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OBSERVAÇÃO DIRETA
 
DEFINIÇÃO 
 
Procedimento dirigido à perceção deliberada de uma realidade comportamental que, 
através do registo, codificação e análise, proporciona resultados significativos do sujeito 
sob avaliação. 
“Observar supõe um comportamento deliberado por parte do observador, cujos 
objetivos vão de encontro à recolha de dados a partir dos quais se pode formular ou 
verificar uma hipótese.” 
A observação está presente em qualquer método da avaliação psicológica: 
 Testes que avaliam o desempenho (e.g., WISC, provoca estímulos em ambientes 
artificiais); 
 Medidas psicofisiológicas (observação de uma resposta a partir de mecanismos 
laboratoriais); 
 Técnicas projetivas (observação para interpretação de informação recolhida a partir 
de situações estandardizadas); 
 Procedimentos de autorresposta (observador e observado são a mesma pessoa). 
 
A observação é uma técnica transversal; 
O que muda é o que se observa e como se observa. 
O QUE OBSERVAR? (unidades de análise) 
UNIDADE: 
Objeto ( = conjunto de manifestações comportamentais de pessoas, grupos, instituições, 
...); 
Segmentos de tempo concretos (momento em que as manifestações comportamentais 
ocorrem); 
Relações (entre os indivíduos e o seu contexto, ou seja, entre as pessoas e os estímulos 
físicos e sociais); 
Perante a observação das unidades, levam-se a cabo um conjunto diverso de operações: 
 Descrição; 
 Classificação; 
 Interpretação; 
 ... 
 
 
Observação 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I 
 
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Comportamento contínuo 
 Descrição da maior parte de eventos que ocorrem em contexto natural em unidades 
de tempo amplas; 
 Não se realiza uma especificação prévia sobre os comportamentos/ atributos a 
observar; 
 Observa-se em tempo real e de forma contínua sem que a duração da sessão seja 
previamente estabelecida; 
 As descrições realizam-se sobre aspetos verbais, não-verbais e/ou espaciais do 
comportamento, podendo ser acompanhadas por impressões do observador sobre a 
observação. 
Atributos 
 Quando, a partir de um comportamento manifesto, são inferidos determinados 
atributos; 
 P. ex.: se uma pessoa tem as mãos a tremer e sai de uma sala (comportamentos 
observáveis), pode inferir-se que se sente nervosa e evita a situação (inferência), 
indicando ansiedade (atributo); 
 O comportamento manifesto não tem valor por si mesmo mas corresponde à 
expressão de um determinado atributo intrapsíquico; 
 A observação pode ser não estruturada pois os comportamentos podem ser 
codificados à posteriori (inferência entre comportamentos e atributos). 
Comportamento manifesto 
Observação do comportamento manifesto (motor, verbal e fisiológico) distribuído por 
categorias/classes mais simples; 
Cada comportamento pode ser descrito numa série de aspetos de maior ou menor 
especificidade: 
 Contínuo 
 
 
 
 
Unidades de 
observação
Comportamento 
contínuo
Atributos
Comportamento 
manifesto
Interações
Produtos de 
comportamentos
Molaridade Molecularidade 
Comportamentos 
perturbadores na 
sala de aula. 
Gira o corpo a 90º; 
Mexe-se na cadeira; 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I 
 
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 Existe uma especificação prévia sobre o comportamento ou classes/categorias a 
observar (e.g., agitação motora, quantidade de vezes que um aluno interrompe uma 
aula, quantidade de vezes que um psicólogo interrompe o cliente); 
 A definição destas unidades de análise podem ser teóricas (interesse teórico) ou 
empíricas (observação de categorias com base em critérios empíricos, importante em 
investigação); 
 Os intervalos de tempo (e sua duração) para a observação são rigorosamente 
selecionados (e.g., observar o comportamento em contexto de sala de aula durante 10 
min com intervalos de 15min; observar uma sessão terapia familiar desde o início até 
ao final). 
Interações 
 Observam-se as relações entre eventos que ocorrem sequencialmente; 
 P.ex.: observar o mau comportamento de uma criança quando está na presença 
dos pais, dos professores...; fazer observação da relação conjugal; 
 Existe especificação dos comportamentos ou categorias/classes de comportamentos 
que se pretendem observar; 
 Observa-se o que resulta das relações (entre indivíduos ou entre estes e o seu contexto 
ambiental) e não os comportamentos individuais; 
 A observação de interações deve realizar-se atendendo a unidades de tempo 
previamente estabelecidas. 
Produtos do comportamento 
 Observação do resultado de um conjunto de atividades internas ou externas realizadas 
por sujeitos em condições naturais ou artificiais; 
 As observações podem ser de 2 tipos: 
 Produtos de comportamento como resultado de atividades do passado (e.g., 
desgaste erosivo das rochas, percurso alcoólico de um sujeito, registo de 
documentos antigos - notas curriculares, pinturas, ...); 
 Produtos de comportamento como resultado de atividades/tarefas propostas pelo 
observador (e.g., redações, desenhos, jogos; observação em testes de desempenho 
- WISC); 
 Unidade de análise adequada para avaliar o efeito de uma intervenção, bem como, 
para comparar dados. 
 
Propriedades das 
unidades de observação
Ocorrência Frequência Duração Dimensões Qualitativas
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I 
 
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Nota: se realizarmos vários momentos de observação, é possível que os valores se alterem 
em função de variáveis externas. 
E.g., se observarmos o segmento de uma aula em que o professor chama a atenção do 
aluno várias vezes, naturalmente este irá obedecer mais vezes (comportamento 
manifesto), do que numa aula em que o professor chame menos vezes a atenção. 
Unidade de medida: Ocorrência 
 Observar situações em que a ocorrência de um evento é importante; 
 Constatação sobre se determinado fenómeno/comportamento ocorre ou não; 
 P.ex.: se quisermos perceber a partir de que idade é que uma criança se começa a 
sentar; se quisermos perceber se uma criança é mais obediente na presença do pai 
ou da mãe; 
 Não existe qualquer relação com outro sistema de medida (p.ex. com o tempo); 
 É a propriedade mais simples das unidades de medida. 
Unidade de medida: Frequência 
 Representa o montante total de eventos que ocorreram num determinado período de 
tempo; 
 P.ex.: o número de garrafas de vinho que um alcoólico consome por dia; o número 
de desobediências seguidas de um filho em relação à mãe; quantas vezes um aluno 
desvia o olhar do foco de atenção (p.ex., os slides); 
 Quando as unidades de análise estão bem definidas, é fácil obter a frequência ou taxa 
de aparição de um evento; 
 Pode ser convertida numa percentagem, o que facilita a leitura dos resultados da 
observação; 
 A frequência é uma medida que, melhor do que qualquer outra, permite analisar 
mudanças ao longo do tempo. 
Unidade de medida: Duração 
 Por vezes, a frequência não nos dá um valor relevante, na medida em que o 
comportamento humano se produz de forma temporalmente extensa (por vezes a 
medida da frequência não é representativa); 
 P.ex.: se quisermos saber o quão estudioso é um aluno, podemos registar quantas 
vezes se dedica ao estudo durante a semana (frequência), mas talvez seja mais 
importante conhecer a duração dos seus períodos de estudo; Posso estar mais 
preocupado em saber quanto dura uma, birra do que saber quantas vezes surge a 
birra. 
 As propriedades temporais de um evento são (Cone & Foster, 1982): 
 O intervalo entre o início e o final de determinada atividade = duração; 
 O intervalo entre a apresentação de um estímulo e o início de uma resposta = 
latência da resposta; 
 O intervalo entre manifestações sucessivamente observadas = intervalo inter-
resposta. 
 Cada uma destas propriedades temporais deve ser escolhida em função da unidade de 
análise selecionada: 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I 
 
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 P. ex.: se o meu objetivo é perceber o nível de empatia terapêutica num segmento 
de entrevista, talvez a medida maisadequada seja a 1ª (duração), pois dá-me uma 
perspetiva mais ampla de uma dimensão relacional; no entanto, se o meu objetivo 
for perceber a capacidade de desempenho de um aluno num teste de matemática, 
posso utilizar a 2ª medida (latência da resposta); 
 Limitação: Se o nosso objetivo for observar a duração de tempo em que um aluno está 
atento ao professor (unidade de análise: olhar direcionado para o professor), 
certamente iremos encontrar momentos em que o aluno desviará o olhar; estas 
variações poderão tornar difícil a contagem exata do tempo que dura a concentração. 
COM O QUE OBSERVAR? (Técnicas de registo) 
A estruturação do sistema de observação deve permitir a replicação e controlo dos 
resultados; 
Depende: 
 Do modelo teórico de referência (e.g., psicólogos com uma abordagem psicodinâmica 
tendem a recorrer a observações pouco estruturadas ao invés de psicólogos 
cognitivistas); 
 Da fase em que se efetua a observação (e.g., quando não existem códigos tipificados 
sobre o fenómeno observado, é frequente começar com uma observação não 
sistemática que permita estabelecer descrições precisas entre os eventos, assim como, 
das condições ambientais em que se produzem para que, num 2º momento, passem a 
ser observadas de forma sistemática). 
 
 Contínuo 
 
 
 
 
Registos narrativos 
 Apresentam um formato flexível (registo de muitas descrições); 
 Não existe uma estruturação prévia que dirija/articule a recolha de dados; 
 O observador limita-se a tomar nota escrita ou oral do que está a ocorrer na situação 
observada; 
 É fundamental que os técnicos possam ser treinados a utilizar a mesma linguagem 
descritiva (de modo a diminuir a variabilidade da descrição da observação); 
Observação 
Estruturada 
Observação Não 
Estruturada 
Técnicas de 
Registo
Registos 
narrativos
Escala de 
apreciação
Catálogos de 
comportamento
Códigos de 
categorias
Registo de 
produtos de 
comportamento
Procedimentos 
automáticos de 
registo
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I 
 
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 Permite aos observadores o desenvolvimento de definições operacionais de um 
conjunto de comportamentos, bem como, a estruturar procedimentos empíricos a 
utilizar posteriormente; 
 Pode tornar-se um processo moroso e, por isso, é adequado realizá-lo apenas durante 
períodos de tempo bem definidos (p.ex.: 10 segundos de minuto a minuto – permite 
ao observador tirar notas precisas sem estar preocupado em observar constantemente); 
 Útil para registar sequências: antecedentes (A), comportamentos (B) consequências 
(C); 
 Assim, poderá facilitar a identificação das variáveis que podem promover o 
comportamento negativo e aquelas que podem estar a reforçar o mau comportamento; 
 Pode constituir-se como passo prévio para o estabelecimento de códigos estruturados; 
é importante para identificar sequências de eventos (A-B-C). 
 No entanto... 
 Os observadores podem utilizar diversas descrições para o mesmo 
comportamento; 
 Pode categorizar-se/classificar-se de forma distinta o mesmo evento; 
 Durante o processo de registo, os observadores podem deixar escapar informação 
importante do contexto; 
 Existe alguma interferência do observador na análise das sequências, pois ao 
anotar o que considera mais importante, introduz o seu cunho pessoal nessa opção 
(influência da autorreferência, p.ex.: para alguns alunos uma chamada de atenção 
de um professor pode funcionar como reforço positivo, para outros pode funcionar 
enquanto reforço negativo; podem também não anotar um eventual reforço só 
porque aconteceu uma vez mas pode ter um impacto importante no 
comportamento negativo). 
Escalas de apreciação 
 Baseadas em técnicas escalares estandardizadas; 
 Utilizam-se quando se pretende quantificar/qualificar/classificar os comportamentos 
com base em dimensões/atributos previamente estabelecidos; 
 O observador conhece já o sujeito que avalia; 
 A informação apresenta-se diferida da observação, i.e., num momento posterior 
(p.ex.: mãe informa sobre o comportamento habitual do filho); 
 São muito úteis como 1ª abordagem para quantificar os comportamentos 
problemáticos; 
 Também são úteis para avaliar o efeito de uma intervenção; 
 Trata-se de um método de registo empírico, mais conduzido/direcionado; 
 Tendem a ser mais precisas e a garantir maior fiabilidade/validade; facilita a 
comparação de dados; 
 Há que prestar atenção à associação de um comportamento descritivo e observável 
com uma intenção (p.ex.: “Ele bate com a intenção de…”); esta afirmação é ambígua, 
pois apenas temos acesso ao comportamento manifesto e não à intenção subjacente. 
Exemplo: Child Behavior Checklist (CBCL) ou Inventário de Comportamento da 
Infância e Adolescência 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I 
 
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 Questionário que compreende 138 itens divididos em duas partes: I - avaliação de 
competências sociais, II – avaliação de problemas de comportamento; 
 A aplicação do formulário é realizada com quaisquer responsáveis das crianças e 
adolescentes entre 6 e 18 anos; 
 A resposta aos itens implica a observação de alguns comportamentos por parte dos 
cuidadores; 
 Proporciona uma categorização de diagnósticos descritivos que abrangem: 
Transtornos de Aprendizagem, Transtorno de Déficit de Atenção, Transtornos de 
Comportamento, Transtornos de Ansiedade, Transtornos Depressivos e Transtorno 
de Déficit de Atenção/Hiperatividade. 
 
Catálogos de comportamentos 
 Contêm uma série bem especificada de comportamentos enquadrada, ou não, em 
categorias; 
 Os mais frequentes são: 
 Registos de comportamento: os comportamentos a observar são previamente 
definidos com base nas informações recolhidas na entrevista; geralmente são 
construídos para estudos de caso, logo são ajustáveis à situação; 
 Matrizes de interação: faz-se a observação da relação entre comportamento e 
contexto (o que antecede à resposta e quais as consequências); p.ex. Analisar as 
interações de um casal para perceber o que corre bem. 
 
 
 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I 
 
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Exemplos de matrizes de interação: 
 
Tipo de Registo: Frequência 
Códigos de categorias 
 Também conhecidos por sistemas de codificação, são considerados os procedimentos 
de observação mais sofisticados; 
 Implicam numeração, descrição e classificação dos eventos comportamentais e 
contextuais que se pretende observar; regulam como se vai levar a cabo a observação; 
 Existem sistemas de códigos já definidos e validados, p.ex., Código Estandardizado 
de Observação para a Avaliação de Problemas de Comportamento das crianças (SOC; 
Whale, House & Stambaugh, 1976); Situação Estranha (Ainsworth e cols., 1978); 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I 
 
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System for observing Family Therapy Alliance (SOFTA-o; Friedlander, Escudero & 
Heatherington, 2006); 
 Implica sempre a consulta de um manual (onde está a identificação dos códigos e a 
forma como eles devem ser registados). 
Registo de produtos de comportamento 
 Observa-se a realização de uma determinada tarefa (em contexto laboratorial ou 
natural) e o observador deve pontuar as execuções do sujeito de acordo com 
dimensões de resposta previamente definidas (tempo, erros, duração, ...); 
 Este registo pode acompanhar outras situações de teste, p.ex., aplicação da WISC. 
Recolha mediante dispositivos mecânicos 
 Com o objetivo de tornar o método de observação mais rigoroso, foram elaborados 
dispositivos automáticos de registo; 
 Permitem isolar alguns enviesamentos introduzidos pelo observador; 
 Podem ser de 3 tipos: 
 Registos técnicos: registo computorizado de categorias previamente definidas 
(e.g., ocorrência, duração, frequência, sequência, ...) (ex.: e-SOFTA); 
 Dispositivos de registo à distância ou ocultos: permite o registo de indicadores 
fisiológicos e de alguns comportamentos motores (e.g., utilização de espelho 
unidirecional, gravação audiovisual); 
 Observação mediante dispositivos:situações em que as observações são 
realizadas quase inteiramente por um dispositivo (elétrico/eletrónico). 
Em resumo, para escolher uma técnica de registo importa ter em conta: 
 A complexidade e especificidade do problema sob análise; quanto mais complexa a 
unidade de observação, menor deve ser a estruturação da observação numa fase 
inicial; 
 Se o objeto de observação for bem definido e os eventos forem escassos, é 
aconselhável recorrer a catálogos de conduta construídos para o efeito; 
 Se o problema for definido como sendo relacional, deve optar-se pelas matrizes de 
interação; 
 Os dispositivos automáticos devem ser utilizados sempre que seja possível; 
 Numa primeira abordagem ao caso, devem ser utilizadas as escalas de apreciação. 
QUANDO E QUEM OBSERVAR? (amostragem) 
Para obter amostras significativas e representativas do comportamento, há que considerar 
o fator tempo; 
É importante que o observador se questione sobre: 
 Quanto tempo terá a observação? (1 dia? 1 semana? 1 mês?) 
 Com que frequência se fará a observação? (15 min/dia? 1 hora?) 
 Em que momentos se irá iniciar e terminar a observação? (Das 10h às 10h30?) 
 Irão utilizar-se intervalos de tempo para a observação? (o tempo de observação 
será composto por vários momentos?) 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I 
 
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 Que situações distintas pretendemos observar? (a criança em casa? Na escola? No 
recreio?) 
 Pretendemos observar apenas um sujeito ou mais? 
A resposta às questões, levará o observador a identificar 3 tipos específicos de 
amostragem: 
 Amostra de tempo: durante quanto tempo se vai observar, com que frequência e 
em que momentos temporais; não existem regras para definir o tempo e os 
intervalos de tempo a observar, trata-se de uma decisão que parte de estratégias 
racionais; 
 Amostra de situações: importante para identificar se o comportamento varia em 
função de estímulos externos; fazer listagem de situações que provocam 
alterações no comportamento a observar; 
 Amostra de sujeitos: quando o comportamento em causa não está dependente de 
um único sujeito mas de mais. 
ONDE OBSERVAR? (lugar da observação) 
Observação em situações naturais 
 Observação que se realiza sem qualquer tipo de intervenção por parte do observador; 
 Contextos naturais habitualmente explorados: familiar, escolar, institucional (e.g., 
prisões, hospitais, empresas), comunitário (e.g., restaurantes, gabinetes de 
atendimento ao público); 
 Nem sempre é possível a sua realização, porque: os sujeitos podem não dar 
consentimento para serem observados; o psicólogo pode não ter condições para se 
deslocar ao local onde a unidade de análise se manifesta; custo extremamente elevado; 
 Poderá ser mais fácil fazer a observação natural com a colaboração de pessoas 
próximas ao sujeito ou quando o observador está integrado no seu contexto (e.g., 
escola). 
Observação em situações artificiais 
 Recriação de situações em contexto laboratorial; 
 validade interna (à manipulação experimental das condições) mas

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