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Novo CPC para Concursos CARREIRAS JURÍDICAS Damásio Educacional MATERIAL DE APOIO Disciplina: Introdução ao Estudo do Novo CPC Professor: Eduardo Francisco Aula: 01 ANOTAÇÃO DE AULA SUMÁRIO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 1. Estrutura do Novo CPC 1.1. Parte Geral a) Jurisdição e Ação b) Limites da Jurisdição Nacional – (art. 21 ao 25) Novo Código de Processo Civil 1. Estrutura do Novo CPC O Novo CPC é a lei 13.105/2015. Esta com vigência programada para Março de 2016. O novo Código de Processo Civil está dividido em duas partes: a parte geral e a parte especial. Normas Processuais Civis Parte Geral (art. 1º ao 317º) ▪ Extinção do Processo Processo de Conhecimento Parte Especial (art. 318º ao 1.072) ▪ Disposições Transitórias 1.1. Parte Geral Livro I – Normas 1) Normas processuais ou normas fundamentais do processo civil 2) Aplicação das normas Livro II – Função Jurisdicional 1) Jurisdição e Ação 2) Limites da Jurisdição Nacional e Cooperação internacional 3) Competência Interna ATENÇÃO!!! Nesta aula, falaremos do Livro II o professor prefere falar do Livro I, quando estiver falando de Processo. Página 2 de 5 a) Jurisdição e Ação – (Art. 16 à 20): Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código. Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial. Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II - da autenticidade ou da falsidade de documento. Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito. Art. 16 - A Jurisdição é uma em todo território nacional, princípio da Unidade da Jurisdição. Art. 17 - Para postular em juiz é necessário interesse e legitimidade (direito de ação). Art. 18 – Legitimidade ordinária -> Postular em nome próprio, direito próprio é a regra. Legitimidade Extraordinária -> Em nome próprio, postular direito alheio só quando autorizado pelo ordenamento jurídico. O Legitimado Extraordinário também é chamado de Substituto Processual (art. 18, parágrafo único). Art. 19 – Interesse do autor, pode se limitar a uma ação declaratória. I. Existente/Inexistente ou modo de ser de uma relação jurídica; II. Autenticidade/Falsidade de documentos. Modo de ser -> Doutrina e a Jurisprudência admitem Ação declaratória do conteúdo. Art. 20 – Não traz novidade alguma. É admissível ação meramente declaratória mesmo que já violado o direito. O Novo CPC manteve a Teoria Geral do Processo - Jurisdição - Ação - Processo Há duas condições da ação, e são requisitos formais para o direito de ação: Página 3 de 5 1) Legitimidade 2) Interesse. Teorias Conceitos Condições Elementos - Pressupostos Processuais - Condições da Ação Requisitos formais. - Mérito b) Limites da Jurisdição Nacional – (art. 21 ao 25) Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que: I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal. Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I - de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos; II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil; Página 4 de 5 III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional; III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional. Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. § 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva previstas neste Capítulo. § 2o Aplica-se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1o a 4o. Regras sobre quando a Jurisdição brasileira pode atuar (Competência Internacional) Competência Nacional Concorrente – (art. 21 e 22) – O Brasil, exerce a jurisdição, mas também admite que outros países exerçam. Hipóteses de Competência da Justiça Brasileira: 1) Não importa a nacionalidade do réu, desde que esteja domiciliado no Brasil; 2) No Brasil, tiver que ser cumprida a obrigação; Página 5 de 5 3) Ação for fundada em fato ou ato ocorridos ou praticados no Brasil. O art. 22 amplia a Jurisdição Nacional. 1ª Hipótese – Ação de Alimentos. Quando o credor for domiciliado ou residente no Brasil e quando o réu tiver vínculos com o Brasil. 2ª Hipótese – Ações Relativas a Relação de Consumo – quando o consumidor tiver domicílioou residência no Brasil. 3ª Hipótese – Quando as partes expressa/tacitamente elegem a Jurisdição Nacional.
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