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26/02/2021
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MSc. Wellington Mota Gama
Biomédico – Analista Clínico (FAMETRO)
Mestre em Imunologia Básica e Aplicada (UFAM)
Doutorando em Imunologia Básica e Aplicada (UFAM)
Princípios da interação antígeno-anticorpo
Centro Universitário FAMETRO 
Curso de Bacharelado em Biomedicina
Componente curricular: Imunologia Clínica
1
Bactéria
s
Fungo
s
Parasita
s
Víru
s
✓Patógeno
✓ Componentes
patógeno (Ag)
✓ Anticorpos
DOENÇAS INFECCIOSAS X DIAGNÓSTICO 
2
2
Congênitas Autoimunes
Hipersensibilidade
Perinatais
✓ Componentes
✓ Anticorpos
DOENÇAS x DIAGNÓSTICO 
3
3
O que são Anticorpos?
São proteínas circulantes produzidas nos vertebrados em resposta à 
exposição a estruturas estranhas conhecidas como antígenos.
4
4
5
Anticorpos x Antígenos
“É a habilidade do anticorpo em distinguir seu imunógeno de outros antígenos.”
5
Epítopos {
Antígenos
6
6
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Anticorpos x Antígenos
7 8
Anticorpos (Ac)
Anticorpos (Ac) são também chamados de Imunoglobulinas (Ig).
São proteínas circulantes produzidos após exposição do organismo a
antígenos;
� Conectados na superfície da membrana dos linfócitos B (BCR).
9
� Secretados no plasma, secreções mucosas, no líquido intersticial, 
tecidos e mucosas.
9
Principais funções dos anticorpos
Neutralização
▪ Microrganismo
▪ Toxinas
Opsonização
Citotoxidade celular
dependente de anticorpo
(ADCC)
Ativação do complemento
10
OBS: Para o desencadeamento dessas funções é necessário que os anticorpos estejam
ligados a alguma superfície (exceto neutralização) e estejam em dupla pelo menos (exceto
a IgM).
10
Estrutura Molecular dos Anticorpos 
(Bifuncional)
Região Fab (Domínios variáveis):
participam do reconhecimento dos
antígenos;
Região Constante (Fc): possui a
função efetora de se ligar/ser
reconhecida pela proteína do
sistema complemento C1q e
receptores de fagócitos.
12Abbas, 7 ed., 2015
12
Classes dos Anticorpos
As moléculas de Ac podem ser divididas em classes
(isotipos) e subclasses distintas com base nas diferenças
na estrutura das regiões constantes.
13
IgA IgD IgE
IgG IgM
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Isotipos IgA e IgG
Nos humanos ainda podem ser subdivididos em 
subclasses:
14
IgA 1
IgA 2
IgG1 IgG2
IgG3 IgG4
IgA IgG
14
Formas secretadas dos Acs
15
15
Funções dos Diferentes Isotipos
Cada isotipo possui uma função efetora diferente, pois cada isotipo
possui uma região Fc (cadeia pesadas) diferente;
Cada Ac contém dois locais de ligação de antígenos.
16
1 2
16
Funções dos Diferentes Isotipos
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Isotipo (Ig) Funções
IgA Imunidade mucosa
IgD
Receptor a antígeno de célula B naïve (BCR). (Não 
secretado)
IgE
Defesa contra parasitas helmínticos, 
hipersensibilidade imediata
IgG
Opsonização, ativação do complemento, 
citotoxicidade mediada por células dependentes de 
anticorpo, imunidade neonatal. “Fase Crônica”
IgM
Receptor a antígeno de célula B naïve (BCR), ativação 
do complemento. “Fase Aguda”
17
18
Isotipo (Ig) Funções
IgA
IgD
IgE
IgG
IgM
18
Meia-Vida dos Anticorpos
Os isótipos apresentam meias-vidas diferentes
na circulação sanguínea:
IgE = 2 dias;
IgA = 3 dias;
IgM= 4 dias;
IgG = 21 a 28 dias
19
19
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Anticorpos
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Molécula de Ac Sítio de ligação do Ag 
símbolo
Sítio de ligação do AgSítio de 
ligação 
do Ag
antígeno Determinante 
antigênico 
(epítopo)
Cadeia leve 
Cadeia pesada
Fab
Fc Região de 
dobradiça
20
Características relacionadas ao 
reconhecimento do antígeno
▪ ESPECIFICIDADE – Ac distinguem os diversos antígenos por
pequenas diferenças na sua estrutura química;
▪ DIVERSIDADE – Os Acs se ligam de forma específica a um
grande número de antígenos;
▪ Maturação de afinidade – Aumenta a afinidade média dos Acs
aos antígenos a cada contato com o Ag após as respostas
imunes.
21
21
Tempo (dias)
Primeira 
exposição ao 
Ag
Segunda 
exposição ao 
Ag
Resposta secundáriaResposta primária
Tí
tu
lo
 d
e 
A
c 
no
 s
or
o 
 
 
 
 
 
(u
ni
da
de
s)
Dinâmica de produção de Anticorpos durante a infecção
Durante a infecção realiza-se pesquisa de IgM e IgG para
diferenciar a fase em que se encontra a doença
22
22
Anticorpos monoclonais -1975
Prêmio Nobel - 1984
&
Georges Köhler
(1946-1995)
Cesar Milstein
(1927-2002)
23
23
Anticorpos 
24
Policlonal Monoclonal 
Anticorpos que são coletados 
a 
partir de soro de animais 
expostos
reconhece vários sítios 
antigênicos.
Hibridoma Individual de linfócitos B é clonado 
e cultivadas. 
Anticorpos secretados são coletados a partir 
de meios de cultura
Reconhecem UM sítio 
antigênico.
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Policlonais vs. Monoclonais 
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Anticorpos Monoclonais 
Populações homogêneas de anticorpos
derivados de uma única célula produtora
de anticorpo, na qual todos os anticorpos
possuem a mesma especificidade para
um determinante antigênico.
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Anticorpo Policlonal vs. Monoclonal
27
27
Uso dos Anticorpos Monoclonais
Purificação de proteínas 
Identificação e isolamento de subpopulações celulares, 
utilizando separação de células por fluorescência. 
Detecção de tumores por imagem 
Morte tumoral 
Reagentes de diagnóstico
28
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Ligações não covalentes:
•Pontes de Hidrogênio
• Ligações iônicas
• Interações hidrofóbicas
• Interações de Van der Waals
� Interação reversível
� Complementariedade 
Especificidade
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Interação antígeno-anticorpo
O reconhecimento do antígeno
pelo anticorpo envolve a
formação de uma ligação não
covalente e reversível.
30
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Afinidade: Força de interação entre um único sítio de ligação do Ac 
com um único epítopo.
Avidez: Força de interação total entre Ac e Ag. É a soma das afinidades 
de todos epítopos envolvidos.
Reação cruzada: quando dois Ag diferentes apresentam um epítopo
idêntico e/ou similar.
Ac específicos para um epítopo se ligam a um epítopo não relacionado, 
mas com propriedades químicas similares.
Interação antígeno-anticorpo
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Força da Interação entre um único epítopo antigênico e
um único sítio de ligação do anticorpo.
Afinidade
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São as forças totais de interação entre um
antígeno comumanticorpo.
Avidez
34
34
Reação cruzada: quando dois Ag diferentes apresentam um epítopo idêntico.
Quando os antígenos são estruturalmente relacionados podendo ocorrer a
reatividade de um anticorpo produzido para um outro epítopo.
Ac específicos para um epítopo se ligam a um epítopo não relacionado, mas com 
propriedades químicas similares.
Reatividade Cruzada 
35
35
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Concentrações de Ag x Ac
Efeito
Pós-zona
Efeito
Prozona
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1) Imunoensaios com reagentes não marcados
• Reação de aglutinação
• Reação de precipitação
• Floculação
2) Imunoensaios com Reagentes marcados (enzimas, fluorocromos, isótopos)
• ELISA
• Imunofluorescência
• Imunocromatografia
• Quimioluminescência
• Radioimunoensaios
Introdução aos Imunoensaios
37
Os testes sorológicos ou imunoensaios são técnicas para a detecção de
antígenos e anticorpos ou substâncias que desempenham papel de
antígenos – proteínas, drogas, hormônios, marcadores tumorais, etc.
37
Introdução aos Imunoensaios
▪ Cada técnica apresenta vantagens,
desvantagens, aplicação específica.
Podem ser manuais ou semi ou
totalmente automatizadas
39
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IMUNOENSAIOS QUANTITATIVOS: 
CLASSIFICAÇÃO TIPOS / SIGLAS
Marcador radioativo:
▪ Radioimunoensaio (RIE)
▪ Imunorradiométrico (IRMA)
Marcador enzimático Enzimaimunoensaio (EIA)
▪ ELISA - Ensaio imunoenzimático 
▪ MEIA - Ensaio imunoenzimático de micropartículas
Marcador FLUORESCENTE
▪ Imunofluorométrico (IFMA)
▪ FPIA – Fluorescence polarization immunoassay 
▪ ELFA - Enzyme Linked Fluorescent Assay 
Marcador QUIMIOLUMINESCENTE
▪ Quimioluminescência convencional EQL, Eletroquimioluminescência (ECLIA)
▪ Ensaio imunológico quimioluminescente magnético CMIA
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Imunologia ESTUDO DA IMUNIDADE
ANTICORPOS
IMUNODIAGNÓSTIC
O 41
41
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“Todo grande progresso da ciência resultou de 
uma nova audácia da imaginação”
(John Dewey)
Obrigada
42

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