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TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO História natural da infecção pelo HIV PROFESSOR(A): FRANCILIO DE CARVALHO OLIVEIRA DISCENTE: José Henrique Braga dos Passos CURSO: MEDICINA PERÍODO: 4º TERESINA, 09 de JUNHO de 2025 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)- EIXO :SISTEMA ORGÂNICOS INTEGRADOS Como é a história natural da infeção pelo HIV? A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma condição resultante da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), pertencente à família Lentiviridae. Trata-se de um retrovírus com genoma de RNA, cuja replicação depende da transcriptase reversa. O HIV possui tropismo por células do sistema imunológico, especialmente os linfócitos T CD4+, utilizando seus receptores como porta de entrada para o ambiente intracelular. Essa interação compromete a funcionalidade imune e desencadeia um processo progressivo de imunossupressão. O curso natural da infecção divide-se em quatro fases clínicas. A fase inicial, conhecida como infecção aguda, geralmente ocorre entre duas a quatro semanas após a exposição ao vírus. Nessa etapa, observa-se uma elevação acentuada da carga viral plasmática e redução temporária da contagem de CD4+. Os sintomas são variados e podem incluir febre, linfadenopatia cervical e axilar, lesões mucocutâneas, candidíase oral, exantema, além de perda de apetite e astenia. Após esse período inicial, inicia-se a fase assintomática, em que a carga viral é parcialmente controlada pelo sistema imunológico e os níveis de CD4+ se estabilizam. Essa fase pode perdurar por anos, variando conforme a resposta imune do indivíduo e a virulência do vírus. Com o tempo, observa-se queda progressiva dos linfócitos CD4+ e surgimento de manifestações clínicas leves, como febre persistente, emagrecimento involuntário, sudorese noturna, linfadenomegalia generalizada e episódios diarreicos. O agravamento contínuo do quadro imunológico leva à fase sintomática e, em seguida, à AIDS propriamente dita. Quando a contagem de CD4+ atinge valores inferiores a 200 células/mm³, o paciente torna-se vulnerável a infecções oportunistas e neoplasias específicas. Dentre as condições mais prevalentes estão: pneumonia por Pneumocystis jirovecii, tuberculose pulmonar ou extrapulmonar, meningite criptocócica, infecções herpéticas recorrentes, citomegalovírus, toxoplasmose cerebral, candidíase esofágica e diversos tipos de cânceres como o sarcoma de Kaposi e o linfoma não Hodgkin. RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA Robson, 35 anos: Relata tosse seca há semanas, perda de peso e febre intermitente. Tem histórico de HIV, mas nunca iniciou tratamento. Contagem de CD4 está em 140 células/mm³. Diagnóstico de pneumocistose é confirmado. Internado e iniciado tratamento para infecção oportunista e TARV . Referências Bibliográficas ALVES, S. P. AIDS: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento. 2004. VARELLA, D. Coleção Doutor: AIDS, Barueri: Editora Gold, 2009. TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO História natural da infecção pelo HIV PERÍODO: 4º TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)- EIXO :SISTEMA ORGÂNICOS INTEGRADOS Como é a história natural da infeção pelo HIV? RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA Referências Bibliográficas