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MODELOS ATÔMICOS CAP.2 RAYMOND CHANG

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RESUMO: MODELOS ATÔMICOS , CAPÍTULO 2 
 SEÇÃO 2.1, 2.2 E 2.3
Bianca Maria Evangelista Silva 
Átomos, moléculas e íons
2.1 Teoria atômica 
No século V a.c., o filósofo grego Demócrito exprimiu a crença de que toda a matéria consistia em partículas, muito pequenas e indivisíveis, as quais ele chamou de átomos. Resultados experimentais de investigações científicas apoiaram o conceito de "atomismo" e gradualmente fizeram surgir as definições modernas de elementos e composto. 
Em 1808, John Dalton formulou uma definição precisa do que chamamos de átomos. Seu trabalho marcou o início da era moderna da química. Suas hipóteses sobre a teoria atômica se baseavam em: 
1. Os elementos são constituídos por partículas extremamente pequenas chamadas de átomos.
2. Todos os átomos de um dado elemento são idênticos, tendo a mesma dimensão, massa e propriedades químicas. Os átomos de um elemento são diferentes dos átomos de todos os outros elementos.
Ou seja, percebeu que as diferentes propriedades apresentadas por elementos como o hidrogênio e o oxigênio podem ser explicadas ao supor que os átomos de hidrogênio não são os mesmos que os átomos de oxigênio. 
3. Os compostos são constituídos por átomos de mais de um elemento. Em qualquer composto, a razão entre os números de átomos de quaisquer dois elementos presentes é um número inteiro ou uma fração simples.
Ou seja, para formar um certo composto, precisamos não só de átomos dos elementos certos, mas também de números específicos destes átomos.
4. Uma reação química envolve apenas a separação, a combinação ou o rearranjo dos átomos: não resulta na sua criação ou destruição. 
Ou seja, “a matéria não pode ser criada e nem destruída”. Como a matéria é constituída por átomos que não são alterados em uma reação química, então a massa também deve se conservar.
2.2 Estrutura do átomo 
Portanto, com base na teoria atômica de Dalton, podemos dizer que que um átomo é a unidade básica da matéria; os compostos são formados quando átomos de mais de um elemento se combinam; indivisível; pequeno e indestrutível. Assim, sendo esse o primeiro modelo atômico. 
Após os estudos de Dalton, diversas investigações demonstraram que os átomos possuem uma estrutura interna e são constituídos por partículas subatômica: prótons, elétrons e nêutrons. 
Na década de 1890, muitos cientistas estudavam a radiação, ou seja, a descarga elétrica. Foi feito um estudo a partir de um cádoto, que continha um polo negativo (cádoto) e um polo positivo (ânodo) e um tubo por onde passavam os raios catódicos. No tubo tinham componentes como o fósforo e o zinco. Além desses elementos, existia também uma bateria de alta voltagem para observar como as moléculas passavam no raio catódico. Essa investigação contribuiu muito para a compreensão da estrutura atômica. Os raios catódicos possibilitaram a descoberta do elétron. No experimento, os raios catódicos eram atraídos pela placa com carga positiva e repelidos pela placa com carga negativa ( elétrons). 
O físico inglês J.J. Thomson usou a ampola de raios catódicos e o seu conhecimento da teoria eletromagnética para determinar a razão entre a carga elétrica e a massa de um elétron. O número que ele encontrou foi -1,76 ×10⁸ C/g, onde C é o coulomb, que é a unidade de carga elétrica. A partir disso, várias experiências foram realizadas, e R.A Millikan conseguiu medir a carga do elétron com mais precisão. 
O trabalho de Millikan mostrou que a carga de cada elétron era exatamente a mesma. Aplicando seus conhecimentos de eletrostática, ele achou que a carga do elétron era ‐1,6022 x 10‐¹⁹ C. Então, ele calculou a massa do elétron: -1,6022×10‐¹⁹ divido por -1,76×10⁸, resultando em 9,10×10‐²⁸g. Uma massa extremamente pequena. 
Com isso, no início do século XX, foi constatado que os átomos continham elétrons e eram eletricamente neutros. Para manter a neutralidade elétrica, um átomo deve conter um número igual de cargas positivas e negativas. Por isso, Thomson propôs que o átomo podia ser imaginado como uma esfera uniforme de matéria, com carga positiva, na qual os elétrons estão embebidos como passas em um bolo. Esse modelo é chamado de pudim de passas. 
Em 1910, o físico Ernest Rutherford, decidiu usar partículas a para estudar a estrutura dos átomos. Mais tarde, ele explicou os resultados da experiência de difração de partículas a em termos de um novo modelo atômico: Planetário ou Nuclear.
Rutherford propôs que as cargas positivas do átomo se encontravam todas no núcleo, que é um cerne denso dentro no interior do átomo, ou seja, maciço. Essas partículas com carga positiva no núcleo se chamam prótons. 
Mais tarde, Rutherford e outros postularam que devia existir outro tipo de partícula subatômica no núcleo atômico, e a prova foi fornecida por outro físico, James Chadwick, em 1932. Experiências posteriores mostraram que a radiação era constituída por um terceiro tipo de partículas subatômicas, as quais Chadwick denominou de nêutrons, porque elas mostraram ser partículas eletricamente neutras com uma massa ligeiramente superior à massa dos prótons. 
Assim, a massa e carga das partículas subatômicas das três partículas elementares são: 
	Partícula 
	Massa
	Coulomb
	Unidades de carga
	Elétron 
	9,10938×10‐²⁸
	-1,6022×10‐¹⁹
	- 1
	Próton 
	1,67262×10‐²⁴
	+1,6022×10‐¹⁹
	+1
	Nêutron
	1,67493×10‐²⁴
	 0
	 0
2.3 Número atômico, número de massa e isótopos
Todos os átomos podem ser identificados pelo número de prótons e nêutrons que contêm. O número atômico (Z) é o número de prótons no núcleo de cada átomo de um elemento. Em um átomo neutro, o número de prótons é igual ao número de elétrons e, por isso, o número atômico também indica o número de elétrons presente no átomo. 
O número da massa ( A) é o número total de prótons e de nêutrons presentes no núcleo de um átomo de um elemento ( número de massa= número de prótons + número de nêutrons ou número atômico + número de nêutrons). 
O número de nêutrons em um átomo é igual à diferença entre o número de massa e o número atômico (A – Z ). Os átomos de um dado elemento não têm todos a mesma massa. A maior parte dos elementos tem dois ou mais isótopos, ou seja, átomos que têm o mesmo número atômico, mas números de massa diferentes.
As propriedades químicas de um elemento são determinadas pelos prótons e elétrons nos seus átomos: os nêutrons não participam das transformações químicas em condições normais. Por isso, os isótopos do mesmo elemento têm químicas semelhantes, formando os mesmos tipos de compostos e apresentando reatividades semelhantes.

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