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DECISÕES PROCESSUAIS PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO Também chamado de princípio da adstrição ou da congruência; Refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra, ultra ou infra petita. decisão extra petita é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou seja, que concede algo além do rol postulado; decisão ultra petita é aquela que aprecia o pedido e lhe atribui uma extensão maior do que a pretendida pela parte. decisão infra petita, também conhecida como citra petita, deixa de apreciar pedido formulado pelo autor. No Processo penal: a correlação ou congruência é o que determina que entre a denúncia e a sentença deve haver sintonia, ou seja, correlação entre a acusação e a sentença. Desta forma o fato imputado ao acusado, na denúncia, deve guardar perfeita correspondência com o fato reconhecido pelo Juiz, na sentença. Ex: se o Ministério Público acusa A de ter roubado a casa de Z, o juiz não poderá, naquele processo, condenar A por ter roubado a casa Y, salvo se antes da sentença os fatos tenham sido corrigidos na forma prevista na legislação. No processo penal vigora o princípio da jura novit curia (princípio da livre dicção do direito), chancelando a hipótese que o juiz conhece do direito. Narra-me o fato que te direi o direito: narra mihi factum dabo tibi jus. Ou seja, o acusado não se defende da capitulação/tipificação no processo penal, mas dos fatos narrados na peça acusatória (denúncia/queixa). “EMENDATIO LIBELLI" E "MUTATIO LIBELLI“ Já se disse: os fatos narrados na inicial (denúncia ou queixa) devem manter relação lógica com a sentença, em obediência ao princípio da correlação entre a imputação e a sentença. Com a finalidade de alcançar o mencionado postulado normativo, é dado ao juiz dois instrumentos: a emendatio e a mutatio. Na emendatio libelli, o juiz, quando da sentença, verificando que a tipificação não corresponde aos fatos narrados na petição inicial, poderá de ofício apontar sua correta definição jurídica (veja art. 383 CPP). OBS: os fatos provados são exatamente os fatos narrados na inicial, mas distintos da tipificação indicada. a mutatio libelli, é quando o juiz concluir que o fato narrado na inicial não corresponde aos fatos provados na instrução processual. Neste caso, deve o juiz remeter o processo ao Ministério Público que deverá aditar a peça inaugural. (veja art. 384 CPP) OBS: Os fatos provados são distintos dos fatos narrados na inicial. Vamos exemplificar: Emendatio libelli: o MP descreve na denúncia que W tinha posse legítima de coisa alheia móvel, e que passou a se comportar como dono da coisa, recusando-se inclusive a devolvê-la. Ao fim, denunciou W no crime do art. 155 CP (Furto) Note: 1- A conduta descrita não é a tipificação de furto, mas de apropriação indébita ( Art. 168 CP); ou seja, os fatos provados são exatamente os fatos narrados na inicial, mas distintos da tipificação indicada (descrito apropriação, indicado furto) 2 – Assim, provando-se que o fato descrito é verdadeiro, o juiz atribuirá a pena do art. 168 CP e não do 155 CP;(É o juiz corrige na sentença) Obs: Nos casos de Emendatio libelli, poderá haver redução ou majoração da pena inicialmente pedida (ex: doloso x culposo), ou ainda, permaneça inalterada (crimes com mesma pena). Obs: o réu se defende dos fatos, e não da tipificação criminal. Portanto, não há prejuízo algum para defesa, por isso não é necessário “retornar” ao inicio. Vamos exemplificar: Mutatio libelli: O MP, denuncia uma mulher em homicídio doloso, descrevendo que a mesma havia matado um recém nascido qualquer. Durante o processo, identifica-se que a vitima era seu filho e que o fato foi cometido pela mulher quando estava sob a influência do estado puerperal, dados estes que não constavam na denúncia. Note: 1 – Não se trata de uma mera mudança na classificação do crime, mas sim uma verdadeira mudança do contexto fático do caso. (matar o próprio filho x matar filho de outrem) -ou seja, Os fatos provados são distintos dos fatos narrados na inicial. 2- Aqui, deverá haver mudança na acusação, visto que, inicialmente, o MP, pelas circunstâncias que havia apurado, enquadrou em homicídio (art. 121 CP), mas, com desenrolar do processo, as circunstâncias correm para o infanticídio (Art.123 CP). (o juiz devolve a inicial para o Mp corrigir a Denúncia) Obs: como já se disse, o réu se defende dos fatos e não da capitulação criminal. CONSIDERAÇÕES GERAIS ACERCA DA EMENDATIO e MUTATIO Podem surgir fatos novos no decorrer da instrução criminal, os quais não foram alcançados pela narrativa inicial por serem desconhecidos , isso autoriza a mutatio libelli. Independente do encaminhamento do Juiz, se o MP encontrar fatos diferentes daqueles acostados na Denúncia, poderá requerer o aditamento no prazo de 05 dias, abrindo-se prazo para que a defesa se manifeste. Pode o aditamento ser feito oralmente pelo MP, sendo reduzido a termo. nas ações penais exclusivamente privadas não se aplica o instituto da mutatio libelli, por força da redação do caput do art. 384 do CPP. Caso o juiz envie a inicial para aditamento e o MP não a adite, o juiz remeterá os autos ao Procurador Geral de Justiça (art. 28, CPP), que poderá aditá-la ou enviar para outro membro do MP, para que o faça; Caso não seja aditada, o juiz dará prosseguimento regular ao feito, não podendo condenar o acusado por qualquer crime por conduta diversa da apontada na inicial, sob pena de nulidade. Admitindo-se o aditamento, cada parte poderá arrolar até 03 testemunhas, no prazo de 05 dias, para o prosseguimento da audiência. O Juiz fica adstrito ao aditamento. O §1º do art. 383 passou a prever que se em consequência de o juiz reconhecer definição jurídica diversa, analisar que existe a possibilidade de aplicar a suspensão condicional do processo (art. 89, da Lei 9.099/95), deverá proceder de forma a permitir/viabilizar que a mesma seja proposta pelo MP. •§2º do art .383: se por questões de nova definição jurídica o crime passar a ser de competência de outro juízo, os autos deverão ser a esse remetidos. Ex: doloso contra vida - juri x culposo contra vida Juiz singular. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE DAS DECISÕES PROCESSUAIS. as decisões proferidas deverão ser conhecidas, divulgadas, de maneira a permitir à todos os envolvidos no conflito o pleno conhecimento de forma a avaliar a decisão, podendo concordar ou não com ela; Verificar no art. 5º, inc. LX e art. 93, inc. IX, ambos da Constituição Federal de 1988; O princípio da publicidade permite que os atos processuais sejam suscetíveis de conhecimentos pelos interessados e envolvidos no processo, como também por qualquer pessoa. Todo processo é público, isto, é um requisito de democracia e de segurança das partes (exceto aqueles que tramitarem em segredo de justiça) é o ato de publicidade que permite o controle das decisões. A publicidade minimiza o arbítrio e permite identificar a regularidade processual e a justiça. PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES PROCESSUAIS. Motivação = Fundamentação; A motivação – fundamentação é requisito de validade do pronunciamento decisórios da Justiça, ou seja “o Estado se justifica”, por intermédio do juiz; visa proteger a Justiça do arbítrio e da parcialidade do julgador. O princípio permite a aferição da imparcialidade do julgador, da legalidade e da justiça da decisão. Verificar artigo. 93, inciso IX; A CF/88, proíbe as decisões judiciais despidas de fundamentação, sendo estas passíveis de nulidade. Verificar art. 381 e 382 CPP. ATOS JURISDICIONAIS PENAIS DESPACHOS DE MERO EXPEDIENTE . DECISÕES: 1- INTERLOCUTÓRIAS SIMPLES; 2 - INTERLOCUTÓRIAS MISTAS OU COM FORÇA DE DEFINITIVAS; • TERMINATIVA • NÃO TERMINATIVA3 – DEFINITIVAS ( sentenças): • TERMINATIVA DE MÉRITO • CONDENATÓRIA • ABSOLUTÓRIA: o PROPRIA. o IMPROPRIA. DESPACHOS: são meras movimentações administrativas para que o processo seja encaminhado corretamente; Por exemplo, quando um juiz manda o oficial de justiça citar um réu, ele está despachando. Quando um juiz determina que o escrivão numere as páginas de um processo, ele está despachando Como o despacho não é uma decisão, não cabem recursos contra ele, em regra: • exceção: despacho que rejeita o denúncia cabe Recurso em sentido estrito DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS SIMPLES: É o ato pelo qual o juiz decide questão incidental com o processo ainda em curso. Note-se que a decisão interlocutória não põe fim ao processo, diferente da sentença. Como por exemplo, a decisão de não intimar uma testemunha ou de não aceitar o parecer apresentado, é uma decisão interlocutória. Resolvem questões incidentes no processo sem ingressar no mérito da causa; Decisões interlocutórias simples são todas aquelas decisões que não põem fim ao processo. Como são decisões, cabe recurso. DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS MISTAS: Não-terminativas: encerram uma fase, uma etapa processual, sem pôr fim ao processo. Ex.: decisão de pronúncia na 1ª fase do juri; Terminativas: encerram o processo sem julgamento do mérito. Ex: decisão de impronúncia na 1ª fase do juri; As decisões interlocutórias mistas são recorríveis; DECISÕES DEFINITIVAS (sentenças): TERMINATIVA DE MÉRITO: é a decisão que julga o mérito sem condenar ou absolver o réu, como, por exemplo, extinção da punibilidade. É recorrível. - veja art. 107 CP. ABSOLUTÓRIA: - própria: julga improcedente a pretensão punitiva e não impõe qualquer sanção penal; - imprópria: proferida para o réu inimputável, não acolhe a pretensão punitiva, mas reconhece o cometimento da infração penal e impõe medida de segurança (art. 386, par. ún., inc. III); CONDENATÓRIA: julga procedente no todo, ou em parte, a pretensão punitiva. Quanto ao sujeito, as sentenças podem ser: subjetivamente simples: sentença proferida por órgão monocrático - juiz de primeiro grau; subjetivamente plúrima: sentença proferida por órgão colegiado homogêneo - tribunais; subjetivamente complexa: sentença proferida por mais de um órgão, como o Tribunal do Júri, que decide o crime e a autoria, e o juiz, que decide a pena a ser aplicada. Requisitos da Sentença (art. 381 CPP) 1- relatório (exposição ou histórico) - está previsto no art. 381, I e II do CPP: - É um resumo histórico do que ocorreu nos autos, de sua marcha processual. Pontes de Miranda: “história relevante do processo”. -deve conter o nome e a qualificação das partes, a exposição sucinta da acusação e da defesa e o resumo dos atos incidentes processuais. -É a maneira de se comprovar que o juiz examinou o processo e tem conhecimento de seu conteúdo. -O relatório é imprescindível, pois assegura o contraditório. OBS: exceção encontra-se na Lei n. 9.099/95, que admite sentença proferida sem relatório. OBS: Verificar - ART. 564,IV – CPP 2-fundamentação ou motivação (381, III, CPP) -requisito no qual o juiz embasa os motivos que o levaram a adotar aquela decisão -é uma obrigação constitucional a fundamentação das decisões (art. 93, inc. IX, da CF). - A fundamentação garante a atuação equilibrada e imparcial do juiz, controla a legalidade das decisões e garante que os argumentos da partes foram examinados. - A sentença sem fundamentação é nula. OBS: EXCEÇÃO - Tribunal do Júri – o veredicto é absolutamente sigiloso não podendo ser fundamentado. Obs: Fundamentação per relatione: ocorre quando o julgador, em sua decisão, adota como razões de decidir a fundamentação utilizada em manifestação anterior no processo. Ex.: quando o Tribunal adota a fundamentação do juiz de primeiro grau. 3- dispositivo: -é a decisão propriamente dita, em que o juiz julga o acusado após a fundamentação da sentença - contém o comando da decisão, ou seja, o julgamento. nada mais é do quem, a conclusão do Magistrado diante o caso -A sentença pode ser condenatória ou absolutória. -Se condenatória, deverá trazer o tipo penal no qual foi incurso o acusado, a dosimetria da pena e o regime inicial de cumprimento. -Se absolutória, deverá trazer o fundamento da absolvição (incisos do Art. 386 CPP). 4 – Autenticação: A data, local e a assinatura do Juiz. Intimação da sentença é a partir da intimação que se conta o prazo para o recurso. Formas de intimação: a) Ministério Público, Defensor Público e advogado dativo - intimação pessoal. b) Advogado. Intimação pela imprensa (Diário Oficial) c) Sentença absolutória: Réu solto: intimação pessoal ou na pessoa de seu defensor; Réu preso: intimação pessoal. d) Sentença condenatória: Réu solto: intimação pessoal ou por edital (se não localizado); Réu preso: intimação pessoal. FORMAÇÃO DA COISA JULGADA FORMAL E MATERIAL. Chama-se coisa julgada a decisão judicial de que já não caiba recurso. chega um momento em que o litígio é resolvido definitivamente, sem possibilidade de ser novamente proposto à análise de qualquer juiz, assim, a decisão se torna imutável(BARROS, 1969, p.225). coisa julgada, portanto, é a própria coisa discutida depois que o juiz se pronuncia sem mais qualquer possibilidade de recurso ou de mudança de decisão." (BARROS, 1969, p.225) FUNDAMENTO DA COISA JULGADA A coisa julgada se fundamenta no princípio non bis in idem. (MIRABETE, 1996 p. 219); O fundamento da coisa julgada está na segurança e estabilidade da ordem jurídica.“(NOGUEIRA, 1995, p. 134) Note que se não houvesse a coisa julgada, não haveria fim do litígio. Sempre viria uma revisão de julgamento ou uma nova ação; CLASSIFICAÇÃO a doutrina classifica a coisa julgada em coisa julgada formal e coisa julgada material. A coisa julgada formal é quando não se pode, em um mesmo processo, modificar a sentença por ter havido a preclusão dos recursos, ou seja, quando a parte perde o direito de agir em determinado prazo que lhe foi conferido. - é quando as partes não mais podem discutir a sentença e seus efeitos. Coisa julga da material é quando não se pode modificar a sentença no mesmo processo ou em qualquer outro, ou seja, já houve o proferimento de uma decisão definitiva. - A coisa julgada material projeta seus efeitos para fora do processo, impedindo que qualquer juiz possa julgar novamente a mesma questão, sempre que a nova ação tenha as mesmas partes, o mesmo pedido e a mesma causa de pedir. Vamos a exemplos: Sobre coisa julgada Material: Supondo que Tício propôs uma ação para pleitear um direito X. Perdeu em 1ª instância. Recorreu para o TJ. Perdeu e recorreu para o STF. O julgamento do STF faz coisa julgada material, o que significa que está decidido definitivamente sobre o direito X. É aquilo e pronto. As partes deverão cumprir o decidido. Outra suposição... Mévio propôs ação, teve o pedido negado e recorreu para o TJ. O TJ decidiu, transcorreu o prazo para recursos, e ninguém recorreu. A decisão do TJ faz coisa julgada material. Decisão imutável. Sobre coisa julgada formal... Ariosto propôs uma ação requerendo o direito X. O juiz, sem analisar o pedido (por exemplo, a petição estava ininteligível) extingue o processo. A coisa julgada é formal, pois a decisão é irrecorrível apenas dentro desse processo. Ariosto poderá propor uma nova ação para pleitear o mesmo direito X. COISA JULGADA X MUTABILIDADE DA DECISÃO A Constituição protege a coisa Julgada. No art. 5º, XXXVI está determinado que: "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.“; No entanto a coisa julgada, ou seja, a impossibilidade de revisão da sentença condenatória no nosso ordenamento NÃOÉ ABSOLUTA, pois se admite a revisão criminal (art. 621. CPP) Portanto, na esfera penal, a sentença condenatória após trânsito em julgado poderá ser revista: -se descobrirem provas novas da inocência do condenado. -se ocorrem circunstâncias que determine ou autorize a diminuição da pena. -quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos; -quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos. COISA JULGADA X PRECLUSÃO Preclusão: é a extinção de um direito processual por não tê-lo exercido seu titular no momento oportuno.”(MIRABETE, 1996, p. 219). A preclusão é a perda de uma faculdade processual. Diferença entre preclusão e coisa julgada: -na preclusão há tão somente a extinção de um direito processual por não ter sido exercido pelo titular no momento oportuno; -Na coisa julgada, também tem força preclusiva, mas diz respeito ao litígio, ao seu mérito. Exceção de coisa julgada Já vimos que, existindo o trânsito em julgado de uma decisão, não será possível a propositura de outra ação com base na mesma conduta criminosa e com a mesma identidade de partes e mesmo pedido. Assim, ao final de um processo, seja com sentença condenatória ou absolutória irrecorrível, o simples surgimento de um novo já acarreta prejuízo para o acusado - non bis in idem. Tendo o acusado sido levado a novo processo pelo mesmo fato, poderá ele propor a exceção da coisa julgada, coforme art.110 do CPP. Note: para procedência da arguição “é necessário que a mesma coisa seja novamente pedida pelo mesmo autor, contra o mesmo réu e sob o mesmo fundamento jurídico do fato”(CAPEZ, 2005). Obs: Para que a parte possa opor a exceção de coisa julgada é necessário que na segunda ação tenha o juiz recebido a denúncia ou a queixa. Se apenas for instaurado um segundo inquérito policial, caberá à parte impetrar ordem de habeas corpus visando seu trancamento. Obs: havendo duplo julgamento pelo mesmo fato, sendo em ambos proferida sentença condenatória, prevalecerá a que primeiro transitou em julgado. VEJAMOS a seguinte questão suscitada por Fernando Capez (2005, p. 359): “No concurso formal, o agente com uma só ação provoca dois ou mais resultados. Pergunta-se: se no primeiro processo a denúncia referiu-se a apenas um dos resultados, e a decisão transitou em julgado, seria possível uma segunda ação com relação ao segundo resultado? Resposta: se a primeira sentença foi condenatória, sim, pois posteriormente será feita a unificação de penas no juízo das Execuções Criminais. Se foi absolutória, não, o fato originário é o mesmo, e poderia haver incompatibilidade com a segunda decisão”
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