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AEP cap 4

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESUMAR
PSICOLOGIA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM
ATIVIDADEDE ESTUDO PROGRAMADO
Acadêmica: Thays Fernanda Suci Moya Requena. R.A: 1208242-2.
FONTANA, R.; CRUZ, N. da. Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual, 1997, cap. 04. p. 43-54: ABORDAGEM PIAGETIANA
Considerando o texto referido, responda as questões abaixo:
1. Qual foi a principal preocupação de Piaget ao pesquisar o ser humano e onde ele acreditava que poderia encontrar respostas para as suas indagações?
R: Piaget se preocupou principalmente com a questão de como o ser humano elabora seus conhecimentos sobre a realidade, chegando a construir, no decorrer de sua historia, sistemas científicos e com alto nível de abstração. Ele acreditava que muito da resposta a essa indagação poderia ser encontrada no estudo do desenvolvimento do pensamento da criança.
2. Porque Piaget denominou a sua teoria de Psicologia Genética?
R: A palavra genética refere-se à busca das origens e dos processos de formação do pensamento e do conhecimento.
3. Porque a obra de Piaget não pode ser considerada uma psicologia da criança?
R: Porque a infância é considerada como um período particular do processo de formação do pensamento, que só se completa na idade adulta.
4. Para Piaget, o que é conhecer?
R: Conhecer é organizar, estruturar e explicar a realidade a partir daquilo que se vivencia nas experiências com os objetos do conhecimento.
5. Conceitue assimilação.
R: É a inserção de um objeto de conhecimento num sistema de relações que ocorre fundamentalmente por meio da ação do individuo sobre o objeto. Ao agir sobre o meio, o individuo incorpora a si elementos que pertencem ao meio.
6. Conceitue acomodação. 
R: Acomodação é o processo de modificação que se opera nas estruturas de pensamento do indivíduo, fazendo com que ao mesmo tempo em que ideias e conceitos sejam incorporados ao sistema de ideias e conceitos que possuímos, esses já existentes são modificados por aquilo que assimilamos. 
7. Conceitue adaptação. 
R: Adaptação é o processo que mantem o sujeito em equilíbrio com o ambiente e suas necessidades de sobrevivência, dificuldades e restrições impostas pelo meio. Esse processo só é possível graças aos processos de acomodação e assimilação. 
8. Conceitue esquema de ação. 
R: O esquema de ação é o que permite a diferenciação e reconhecimento de uma determinada ação entre diferentes ações, independente do objeto a que se aplica. É por meio desse esquema que a criança começa a conhecer a realidade, assimilando-a e atribuindo-lhe significações. 
9. Estabeleça a relação entre esquemas de ação, esquemas mentais e pensamento. 
R: Segundo Piaget, os esquemas de ação ampliam-se, coordenam-se entre si, diferenciam-se e acabam por se interiorizar, transformando-se em esquemas mentais e dando origem ao pensamento.
10. Segundo Piaget, o processo de desenvolvimento depende de 3 fatores. Discorra sobre eles destacando a equilibração. 
R: De acordo com Piaget, o processo de desenvolvimento depende de fatores internos ligados à maturação, da experiência adquirida pela criança em seu contato com o ambiente e do processo de auto regulação, denominado equilibração. A equilibração é uma propriedade intrínseca e constitutiva da vida mental, por meio dela é que se mantem um estado de equilíbrio ou adaptação em relação ao meio. Toda vez que surgem conflitos, contradições, e outras dificuldades na relação sujeito-meio, a capacidade de autor regulação/ equilibração entra em ação no sentido de superá-los.
11. Conceitue desenvolvimento. 
R: Desenvolvimento é um processo de equilibrações sucessivas que conduzem a maneiras de agir e pensar cada vez mais complexa e elaborada.
12. Quando ocorre a passagem de um estado a outro do desenvolvimento cognitivo? 
R: A passagem da criança de um estágio para outro ocorre quando o modo de agir e pensar mostram-se insuficientes ou inadequados para enfrentar os novos problemas que surgem em seu relação com o meio.
13. Discorra sobre as principais características do estágio do desenvolvimento cognitivo sensório-motor (0 a 2 anos). 
R: O desenvolvimento cognitivo se inicia a partir dos reflexos que gradualmente se transforma em esquema de ação. De inicio , reflexos inatos respondem ao estímulos do meio (luz, som, contrações faciais), o corpo reflete o mundo e ainda não se diferencia dele. A criança age sobre o mundo, repetidamente chupa o dedo, suga a pontinha da manda da roupa: movimentos centralizados no seu próprio corpo. A consciência da criança sobre o meio externo se expande lentamente, conforme suas ações se deslocam de seu próprio corpo para o objeto. O centro não é mais o corpo da criança, já que por intermédio dessas ações a criança manipula os elementos do meio. Meios e fins vão sendo diferenciados e as ações começam a ganhar intencionalidade. Os movimentos ficam mais complexos , mais amplos, como engatinhar, pôr-se de pé, andar. O indivíduo e os objetos diferenciam-se e organizam-se no plano das ações exteriores, e a permanência dos objetos vão sendo construídas. A criança começa a perceber que os objetos, as pessoas, continuam existindo mesmo quando estão for do seu campo de visão. Possibilitando o desenvolvimento da função simbólica, mecanismo comum aos diferentes sistemas de representações. Ela torna-se capaz de imaginar ações ou fatos sem praticá-los efetivamente.
14. Discorra sobre as principais características do estágio do desenvolvimento cognitivo pré-operatório (2 a 7 anos).
R: Representando mentalmente o mundo externo e suas próprias ações, a criança interioriza. O desenvolvimento da representação cria condições para aquisição da linguagem, pois a capacidade de construir símbolos possibilita a aquisição dos significados sociais (das palavras) existentes no contexto em que ela vive. Centrada no seu próprio ponto de vista , a criança ainda não é capaz de se colocar no lugar do outro nem de avaliar seu próprio pensamento. Concentra apenas em um dos aspectos de um problema. Os processos de raciocínio lógico e os conceitos demoram um longo tempo para se desenvolver, a partir desses primeiros raciocínio (pré-lógicos) de que a criança se torna capaz com a representação. 
15. Discorra sobre as principais características do estágio do desenvolvimento cognitivo das operações concretas (7 a 12 anos).
R: As formas de operações intelectuais assume sua forma apenas no final do período pré operatório após equilibrações sucessivas. A s operações são ações mentais voltadas para a constatação e a explicação. A criança torna-se capaz de compreender o ponto de vista de outra pessoa e de conceitualizar algumas relações. é nessa fase que são estabelecidas as bases para o pensamento lógico, próprio do período final do desenvolvimento cognitivo. A reversibilidade do pensamento possibilita á criança construir noções de conservação de massa, volume, etc. O pensamento reversível pode ser definido como a capacidade de levar me consideração uma serie de operações que, revertidas, conduzem ao estado inicial.
16. Discorra sobre as principais características do estágio do desenvolvimento cognitivo das operações formais (12 anos em diante).
R: Apenas na adolescência é que o indivíduo se torna capaz de pensar abstratamente, refletindo sobre situações hipotéticas de maneira lógica. O pensamento sobre possibilidades, sobre acontecimentos futuros, sobre conceitos abstratos apresenta-se cada vez mais articulado. O adolescente transforma os dados da experiência em formulações organizadas e desenvolver conexões lógicas entre eles, não precisando mais estar diante dos objetos concretos para relacioná-los. Sendo assim, o adolescente se torna capaz de pensar sobre o seu próprio pensamento, ficando cada vez mais consciente das operações mentais que realiza ou que pode ou deve realizar diante dos mais variados problemas.
17. Discorra sobre o método de pesquisa de Piaget, exemplificando com uma situação criada por ele para identificar o estágio do desenvolvimento que a criança se encontrava (provas piagetianas). 
R: Através dos trabalhosrealizados com Simon na padronização dos testes de inteligência, Piaget voltou sua atenção para as respostas tidas como erradas dadas pelas crianças que participavam dos testes. Preocupando-se com quais seriam as razões das falhas de compreensão das crianças, com qual seria o tipo de raciocínio implícito em suas respostas. Piaget desenvolveu um método de observação que consiste em deixar a criança falar, anotando-se a maneira pela qual desenvolve seu pensamento. Desta forma é possível obter um cada domínio da inteligência um procedimento clínico de exame que é análogo ao que os psiquiatras adotaram como meio para elaboração do diagnóstico. Ele chamou este procedimento de método clinico, umas das situações mais famosas utilizadas por Piaget começava com duas bolas iguais feitas com massa de modelar. Pedia-se a criança que as segurasse e perguntava-se se havia ou não a mesma quantidade de massa nas duas bolas. Por meio destas situações, Piaget procurava compreender a maneira de pensar da criança em diferentes idades, para ele o que importava não era se a criança respondesse certo mas sim a maneira de como pensava o problema proposto, tendo como objetivo aprender o tipo de operação mental que a criança realizava, desta forma Píaget foi gradativamente elaborando sua teoria sobre o desenvolvimento cognitivo da criança.
18. Explique, segundo essa abordagem, a relação existente entre a aprendizagem e o desenvolvimento. 
R: De acordo com essa abordagem, a aprendizagem praticamente não interfere no curso do desenvolvimento. A ênfase nos processos internos e na atividade construtiva da própria criança resulta em uma concepção de desenvolvimento, ou seja, aquilo que a criança pode ou não aprender é determinado pelo nível de desenvolvimento de duas estruturas cognitivas.
19. Comente ao menos três influências desta abordagem sobre a prática pedagógica na escola brasileira. 
R: As influências desta abordagem sobre a prática pedagógica na escola brasileira são: o papel fundamental da escola é dar a criança oportunidades de agir sobre os objetos de conhecimento; o professor não deve ser aquele que transmite conhecimentos a criança, mas sim um agente facilitador de seus processos de elaboração; a criança é quem constrói o seu próprio conhecimento.

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