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PontifPontifíícia Universidade Catcia Universidade Catóólica de Minas Geraislica de Minas Gerais Departamento de RelaDepartamento de Relaçções Internacionaisões Internacionais NNúúcleo de Informacleo de Informaçção e Conhecimentoão e Conhecimento Pensando e produzindo um texto de caráter científico Prof. Onofre dos Santos FilhoProf. Onofre dos Santos Filho Copyright, 1997 © Dale Carnegie & Associates, Inc. O caminho do conhecimentoO caminho do conhecimento Imaginário: o “eu” Cultura Geral Síntese Problemática Explicação Simbolismo Heurística Compreensão Realidade objetiva Dados REAL Adaptado de: DESHAIES, Bruno. Metodologia da Investigação em Ciências Humanas. Lisboa: Instituto Piaget, 1997. O conhecimento vai do conhecido O conhecimento vai do conhecido ao desconhecidoao desconhecido �� As noAs noçções iniciais: confusas e incertasões iniciais: confusas e incertas �� A informaA informaçção inicial: necessão inicial: necessáária para ria para se perguntar pelo prse perguntar pelo próóprio assuntoprio assunto �� O papel das teorias acerca da questão: O papel das teorias acerca da questão: o modelo que orienta o racioco modelo que orienta o raciocíínionio �� O papel da dO papel da dúúvida: questionar para vida: questionar para problematizarproblematizar �� O papel das idO papel das idééias cotidianas: ias cotidianas: insightsinsights O conhecimento vai do mais O conhecimento vai do mais universal para o particularuniversal para o particular �� O mais universal: aquilo que O mais universal: aquilo que conhecemos pela nossa experiência de conhecemos pela nossa experiência de vidavida �� O mais particular: aquilo que nos O mais particular: aquilo que nos éé desconhecido em profundidadedesconhecido em profundidade �� A predominância do raciocA predominância do raciocíínio nio dedutivo sobre a indudedutivo sobre a induççãoão �� O raciocO raciocíínio e a formanio e a formaçção de modelos ão de modelos abstratosabstratos A inteligência em três atosA inteligência em três atos �� DefiniDefiniçção: dizer corretamente o que ão: dizer corretamente o que são as coisas são as coisas ààs quais nos referimoss quais nos referimos �� EnunciaEnunciaçção: proposião: proposiçção do assunto em ão do assunto em termos de um problema termos de um problema -- relarelaçção ão entre conceitosentre conceitos �� DemonstraDemonstraçção: porque as relaão: porque as relaçções ões podem ser estabelecidas podem ser estabelecidas -- busca de busca de causas para o problema propostocausas para o problema proposto Tal problema, tal raciocTal problema, tal raciocíínionio �� A argumentaA argumentaçção se adapta ao tipo de ão se adapta ao tipo de problema abordadoproblema abordado �� Não existe mNão existe méétodo ideal, mas aquele todo ideal, mas aquele úútil ao que pretendemos fazertil ao que pretendemos fazer �� Não existe receita ideal, mas o mNão existe receita ideal, mas o méétodo todo éé resultado da criatividade do resultado da criatividade do pesquisadorpesquisador �� Mas existem regras cientMas existem regras cientííficas que ficas que devem ser respeitadas na devem ser respeitadas na argumentaargumentaççãoão A ArgumentaA Argumentaçção Cientão Cientííficafica Evidência Afirmação Ressalva Fundamento A inteligência em operaA inteligência em operaççãoão �� Receptividade: escutar e ouvir, Receptividade: escutar e ouvir, tambtambéém indagarm indagar �� Emissividade: primeira assimilar para, Emissividade: primeira assimilar para, depois, restituir de forma reconstrudepois, restituir de forma reconstruíídada �� Usar bem os sentidos. Visão: ler e Usar bem os sentidos. Visão: ler e escreverescrever �� Usar bem os sentidos: escutar e dizerUsar bem os sentidos: escutar e dizer �� E, sobretudo, formular, estabelecer E, sobretudo, formular, estabelecer relarelaçções e conclusõesões e conclusões 1.Conhecido desconhecido1.Conhecido desconhecido �� Tenho a impressão de jTenho a impressão de jáá nem nem saber o que procuro,saber o que procuro, �� Não faNão façço a mo a míínima idnima idééia do que ia do que hei de fazer para continuar,hei de fazer para continuar, �� Tenho muitos dados... Mas não Tenho muitos dados... Mas não sei o que fazer com eles,sei o que fazer com eles, �� Não sei bem por onde comeNão sei bem por onde começçarar.. ••Para sair do caos originalPara sair do caos original �� Evitar encher a cabeEvitar encher a cabeçça de informaa de informaçções ões sem antes possuir um objetivo / sem antes possuir um objetivo / problema formuladoproblema formulado �� Evite a ambiEvite a ambiçção desmedida, ela são desmedida, ela sóó provoca confusão e planos não provoca confusão e planos não concretizadosconcretizados �� Defina as palavras, explique as frases Defina as palavras, explique as frases formuladas, pergunteformuladas, pergunte--se sempre se se sempre se entende o que estentende o que estáá escrevendoescrevendo LembreLembre--se sempre que o se sempre que o conhecimento cientconhecimento cientíífico fico éé:: �� Conquistado sobre os preconceitos;Conquistado sobre os preconceitos; �� ConstruConstruíído pela razão;do pela razão; �� Corroborado pelos fatos.Corroborado pelos fatos. �� O passo fundamental O passo fundamental éé usar a usar a imaginaimaginaçção combinada ão combinada àà razão e razão e exercer a crexercer a críítica e a dtica e a dúúvida vida constante em relaconstante em relaçção ão ààs prs próóprias prias ididééias e ias e ààs de outrems de outrem.. 2. Universal Particular2. Universal Particular �� FormulaFormulaçção de um objetivo provisão de um objetivo provisóóriorio �� FormulaFormulaçção de uma pergunta de ão de uma pergunta de partida relacionada ao objetivopartida relacionada ao objetivo �� FormulaFormulaçção de perguntas menores ão de perguntas menores derivadas da primeira que elucidem derivadas da primeira que elucidem temtemááticas derivadasticas derivadas �� Enquadramento teEnquadramento teóórico dos objetivos e rico dos objetivos e perguntas formuladasperguntas formuladas ••Qualidades das perguntasQualidades das perguntas �� ClarezaClareza: precisão, concisão, : precisão, concisão, univocidadeunivocidade �� ExeqExeqüüibilidadeibilidade: adequa: adequaçção entre o ão entre o proposto e as condiproposto e as condiçções efetivas ões efetivas --tempo e recursos tempo e recursos -- para a sua para a sua realizarealizaççãoão �� PertinênciaPertinência: condi: condiçção de verdade e ão de verdade e de existência; fundamentade existência; fundamentaçção da ão da mudanmudançça no funcionamento; cara no funcionamento; carááter ter compreensivo e / ou explicativo, não compreensivo e / ou explicativo, não moralizador ou filosmoralizador ou filosóófico fico ••ProcedimentoProcedimento �� Formule um projeto de pergunta de Formule um projeto de pergunta de partidapartida �� Teste essa pergunta junto das pessoas Teste essa pergunta junto das pessoas que o rodeiam, de modo a assegurarque o rodeiam, de modo a assegurar--se de que ela se de que ela éé clara e precisa e, clara e precisa e, portanto, compreendida da mesma portanto, compreendida da mesma forma por todosforma por todos �� Verifique se ela possui igualmente as Verifique se ela possui igualmente as outras qualidades acima recordadas;outras qualidades acima recordadas; �� ReformuleReformule--a, caso não seja a, caso não seja satisfatsatisfatóória, e recomece todo o ria, e recomece todo o processoprocesso 3.Racioc3.Raciocíínio Três Atosnio Três Atos �� Conceitos Conceitos -- construconstruçção abstrata, ão abstrata, tipologia derivada da realidade e tipologia derivada da realidade e da teoriada teoria �� Conceitos sConceitos sóó fazem sentido se fazem sentido se articulados a outros conceitos e articulados a outros conceitos e àà realidade que dizem respeitorealidade que dizem respeito �� Teorias são construTeoriassão construçções abstratas ões abstratas resultantes da articularesultantes da articulaçção lão lóógica e gica e racional entre conceitosracional entre conceitos ••LeiturasLeituras �� RelacionRelacionááveis veis àà pergunta de partidapergunta de partida �� Ler textos curtos, artigos e ensaiosLer textos curtos, artigos e ensaios �� Privilegiar interpretaPrivilegiar interpretaçções, não os ões, não os dadosdados �� Organizar os assuntos de acordo com Organizar os assuntos de acordo com a(s) pergunta(s) de partidaa(s) pergunta(s) de partida �� Elaborar conjecturas relacionElaborar conjecturas relacionááveis veis àà(s) (s) pergunta(s) de partidapergunta(s) de partida ••FichamentosFichamentos IDENTIFICAÇÃO (ABNT) TÓPICOS CONTEÚDO GRELHA DE LEITURA PÁG. TÓPICOS PARA A ESTRURAÇÃO DO TEXTO ••Exemplo de Exemplo de FichamentoFichamento Identificação (ABNT) BRAILLARD, Philippe. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990. Teorias parciais. TÓPICOS CONTEÚDO FICHA DE LEITURA TÓPICOS PARA A ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO 1. Os estudos de política externa Entre os trabalhos consagrados aos actores estatais, um grande número constitui um estudo das determinantes da política externa. As variáveis representando a situação internacional, face à qual se encontra um dado actor, as acções ou comportamentos com os quais este actor é confrontado, ou é chamado a responder, o enquadramento deste actor, todos estes factores não são certamente negligenciados no estudo do comportamento internacional deste último. ( pp. 178, 179) • Variáveis Em primeiro lugar, as variáveis que poderíamos qualificar de físicas e que se ligam à situação geográfica, aos recursos, à população do actor. Em seguida, as variáveis estruturais, que se referem às diversas estruturas sociais, políticas e econômicas, às instituições do actor. Por fim as variáveis culturais que traduzem a cultura própria do actor, as ideologias, as atitudes, as opiniões que o caracterizam e a eventual diversidade cultural, no seu interior. (p. 179) • Críticas Não basta, todavia, reconhecer as numerosas variáveis que caracterizam um actor estatal. É preciso, ainda, integrá- las num modelo, isto é, escolher as que parecem mais importantes (todo modelo implica uma escolha) e relaciona- las entre si. (...) Mesmo quando são estabelecidos esboços de modelos, eles têm um alcance limitado, na medida em que são elaborados em função de um tipo de sociedade industrial avançada (sobretudo, os Estados Unidos) e de uma cultura ocidental, o que limita o seu campo de aplicação. (pp. 179, 180) 2. Tomada de decisão Uma distinção importante deve, contudo, ser feita entre estes dois tipos: enquanto o estudo dos atributos do actor se preocupa essencialmente com as variáveis que podem influenciar ou determinar o comportamento deste actor; o estudo da tomada de decisão concentra-se nos processos através dos quais estes factores intervêem, são apreendidos, tomados em consideração, e evidencia outros factores que se referem à natureza dos grupos que emitem a decisão. (pp. 180-181) • Escolha racional Na análise clássica o modelo utilizado é o da ... escolha racional – que concebe a escolha se fosse tomada por um decisor unitário e racional (nação ou governo), visando atingir os objetivos estratégicos estabelecidos em função do interesse nacional – os recentos trabalhos em teoria e em sociologia das organizações, em cibernética e em psicologia do conhecimento, serviram de base ao desenvolvimento de novos modelos ou paradigmas de tomada de decisão... (p. 181) • Mod.cibernético /organizacional ... apresenta a decisão como sendo, em boa parte, o resultado do funcionamento de um grupo de organizações governamentais, operando segundo certas rotinas, segundo programas determinados... (p. 181) ••Estrutura do TextoEstrutura do Texto �� ExposiExposiçção do objeto, da relevância e ão do objeto, da relevância e dos motivos do estudodos motivos do estudo �� DescriDescriçção da problemão da problemáática em que se tica em que se insere a investigainsere a investigaçção (fundamentaão (fundamentaçção) ão) e da metodologia utilizadae da metodologia utilizada �� ApresentaApresentaçção e anão e anáálise da provas e lise da provas e evidências (dados, informaevidências (dados, informaçções e ões e documentos)documentos) �� Conclusões Conclusões -- onde geralmente se inclui onde geralmente se inclui um sumum sumáário ou balanrio ou balançço do conjunto do o do conjunto do estudoestudo De que são feitos os textos?De que são feitos os textos? �� Frases: Frases: todo enunciado lingtodo enunciado lingüíüístico que possui stico que possui sentido completosentido completo –– ““O professor chegou.O professor chegou.”” �� OraOraçções: ões: enunciado lingenunciado lingüíüístico construstico construíído em do em torno de um verbo ou locutorno de um verbo ou locuçção verbalão verbal –– ““Não Não entre.entre.”” �� PerPerííodos: odos: éé a frase organizada em uma ou mais a frase organizada em uma ou mais oraoraççõesões –– ““CaCaíí da cama hoje, praguejei, voltei da cama hoje, praguejei, voltei para a cama e dormi.para a cama e dormi.”” �� ParParáágrafo: grafo: a unidade de composia unidade de composiçção formada por ão formada por um ou mais perum ou mais perííodos, tratando de uma odos, tratando de uma úúnica nica ididééia centralia central.. �� Texto: conjunto de parTexto: conjunto de paráágrafos que agregam grafos que agregam ididééias em torno de um tema , problema e/ou ias em torno de um tema , problema e/ou assunto.assunto. ParParáágrafo: Tgrafo: Tóópico Frasal no inpico Frasal no inííciocio �� TomToméé acompanha Pedro na pescariaacompanha Pedro na pescaria. Os . Os relatos dos enormes peixes que relatos dos enormes peixes que encontrava em sua rede nunca o encontrava em sua rede nunca o convenceram e ele decidiu ver se, de fato, convenceram e ele decidiu ver se, de fato, o pescado era tão formido pescado era tão formidáável. A rede foi vel. A rede foi armada harmada háá algum tempo e eles estão algum tempo e eles estão sentados no barco, tomando um pouco de sentados no barco, tomando um pouco de vinho para afastar o frio da manhã vinho para afastar o frio da manhã nebulosa. A embarcanebulosa. A embarcaçção oscila ão oscila suavemente ao sabor das ondassuavemente ao sabor das ondas.. ParParáágrafo: Tgrafo: Tóópico Frasal no finalpico Frasal no final �� Os relatos dos enormes peixes que Os relatos dos enormes peixes que encontrava em sua rede nunca o encontrava em sua rede nunca o convenceram e ele decidiu ver se, de fato, convenceram e ele decidiu ver se, de fato, o pescado era tão formido pescado era tão formidáável. A rede foi vel. A rede foi armada harmada háá algum tempo e eles estão algum tempo e eles estão sentados no barco, tomando um pouco de sentados no barco, tomando um pouco de vinho para afastar o frio da manhã vinho para afastar o frio da manhã nebulosa. A embarcanebulosa. A embarcaçção oscila ão oscila suavemente ao sabor das ondas. suavemente ao sabor das ondas. TomTomééacompanha Pedro na pescaria esta acompanha Pedro na pescaria esta manhãmanhã.. ParParáágrafo: Tgrafo: Tóópico Frasal no centropico Frasal no centro �� Os relatos dos enormes peixes que Os relatos dos enormes peixes que encontrava em sua rede nunca o encontrava em sua rede nunca o convenceram e ele decidiu ver se, de fato, convenceram e ele decidiu ver se, de fato, o pescado era tão formido pescado era tão formidáável. vel. TomTomééacompanha Pedro na pescaria esta acompanha Pedro na pescaria esta manhãmanhã. A rede foi armada h. A rede foi armada háá algum algum tempo e eles estão sentados no barco, tempo e eles estão sentados no barco, tomando um pouco de vinho para afastar tomando um pouco de vinho para afastar o frio da manhã nebulosa. A embarcao frio da manhã nebulosa. A embarcaçção ão oscila suavemente ao sabor das ondasoscila suavemente ao sabor das ondas.. ParParáágrafo:declaragrafo: declaraçção inicial ão inicial afirmativaafirmativa �� Somos todos prisioneiros de algo ou de Somos todos prisioneiros de algo ou de algualguéémm. O lar, pretenso porto seguro, . O lar, pretenso porto seguro, aprisionaaprisiona--nos com interminnos com interminááveis veis responsabilidades; o encontro com os responsabilidades; o encontro com os amigos, pretendida confraternizaamigos, pretendida confraternizaçção, ão, tornatorna--se encontro de pavões invejosos; o se encontro de pavões invejosos; o trabalho, ganhatrabalho, ganha--pão honesto, transformapão honesto, transforma--se em prisão que pretendemos perpse em prisão que pretendemos perpéétua; tua; o casamento, romance querido, o casamento, romance querido, transforma aliantransforma aliançças em algemas e quando as em algemas e quando enfim chega a morte, aprisiona nossos enfim chega a morte, aprisiona nossos restos mortais em seus brarestos mortais em seus braçços cheios de os cheios de vermesvermes.. ParParáágrafo: declaragrafo: declaraçção inicial ão inicial negativanegativa �� Não hNão háá sofrimento mais sofrimento mais confrangenteconfrangente que o de privaque o de privaçção da ão da justijustiççaa. As crian. As criançças trazem no as trazem no coracoraçção com os primeiros instintos ão com os primeiros instintos da humanidade, e, se lhes magoa da humanidade, e, se lhes magoa essa fibra melindrosa, cuja aspereza essa fibra melindrosa, cuja aspereza as lastimou, seja a do pai extremoso as lastimou, seja a do pai extremoso ou da mãe idolatrada ou da mãe idolatrada (...).(...). ParParáágrafo: definigrafo: definiççãoão �� Hardware Hardware éé a parte fa parte fíísica dos sica dos computadorescomputadores. . ÉÉ todo conjunto de todo conjunto de circuitos, teclados, gabinetes, mouses, circuitos, teclados, gabinetes, mouses, impressoras; tudo que impressoras; tudo que éé ffíísico em um sico em um equipamento de informequipamento de informáática.tica. �� Software Software éé a parte la parte lóógica dos gica dos computadorescomputadores. . ÉÉ toda a programatoda a programaçção da ão da mmááquina e seus perifquina e seus perifééricos. O sistema ricos. O sistema operacional, os aplicativos, os programas operacional, os aplicativos, os programas gravados nas memgravados nas memóórias frias fíísicas: tudo o sicas: tudo o que que éé virtual em um equipamento de virtual em um equipamento de informinformááticatica.. ParParáágrafo: divisãografo: divisão �� A informA informáática dividetica divide--se em hardware e se em hardware e softwaresoftware. Hardware . Hardware éé a parte fa parte fíísica dos sica dos computadores. computadores. ÉÉ todo conjunto de todo conjunto de circuitos, teclados, gabinetes, mouses, circuitos, teclados, gabinetes, mouses, impressoras; tudo que impressoras; tudo que éé ffíísico em um sico em um equipamento de informequipamento de informáática. Software tica. Software éé a a parte lparte lóógica dos computadores. gica dos computadores. ÉÉ toda a toda a programaprogramaçção da mão da mááquina e seus quina e seus perifperifééricos. O sistema operacional, os ricos. O sistema operacional, os aplicativos, os programas gravados nas aplicativos, os programas gravados nas memmemóórias frias fíísicas: tudo o que sicas: tudo o que éé virtual em virtual em um equipamento de informum equipamento de informááticatica LembremLembrem--se da Lse da Lóógica!gica! �� Enfim, Enfim, GenivaldoGenivaldo surge, correndo entre as labaredas que surge, correndo entre as labaredas que castigam violentamente as paredes do prcastigam violentamente as paredes do préédio jdio jááenegrecidas e trincadas. O incêndio enegrecidas e trincadas. O incêndio éé sem precedentes. sem precedentes. Diversas viaturas do Corpo de Bombeiros emitem Diversas viaturas do Corpo de Bombeiros emitem lampejos anis e escarlates e a sinfonia das sirenes grita, lampejos anis e escarlates e a sinfonia das sirenes grita, insistente. A fumainsistente. A fumaçça espessa cobre os soldados.a espessa cobre os soldados. �� Daniel aproximaDaniel aproxima--se de se de GenivaldoGenivaldo e diz:e diz: �� -- OlOláá GenivaldoGenivaldo! H! Háá quanto tempo rapaz!quanto tempo rapaz! �� -- OlOláá meu grande amigo Daniel. O que faz aqui? meu grande amigo Daniel. O que faz aqui? –– sorri.sorri. �� -- Estou indo ao cinema. Vamos tambEstou indo ao cinema. Vamos tambéém?m? �� -- Passamos em casa antes? Gostaria de levar Maria...Passamos em casa antes? Gostaria de levar Maria... �� -- Claro!Claro! Algumas sugestões para a redaAlgumas sugestões para a redaççãoão �� Proceda como se estivesse escrevendo para leitores com interesseProceda como se estivesse escrevendo para leitores com interesses s muito variados e nmuito variados e nííveis de exigência tambveis de exigência tambéém desiguais.m desiguais. �� O melhor caminho, nesse caso, O melhor caminho, nesse caso, éé redigir um registro redigir um registro estruturadoestruturado e e completocompleto: expor o seu problema, o m: expor o seu problema, o méétodo de abordtodo de abordáá--lo, as anlo, as anáálises lises e conclusões.e conclusões. �� Um texto de boa qualidade deve ter clareza, estrutura lUm texto de boa qualidade deve ter clareza, estrutura lóógica, angica, anáálises lises bem fundadas e, de preferência, um estilo fluente e sedutor.bem fundadas e, de preferência, um estilo fluente e sedutor. �� Um texto legUm texto legíível não vel não éé apenas escrito em bom português, sem erros apenas escrito em bom português, sem erros gramaticais. gramaticais. ÉÉ, em primeiro lugar, algo que não deixa o leitor confuso , em primeiro lugar, algo que não deixa o leitor confuso a respeito daquilo que se quer dizer, nem aborrecido com a formaa respeito daquilo que se quer dizer, nem aborrecido com a forma de de exposiexposiçção.ão. �� Procure sempre a clareza, a exatidão e a meticulosidade Procure sempre a clareza, a exatidão e a meticulosidade –– esses esses cuidados visam evitar que o leitor interprete equivocadamente aqcuidados visam evitar que o leitor interprete equivocadamente aquilo uilo que você disse.que você disse. �� Considere, como regra geral, que um parConsidere, como regra geral, que um paráágrafo não deveria ser mais grafo não deveria ser mais longo de que uma dlongo de que uma dúúzia de linhas datilografadas. Parzia de linhas datilografadas. Paráágrafos bastante grafos bastante curtos devem ser usados raramente; parcurtos devem ser usados raramente; paráágrafos de grafos de úúnica frase, quase nica frase, quase nunca.nunca. �� Tente, sempre que possTente, sempre que possíível, utilizar uma sentenvel, utilizar uma sentençça a ““ttóópicapica”” no comeno começço o ou no fim de cada parou no fim de cada paráágrafo grafo –– isto isto éé, uma senten, uma sentençça que indique a que indique sinteticamente seu contesinteticamente seu conteúúdo ou propdo ou propóósito.sito. �� No caso de dados estatNo caso de dados estatíísticossticos o texto não deve repetir as tabelas, mas o texto não deve repetir as tabelas, mas delas extrair conclusões.delas extrair conclusões. Avaliando o texto: aspectos geraisAvaliando o texto: aspectos gerais �� Comece pelo tComece pelo tíítulo: ele tulo: ele éé breve e ao mesmo tempo capaz breve e ao mesmo tempo capaz de indicar claramente o problema selecionado:de indicar claramente o problema selecionado: �� A primeira leitura deixa a impressão de uma totalidade A primeira leitura deixa a impressão de uma totalidade clara e lclara e lóógica?gica? �� A forma de expressão prende a atenA forma de expressão prende a atençção do leitor e facilita o ão do leitor e facilita o acompanhamento da discussão?acompanhamento da discussão? �� O estilo O estilo éé preciso, simples e direto?preciso, simples e direto? �� A Bibliografia estA Bibliografia estáá correta e completamente relacionada ao correta e completamente relacionada ao final? As fontes estão corretamente identificadas no final? As fontes estão corretamente identificadas no decorrer do texto?decorrer do texto? �� Os Anexos e Apêndicesestão completos e corretamente Os Anexos e Apêndices estão completos e corretamente identificados no decorrer do texto?identificados no decorrer do texto? �� As normas da ABNT foram corretamente obedecidas?As normas da ABNT foram corretamente obedecidas? �� O trabalho obedece as regras de confecO trabalho obedece as regras de confecçção, formataão, formataçção e ão e apresentaapresentaçção exigidas pela instituião exigidas pela instituiçção para a qual estão para a qual estáásendo realizado?sendo realizado? Avaliando o texto: apresentaAvaliando o texto: apresentaçção do ão do problemaproblema �� Boa escolha e competente definiBoa escolha e competente definiçção do problema ão do problema jjáá constitui um mconstitui um méérito. Verifique se o objetivo do rito. Verifique se o objetivo do estudo estudo éé claramente exposto e delimitado.claramente exposto e delimitado. �� Você indica o contexto histVocê indica o contexto históórico e possrico e possííveis veis implicaimplicaçções do problema, de modo a permitir um ões do problema, de modo a permitir um julgamento sobre o seu significado e relevância?julgamento sobre o seu significado e relevância? �� O tema geral foi adequadamente subdividido em O tema geral foi adequadamente subdividido em partes menores, com a formulapartes menores, com a formulaçção de questões ão de questões mais especmais especííficas, operacionais, concretas e ficas, operacionais, concretas e localizadas?localizadas? �� Foi realizado um bom balanFoi realizado um bom balançço dos estudos o dos estudos anteriores sobre o problema?anteriores sobre o problema? Avaliando o texto: metodologia e Avaliando o texto: metodologia e ananááliselise �� Os procedimentos de pesquisa foram descritos com clareza e Os procedimentos de pesquisa foram descritos com clareza e precisão? Foram justificados?precisão? Foram justificados? �� Existe adequaExiste adequaçção entre a metodologia escolhida e o tipo de ão entre a metodologia escolhida e o tipo de problema? E com os dados e documentos utilizados?problema? E com os dados e documentos utilizados? �� Foi mencionada a rejeiFoi mencionada a rejeiçção de modelos e metodologias ão de modelos e metodologias alternativos? Foram expostos os motivos?alternativos? Foram expostos os motivos? �� A coleta de dados foi cuidadosa e sem margem para equA coleta de dados foi cuidadosa e sem margem para equíívocos? vocos? Foram explicados os riscos de distorForam explicados os riscos de distorçções e os modos de evitões e os modos de evitáá--los?los? �� Os dados são exatos, precisos e adequados aos objetivos da Os dados são exatos, precisos e adequados aos objetivos da investigainvestigaçção?ão? �� Os dados apresentados são relevantes e logicamente encadeados? Os dados apresentados são relevantes e logicamente encadeados? O material claramente supO material claramente supéérfluo foi eliminado?rfluo foi eliminado? �� A anA anáálise levou a respostas para o problema equacionado na lise levou a respostas para o problema equacionado na introduintroduçção?ão? �� FFóórmulas, equarmulas, equaçções e passagens tões e passagens téécnicas foram corretamente cnicas foram corretamente utilizadas e claramente expressas?utilizadas e claramente expressas? �� As implicaAs implicaçções da anões da anáálise foram plena e claramente enunciadas?lise foram plena e claramente enunciadas? Avaliando o texto: conclusõesAvaliando o texto: conclusões �� Não devem ser introduzidos, aqui, dados e Não devem ser introduzidos, aqui, dados e documentos novos.documentos novos. �� O problema foi breve mas adequadamente descrito? O problema foi breve mas adequadamente descrito? Idem, quanto ao modo pelo qual se tentou solucionIdem, quanto ao modo pelo qual se tentou solucionáá--lo?lo? �� O capO capíítulo resume as argumentatulo resume as argumentaçções anteriores?ões anteriores? �� Foram enunciadas conclusões, estimativas, Foram enunciadas conclusões, estimativas, julgamentos, generalizajulgamentos, generalizaçções e sugestões prões e sugestões prááticas?ticas? �� As conclusões são baseadas rigorosa e estritamente As conclusões são baseadas rigorosa e estritamente em dados que foram plenamente expostos?em dados que foram plenamente expostos? �� HHáá passagens que expõem apenas a opinião do autor?passagens que expõem apenas a opinião do autor? �� Foram estabelecidos com clareza os limites quando Foram estabelecidos com clareza os limites quando ààextensão das respostas e ao grau de generalizaextensão das respostas e ao grau de generalizaçção ão que as conclusões permitem?que as conclusões permitem? �� As recomendaAs recomendaçções prões prááticas parecem sensatas?ticas parecem sensatas? �� Foram sugeridos rumos para pesquisas futuras?Foram sugeridos rumos para pesquisas futuras? PePeçço desculpas pela utilizao desculpas pela utilizaçção livre ão livre das seguintes obrasdas seguintes obras �� ALMEIDA, Wilson Roberto C. ALMEIDA, Wilson Roberto C. A elaboraA elaboraçção do textoão do texto: : parparáágrafos e tgrafos e tóópicos frasais. São Paulo: Editora Escala, picos frasais. São Paulo: Editora Escala, 2004, Vol. 2. Cole2004, Vol. 2. Coleçção SOS Redaão SOS Redaçção e Expressão.ão e Expressão. �� BOOTH, W. C., COLOMB, G. G. e WILLIAMS, J. M. BOOTH, W. C., COLOMB, G. G. e WILLIAMS, J. M. AA arteartedada pesquisapesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2000.. São Paulo: Martins Fontes, 2000. �� DAGAMAKURY, Adriano. DAGAMAKURY, Adriano. Para falar e escrever melhor o Para falar e escrever melhor o portuguêsportuguês. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. �� DESHAIES, Bruno. DESHAIES, Bruno. Metodologia da InvestigaMetodologia da Investigaçção em ão em Ciências HumanasCiências Humanas. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.. Lisboa: Instituto Piaget, 1997. �� IDE, Pascal. IDE, Pascal. A Arte de PensarA Arte de Pensar. São Paulo: Martins Fontes, . São Paulo: Martins Fontes, 1995.1995. �� MORAES, Reginaldo C. Corrêa de. MORAES, Reginaldo C. Corrêa de. Atividade de Pesquisa Atividade de Pesquisa e Produe Produçção de Textoão de Texto. Campinas: IFCH/UNICAMP, Agosto . Campinas: IFCH/UNICAMP, Agosto de 1998, n. 33. Colede 1998, n. 33. Coleçção Textos Didão Textos Didááticos.ticos. �� QUIVY, Raymond e CAMPENHOUDT, QUIVY, Raymond e CAMPENHOUDT, LucLuc VanVan. . Manual de Manual de InvestigaInvestigaçção em Ciências Sociaisão em Ciências Sociais. Lisboa: . Lisboa: GradivaGradiva, , 1992.1992.
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