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Solubilidade-relatório

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA 
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA 
CURSO: ZOOTECNIA 
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL E ANALÍTICA 
PROFESSOR: PAIVA 
 
 
 
 
 
 
SOLUBILIDADE 
( RELATÓRO EXPERIMENTAL ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACADÊMICOS: FLÁVIO 
 RANNIERE RODRIGUES PEREIRA PARENTE 
RHAIZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAGUAÍNA-TO 
13/ABR/2010 
SOLUBILIDADE 
 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
 Segundo Ucko (1992), solubilidade de um soluto é a massa do soluto que pode 
ser dissolvida numa certa quantidade de solvente numa dada temperatura. O soluto é a 
substância dissolvida, o solvente é a substancia que dissolve. Ao se dissolver um soluto 
num determinado solvente forma-se uma solução. 
 A água (H2O) é considerada um solvente universal e as soluções que contêm 
água como solvente são chamadas de soluções aquosas. O fato da água ser considerada 
um solvente universal, entre outras razões, está relacionado a estrutura polar da sua 
molécula. Geralmente, um soluto se dissolve num solvente que tem estrutura 
semelhante a ele. Por exemplo, solventes polares como a água tendem a atrair e 
dissolver solutos polares ou iônicos, e solventes não polares tendem a dissolver solutos 
não polares. 
 A maioria dos solutos são solúveis até certo limite. Por exemplo, ao adicionar-se 
gradualmente açúcar em água, eventualmente se atingirá um ponto em que nenhum 
açúcar mais parece se dissolver. Quando isso ocorre diz-se que a solução está saturada. 
 Os líquidos que se misturam completamente entre si para formar uma solução 
em qualquer proporção são chamados de miscíveis, eles geralmente apresentam 
estruturas moleculares semelhantes. Já os líquidos imiscíveis, por apresentarem 
estruturas diferentes não se misturam, dispondo-se em camadas de acordo com sua 
densidade. 
 O presente relatório descreve a realização de um experimento acerca do assunto 
acima citado, a solubilidade, onde foi testada a solubilidade em água de alguns 
compostos em seus diferentes estados físicos, bem como um simples teste de 
solubilidade entre dois desses compostos que têm densidades diferentes afim de 
evidenciar a interferência ou não deste parâmetro na solubilidade. 
 
 
II. OBJETIVOS 
 
 Testar a solubilidade em água do clorofórmio, d-fructose (levulose), sulfato de 
zinco, benzeno, cloreto de potássio e álcool metílico. 
 
 Evidenciar a interferência ou não da densidade na solubilidade em compostos de 
densidades diferentes, a partir da mistura de clorofórmio e benzeno (que 
possuem densidades diferentes). 
 
 
III. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
 
 8 tubos de ensaio 
 Estante para tubos 
 Erlenmeyer de 125 ml 
 Pipeta graduada 10 ml com pêra 
 Água destilada 
 Espátula 
 Clorofórmio (CHCl3), um composto covalente em forma de líquido incolor, 
muito tóxico e volátil usado como anestésico e também como matéria-prima 
para a produção de outros compostos. 
 D-fructose (levulose) (C6H12O6), um composto covalente, que é monossacarídeo 
simples encontrado em muitos alimentos. 
 Sulfato de zinco (ZnSO4), um composto iônico em forma de pó branco, sem odor. 
 Benzeno (C6H6), um composto covalente em forma de líquido incolor, com odor 
característico, volátil e inflamável. 
 Cloreto de potássio (KCl), um composto iônico em forma de pó, com coloração 
incolor a branco e inodoro. 
 Álcool metílico (CH3OH), um composto covalente, em forma líquida sem 
coloração, com odor de álcool e que produz vapores irritantes e inflamáveis. 
 
 
IV. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
 Para dar início ao procedimento, colocou-se uma pequena quantidade de água 
destilada num erlenmeyer de 125 ml. Em seguida, utilizando uma pipeta graduada de 
10ml transferiu-se a água para os seis tubos de ensaio na quantidade de 5,0 ml/tubo. 
Em seguida, coletou-se uma pequena quantidade de Clorofórmio (CHCl3) com a 
pipeta graduada e adicionaram-se cinco gotas do líquido em um dos tubos de ensaio, 
agitando-o para aumentar a interação entre partículas do soluto e do solvente e acelerar 
a solubilização (a agitação foi repetida para todos os compostos que seguem). Foi 
adicionada ao segundo tubo de ensaio, uma pequena quantidade (aproximadamente a 
massa de um grão de arroz) de D-fructose (C6H12O6) utilizando para isso uma espátula. 
Ao terceiro tubo foi adicionada, com o auxílio da espátula, aproximadamente a mesma 
massa de Sulfato de Zinco (ZnSO4). Ao quarto tubo foram adicionadas, com a pipeta, 
cinco gotas de benzeno (C6H6). Adicionou-se também, com o auxilio da espátula, a 
referida quantidade de massa de Cloreto de Potássio (KCl). E para finalizar acrescentou-
se, com o auxílio da pipeta, 5 gotas de Álcool Metílico ao sexto tubo. 
Assim as amostras foram montadas com os seis compostos aos quais se 
pretendia testar a solubilidade. A tabela 1 mostra o demonstrativo das diferentes 
amostras que foram testadas. 
 
Tab.1. Demonstrativo das diferentes amostras testadas. 
 
Amostra Solvente Soluto 
Tipo de 
ligação 
Estado 
físico 
Densidade 
(g/cm³) 
01 
Água 
(H2O) 
Clorofórmio (CHCl3) covalente líquido 1,49¹ 
02 D-fructose (levulose) (C6H12O6) covalente sólido 
03 Sulfato de zinco (ZnSO4) iônica sólido 1,96² 
04 Benzeno (C6H6) covalente líquido 0,879¹ 
05 Cloreto de potássio (KCl) iônica sólido 1,987² 
06 Álcool metílico (CH3OH) covalente líquido 0,792¹ 
¹ Densidade relativa do sólido a 20 °C. ² Densidade relativa do líquido a 20 °C. 
 
 Também foi realizada um teste para avaliar a interferência ou não da densidade 
na solubilidade, utilizando clorofórmio e benzeno cujas densidades estão expressas na 
tab. 1. Foram misturados 1ml de cada composto formando uma sétima amostra que foi 
analisada à parte. 
V. RESULTADOS 
 
 Após a montagem das amostras com os diferentes solutos e a água como 
solvente e posterior observação da solubilidade, obteve-se diferentes resultados, como 
mostra a tabela 2. 
 
Tab.2. Resultados de solubilidade em água para os respectivos compostos testados. 
 
Amostra Soluto testado 
Solubilidade 
em H2O 
Observações 
01 Clorofórmio (CHCl3) imiscível afundou na água, formando uma bolha. 
02 
D-fructose (levulose) 
(C6H12O6) 
solúvel - 
03 Sulfato de zinco (ZnSO4) solúvel - 
04 Benzeno (C6H6) imiscível 
flutuou na água, formando uma camada 
superficial. 
05 Cloreto de potássio (KCl) solúvel - 
06 Álcool metílico (CH3OH) miscível - 
 
 Também foi notado que a amostra formada pelo clorofórmio e o benzeno 
apresentou solubilidade, ou seja, os compostos são miscíveis, portanto se misturaram. 
 
 
VI. CONCLUSÃO 
 
 Percebe-se então que apesar da alta capacidade que a água tem de dissolver 
outras substâncias devido suas propriedades, nem sempre ela funciona como solvente. 
Viu-se pelos resultados, por exemplo, que o álcool e a água são miscíveis, isso é 
possível por que as moléculas tanto da água, como do álcool são polares e se atraem 
mutuamente devido a formação de pontes de hidrogênio entre elas. No entanto foi 
possível perceber, por exemplo, que o benzeno e a água são imiscíveis, por que suas 
estruturas são diferentes, então eles se dispuseram em camadas conforme suas 
densidades. 
 Vale ressaltar também que a densidade não exerce influência na solubilidade, 
uma vez que apesar de serem imiscíveis em água, o clorofórmio e o benzeno são 
miscíveis entre si ainda que possuam diferentes densidades. 
 
 
VII. REFERÊNCIAS 
 
UCKO, D. A.. Química para as Ciências da Saúde : Uma introdução à Química 
Geral, Orgânica e Biológica. 2.ed.. São Paulo: Manole, 1992. p. 172-180.COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Ficha de Informação 
de Produto Químico. Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/resultadobusca. 
asp?>. Acesso em: 13 de abril de 2010.

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