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Juizado Especial Criminal

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PRODECIMENTO SUMARÍSSIMO 
 
Juizado Especial Criminal - LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995. 
 
Julgam as infrações penais de menor potencial ofensivo. São aquelas de menor gravidade, 
resultando em danos de pouca monta para a vítima. 
 
O artigo 61 da lei 9.099/95 restringiu tais infrações às contravenções penais e os crimes a 
que a lei comine pena inferior a dois anos, exceto os casos em que a lei preveja 
procedimento especial, cumulada ou não com multa. 
 
Critérios: oralidade, informalidade, economia processual e celeridade. 
 
Competência: lugar da infração. 
 
Citação:a rt.66 - pessoal (oficial de justiça). Se o acusado não for encontrado, as peças vão 
para o juízo comum – rito ordinário (parágrafo único). 
 
Intimação : art. 67 – por carta com aviso de recebimento. 
 
A Lei n. 9.099/95 possibilitou que os atos processuais no âmbito dos Juizados Especiais 
Criminais possam ser praticados em qualquer dia da semana, podendo ser realizados, 
inclusive, em horário noturno. Permite ainda que se possam implantar os Juizados 
itinerantes a qualquer hora do dia, evitando-se, assim, possíveis prejuízos à prova e ao 
ressarcimento da vítima. 
Não há inquérito - após a prática do ato ilícito, na 
delegacia, lavrar-se o termo circunstanciado, que é o termo 
de comparecimento em juízo, ou então, se recusado pelo 
autor do fato, ocorre a prisão. 
 
Autoridade policial: lavra TCO, que será encaminhado ao 
juizado com o autor do crime e a vítima. 
 
Obs: já é possivel fazer a conciliação com a própria 
autoridade policial, sem que se chegue ao Juizo. 
 
Obs: Autor encaminhado ou que assuma compromisso, 
não será preso em flagrante nem se exigirá fiança. 
 
Obs: Violência doméstica: afastamento do lar, como cautela. 
Termo circunstanciado 
 
A autoridade policial lavrará o termo e encaminhará 
ao Juizado o autor do fato e a vítima, requisitando os 
exames periciais necessários (art. 69). 
 
Obs: já é possivel fazer a conciliação com a própria 
autoridade policial, sem que se chegue ao Juizo. 
 
Vedada prisão em flagrante ou imposição de fiança 
(art. 69, parágrafo único). 
 
Obs: também poderá ser iniciado via queixa do 
ofendido. 
 
 
Audiência de conciliação (devem estar presentes o 
juiz e o promotor, a vítima e o autor do fato). 
 
Nessa audiência há a possibilidade de acordo entre 
a vítima e o autor do fato, (composição civil- renúncia 
ao direito de representação) - Extingue-se a 
punibilidade; 
 
Se não há acordo, surge então, para a vítima o direito 
de representação. 
 
Promotor: pode pedir o arquivamento, efetuar a 
transação penal, que também extingue a punibilidade. 
 
AUDIÊNCIA PRELIMINAR 
 
1 - Composição Civil de Danos: havendo acordo em crime de ação privada 
ou pública condicionada à representação, o juiz homologa em sentença 
irrecorrível e o ofendido renuncia ao direito de queixa ou representação 
(art. 74 e parágrafo único). 
 
Em crime de ação pública incondicionada pode evitar demanda no âmbito 
cível, seguindo o procedimento em comento. Sem acordo, passa-se ao 
segundo instituto despenalizador. 
 
2 - Transação Penal. 
 
 Natureza Jurídica: Poder dever do MP. Se o MP se recusar, e o juiz 
discordar da recusa, poderá aplicar o art. 28 do CPP, por analogia. 
 
Obs: ação penal privada – o querelante está obrigado a aceitar ou poderá 
recusar... ??? Poderá o querelante propor a transação penal?? – vide art. 76 
da lei 9.099. 
 
Vedação da proposta de transação penal pelo MP: Não se 
admitirá a proposta se ficar comprovado: 
 
I-ter sido o autor da infração condenado, pela prática de 
crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; 
II-ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de 05 
(cinco) anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos 
termos deste artigo; 
III-não indicarem os antecedentes, a conduta social e a 
personalidade do agente, bem como os motivos e as 
circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida 
(art. 76, I a III). 
 
Aceitação da Proposta: lavratura do acordo a ser 
homologado por sentença. 
 
Sentença homologatória da transação penal: sentença 
homologatória de natureza condenatória imprópria e que 
faz lei entre as partes, da qual cabe apelação (art. 76, § 5º), 
impondo o cumprimento da pena imposta e impedindo nova 
transação no prazo de cinco anos. 
 
Obs: Não gera efeito civil, devendo o interessado ajuizar ação 
de conhecimento para fazer valer seu direito. 
 
3 - Oferecimento de denúncia oral. Caso não seja aceita a 
proposta ou o autor do fato não preencha os requisitos 
legais, a acusação oferecerá a petição inicial acusatória, na 
forma oral, que será reduzida a escrito, sendo o denunciado 
citado e intimado para a audiência de instrução e 
julgamento. 
Entendimentos importantes do STF e do STJ sobre Transação Penal 
 
1 – Não é direito subjetivo do autor do fato, mas sim acordo, exigindo-se 
consentimento das partes: (STJ, HC147251, Rel. Min. Maria Thereza de 
Assis Moura, p. 17/09/12; APN 634, Rel. Min. Felix Fischer, p. 03/04/12); 
 
 
2 – Se o MP não quiser formular a proposta, o Juiz não pode formulá-la de 
ofício. Se discordar, deverá aplicar, por analogia, o art. 28, CPP: Súmula 
696, STF (fala em sursis processual, mas também é aplicável à Transação); 
 
 
3 – Admite-se transação em sede de Ação Penal Privada, competindo ao 
querelante formular a proposta: (STJ, HC 60933, Rel. Min. Arnaldo Esteves 
Lima, p. 23/06/08) 
 
 
4 – Caso descumpridos os termos da Transação, admite-se a propositura 
da Denúncia e o início da Ação Penal: (STF, RE602072 RG, Rel.Min. Cezar 
Peluso, p. 26/02/10; STJ, HC217659, Rel. Min. Maria Thereza de Assis 
Moura, p. 03/09/12).

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