ATUAÇÃO DO PSICOLOGO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
MILENA PASSOS DE HOLANDA
ATUAÇÃO DO PSICOLOGO ESCOLAR NOS DIVERSOS NÍVEIS DE ENSINO: INFANTIL, FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR
Rio Branco-AC
2019
MILENA PASSOS DE HOLANDA 
ATUAÇÃO DO PSICOLOGO ESCOLAR NOS DIVERSOS NÍVEIS DE ENSINO: INFANTIL, FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR
Trabalho apresentado à disciplina de psicologia da aprendizagem do terceiro período do curso de psicologia da Universidade Federal do Acre, como parte da nota N2
Docente: Pádua Custódio Bezerra da Silva
Rio Branco-AC 
2019
Pensar na atuação do psicólogo e seus diversos campos de atuação, é averiguar o quão importante é a profissão frente às múltiplas intervenções, e como é amplo o seu campo de atuação. 										No que se refere à atuação do psicólogo no Ensino Infantil, o profissional passa a entender as questões relacionadas ao desenvolvimento da criança, abrangendo aspectos particulares de cada criança, como cita Vokoy
O profissional permeia questões relacionadas ao desenvolvimento integral da criança, abrangendo aspectos cognitivos, afetivos e motores, pois a criança deve ser estudada na sucessão das etapas de desenvolvimento caracterizadas pelos domínios funcionais da afetividade, do ato motor e do conhecimento, entendidos como sendo desenvolvidos primordialmente pelo meio social (VOKOY, 2005, p. 94).
	No Ensino Fundamental o psicólogo trabalha na escolar de forma dinâmica, envolvendo todas as instâncias da instituição, algumas atividades são desenvolvidas pelo profissional como forma de intervenção principalmente no aprendizado do estudante (VEBBER, 2013, p. 197).
	No Ensino Médio o trabalho do psicólogo tem objetivos mais abrangentes do que remediar problemas individuais, em alguns momentos é de consultoria junto com demais profissionais da escola, a intervenção é dirigida para as relações e os sistemas de interação existentes no interior da escola, na comunidade e na sociedade (MELLO, 2013).
	No Ensino Superior o psicólogo vem ganhando espaço para atuar, principalmente para minimizar o fracasso escolar, pois o preparo e a formação para o mercado de trabalho não é almejada por poucos, como cita De Moura apude Chauí e Saviani
O contexto do Ensino Superior brasileiro atual é caracterizado pela expansão, sobretudo em função da privatização e massificação, tendo um ensino voltado à formação para o mercado de trabalho, entregue aos ideais mercadológicos, que nem sempre apresenta qualidade e ainda massifica a formação de graduação e precáriza este nível de ensino (DE MOURA, 2016. Apude, CHAUÍ, 2003; SAVIANI, 2010).
	Os campos de atuação supracitados são distintos, mas tem objetivos em comum, que seria uma abordagem voltada para o ser humano, desde seus primeiros momentos inseridos em uma instituição de ensino, estes momentos são divididos em quatro, qual seja: o primeiro momento é compreender as questões relacionadas ao desenvolvimento da criança. O segundo momento é voltado para a aprendizagem do educando, sendo uma abordagem individual, promovendo atividades que facilitem no aprendizado. No terceiro momento o profissional não mais foca nos problemas individuais, mais nas relações e no sistema de interação na escola, na comunidade e no ambiente social. No quarto momento, trata-se de um campo de atuação que vem ganhando espaço, a qual o profissional atuar para minimizar no fracasso escolar do acadêmico.
REFERÊNCIAS
VOKOY, Tatiana; SUCUPIRA PEDROZA, Regina Lúcia. Psicologia Escolar em educação infantil: reflexões de uma atuação. Psicologia Escolar e Educacional, v. 9, n. 1, 2005.
VEBBER, Fernanda Cañete. Psicologia escolar: relato de uma experiência no ensino fundamental. Revista Psicologia-Teoria e Prática, v. 15, n. 1, p. 194-207, 2013.
MELLO, Marlos. A Psicologia no Ensino Médio: uma análise sobre a prática docente. Psicologia Ensino & Formação, v. 4, n. 2, p. 65-80, 2013.
DE MOURA, Fabrício Rodrigues; FACCI, Marilda Gonçalves Dias. A atuação do psicólogo escolar no ensino superior: configurações, desafios e proposições sobre o fracasso escolar. Psicologia Escolar e Educacional, v. 20, n. 3, p. 503-514, 2016.