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Aula 01 Introdução aos Sistemas de Controle Ênio Prates Vasconcelos Filho PUC-GO I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Tópicos Δ Sistemas de Controle; Δ Objetivos e Utilização dos sistemas de controle; Δ Histórico; Δ Técnicas de Controle; Δ Definições: • Termos mais usados; Δ Exemplos; Δ Parâmetros de um sistema de Controle; Δ Exercícios; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Sistemas de Controle - Introdução Δ Onde Estão os Sistemas de Controle? • Aviões; • Carros; • Drones; • Robôs; • Processos de fabricação industrial: o Temperatura; oPressão; oUmidade; o Fluxo; • Corpo Humano; • Sistemas não físicos; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Definição de Sistema de Controle Δ Um sistema de controle consiste em subsistemas e processos (ou plantas) construídos com o objetivo de se obter uma saída desejada com um desempenho desejado, dada uma entrada especificada; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Definição de Sistema de Controle Exemplo: Elevador Δ Entrada: • Pressão no botão do andar desejado; Δ Saída: • Chegar ao quarto andar; Δ Medidas de desempenho do controle do elevador: • Resposta Transitória; • Erro em regime permanente; Δ Especificações garantem: • Conforto e paciência do passageiro (transitório); • Segurança e Garantia de chegada ao andar corretamente (erro em regime permanente); I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Controle Automático - Objetivo Δ Diretos: • Amplificação de potência; • Controle remoto; • Conveniência da forma da entrada; • Compensação de perturbações; Δ Indiretos: • Melhoria de Desempenho (aumento da qualidade); • Maior Produtividade; • Diminuição do Trabalho repetitivo (redução de mão de obra); • Aumento da segurança do trabalho (ex.: Soldagem); • Saúde do trabalhador; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Vantagens dos sistemas de Controle Δ Com os sistemas de controle podemos mover equipamento pesado com uma precisão que, de outra forma, seria impossível; Δ Por causa dos sistemas de controle, os elevadores nos transportam rapidamente ao nosso destino, parando automaticamente no andar correto; Δ Sozinhos, não poderíamos fornecer a potência necessária para a carga e a velocidade: • motores fornecem a potência, e sistemas de controle regulam a posição e a velocidade do elevador; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Vantagens dos sistemas de Controle Δ Os sistemas de controle também podem ser utilizados para propiciar conveniência alterando a forma da entrada: • Em um sistema de controle de temperatura a entrada é uma posição em um termostato; • A saída é o calor; • Assim, uma entrada de posição conveniente produz uma saída térmica desejada; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Vantagens dos sistemas de Controle Δ Sistemas de Controle têm também a habilidade de compensar perturbações; Δ Tipicamente, controlamos variáveis, tais como a temperatura em sistemas térmicos, posição e velocidade em sistemas mecânicos, e tensão, corrente ou frequência em sistemas elétricos; Δ O sistema deve ser capaz de fornecer a saída correta, mesmo com uma perturbação. Δ Por exemplo: • Considere um sistema de antena que aponta em uma direção comandada; • Se o vento desviar a antena de sua posição comandada, ou se houver ruído interno, o sistema deve ser capaz de detectar a perturbação e corrigir a posição da antena; • Obviamente a entrada do sistema não mudará para realizar a correção; • Consequentemente o próprio sistema deve avaliar o quanto a perturbação reposicionou a antena e então retorná-la à posição comandada pela entrada; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Histórico Δ James Watt (1788): Controlador Centrifugo de Velocidade; Δ Routh (1877): Estabilidade de Routh-Hurwitz; Δ Minorsky (1922): • Estabilidade através de equações Diferenciais – Pilotagem de navios; • Mais tarde deu origem ao PID Δ Nyquist (1932): • Estabilidade em malha fechada através de entrada Senoidal; Δ Hazen (1934): • Definição do termo “servomecanismos”; • Servomecanismos a Relé, capazes de seguir referência; Δ Bode, Nyquist (1940): • Métodos de resposta em Frequência; Δ Evans (1948): • Método do lugar geométrico das raízes; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Técnicas de Controle Δ Controle Clássico • Resposta em frequência, Lugar das Raízes; Δ Controle Moderno (1960) • Variáveis de estado, sistemas multidimensionais, computadores digitais; Δ Controle Ótimo • Métodos estocásticos; Δ Controle Robusto Δ Controle Adaptativo Δ Controle Inteligente • Lógica Fuzzy, Redes Neurais Artificiais, Algoritmos Genéticos...; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Aplicações Contemporâneas Δ Atualmente, os sistemas de controle encontram um vasto campo de aplicação na orientação, navegação e controle de mísseis e veículos espaciais, bem como em aviões e navios: • Por exemplo, os navios modernos utilizam uma combinação de componentes elétricos, mecânicos e hidráulicos para gerar comandos de leme em resposta a comandos de rumo desejado. Os comandos de leme, por sua vez, resultam em um ângulo do leme que orienta o navio." Δ Existem Sistemas de controle por toda a indústria de controle de processos: • Regulando o nível de líquidos em reservatórios; • Concentrac ̧ões químicas em tanques; • Espessura do material fabricado. I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Aplicações Contemporâneas Δ Os sistemas de controle não estão limitados à ciência e à indústria: • um sistema de aquecimento de uma residência é um sistema de controle simples, que consiste em um termostato que contém um material bimetálico que se expande ou se contrai com a variação da temperatura. • Essa expansão ou contração move um frasco de mercúrio que atua como interruptor, ligando ou desligando o aquecedor. • A quantidade de expansão ou contração necessáriapara mover o interruptor de mercúrio é determinada pela regulagem de temperatura. Δ I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Aplicações Contemporâneas Δ Sistemas de entretenimento domésticos também têm sistemas de controle embutidos: Δ em um sistema de gravação de disco óptico (CD, DVD, Blu-ray), cavidades microscópicas, representando as informações, são gravadas no disco por um laser durante o processo de gravação; Δ Durante a reprodução, um feixe de laser refletido focado nas cavidades muda de intensidade. As mudanças de intensidade da luz são convertidas em um sinal elétrico e processadas como som ou imagem. Δ Um sistema de controle mantém o feixe de laser posicionado nas cavidades, que são cortadas na forma de círculos concêntricos. I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Definições Δ Variável Controlada x Variável Manipulada • Variável Manipulada é a grandeza modificada pelo controlador de modo a afetar a saída do sistema; • Variável Controlada é a grandeza medida ou observada (geralmente a saída do sistema); Δ Controlar: “Medir o valor da variável controlada do sistema e aplicar o valor conveniente da variável manipulada ao sistema, de modo a corrigir ou limitar o desvio entre o valor medido e o valor desejado da variável controlada”. I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Variáveis Controladas e Manipuladas Sistema em malha Aberta Sistema em malha Fechada I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Definições Δ Sistema a controlar ou Planta: • Qualquer objeto físico a ser controlado, como um forno, um torno mecânico ou uma espaçonave; Δ Processos: • Operação a ser controlada; Δ Sistema • É uma combinação de componentes que atuam em conjunto e realizam um certo objetivo. Um sistema não é limitado apenas a algo físico, podendo se referir a sistemas físicos, biológicos, econômicos, entre outros; Δ Distúrbio ou Perturbação • Sinal que tende a afetar, de maneira adversa, o valor da variável controlada de um sistema. Pode ser interno ou externo, dependendo de sua origem. Se o distúrbio é externo, comporta-se como uma entrada do sistema. I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Definições I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Sistemas em Malha Aberta Δ Ele começa com um subsistema chamado de transdutor de entrada, o qual converte a forma da entrada para aquela utilizada pelo controlador; Δ O controlador aciona um processo ou uma planta; Δ A entrada algumas vezes é chamada de referência, enquanto a saída pode ser chamada de variável controlada; Δ Outros sinais, como as perturbações, são mostrados adicionados às saídas do controlador e do processo através de junções de soma, as quais fornecem a soma algébrica dos seus sinais de entrada utilizando os sinais associados. Δ Por exemplo, a planta pode ser uma fornalha ou um sistema de ar condicionado, no qual a variável de saída é a temperatura. O controlador em um sistema de aquecimento consiste em válvulas de combustível e no sistema elétrico que opera as válvulas; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Sistema de Controle em Malha Aberta Δ O sinal de saída não afeta a ação de controle; Δ O sinal de saída não é medido, de modo que esse não é usado como referência para correção ou ajuste do sinal de entrada; Δ Corresponde, basicamente, a uma condição fixa de operação. Dessa maneira, a precisão do sistema depende da calibração correta de seus parâmetros; Δ Ex.: máquina de lavar roupas, ventilador, torradeira, secador de cabelos... I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Sistema de Controle em Malha Fechada Δ O transdutor de entrada converte a forma da entrada para a forma utilizada pelo controlador; Δ Um transdutor de saída, ou sensor, mede a resposta da saída e a converte para a forma utilizada pelo controlador; • Se o controlador utiliza sinais elétricos para operar as válvulas de um sistema de controle de temperatura, a posição de entrada e a temperatura de saída são convertidas em sinais elétricos. • A posição de entrada pode ser convertida em uma tensão por meio de um potenciômetro, e a temperatura de saída pode ser convertida em uma tensão por meio de um termistor; Δ A primeira junção de soma adiciona algebricamente o sinal de entrada ao sinal de saída, que chega através da malha de realimentação, o caminho de retorno da saída para a junção de soma; • O sinal de saída é subtraído do sinal de entrada. Δ O resultado, geralmente, é chamado de sinal de atuação; Δ Entretanto, nos sistemas em que ambos os transdutores, de entrada e da saída, possuem ganho unitário (isto é, o transdutor amplifica sua entrada por um fator igual a 1), o valor do sinal de atuação é igual à diferença real entre a entrada e a saída. Δ Nessas condições, o sinal de atuação é chamado de erro. I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Sistema de Controle em Malha Fechada Δ Também chamados de sistemas de controle com realimentação; Δ Estabelecem relação de comparação entre a entrada de referência e a saída do sistema (variável controlada e variável manipulada); Δ O sinal de erro atuante realimenta o controlador, de modo a minimizar o erro e acertar a saída do sistema; Δ Esse sinal de erro é a diferença entre o sinal de entrada (referência) e o sinal de retroação (que pode ser o próprio sinal de saída ou uma função desse sinal); Δ Ex.: controle de temperatura de uma sala ou do corpo humano, controle de velocidade... I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Malha Fechada (MF) x Malha Aberta (MA) Δ Os sistemas em MF são relativamente mais insensíveis a perturbações (internas e externas) que os sistemas em MA; • Permite baratear custo de componentes e aumento de imprecisão em equipamentos do projeto, desde que o controle seja mais apurado; • Em MA, a escolha dos componentes deve ser mais apurada, já que a calibração deve ser muito precisa; Δ Sensibilidade a alterações de parâmetros internos do sistema: • Em MA, torna-se necessária a recalibração do sistema. Em MF, a sensibilidade a esse tipo de alteração é menor; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLEI - 02/2015 – ÊNIO FILHO Malha Fechada (MF) x Malha Aberta (MA) Δ Estabilidade: • Do ponto de vista da estabilidade, os sistemas em MA são mais facilmente elaborados, já que os sistemas de correção de erros em MF tem uma tendência a correção além do necessário, gerando oscilações de amplitude constante ou variável; Δ Resumo: • Malha aberta: Sistema de entradas conhecidas, com pouco ou isentos de distúrbios, gerando redução de custos, tempo de planejamento e fontes de erros; • Malha Fechada: sistemas sujeitos a distúrbios, com alterações não previstas em parâmetros internos; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Sistemas de Controle Δ Ex: Carro de controle remoto, sem velocímetro: • Variável Controlada? • Variável Manipulada? • Sistema Malha Fechada ou Malha Aberta? VelocidadeForça no acelerador I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Sistemas de Controle Δ Ex.: Sistema de refrigeração, com sensor de temperatura: • Variável Controlada? • Variável Manipulada? • Sistema Malha Fechada ou Malha Aberta? Temperatura Sinal elétrico de controle da temperatura I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Sistemas de Controle I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Exemplo Δ Identifique a planta, o controlador, os transdutores (sensores), distúrbios e se é MF ou MA: • Piloto automático de um carro; • Controle de reaquecimento de temperatura da comida no micro-ondas; • Reflexo patelar (reflexo de extensão da perna, resultante de um forte toque no tendão patelar); I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Piloto automático de um carro I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Controle de reaquecimento de temperatura da comida no micro-ondas I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Reflexo patelar I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Características de um Sistema de Controle Δ Situações analisadas em um sistema de Controle: • Resposta transitória; • Erro em Regime Permanente; • Estabilidade; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Resposta Transitória Δ No caso de um elevador, uma resposta transitória lenta deixa os passageiros impacientes, enquanto uma resposta excessivamente rápida os deixa desconfortáveis; Δ Caso o elevador oscile em torno do andar desejado por mais de um segundo, pode-se ter uma sensação desconcertante. Δ A resposta transitória também é importante por razões estruturais: uma resposta transitória muito rápida pode causar danos físicos permanentes; I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Resposta em Regime Permanente Δ Esta resposta se assemelha à entrada, e é geralmente o que permanece depois que os transitórios tenham decaído a zero. • Esta resposta pode ser um elevador parado próximo ao quarto andar, ou a cabeça de um acionador de disco finalmente parada na trilha correta. Δ Estamos interessados na exatidão da resposta em regime permanente. • Um elevador deve ficar suficientemente nivelado com o andar para que os passageiros possam sair, e uma cabeça de leitura/gravação não posicionada sobre a trilha comandada resulta em erros do computador. • Uma antena rastreando um satélite deve manter o satélite bem dentro de seu campo de visão para não perder o rastreamento. I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Estabilidade Δ A discussão da resposta transitória e do erro em regime permanente é irrelevante se o sistema não tiver estabilidade; Δ Para explicar a estabilidade, partimos do fato de que a resposta total de um sistema é a soma da resposta natural com a resposta forçada. • (EDO: solução homogênea e particular, respectivamente) Δ A resposta natural descreve o modo como o sistema dissipa ou obtém energia. • A forma ou a natureza dessa resposta é dependente apenas do sistema, e não da entrada. Δ A forma ou a natureza da resposta forçada é dependente da entrada. Δ Assim, para um sistema linear, podemos escrever: Resposta total = Resposta natural + Resposta forçada I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Estabilidade Δ Para um sistema de controle ser útil, a resposta natural deve: • eventualmente tender a zero, deixando, assim, apenas a resposta forçada; • ou oscilar. Δ Em alguns sistemas, entretanto, a resposta natural aumenta sem limites, ao invés de diminuir até chegar a zero ou oscilar. Δ Eventualmente, a resposta natural é tão maior que a resposta forçada, que o sistema não é mais controlado. Δ Esta condição, chamada de instabilidade, poderia levar à autodestruição do dispositivo físico, caso limitadores não façam parte do projeto. I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Instabilidade - Exemplos Δ O elevador poderia colidir com o piso ou sair pelo telhado; Δ Um avião poderia entrar em uma rolagem incontrolável; Δ Uma antena comandada para apontar para um alvo poderia girar, alinhando-se com o alvo, mas, em seguida, começar a oscilar em torno do alvo com oscilações crescentes e a velocidade aumentada até que o motor ou os amplificadores atingissem seus limites de saída, ou até que a antena sofresse um dano estrutural. Δ Um gráfico em func ̧ão do tempo de um sistema instável mostraria uma resposta transitória que cresce sem limite e sem qualquer evidência de uma resposta em regime permanente. I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Projeto de Controle Δ Os sistemas de controle devem ser projetados para ser estáveis. Δ Logo: • suas respostas naturais devem decair para zero à medida que o tempo tende a infinito, ou oscilar. Δ Em muitos sistemas, a resposta transitória observada em um gráfico da resposta em função do tempo pode ser diretamenterelacionada à resposta natural. Δ Então, se a resposta natural tende a zero à medida que o tempo tende a infinito, a resposta transitória também desaparecerá, deixando apenas a resposta forçada. Δ Caso o sistema seja estável, as características de resposta transitória e erro em regime permanente adequadas podem ser projetadas. Δ A estabilidade é nosso terceiro objetivo de análise e de projeto. I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Processo de Projeto 1. Determinar um sistema físico e especificações a partir de requisitos. 2. Desenhar um diagrama de blocos funcional. 3. Representar o sistema físico como um esquema. 4. Utilizar o esquema para obter um modelo matemático, como um diagrama de blocos. 5. Reduzir o diagrama de blocos. 6. Analisar e projetar o sistema para atender os requisitos e as especificações, que incluem estabilidade, resposta transitória e desempenho em regime permanente. I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Casa Δ Cite três razões para utilização de sistemas em malha fechada e uma para não usá-la; Δ Dê 4 exemplos de sistemas em Malha Aberta; Δ Como diferem os sistemas em Malha Aberta dos sistemas em malha fechada? Δ Quais são os três principais aspectos analisados em um sistema de Controle? Δ Fisicamente, o que acontece com um sistema instável? I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Casa Δ Um sistema de controle de temperatura opera sentindo a diferenc ̧a entre o ajuste do termostato e a temperatura real, e então abrindo uma válvula de combustível por uma quantidade proporcional a esta diferença. Desenhe um diagrama de blocos funcional em malha fechada, identificando os transdutores de entrada e da saída, o controlador e a planta. Além disso, identifique os sinais de entrada e de saída de todos os subsistemas descritos anteriormente. I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Casa I n t r o d u ç ã o a o s S i s t e m a s d e C o n t r o l e SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Casa DÚVIDAS? Contatos: E-mail: eniopvf@gmail.com Skype: eniopvf Twitter: eniopvf
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