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Trichomonas vaginalis Trichomonas vaginalis Protozoário flagelado; Adaptado ao parasitismo monoxênico; Não possui forma cistíca; Laboratório Taxonomia Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora Ordem: Trichomonadida Família: Trichomonadidae Gênero: Trichomonas Espécie: Trichomonas vaginalis Trichomonas vaginalis Parasita o trato genito-urinário masculino e feminino (contato sexual); Possui 4 flagelos anteriores desiguais; Emitem pseudópodos para captar alimentos; Sua reprodução é por divisão binária. Epidemiologia Responsável por 1/3 de todas as vaginites; Presente em 180 milhões de mulheres no mundo; Os homens são portadores assintomáticos e disseminadores do parasita; O parasita sobrevive : - mais de 48h a 10ºC no exsudato vaginal; - 3h na urina coletada; - 6h no sêmen ejaculado; - 24h em toalhas de pano úmidas a 35 ºC. Infectividade e resistência ao parasitismo Propagação pelo coito; Mães infectam filhas durante o parto; Uso de roupas íntimas – quando úmidas; Vagina resistente a infecções; Implantação T. vaginalis está associada modificações do meio vaginal: Modificação flora bacteriana vaginal; Diminuição acidez local; Acentuada descamação do epitélio; Diminuição do glicogênio, nas células do epitélio. Patogenia • Infecta o epitélio do trato genital – nas mulheres a vagina e a ectocérvice; nos homens a uretra e a próstata. • Adere-se às células epiteliais através de adesinas depois de liberar proteases que digerem a mucina e imunoglobulinas locais Quadro Clínico Desde formas assintomáticas – mais comum no homem – até o estado agudo; MULHERES: • Corrimento vaginal abundante, fluido, bolhoso, amarelo-esverdeado, odor fétido, mais comum no período pós-menstrual; • prurido e/ou dor no baixo ventre ou dispareunia; • disúria e polaciúria; Quadro Clínico HOMEM: Assintomática na maioria das vezes; Prurido uretral leve, desconforto ao urinar; Uretrite com fluxo leitoso, principalmente pela manhã; Pode complicar com prostatite, balano postite, cistite e epididimite Diagnóstico MULHER: Colher secreção vaginal sem fazer higiene prévia, de preferência durante os primeiros dias após a menstruação; Preparar lâmina em salina morna e procurar o parasita. Diagnóstico HOMEM: Colher secreção uretral no laboratório, pela manhã antes de urinar; Colher urina de primeiro jato, centrifugar e analisar o sedimento; Colher secreção prostática e sub-prepucial. Tratamento Metronidazol; Tinidazol; Nimorazol; Secnidazol; Carnidazol. Profilaxia Mesmas medidas para outras DST’s: Uso de preservativos Abstinência de contatos sexuais com infectados; Tratamento imediato de sintomáticos e assintomáticos; Tratar o parceiro.
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