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lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 4 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE OBSERVAÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CONTEXTO ESCOLAR RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE OBSERVAÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CONTEXTO ESCOLAR Teixeira de Freitas/BA 2025 Jeovanna da Silva Galdino Texto do seu parágrafo lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 5 Relatório apresentado à Universidade, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Supervisionado de Observação e do curso de Diagnóstico do Contexto Escolar Pedagogia. lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 Durante o período de estágio supervisionado, o estudante de licenciatura tem a chance ímpar de imergir na dinâmica real do ambiente escolar. Essa experiência prática permite compreender o funcionamento da instituição, o dia a dia dos alunos e professores, bem como a gestão escolar em sua totalidade. O estágio proporciona um aprendizado que transcende a teoria, oferecendo uma vivência essencial para a formação profissional. Nesse contexto, torna-se fundamental a busca por conhecimentos que complementam e expandem os conceitos teóricos adquiridos ao longo da graduação. Nesse sentido, o presente relatório tem como propósito apresentar os resultados das etapas desenvolvidas durante o estágio supervisionado realizado em uma escola que atende alunos da educação infantil e do ensino fundamental. O estágio ocorreu na Escola [Inserir Nome da Escola e Endereço], onde foi possível observar o ambiente escolar e o contexto da sala de aula. Além disso, o conhecimento prévio das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi fundamental para a posterior elaboração de uma proposta de oficina para os estudantes. Assim, este relatório aborda aspectos relevantes para o sucesso da experiência de estágio. 6 1 INTRODUÇÃO lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 Entendimento das orientações disponíveis no AVA (vídeos, manual). Preenchimento da edição do estágio. Preenchimento da carta de apresentação. Entendimento das atividades do plano de trabalho. Dúvidas sobre as leituras obrigatórias. Dúvidas sobre campo de estágio. Dúvidas sobre o perfil de supervisor de campo Dúvidas sobre início das atividades na escola. Finalização dos documentos pedagógicos do estágio. X X X X X X X X X 7 2 RELATO DA INTERAÇÃO COM ORIENTADOR Atividade Interação com o orientador Sim Não lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 8 Na sua publicação de 2023, Azevedo desenvolve uma análise aprofundada e ponderada sobre a atividade docente no ensino fundamental e médio. O estudo enfatiza as conexões existentes entre educação, pluralidade e metodologias pedagógicas voltadas para a inclusão. Valendo-se de uma metodologia qualitativa, o autor coleta dados por meio de entrevistas e análise de documentos, focando nas opiniões de professores do Rio Grande do Norte sobre as questões de diversidade e inclusão no ambiente escolar. Adotando uma perspectiva da sociologia da educação e inspirado pelas ideias de Bernard Charlot, Azevedo argumenta que a instituição escolar e seus educadores precisam se dedicar à humanização e à autonomia dos indivíduos, fomentando uma educação com potencial de transformação e baseada na solidariedade. A estrutura deste artigo se desenvolve em torno de três pontos centrais. Primeiramente, aborda-se a relevância do conhecimento especializado da profissão e da autoavaliação do professor como ferramentas essenciais para a compreensão das práticas de ensino e a superação de obstáculos originados por ideias preconcebidas ou experiências passadas. Este ponto enfatiza que, para além da formação inicial, é crucial que o educador esteja aberto ao aprendizado constante e à análise crítica de suas próprias metodologias. Em um segundo momento, o autor investiga as práticas de ensino inclusivas como uma forma de atender às necessidades de um corpo discente heterogêneo. A discussão centraliza-se na ideia de que a inclusão educacional não deve restringir-se ao ensino especial, mas sim englobar todas as manifestações da diversidade, como a variedade cultural, o preconceito racial, as questões de gênero e a sexualidade. Essa perspectiva integradora ressalta a importância de uma pedagogia dinâmica, reflexiva e que combata o racismo, indo além do conteúdo programático formal e incentivando a participação ativa dos estudantes. Finalmente, o artigo direciona o olhar para os desafios contemporâneos da profissão docente, caracterizados pela instabilidade das interações sociais e pela urgência de renovação nas práticas de ensino. O autor questiona abordagens educacionais que mantêm a exclusão e advoga pela criação de planos de estudo adaptados à realidade dos alunos e que incorporem os a diversidade cultural, reconhecendo as diferenças e confrontando 3 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 9 preconceitos. Azevedo enfatiza que a função da escola ultrapassa a simples transferência de informações, devendo constituir-se como um ambiente de análise crítica e de fomento à mudança social. Este artigo oferece valiosas contribuições para a área da educação, particularmente ao sugerir um modelo de ensino que incorpora a diversidade e a inclusão como pilares fundamentais da dinâmica de ensinoaprendizagem. A escolha de Charlot como base teórica enriquece a discussão, enfatizando a importância de conectar o conhecimento ao prazer de aprender, construindo um contexto educacional que promova a humanização e a autonomia dos indivíduos. Ao discutir a importância de metodologias de ensino adaptadas à realidade dos alunos, o autor estimula uma análise crítica do currículo uniforme apresentado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ele aponta que, apesar de a BNCC mencionar a transversalidade e a interdisciplinaridade, sua que desconsidera as particularidades regionais e culturais das instituições de ensino. A conexão entre inclusão e conduta ética no exercício profissional também é examinada de forma detalhada. O artigo demonstra como abordagens pedagógicas simplistas ou desvinculadas da realidade podem intensificar as disparidades, ao passo que educadores dedicados ao respeito à diversidade podem desempenhar um papel crucial como promotores da mudança social. implementação frequentemente mantém uma visão tradicional A ligação entre a inclusão e a ética no trabalho docente é igualmente analisada em profundidade. O artigo salienta como práticas de ensino superficiais ou descontextualizadas podem acentuar as desigualdades existentes, enquanto professores que valorizam e respeitam as diferenças podem se tornar importantes agentes de transformação na sociedade. A obra intitulada "Reflexões sobre a docência para uma escola/educação para a diversidade" configura-se como uma leitura imprescindível para professores, administradores escolares e responsáveis pela elaboração de políticas educacionais. O texto sublinha a premente necessidade de reavaliar as práticas de ensino e de fomentar uma educação que reconheça e celebre a diversidade como um princípio essencial. Ao destacar a relevância de uma atitude reflexiva e inclusiva, Azevedo oferece uma contribuição significativa para o lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 10 desenvolvimento de uma instituição escolar que verdadeiramente acolha e prepare seus estudantes para a vida em uma sociedade plural e democrática. lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 A instituição opera em dois períodos distintos: • Matutino: das 8h às 12h. • Vespertino: das 13h às 17h. O corpo discente totaliza 200 estudantes, organizados em 8 grupos: • 4 turmas para crianças na faixa etária de 4 a 5 anos (Educação Infantil). 4 turmas para crianças entre 5 e 6 anos (Educação Infantil). 3. Protocolos de interação e procedimentos para lidar com questões disciplinares, regulamentos de convívio, abordagem aos pais ou responsáveis, entre outros aspectos. A instituição de ensino empregauma metodologia construtiva e pautada no respeito para abordar questões disciplinares. As diretrizes de convívio são O perfil do estudante que a escola busca desenvolver é o de: • Uma criança inquisitiva e afetuosa. • Uma criança que demonstra respeito e apreço pela pluralidade. • Uma criança com capacidade de expressar-se e comunicar-se claramente. Uma criança independente e consciente de suas responsabilidades. 2. Estrutura da Instituição de Ensino - horários de funcionamento, turnos oferecidos, quantidade total de alunos, organização das séries e das turmas. 11 A Creche Centro de Educação Infantil CEI Brincar e Aprender tem como propósito fundamental oferecer ensino de excelência às crianças da região, visando seu crescimento completo e preparando-as para os desafios futuros. Os objetivos educacionais da instituição incluem: • Estimular a imaginação e o interesse em aprender das crianças. • Incentivar a interação social e o trabalho em equipe. • Favorecer o aprendizado e o desenvolvimento das habilidades intelectuais. Cultivar a independência e o senso de responsabilidade. A comunidade atendida pela escola é composta por famílias com diferentes níveis de renda, acolhendo crianças com idades entre 4 e 6 anos, que demonstram grande curiosidade, criatividade e vivacidade. 4 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 5. Estratégias, propostas ou métodos de avaliação institucional. A escola implementa um sistema de avaliação permanente, que abrange: • Acompanhamento do progresso e aprendizado dos estudantes. • Análise e reflexão sobre as práticas de ensino. • Avaliação da administração e do funcionamento da instituição. O processo avaliativo se desenvolve através de: 4.Estrutura administrativa: detalhamento das responsabilidades da direção, da coordenação pedagógica e do Conselho Escolar. A direção escolar tem como atribuições: • A administração geral da instituição. • A definição de metas e propósitos educacionais. • A supervisão das atividades da coordenação pedagógica. A coordenação pedagógica é encarregada de: • O planejamento e a execução do currículo escolar. • O acompanhamento e a orientação do trabalho dos professores. • A organização de atividades de desenvolvimento profissional contínuo. O Conselho Escolar possui as seguintes funções: • O monitoramento e a avaliação da administração da escola. • A definição de normas e orientações gerais. • A representação dos interesses da comunidade escolar. 12 definidas colaborativamente com a participação dos estudantes e seus responsáveis. As estratégias de tratamento englobam: • Conversa e escuta atenta. • Incentivo e reconhecimento de comportamentos positivos. Práticas de reparação e resolução de conflitos. A interação com os pais ou responsáveis se baseia em: • Comunicação frequente e clara. • Envolvimento ativo no processo educativo dos filhos. • Consideração e valorização das diferentes configurações familiares. lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 7.Estratégias adotadas pela Direção para fomentar o envolvimento da comunidade na administração da escola. O Diretor estimula a participação da comunidade na gestão escolar através de: Encontros periódicos com pais e integrantes da comunidade; Durante a entrevista realizada com a professora regente, obtive informações valiosas para esta etapa crucial do estágio. A docente possui graduação em pedagogia, além de especializações em Atendimento Educacional Especializado e Inspeção Escolar, complementadas por diversos cursos focados na área da educação inclusiva. A professora compartilhou sua experiência de 6 anos no magistério, atuando em diferentes segmentos educacionais, incluindo a coordenação pedagógica e, por três anos, na educação inclusiva, especificamente na sala de recursos. Atualmente, participa de cursos de formação continuada com foco em tecnologia e Tecnologias Educacionais. A abordagem pedagógica da professora é geralmente conduzida em colaboração com a gestão escolar e a equipe do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ela enfatizou que, apesar de sua vasta experiência em educação inclusiva, as atividades são sempre acompanhadas pela equipe do AEE, dada a presença de uma criança 6.Projeto de intervenção da escola: objetivos e iniciativas planejadas. O projeto de intervenção da escola compreende as seguintes metas: • Elevar o nível de aprendizado dos estudantes. • Aprimorar o desempenho e as metodologias dos professores. Consolidar a administração e a organização da instituição. As iniciativas a serem implementadas para alcançar esses objetivos incluem: • Adoção de um novo currículo escolar. • Implementação de um programa de desenvolvimento profissional contínuo para os educadores. • Estabelecimento de colaborações e vínculos com a comunidade local. 13 • Observação direta das atividades em sala de aula. • Análise de informações e indicadores de desempenho. • Realização de entrevistas com alunos, pais ou responsáveis e professores. 5 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 A análise do ambiente escolar e das atividades cotidianas proporcionou informações significativas para esta etapa do estágio. A rotina escolar demonstrou ser bem organizada e estruturada. A recepção dos alunos na entrada é realizada de forma tranquila por toda a equipe, com as professoras acolhendo seus estudantes. As refeições ocorrem em um refeitório amplo, com supervisão atenta para garantir o bem-estar das crianças durante esse momento. No parque, as crianças brincam livremente, sempre sob a supervisão de seus professores e monitores, sendo as brincadeiras incentivadas de modo a promover a interação espontânea entre os alunos. O período de recreio é planejado para incluir atividades ao ar livre. Nos momentos dedicados à higiene pessoal, há a presença constante de funcionários. A saída dos alunos é organizada por turma, garantindo segurança e agilidade na entrega aos responsáveis. As atividades de contação de histórias são exploradas de maneira rica, com as professoras utilizando recursos visuais e lúdicos para manter a atenção das crianças. Diversos livros da literatura infantil estão disponíveis para os professores. A escola também dispõe de um laboratório de informática, uma biblioteca para atividades mais 14 com necessidades educacionais especiais em sua turma. Nesse sentido, seu planejamento didático também é direcionado para a inclusão, contando com o suporte primordial da equipe que acompanha de perto as atividades desenvolvidas em sala de aula. Os principais objetivos da professora para o ensino de sua disciplina são proporcionar uma educação de qualidade a todos os alunos e abordar temas relevantes, alinhados às diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ela relatou que sua metodologia de ensino é frequentemente adaptada para contemplar tanto as necessidades gerais da turma quanto as dos alunos com necessidades especiais. Para promover a interação de todos com a turma, ela emprega uma didática diferenciada das abordagens tradicionais, destacando o uso constante de metodologias lúdicas, que envolvem ativamente os alunos. Em suas estratégias de aprendizagem, a professora enfatiza a busca por otimizar diferentes estilos de aprendizagem, visando uma educação de qualidade e inclusiva que promova a colaboração efetiva de todos. Ela utiliza o feedback dos alunos como ferramenta constante para aprimorar sua prática pedagógica. Dentre os principais desafios enfrentados, ela destaca a necessidade de atender da melhor maneira possível a aluna com necessidades especiais inserida em sua turma, implementando atividades que atendam às suas necessidades específicas e promovendo a interação de todos os alunos com ela. Em atividades que envolvem expressão corporal ou recreação, ela busca diferentes formas para que todos possam compreendere adquirir os conhecimentos necessários. 6 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA ESCOLA lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 A escola está estruturada em diferentes setores, compreendendo: • Recepção e setor administrativo. • Salas de aula destinadas às atividades educativas. • Área para recreação e atividades de lazer. Espaço dedicado à alimentação. No dia, tive a oportunidade de analisar a organização da Educação Infantil na Escola Centro de Educação Infantil CEI Brincar e Aprender . A observação ocorreu no período vespertino, entre as 13h e as 17h. O estabelecimento de ensino ocupa um edifício amplo e com boa iluminação natural, proporcionando um ambiente físico agradável e seguro para as crianças. As salas de aula são espaçosas e bem providas de materiais pedagógicos e recursos tecnológicos. 15 dinâmicas e uma brinquedoteca com jogos educativos e brinquedos que estimulam a criatividade. Observou-se a realização de brincadeiras interclasses e atividades em grupo para promover a socialização e a interação entre as crianças, que demonstraram autonomia durante as brincadeiras, com intervenções pontuais das professoras. As instalações da escola mostraram-se adequadas e bem conservadas, com salas de aula espaçosas e iluminadas, equipadas com materiais apropriados para a faixa etária de 4 a 6 anos, divididas por diferentes níveis de ensino. A escola conta com uma quadra poliesportiva em boas condições, banheiros adaptados para crianças e uma cozinha bem equipada. As dependências administrativas eram organizadas e acessíveis. Em relação à inclusão, notou-se a presença de rampas e banheiros adaptados para pessoas com deficiência, assegurando a acessibilidade. A observação revelou um ambiente escolar acolhedor, organizado e favorável ao aprendizado e ao desenvolvimento infantil. A infraestrutura da escola e a dedicação da equipe pedagógica demonstram o compromisso com a qualidade da educação, proporcionando experiências enriquecedoras para as crianças. A vivência no estágio permitiu uma compreensão prática das dinâmicas escolares e da importância de um ambiente inclusivo e bem estruturado para o desenvolvimento infantil. A instituição oferece uma diversidade de materiais e recursos para enriquecer o processo de aprendizagem das crianças, incluindo: • Materiais didáticos como livros, jogos educativos e materiais para atividades artísticas. • Recursos tecnológicos como computadores e tablets. • Equipamentos para recreação e lazer, como brinquedos e materiais esportivos. Infraestrutura Organização Espacial da Escola Materiais e Recursos Disponíveis 7 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ESTRUTURA ESCOLAR lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 Em suma, a estrutura da Educação Infantil da Escola Centro de Educação Infantil CEI Brincar e Aprender apresenta-se bem organizada e equipada para atender às demandas das crianças. A instituição evidencia uma dedicação à qualidade da educação e ao cuidado com as necessidades infantis. Com base na análise realizada, sugere-se que a escola continue a aprimorar programas e atividades que fomentem o desenvolvimento integral das crianças. Adicionalmente, é relevante que a instituição siga investindo em recursos e materiais que sustentem o aprendizado dos alunos.8 RELATO DA OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA ACOMPANHEI UM GRUPO DE ALUNOS EM SALA DE AULA, DEDICANDO-ME A OBSERVAR A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO, A DINÂMICA DA INTERAÇÃO ENTRE O PROFESSOR E OS ESTUDANTES, BEM COMO O COMPORTAMENTO DAS CRIANÇAS DURANTE AS ATIVIDADES PROPOSTAS. A SALA DE AULA APRESENTAVA UMA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL E CONVIDATIVA. AS MESAS DOS ALUNOS ESTAVAM DISPOSTAS EM SEMICÍRCULO, O QUE FACILITAVA O CONTATO VISUAL ENTRE ELES E PROMOVIA UMA MAIOR PROXIMIDADE COM O PROFESSOR. O ambiente era bem iluminado e os materiais pedagógicos estavam acessíveis às crianças, incluindo livros, jogos e painéis murais com trabalhos realizados pelos próprios alunos. A rotina era claramente definida, começando com um momento de acolhimento, seguido por uma roda de conversa, atividades pedagógicas, lanche, tempo para brincadeiras e um encerramento com uma breve revisão do dia. Os estudantes utilizavam o espaço de forma dinâmica, explorando diferentes áreas para suas atividades, como o cantinho da leitura e os espaços destinados aos jogos. O professor demonstrou grande habilidade em estabelecer um ambiente de aprendizagem estimulante e colaborativo. Sua interação com os alunos era constante e atenciosa, utilizando um tom de voz acolhedor e incentivando a participação de todos. Durante as aulas, o educador empregou diversos recursos didáticos, como histórias contadas com fantoches, cartazes visuais, materiais manipuláveis e músicas 16 A escola demonstra um claro comprometimento em atender às necessidades de seus alunos, por meio de: • Acompanhamento individualizado para crianças com necessidades educacionais especiais. • Programas de suporte para alunos que requerem apoio adicional. • Atividades recreativas e de lazer que visam promover o desenvolvimento físico e socioemocional das crianças. Sugestões Considerações Finais Atendimento às Necessidades Infantis lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 17 educativas. A mediação entre os estudantes foi conduzida de maneira construtiva; o professor auxiliava na resolução de conflitos e estimulava a cooperação, cultivando um ambiente respeitoso e inclusivo. A interação entre os estudantes caracterizou-se por brincadeiras e conversas, geralmente relacionadas às tarefas propostas. Embora houvesse alguns momentos de dispersão, a maioria das crianças demonstrava interesse pelas atividades e colaborava com os colegas. Durante a realização das tarefas, os alunos apresentaram diferentes níveis de compreensão e ritmos de trabalho, com alguns concluindo rapidamente enquanto outros necessitavam de mais tempo e orientação. A organização dos materiais era supervisionada pelo professor, que incentivava os alunos a guardar seus pertences e manter o espaço arrumado. Eles utilizavam os recursos disponíveis na sala de forma criativa, especialmente durante as brincadeiras orientadas. Essa observação proporcionou uma compreensão valiosa de como a organização do espaço físico, a abordagem pedagógica do professor e a interação entre os alunos se articulam na dinâmica da sala de aula. A experiência foi enriquecedora, pois permitiu vivenciar práticas educacionais e refletir sobre a importância de um ambiente que promova o desenvolvimento integral das crianças. lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 18 A instituição de ensino oferece uma ampla gama de atividades complementares ao currículo regular, com ênfase em aulas de dança, práticas esportivas e oficinas culturais. Essas iniciativas visam enriquecer a formação integral dos alunos, desenvolvendo diversas habilidades que transcendem o aprendizado em sala de aula. As aulas de dança exploram variados estilos, como a dança contemporânea e o folclore, direcionadas aos estudantes do Ensino Fundamental. Realizadas duas vezes por semana no período da tarde e conduzidas por um professor especializado, as atividades ocorrem na quadra da escola, adaptada para acomodar os movimentos e coreografias propostas. A seleção musical e a elaboração das sequências coreográficas são cuidadosamente planejadas, considerando a idade e as aptidões dos alunos. Essas aulas não apenas estimulam a expressão corporal, mas também promovem a integração entre estudantes de diferentes turmas, fortalecendo a autoconfiança e a autoestima. O professor emprega metodologias ativas, como jogos e improvisações coreográficas, para fomentar a criatividade, a colaboração e o envolvimento dos participantes. O entusiasmo demonstrado pelos alunos durante as aulas reflete o impacto positivo dessa atividade em sua rotina escolar. Ademais, a escola organiza práticas esportivas em modalidades como futsal, voleibol e atletismo, atendendo alunos de diversas faixas etárias. Os treinos acontecem três vezes por semana,após o horário regular das aulas, sob a orientação de professores de Educação Física qualificados. As instalações esportivas da escola, como a quadra e o campo, são utilizadas para essas atividades, garantindo um ambiente seguro e adequado. Esses treinos não apenas contribuem para o desenvolvimento de habilidades motoras e físicas, mas também cultivam valores essenciais como disciplina, trabalho em equipe e respeito às regras. Para ampliar o alcance dessas atividades, a escola promove torneios internos e intercolegiais, incentivando a socialização entre os estudantes e a prática saudável da competição. Esses eventos esportivos atraem a participação ativa não só dos alunos, mas também da comunidade escolar, criando um ambiente de união e valorização do esporte. As atividades culturais também desempenham um papel relevante na escola, com a oferta de oficinas de teatro e a organização de eventos temáticos, como feiras culturais e apresentações artísticas. As oficinas de teatro ocorrem semanalmente e são abertas a alunos interessados em aprimorar suas habilidades cênicas e comunicativas. Durante essas oficinas, os participantes aprendem técnicas de interpretação, expressão vocal e corporal, além de explorar a criatividade em improvisações e ensaios de peças teatrais. Trimestralmente, a escola promove eventos culturais que incluem apresentações teatrais, exposições de trabalhos dos alunos e apresentações musicais, muitas vezes com a participação da comunidade local. Professores e alunos colaboram no planejamento e na execução dessas iniciativas, fortalecendo os laços com a comunidade escolar e enriquecendo o repertório cultural dos envolvidos. 9 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DA EQUIPE PEDAGÓGICA lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 19 Essas iniciativas demonstram o comprometimento da escola em proporcionar um ambiente de aprendizado diversificado, que extrapola o currículo tradicional. Ao oferecer atividades extracurriculares que abrangem a dança, o esporte e a cultura, a escola contribui para o desenvolvimento integral dos alunos, promovendo habilidades cruciais para a vida, como cooperação, autoconfiança, criatividade e respeito mútuo. lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 20 10 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO Eu,Jeovanna, RA, 3668271504,matriculado no 4º semestre do Curso de Pedagogia da modalidade a Distância da UNOPAR, realizei as atividades de estágio Supervisionado de Observação e Diagnóstico do Contexto Escolar na Creche casulo sossego da Mamãe cumprindo as atividades e a carga horária previstas no respectivo Plano de Trabalho. Assinatura do(a) Estagiário(a) Jeovanna da silva Galdino Assinatura Supervisor de Campo Rosalia souza lima lOM oAR cP SD| 56 30 3 87 6 ALMEIDA, M. E. B.; MORAN, J. M. Integração das tecnologias na educação. São Paulo: Cortez, 2015. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2017. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2012. NÓVOA, A. Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. SAVIANI, D. Escola e democracia. Campinas: Autores Associados, 2008. VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002.CONDE, Érica Pires; ARAÚJO, Roberta Shirleyjany de. Construção De Saberes Mediante a Observação Em Espaço Escolar e Não Escolar. Revista Educação, Cultura e Sociedade, [S. l.], v. 12, n. 1, 2022. 21 O estágio supervisionado representou uma experiência enriquecedora, possibilitando a imersão nas dinâmicas e práticas pedagógicas do ambiente escolar, e a aplicação dos conhecimentos teóricos construídos durante a formação acadêmica. A execução de cada fase, desde a leitura e síntese de materiais teóricos até a observação do contexto escolar e a análise da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), evidenciou a complexidade e a riqueza das relações presentes no cenário educacional. A conversa com um docente proporcionou insights práticos acerca dos desafios inerentes ao processo de ensino e da maneira como a BNCC é incorporada no planejamento pedagógico. A observação da rotina da sala de aula e das atividades complementares ilustrou a importância de uma abordagem que considere o contexto, promova a integração e seja inclusiva. Adicionalmente, a criação de uma proposta de oficina fundamentada em uma das competências gerais da BNCC demonstrou a viabilidade de conectar a teoria e a prática em benefício do desenvolvimento integral dos alunos. Ao término desta etapa de formação, tornou-se clara a significância da interconexão entre os fundamentos pedagógicos e sua aplicação efetiva no cotidiano escolar. Este relatório expressa o empenho em desenvolver competências que contribuam para a formação de indivíduos reflexivos, éticos e aptos a enfrentar os desafios do século XXI. REFERÊNCIAS 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS