se assim 
acordarem as partes interessadas, não será 
computado na contagem do prazo para a respectiva 
terminação. 
Tempo de afastamento 
CONTA na duração 
normal do contrato, 
salvo estipulação em 
contrário. 
 
GARANTIA DE EMPREGO 
 
Regra: incompatibilidade 
 
Exceções: 
 Acidente de trabalho / doença profissional 
 Gestante 
1-Acidente de trabalho / doença profissional: 
 
Dever constitucional: 
 
Prazo: 1 ano após o retorno 
 
 
 
 
2-Garantia da gestante e do nascituro: 
 
 
Dever constitucional: 
 
 
 
Jurisprudência trabalhista X STF 
 (Não) (Sim) 
 
Art. 10, ADCT, CR/88 - Até que seja promulgada a lei complementar a 
que se refere o Art. 7º, I, da Constituição: 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco 
meses após o parto. 
art. 7º, CR/88, XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por 
meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
QUESTÃO DA FORMA 
 
 Pode ser essencial ou não 
 Mecanismo de prova 
 
 
ACCESSIO TEMPORIS 
 
Requisitos: 
 
 a)contratos de emprego 
 b)mesmo empregador (grupo econômico/ sucessão trabalhista) 
 c)segundo contrato = por prazo indeterminado 
 
CASOS PRÁTICOS 
1- (CASA) Gertrudes deseja abrir uma pequena padaria na loja que fica no 
pavimento inferior da sua residência. Pelo fato de desconhecer o processo de 
preparo de pães e bolos, pretende contratar Rogério, que trabalha na padaria do 
Sr. Adalberto há 8 anos. Gertrudes objetiva contratá-lo apenas por tempo 
suficiente para extrair de Rogério os conhecimentos necessários para que, então, 
ela mesma possa cuidar do preparo dos alimentos. Julgando ser necessário tempo 
aproximado de 10 meses, deseja formalizar um contrato por prazo determinado 
com Rogério. A pretensão de Gertrudes encontra amparo na lei? Explique. 
 
2-João, dono de uma confeitaria, está enfrentando desde o mês passado o seguinte 
impasse: a) Roberta, moça encarregada de lavar a louça, está gozando sua licença 
maternidade; b) Geraldo, entregador de lanches, feriu-se em trabalho e por esse 
motivo se encontra de licença; c)Denise, confeiteira, está em férias. Em razão da 
necessidade de substituição do seu pessoal, João teve a seguinte ideia: contratar 
Isadora para substituir Roberta por 9 meses; contratar Paulo para substituir 
Rogério por no máximo 5 meses, momento em que procuraria Geraldo, caso 
ainda não tivesse voltado ao emprego, e o mandaria embora, contratando Rogério 
em definitivo; contrataria Elvira para substituir Denise durante o seu mês de 
férias. Pergunta-se: A estratégia de João está correta? Avalie cada um dos casos. 
Dica: a licença maternidade tem prazo de 180 dias. 
CASOS PRÁTICOS (CASA – 20/04) 
2- Jorginho, menino de apenas 16 anos, decidiu abrir em sua cidade uma Lan house em 
uma pequena lojinha, de propriedade da Srta. Margarida. Para isso, fez um acordo com 
Júlio Cézar, um primo seu, que arcou com as despesas de montagem e contratou 
Jorginho como seu funcionário, prometendo-lhe salário fixo e certa porcentagem de 
acordo com o movimento da loja. Ocorre que seu negócio foi muito bem sucedido e 
agora Jorginho, que já pode se manter de modo autônomo, alugou uma casinha, 
também de propriedade da Srta. Margarida, local em que está residindo com sua 
namoradinha, Clara. Jorginho, percebendo que o negócio era promissor, decidiu pedir 
demissão a seu primo e montar a sua própria lan house. Jorginho fez tudo isso sem o 
auxílio de seus pais, que discordavam de sua atitude, acreditando que isso poderia lhe 
atrapalhar em seus estudos. Pergunta-se: há alguma situação inadequada no caso? Se 
sim, quais seriam os efeitos de tal irregularidade? 
 
3- Ana contratou Roberta como sua secretária por meio de contrato de experiência. Ao 
fim do contrato (que durou 90 dias), Ana, insatisfeita com os deslizes cometidos por 
Roberta, que era muito desatenta, resolveu não contratá-la. Três semanas depois, 
comovida com o sofrimento de Roberta, que lhe relatara ter perdido nos últimos dias o 
marido, ficando agora como a única responsável pelo sustento de suas três filhas, 
resolveu dar à moça mais uma oportunidade. Firmou com ela um novo contrato por 
prazo determinado, na condição de uma “chance”, para que ela melhorasse seu 
desempenho e, então, fosse devidamente contratada. Quais são as consequências do 
agir de Ana? Sua postura foi juridicamente correta? 
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA 
 
Prazo: 90 dias 
 
Objetivo: “prova” recíproca 
 
Forma: jurisprudência exige que seja escrito, contando dia exato do encerramento 
 
Sucessividade: presunção de fraude 
 
 
CONTRATO PROVISÓRIO – lei 9.601/98 
 
Hipóteses – para além do art. 443, CLT e em qualquer atividade; 
 
Requisitos: Negociação coletiva 
 Acréscimo no nº de empregados 
 
Art. 3º: média semestral anterior (parâmetro) 
 Fraude: dispensa de quantidade que supere a média anterior a jan/1998 
 
-Regras uniformes: 
 Prazo (2 anos) 
 
 Termo certo ou incerto 
 
 Sucessividade 
 
 Acessio Temporis 
 
 Exceções – garantia de emprego – acidente de trabalho; gestante 
 
-Características especiais: 
 Pactuação 
 Negociação coletiva e acréscimo de empregados 
 
 Formalidade 
 escrito 
 depósito de cópia no MTE 
 anotação específica na CTPS 
 
 Prorrogação 
 várias vezes 
 respeito ao prazo máximo 
 
 
CONTATO POR TEMPO 
INDETERMINADO 
O que é? 
 
 
Regra: 
Princípio da continuidade da relação de emprego 
Princípio da norma mais favorável 
 
 
Efeitos específicos: 
1-Interrupção e suspensão do contrato 
2-Garantia de emprego 
3-Efeitos rescisórios 
 
CASOS PRÁTICOS (CASA -19/04) 
1- Gertrudes deseja abrir uma pequena padaria na loja que fica no pavimento 
inferior da sua residência. Pelo fato de desconhecer o processo de preparo de pães 
e bolos, pretende contratar Rogério, que trabalha na padaria do Sr. Adalberto há 
8 anos. Gertrudes objetiva contratá-lo apenas por tempo suficiente para extrair 
de Rogério os conhecimentos necessários para que, então, ela mesma possa 
cuidar do preparo dos alimentos. Julgando ser necessário tempo aproximado de 
10 meses, deseja formalizar um contrato por prazo determinado com Rogério. A 
pretensão de Gertrudes encontra amparo na lei? Explique. 
 
2- Rogério decidiu contratar 3 empregados para sua empresa de engenharia, 
substituindo três outros que acabavam de ser demitidos em virtude de um grande 
desentendimento, que culminou em agressão física entre eles. Objetivando 
“testar” o serviço dos novos empregados, Rogério firmou contrato diretamente 
com Camila, Reivani e Lucas estipulando prazo de 180 dias. Satisfeito com o 
serviço decidiu, com base na lei nº 9601/98, prorrogar o contrato por mais 1 ano 
e meio. Ao final do contrato desses empregados, Rogério viu-se em grave crise 
econômica, motivo pelo qual decidiu não renovar novamente os contratos deCamila, Reivani e Lucas. Ao pagar as verbas rescisórias, Rogério atendeu 
exatamente as disposições legais acerca do contrato provisório. Responda o 
seguinte: Rogério agiu de modo correto ao longo do contrato e no momento da 
rescisão? Se não, explicite as incorreções.

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