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PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO,TAXAS DE CORROSÃO PINTURAS OU VERNIZES; RECOBRIMENTO DO METAL COM OUTRO METAL MAIS RESISTENTE À CORROSÃO; GALVANIZAÇÃO: Recobrimento com um metal menos resistente à corrosão; PROTEÇÃO ELETROLÍTICA OU PROTEÇÃO CATÓDICA. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO Características da pintura sobre corrosão: 1) Ação anti-corrosiva: tintas anti-corrosivas (a base de zinco); PINTURAS OU VERNIZES Impermeabilidade: evitar que vapor d’água, oxigênio e outros gases corrosivos penetrem através da pintura ate o metal. RECOBRIMENTO DO METAL COM OUTRO METAL MAIS RESISTENTE À CORROSÃO Ex.: Cromagem, Niquelagem, revestimento de arames com Cobre, etc.; Dependendo do revestimento e do material revestido, pode haver formação de uma pilha de corrosão quando houver rompimento do revestimento em algum ponto, acelerando a corrosão. Prevenindo a corrosão do ferro A corrosão pode ser impedida através do revestimento do ferro com tinta ou um outro metal. O ferro galvanizado é revestido com uma fina camada de zinco. O zinco protege o ferro uma vez que o Zn é o anodo e Fe é o catodo: Zn2+(aq) +2e- Zn(s), Ered = -0,76 V Fe2+(aq) + 2e- Fe(s), Ered = -0,44 V Com os potenciais padrão de redução acima, o Zn é mais facilmente oxidável do que o Fe. PROTEÇÃO GALVÂNICA Recobrimento com um metal menos resistente à corrosão • Separa o metal do meio. Ex.: Recobrimento do aço com Zinco; • O Zinco é mais suscetível à corrosão que o Ferro, então enquanto houver Zinco, o aço ou ferro estará protegido. • Como a área recoberta de Zn é grande, a corrosão é bem lenta na camada de Zn. PROTEÇÃO ELETROLÍTICA OU PROTEÇÃO CATÓDICA • Utiliza-se o processo de formação de pares metálicos (UM É DE SACRIFÍCIO), que consiste em unir-se intimamente o metal a ser protegido com o metal protetor, o qual deve apresentar uma maior tendência de sofrer corrosão. FORMAÇÃO DE PARES METÁLICOS • É muito comum usar ânodos de sacrifícios em tubulações de ferro ou aço em subsolo e em navios e tanques. A proteção catódica é um dos métodos mais empregados para a proteção de grandes estruturas enterradas ou submersas. Assim, tubulações e tanques de estocagem de gás e combustíveis diversos, plataformas de petróleo, navios, píeres e mesmo edifícios de concreto armado,são protegidos por este método. Proteção Anódica Baseia-se na formação de uma película protetora, nos materiais metálicos, por aplicação de uma corrente externa; Só pode ser aplicada a sistemas que sofrem passivação, que é a propriedade que alguns metais tem em que o produto da corrosão provoca a formação de uma camada de óxido sobre a superfície do metal em processo corrosivo A corrente aplicada não deve ser elevada a fim de evitar a dissolução da camada passivadora; Essa corrente impossibilita a dissolução do filme e repara pequenas fissuras causadas por falhas, porém o potencial deve ser rigorosamente controlado com um potenciostato; METAIS QUE FORMAM CAMADA PASSIVADORA DE ÓXIDO, COM PROTEÇÃO EFICIENTE • Al • Pb • Cr • Aço inox • Ti Monitoração da corrosão A monitoração da corrosão é uma forma sistemática de medição da corrosão ou da degradação de um determinado componente. Com o objetivo de auxiliar a compreensão do processo corrosivo e obter informações úteis para o controle da corrosão. Cupom do Corrosão No método da massa de referência, verifica- se quanto o corpo de prova (cupom de corrosão) perdeu de massa em um determinado período de tempo. É a mais simples de todas as técnicas de monitoração. Envolve a exposição de um cupom de peso conhecido, a um ambiente de processo, durante um determinado período de tempo; seguida de remoção desse para análise. O cupom é, então, observado visualmente para verificar, no caso de ataque, se o mesmo foi uniforme ou localizado com formação de pites. Após a limpeza do corpo-de-prova, verifica- se a perda de peso, durante o ensaio de corrosão, subtraindo-se do seu peso original o peso após o ensaio. Como a perda de peso é influenciada pela área exposta e tempo de exposição, essas variáveis são combinadas e expressas em taxa de corrosão. Cupons de prova TAXAS DE CORROSÃO O cálculo das taxas de corrosão em mm/ano e mpy, quando se conhece a perda de massa pode ser dada pelas seguintes expressões: Onde: mm/ano= é a perda de espessura (mm por ano); m = é a perda de massa (mg); S=área exposta (cm2); T=tempo de exposição (dias); massa específica do material (g/cm3). tS Anomm m 65,3 / tS mpy m 534 onde: mpy= é a perda de espessura (milésimo de polegada por ano); = é a perda de massa (mg); m S=área exposta (in2); T=tempo de exposição (h); massa específica do material (g/cm3). Para conversão das taxas dadas em mm/ano e mpy para mdd (mg/dm2/dia) usa-se as seguintes expressões. 0365,0 / anomm mdd 44,1 mpy mdd TAXAS DE CORROSÃO As taxas de corrosão expressam a velocidade do desgaste verificado na superfície metálica **A avaliação correta das taxas de corrosão é, de grande importância para a determinação da vida útil de equipamentos e instalações industriais ***Os valores das taxas de corrosão podem ser expressos por meio da redução de espessura do material por unidades de tempo, em mm/ano ou em perda de massa por unidade de área, por unidade de tempo, por exemplo mg/dm2/dia (mdd). Pode ser expressa ainda em milésimos de polegada por ano (mpy). Cinética da Corrosão A taxa de corrosão, ou seja, a taxa do aumento da espessura da película formada e sua capacidade de proteger o metal contra a corrosão estão relacionadas aos volumes relativos do óxido formado e do metal. Razão de Pilling-Bedworth • Relação menor do que um: películas porosas e metais rapidamente oxidados; • Relação maior do que um: películas não porosas e metais mais resistentes. Se razão P-B < 1 ou > 2 não protege Se 1< razão P-B <2 protege. P-B < 1 camada porosa, P-B > 2 camada trinca e expõe o metal Razão de Pilling-Bedworth A relação é facilmente determinada pela expressão: Dmn dM V V metal óxido Dmn dM RPB M= massa molecular do óxido D=massa específica do óxido m=massa atômica do metal n=número de átomos metálicos na fórmula molecular do óxido d=massa específica do metal Exemplo: Como o Al2O3, formado sobre a alumínio, tem-se: M=102 g D= 4 g/cm3 m=27 g n= 2 d=2,7 g/cm3 4272 7,2102 metal óxido V V 275,1 metal óxido V V Valores da relação de Pilling-Bedworth para óxido metálicos Espessuras de Películas Classificação espessuras das películas: •Finas: monomolecular a 400 angstron (Å) (1 Å=10-8 cm) e são invisíveis a olho nu. Ex: O alumínio exposto ao ar seco durante vários dias e em temperatura ambiente fica recoberto por uma película de Al2O3 com 100 Å de espessura. •Médias: 400-5000 Å, visíveis a olho nu mas só pelas cores de interferência •Espessas: acima de 5000 Å, visíveis a olho nu Cores de Interferência e espessuras de películas sobre o ferro Vários métodos são usados para medir a espessura das películas, e entre eles podem ser citados: • Método Gravimétrico: )( )( mM M Ds P cmespessura P= aumento da massa na superfíciedo metal s=superfície do metal (cm2) M= massa molecular do óxido m=massa atômica do metal D= densidade do óxido No estudo da proteção dada por uma película de oxidação devem ser consideradas,em conjunto, as propriedades desta película, e só então se apresenta a definição sobre se ela é protetora ou não. Assim: • Nesta relação o WO3 é protetor, até cerca de 1000 oC, pois é volátil em altas temperaturas •O magnésio se oxida linearmente apenas em temperaturas relativamente elevadas; abaixo de 400oC ele forma película protetora Película protetora x Resistividade elétrica Resistividade elétrica: Quando elevada;dificulta a difusão de elétrons, retardando a corrosão, por exemplo, a película de Al2O3 apresenta alta resistividade elétrica daí sua eficiência protetora. 1 Tabela condutividade em Ω-1 cm-1 ρ=Resistividade σ=Condutividade Cinética da Corrosão As películas de produto de corrosão química podem crescer segundo três leis de formação: Crescimento linear: o crescimento linear é observado quando a espessura da película é diretamente proporcional ao tempo, ou seja: Y = Kt+A onde: Y = espessura da película t = tempo K = constante de propocionalidade Esta lei é seguida por metais que formam películas porosas ou voláteis como, por exemplo, Na, Ca, Mg e K (películas porosas), Mo e W (películas voláteis); K dt dY EQUAÇÃO PARABÓLICA A velocidade de difusão de íons ou migração de elétrons através da película é Inversamente proporcional à espessura. Integrando Y K dt dY ' AtKY '2 2 EQUAÇÃO LOGARÍTIMICA Nos casos em que a película formada é muito fina,com pouca espessura e pouco permeável, verifica-se a seguinte lei de velocidade: t K dt dY " 1ln" A t KY Curvas de oxidação Os materiais poliméricos também experimentam deterioração através de interações ambientais, porém se considera como degradação e não como corrosão. Nos polímeros a deterioração é um processo físico- químico. Os polímeros podem se degradar principalmente por inchamento e por dissolução. Além da ruptura das ligações pela ação da energia térmica, de reações químicas e da radiação. Corrosão de Polímeros Quando expostos a líquidos os polímeros sofrem inchamento e o líquido ou o soluto se difunde para o interior e é absorvido dentro do polímero e força a separação das macromoléculas. Esse efeito reduz as ligações secundárias e torna o material mais mole e mais ductil. Quanto maior a semelhança entre o soluto e o polímero maior a tendência para o inchamento/dissolução. Ex. borrachas à base de hidrocarbonetos com gasolina. Corrosão de Polímeros
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