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Diagnostico das doencas da polpa e periapice - de46c2dcfb1042c9b6ba1d27da6b4102

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Questões resolvidas

Consegue localizar a dor?

O teste térmico é negativo?

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Diagnóstico das doenças da polpa e periápice  José Flávio 1
Diagnóstico das doenças da polpa e 
periápice - José Flávio
Testes de vitalidade pulpar: Teste térmico (Avalia se a polpa está vital ou não), teste de 
percussão (avalia o periápice), teste de palpação (avalia o periápice) e sondagem periodontal.
Diagnóstico
O diagnóstico é o processo de questionamento, coleta e análise criteriosa das informações 
para definir um estado de saúde ou doença. É para ser feito testes em todo e qualuqer dente 
que você for trabalhar.
→ Identificar o dente doente e a doença.
→ Fazer o diagnóstico diferencial.
→ Estabelecer tratamento e prognóstico.
Polpa dental
É um tecido conjuntivo altamente inervado e vascularizado, protegido e sediado no interior 
do dente, exercendo funções de formação, defesa, nutrição e sensorial
Etiologia das alterações pulpares
→ Origem biológica por cárie dental
→ Origem física por trauma dental ou preparos cavitários
→ Origem química por condicionamento ácido ou clareamento dental.
Resposta inflamatória: pulpITE
Patologia pulpar
Um agente agressor faz com que haja uma produção acelerada de dentina, chamada de 
dentina terciária, que tem como função conter a agressão. Portanto quando atinge um limite, 
chegando a proximidade com a Polpa, acontece alterações inflamatórias devido a tentativa 
de conter o avanço desse agente agressor, por isso é comum acontecer a hiperalgesia.
→ O tecido pulpar está confinado dentro de paredes inextensíveis de dentina, sendo assim há 
uma dificuldade na drenagem do exsudato inflamatório, fazendo com que
Diagnóstico das doenças da polpa e periápice  José Flávio 2
algumas 
alterações pulpares, mesmo com a remoção do agente agressor, sejam irreversíveis.
Se a pulpite for reversível: há possibilidade de não fazer endo.
Proximidade com a polpa, Alterações inflamatórias, Hiperemia pulpar → Infiltrado 
inflamatório intenso
DOR: Fibras nervosas: Mediadores químicos, pressão tecidual.
Necrose pulpar
Elevada pressão tecidual faz com que haja uma redução do fluxo sanguíneo que diminui a 
taxa de oxigênio e pH., aumentando a quantidade de produtos tóxicos do metabolismo. 
Por conta dessa baixa oxigenação, há formação de áreas de microabscessos de forma 
compartimentada nesse tecido pulpar.
→ 
Ausência de resposta tecidual de defesa que favorece a instalação da infecção de todo o 
complexo pulpar.
As células do tecido nervoso (as quais sentem o esímulo DOR) normalmente são as 
últimas a necrosar → o paciente pode ter uma leve sensibilidade/resposta
Etapas do diagnóstico:
Ouvir o paciente: dados subjetivos
Examinar: dados objetivos
Dados subjetivos
→ O calor, frio ou ato de mastigar provocam a dor?
→ A dor é provocada ou espontânea?
→ Consegue localizar a dor?
→ A dor é contínua ou intermitente?
→ Quando provocada pelo calor ou frio, a dor cessa após a remoção do estímulo ou persiste 
por algum tempo?
Obs.: Calor e frio estão associados a dor de origem pulpar, enquanto o ato de mastigar está 
associado a dor de origem periapical.
Obs.: Dores mais localizadas geralmente são de origem periapical, enquanto dores mais 
difusas geralmente são de origem pulpares.
Dados Objetivos
Diagnóstico das doenças da polpa e periápice  José Flávio 3
→ Inspeção visual
→ Testes térmicos
→ Testes de percussão e palpação
→ Exame radiográfico complementar
→ Testes auxiliares
Inspeção
Exame visual da cavidade bucal.
TECIDOS MOLES E LÍNGUA
→ Tumefação extrabucal ou intraoral.
→ Presença de fístula.
→ Alterações de cor e forma.
DENTES
→ Alteração de cor da coroa.
→ Escurecimento.
→ Coloração rosada.
→ Presença de restaurações, lesões de cárie e fratura coronárias.
Testes térmicos
Aplicação de estímulos frios ou quentes na superfície externa do dente para verificar a 
integridade das fibras nervosas.
- Responsável pela sensibilidade.
→ Presença ou ausência de dor.
→ Momento do início da dor.
→ Duração da dor.
→ Cessa após a remoção do estímulo?
COMO REALIZAR
Frio: Isolamento relativo do campo operatório e secar o dente com jatos de ar. Após isso, 
aplicar o gás refrigerante no rolete de algodão e levá-lo na região cervical do dente para 
avaliar a resposta do paciente e realizar um diagnóstico.
→ Não permitir contato com a gengiva e evitar repetições do teste.
Diagnóstico das doenças da polpa e periápice  José Flávio 4
Calor: Isolamento relativo do campo operatório e secar o dente com jatos de ar. Após isso, 
esquentar o cone de guta-percha e levá-lo na região cervical do dente para avaliar a 
resposta do paciente e realizar um diagnóstico.
→ Deve-se isolar o dente com gel de clorexidina, para que ao remover a gutapercha não fique 
grudada no elemento dental.
CUIDADO
Em caso de calcificações, rizogênese incompleta e dentes traumatizados, o resultado pode ser 
alterado.
Teste elétrico
É um aparelho que produz uma corrente elétrica de alta frequência e baixa voltagem.
- Responsável pela especificidade.
→ Útil para casos em que há uma resposta negativa a teste térmico, mas há suspeita de 
vitalidade, principalmente em pacientes idosos que possuem uma polpa atrésica.
Testes percussão e palpação
Indicam a patologia nos tecidos periapicais
Testes auxiliares
TESTES DE MOBILIDADE
Envolvimento dos tecidos de sustentação
- Grau 1: Movimento 1mm.
- Grau 3: Movimento >1mm e com intrusão.
RASTREAMENTO DE FÍSTULA
Formação de uma comunicação intra-oral com a superfície, geralmente assintomática.
→ Introduzir o cone de gurta-percha na fístula e realizar uma imagem radiográfica para 
determinar qual elemento dentário está dando origem a essa supuração.
Diagnóstico das doenças da polpa e periápice  José Flávio 5
TRINCAS E FRATURAS
Associada a dor e mastigação
→ Sondagem estrita ou transluminação, que é um intenso feixe de luz, geralmente através de 
fibra ótica para avaliação de fraturas coronárias e trincas
Exame radiográfico
Radiografia periapical, interproximal ou tomografia computadorizada de feixe cônico.
CUIDADO
→ Dentes que sofreram traumatismos recentemente.
→ Dentes permanentes jovens
Doenças pulpares
Há uma dificuldade em correlacionar os achados histopatológicos aos sintomas clínicos 
associados às doenças pulpares.
→ Pulpite Reversível.
→ Pulpite Irreversível Sintomática.
→ Pulpite Irreversível Assintomática (Hiperplásica ou Ulcerada).
→ Necrose Pulpar.
→ Calcificações Pulpares.
→ Dentes tratados previamente ou terapia iniciada.
Polpa normal
→ Ausência de sintomatologia espontânea.
→ Resposta positiva, rápida, fugaz e cessa imediatamente removendo-se o estímulo térmico.
Pulpite reversível
Hiperemia pulpar com presença de mediadores químicos e toxinas bacterianas, podendo 
estar associada a restaurações ou lesão de cárie extensas, que podem ser verificadas na 
inspeção e no exame radiográfico.
Diagnóstico das doenças da polpa e periápice  José Flávio 6
Não há dor espontânea, sendo que o paciente
relata dor à estímulos que antes não a causavam.
TESTE DE SENSIBILIDADE
→ Térmico: Positivo, com dor aguda, mais intensa, rápida e localizada, que passa após a 
remoção do estímulo.
→ Percussão e Palpação: Negativo.
TRATAMENTO
Remoção do agente agressor e restaurar o dente, sem necessitar de um tratamento 
endodôntico.
Pulpite irreversível
Inflamação maior com início da formação de microabscessos responsáveis por gerar 
metabólitos, que mesmo com a remoção do agente agressor a polpa não consegue voltar ao 
estado de normalidade.
→ O paciente relata dor espontânea, aguda, intensa, pulsátil e contínua, que não cessa com o 
uso de analgésicos.
TESTE DE SENSIBILIDADE
→ Térmico: Positivo, a dor se intensifica e perdura mesmo após a remoção do estímulo.
→ Percussão: Pode haver resposta ao teste de percussão vertical, devido ao acometimento do 
ápice por microrganismos.
→ Palpação: Negativo
TRATAMENTO
Endodôntico
Pulpite irreversível
Presença de tecido granulomatoso na câmara pulpar devido a uma extensa lesão de cárie, que 
geralmente acomete dentes que não tiveram a formação apical completa.
→ Condiçãoindolor e sangramento ao toque
Diagnóstico das doenças da polpa e periápice  José Flávio 7
TRATAMENTO
Remoção do tecido pulpar inflamado e o tratamento endodôntico.
Necrose pulpar
Assintomática, mas o paciente pode relator dor prévia.
→ Em casos onde a dor está presente, ela é de origem periapical, devido a contaminação 
periapical por microrganismos.
INSPEÇÃO
→ Cáries ou restaurações extensas.
→ Coroa hígida em casos associados a traumatismo dental.
→ Escurecimento da coroa.
→ Fístula.
TESTE DE SENSIBILIDADE
→ 
Térmico: Negativo.
→ 
Percussão Vertical: Positivo ou Negativo, dependendo do estado dos tecidos periapicais.
→
 Palpação: Positivo ou Negativo, dependendo do estado do tecidos periapicais.
Doenças periapicais
→ Aguda: Alta intensidade com grande quantidade de microrganismos (Abscessos).
→ 
Crônica: Baixa intensidade com período longo (Cistos e Granulomas).
Obs.: Cistos e Granulomas não conseguem ser diferenciados clinicamente e 
radiograficamente, somente de forma histológica.
Periodontite apical aguda
Diagnóstico das doenças da polpa e periápice  José Flávio 8
Dor espontânea, que geralmente pode acontecer devido a mastigação.
→ O paciente pode relatar sensação de dente crescido.
ORIGEM
→
 Infecciosa: Necrose pulpar por contaminação bacteriana.
→
 Traumática: Restaurações com contatos prematuros e intensos.
→ 
Medicamentosa: Extravasamento apical.
TESTE DE SENSIBILIDADE
→ 
Térmico: Positivo ou Negativo.
→ 
Percussão Vertical: Positivo.
→ 
Palpação Periapical: Negativo.
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS
Aumento da espessura do ligamento periodontal.
Abscesso periapical agudo
Processo inflamatório agudo supurativo decorrente de infecção do canal radicular.
→ Intra-ósseo.
→ Subperiósteo.
→ Submucoso.
→ Extra-oral.
A resposta inflamatória não consegue eliminar o agente agressor → bactérias altamente 
virulentas (enzimas proteoliticas) + Neutrofilos (enzimas lisossomais) → Destruição da 
arquitetura tecidual - Liquefação tecidual (pus)
INTRA-ÓSSEO
Dor intensa, contínua, localizada e pulsátil, com ausência de aumento de volume e não 
responde ao uso de analgésicos.
→ Palpação fundo de sulco 
negativo e Percussão Vertical positiva.
Diagnóstico das doenças da polpa e periápice  José Flávio 9
SUBPERIÓSTEO
Dor espontânea contínua e pulsátil, com aumento de volume intra-oral e não responde bem ao 
uso de analgésicos. Pode ocorrer aumento de volume extra oral.
→ Palpação fundo de sulco positiva.
SUBMUCOSO
Dor espontânea e difusa, rápido aumento de exsudato com presença de edema extra-oral.
Granuloma periapical
Os granulomas radiculares são processos inflamatórios crônicos que se formam para 
combater e neutralizar os agentes agressores presentes no sistema de canais radiculares.
TRATAMENTO
Os granulomas regridem após tratamento endodôntico com a região adquirindo características 
radiográficas normais após 12 meses.
Cisto periapical
É o mais comum dos cistos odontogênicos, originando-se a partir dos restos epiteliais de 
Malassez presentes no ligamento periodontal que foi estimulado por elementos inflamatórios 
na região perirradicular
→ O cisto radicular sempre está associado a um dente desvitalizado.
Diagnóstico das doenças da polpa e periápice  José Flávio 10
TRATAMENTO
Endodôntico ou remoção cirúrgica, em caso de cistos verdadeiros.
Osteíte condensante
Caracteriza-se por uma densidade óssea aumentada, difusa ou bem definida, cuja esclerose é 
confinada aos limites do osso.

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