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Doenças neoplásicas aviárias - Profa. Ivana Cristina

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DOENÇAS NEOPLÁSICAS AVIÁRIAS
Doença de MAREK
Sorotipos: 1 virus da doenças; 2 atinge galinhas e 3 perus, mas não são oncogênicos
Sensibilidade
pH abaixo de 3 e acima de 11
Temperaturas: 4 graus por 2 semanas, 25 graus por 4 dias, 37 graus por 18 horas e 60 graus por 10 minutos
Resistente
4-6 semanas na poeira do galpão
Meses entre 20 e 25 graus
Durante anos a 4 graus dependendo das condições ambientais
Susceptíveis: galinhas (8-9 semanas), codornas, perus, faisões
Fonte de infecção: 
Transmiçãos: contato direto ou indireto – aerossóis, vírus nas penas e fezes, aves aparentemente normais (portadoras FI)
Período de incubação: 3-4 semanas
Patogenia: Partículas virais entra pelo trato resp., atacam céls. Fagocíticas(macrófagos), chegam a bursa, baço e timo onde infectam céls. B, onde ocorre reação inflamatória nestes órgãos ocorrendo imunossupressão
Aves resistentes podem desenvolver a forma latente da infecção
Aves sensíveis desenvolvem a terceira fase da infecção, podendo haver formação de tumores e sintomas
Sinais clínicos
Normalmente apresentam paralisia completa de um ou mais extremidades;
Incoordenação e postura incomum
Depende do nervo afetado:
Nervo das asas: asa caída
Nervo do pescoço: cabeça baixa e torcicolo
Nervo vago: disfunção do papo (aumento de volume por acúmulo de alimento)
Sintomatologia nervosa
Pernas estendidas
Síndrome da paralisia transitória: afeta aves entre 6-10 sem.; ataxia e paralisia parcial ou total; recuperação ou evolução para a morte
Cegueira: envolvimento da íris, perda da capacidade de contração pupilar
Doença crônica: Perda de peso, anorexia e caquexia, desidratação, coma e morte (devido à impossibilidade de locomoção até comedouros ou bebedouros)
Lesões macroscópicas: 
Edema e amarelamento unilateral de nervo periférico. Nervo inchado amarelado e translucido
Tumores linfoides brancos e macios em musculatura e vísceras
Baço aumentado: tumores difusos
Lesão n folícilo da perna, tumores na pele e no tec. Subcutâneo
Alterações oculares – despigmentação da íris e irregularidades nas pupilas: infiltração linfoide na íris (cor branca no olho)
Lesóes não neoplásicas: atrofia da bolsa e do timo e degeneração da M.O (consequentes a infecções citolíticas); tumores difusos na parede da bolsa
Lesões microscópicas:
Caráter inflamatório
Infiltração de linfócitos e plasmócitos
Edema, desmielinização
Caráter neoplásico
Proliferação de linfoblastos
Prol. De células de Shwann
Lesões em nervos distintos ou em diferentes áreas do mesmo nervo
Lesões nos nervos
Lesão tipo A: proliferação da células linfoides, linfoblastos e linfócitos de diferentes tamanhos
Lesões linfomatosas na pele e subcutâneo
Lesões degenerativas na bolsa
Atrofia severa do timo
Anemia aplásica
Necrose focal ou generalizada em vários órgãos
Diagnóstico
Lesões macro
Exame histológico
PCR e imunohistoquímica (detecção do vírus só tem valor prático se houver lesões associadas)
Diag. Diferencial
Prevenção, controle e tratamento
NÃO existe tratamento
Vacinação e práticas de biossegurança!! Não utilizar camas em lotes sucessivos
Fazer seleção genética
Vacinação: Add em pintos de um dia por via parenteral, proteção maior que 90%
Leucose aviária (VLA)
Doença neoplásica viral
Provoca tumores na Bursa de Fabricius
Ocorre tbm em leucócitos
Podem ser benignas ou malignas
Cosmopolita
Etiologia
Família retrovirídae
São divididas em grupos: ABCDEJ: galinhas; FGHI: faisões, codornas e perdizes; o subgrupo J é o mais comum atualmente
Sensibilidade: Éter, desinfetantes e detergentes
Resistentes: pH 5-9, radiação UV, exposição a 50 graus por 9 min e 37 graus por 9 horas
Hospedeiros naturais: galinha e faisão
Transmissão horizontal ou vertical
Sangua, saliva, sêmen, fezes, insetos, secreções, pardais
Sinais clínicos
Pode-se apresentar da forma linfoide, mielóide ou assintomático
Linfóide
Tumores nas viceras ou pele, abdômen distendido, dispneia
Crista e barbela plálidas
Cabeça inchada
Mortalidade
Mielóide
Tumores em ossos (principalmente esterno e ossos da cabeça)
Lesóes macro: 
Linfóide: baço, tumores no fígado, baço, rins, ovários, bolsa cloacal, corações.
Mielóide: tumores nos ossos da cabeça
Lesões micro
Myelocitomatomas
Mielóide: Cels. Gigantes multinucleadas com vacúolos intracitoplasmáticos
Diagnóstico
Histórico
Histopatologia: Fígado, baço, bursa de Fabricius, timo, nervo ciático e qualquer outro órgão com tumor.
Isolamento viral: Ovos embrionados ou cultivos celulares (fibroblastos), material: soro, plasma e linfócitos sanguíneos periféricos.
ELISA, Imunohistoquímica, PCR
Controle e profilaxia: 
Obter pintos de boa imunidade materna contra doenças infecciosas imunossupressoras
Controlar parasitas
Controle de micotoxicoses
Evitar manejo que causem estresse
Alterações bruscas de temperatura,
Alta densidade,
Inadequado fornecimento de agua e ração
Não esquecer boas práticas gerais de biossegurança
Reticuloendoteliose
Alteracoes provocadas por retrovirus que causam neoplasias agudas nas células reticulares e cronica nos tecidos linfoides.
É caracterizada como a síndrome da ave refugo.
Neoplasia aguda: * tira Virus - REI
*tira o causada por 2 agentes diferentes

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