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ACESSO PERIFÉRICO- HIPODERMÓCLISE Enfermeiro Severino Neto Bacharel em Enfermagem - Faci Wyden Esp. em Urgência e Emergência - FAVENI Esp. em UTI Adulto, Pediátrico e Neo - FAVENI Habilitação em Hipodermóclise – FMUSP/ USP Modulo Teórico Objetivos • Apresentar o contexto em que se evidencia o uso da infusão subcutânea; • Apresentar o uso da hipodermóclise em diferentes contextos; • Discorrer sobreas indicações da hipodermóclise; • Discorrer sobre a contra indicação do uso da hipodermóclise. Terapia Infusional no contexto atual • A terapia infusional é uma modalidade de tratamento comum para fornecer medicamentos e hidratação a pacientes hospitalizados em áreas críticas e enfermarias, e até mesmo a aqueles atendidos em domicílio. • Tradicionalmente parenterais são as terapias aplicadas via intravenosas Contexto Atual de Transição • Mudança do perfil epidemiológico da população caracterizado pela transição demográfica. • Perfil de doença deslocado daquelas infecto contagiosas para as doenças crônicas. A terapia de infusão está se movendo além das fronteiras do setor de cuidados intensivos e cuidados• domiciliares, para hospices e instalações de cuidados de longo prazo (Bolela et al, 2022; Broadhurst et al.,. 2020) Terapia Infusional no contexto Atual Os problemas de depleção venosa são agravados por: • Punções venosas periférica desnecessárias que aumentam o trauma vascular; • Complicações relacionadas à via intravenosa: flebite, infecção no local de inserção do cateter: bacteremia e sepse • Aumento dos custos. (Bolela et al, 2022; Broadhurst et al.,. 2020) COMORBIDADES ENVELHECIMENTO DEPLEÇÃO DA REDE VENOSA Terapia Infusional no contexto atual Os padrões de prática de terapia de infusão recomendam a consideração do acesso subcutâneo para a administração de soluções isotônicas e para opioides contínuos e outras terapias/ medicamentos de infusão. Hipodermóclise (HDC) É uma técnica utilizada para infusão de fluidos de forma lenta no tecido subcutâneo para hidratar ou medicar pacientes idosos ou pacientes com rede venosa difícil. (Bolela et al, 2022; Broadhurst et al.,. 2020) Infusão subcutânea: Entrega de fluidos ou medicamentos no espaço subcutâneo para absorção pela circulação sanguínea via perfusão, difusão, equilíbrio entre pressão hidrostática/ osmótica e drenagem linfática. 1903 Foi amplamente utilizada no ambiente hospitalar, no tratamento de pacientes desidratados. • Facilidade de acesso; • Menor incomodo; • Impraticabilidade da técnica de punção intravenosa. 1950 Abandono da hipodermóclise por evidências de complicações graves por infusões de grande volume: • Sobrecarga hídrica; • Choque circulatório 1960 Surgimentos de cuidados paliativos, na Inglaterra. A hipodermóclise foi reavaliada como uma opção de via de administração segura de medicamentos. 1980 Retomada da hipodermóclise na prática clínica. • Contexto de atendimento em cuidados paliativos e idosos; • Enfatizou-se a questão técnica relacionada a restrição de volumes, de medicamentos, tempo de infusão e aos cuidados de enfermagem. Hipodermóclise Hipodermóclise Tipos de Cateter • Cateter agulhado tipo borboleta: 23G, 25G; • Cateter agulhado flexível EV: 22G, 24G. Local de Punção • Parede Abdominal; • Infraclavicular; • Inter escapular; • Coxa. Infusões • Hidratação – bolus e gravitacional; • Medicamentos sintomáticos: analgésicos, antieméticos, antibióticos; • Imunoglobulina. Uso da hipodermóclise O que diz os estudos... • Objetivo: Sintetizar as evidências atuais para hidratação subcutânea e infusões de medicamentos a partir de revisões sistemáticas e avaliar sua qualidade metodológica. • Métodos: Revisão sistemática de revisões sistemáticas (metanálise). Pesquisados 6 bancos de dados publicados em língua inglesa de 1990 a junho de 2020. Uso da hipodermóclise Recomendações por nível de evidências*: SC para adultos/ Idosos = fortes evidências SC para crianças = fracas evidências SC para cuidados paliativos = inconclusivos *Estudo comparativo entre a via endovenosa e subcutânea. Contextos passiveis de punção hipodermóclise: Pronto Socorro; Instituições de Longa permanência e idosos; Hospices. O acesso subcutâneo pode ser considerado, juntamente com a terapia intravenosa, um alternativa à hidratação oral, e à administração de alguns medicamentos. Broadhurst et al.,. 2020 Uso da hipodermóclise – indicação x clínica É indicada ara pacientes com desidratação leve ou moderada que apresentam uma ou mais das seguintes condições: A terapia subcutânea não abrange apenas as reposições a reposição de líquidos, mas também os medicamentos sintomáticos prescritos por essa via, como antimicrobianos e analgésicos. ❖Ingesta oral da quantidade necessária de fluidos prejudicada; ❖Perda de líquido relacionada a vômito, diarreia, uso de diuréticos, dentre outros; ❖Acesso venoso difícil; ❖Confusão; ❖Hipertermia. →Velocidade de infusão usual de 1ml por minuto; →Administração máxima em 24 horas de 3000ml em dois sítios de infusão; →Limitações na administração de eletrólitos; →Não recomendada a administração de suplementos nutricionais e soluções hipertônicas; →Permite infusão de número limitado de fluidos. Considerações e contra indicações da via Subcutânea: Performance Objetivo de tratamento Broadhurst et al.,. 2020 Uso da hipodermóclise – Tipos de medicamentos Tipo de medicamento Uso na via subcutânea Analgésico Mais utilizados. Ação equivalente em eficácia, segurança e aceitabilidade comparando ao medicamentos endovenosos e peridural. Antibioticoterapia Efeito antimicrobiano equivalente aos antibióticos administrados via endovenoso. Diurético Adequados para uso em hipodermóclise, mas pelo inicio tardio, a via não é indicada na emergência. Medicamentos endócrinos Efeito avaliado pelo ritmo circadiano, o nível de cortisol aceitável com menos eventos adversos. Antieméticos Na via de hipodermóclise, apresentam melhora do sintoma de 2% a 93% dos casos. Ressalva: Metoclopramida é menos tolerada do que a Ondasetrona. Neurilépticos Midazolam é o medicamento que melhor se ajusta a via por ser hidrossolúvel. Agentes quimioterápicos Medicamentos com anticorpos monoclonais, apresentam boa biodisponibilidade e meia vida equivalente a taxa de resposta daquelas administrados via endovenosa. Broadhurst et al.,. 2020 Uso da hipodermóclise Tipos de medicamentos • Medicamentos “Off – Label”: Alguns desses medicamentos não possuem descrição na bula quanto à possibilidade de serem administrados por via subcutânea. • Não há o desenvolvimento de medicamentos para uso especifico específico por via SC. • Para os prescritores profissionais, em geral, a indicação da via de administração é baseada na literatura internacional ou na própria experiência clínica, não relatada em artigos oficiais. Hidrossolúveis Ph neutro Menor viscosidade Baixo peso molecular Até o momento, são incompatíveis com esta via: • Diazepam; • Diclofenaco; • Eletrólitos não diluídos; • Fenitoína; • Clorpromazina. Resalta-se ainda que as soluções com pH extremo apresentam risco aumentado de precipitação e de irritação local, devendo se dar preferência às soluções isotônicas. (Bolela et al, 2022; Broadhurst et al.,. 2020; Gomes, 2017) Indicação do Uso da Hipodermóclise Eficácia, Segurança, Aceitabilidade, e Efiiência relacionadas ao uso de infusão subcutânea com via alternativa para o manejo de condições do paciente Efetividade • A hidratação subcutânea é tão eficaz quanto a terapia endovenosa; • Pode ser superior em certas circunstâncias, para tratamento de desidratação na população pediátrica e idosa; • Um estudo de corte demonstrou que a via subcutânea tem 77% de taxa de melhora clínica em detrimento a via endovenosa; • Paciente com distúrbios bioquímicos como ureia e creatinina, apresentaram melhora significativa após hidratação; • Pacientesmanifestaram melhora clínica importante quando em uso dessa via. Definida como resposta clínica à terapia (cura/ melhora, falha clínica ou nenhuma alteração; conclusão da terapia dentro do prazo prescrito). Broadhurst et al.,. 2020 Segurança • A Hipodermóclise é uma via tão segura quanto a via endovenosa em termo de reações locais e eventos sistêmicos; • A Hipodermóclise é mais segura inclusive em acidentes relacionados ao tracionamento acidental em caso de delirium; Definida como evento adverso de medicação ou acesso vascular (abscesso, eritema, hematomas, desequilíbrio eletrolítico, edema, infecção, dor, sobrecarga de fluidos, colapso vascular e falha na via), status de sobrevivência (morte por doença subjacente, outros causas perda de acompanhamento ou estado desconhecido) e complicações relacionadas ao tratamento (readmissão hospitalar não planejada relacionada ao tratamento. Broadhurst et al.,. 2020 • A maioria das reações locais são: • Dor; • Eritema; • edema. Maioria das reações são resolvidas espontaneamente. A maioria das reações provocadas pela hipodermóclise são evitáveis: • Controle de frequência e volume de infusão; • Monitoramento do local puncionado; • Uso de técnica asséptica na punção. Segurança • A vascularização do tecido SC abriga em torno de 6% do débito cardíaco e atinge concentrações séricas menores; • Tempo de ação prolongada e superior ao das vias IV e IM; • Evita-se metabolismo hepático pré- sistêmico, favorecendo a concentração sérica estável do medicamento, evitando efeitos colaterais indesejáveis por consequência de picos plasmáticos; • Quando se compara a biodisponibilidade de medicamentos por vias diferentes, percebe-se que o perfil de absorção pela via subcutânea se assemelha ao da via oral. (Bolela et al, 2022; Broadhurst et al.,. 2020; Gomes, 2017) Fonte: AZEVEDO E.F., BARBOSA M.F. Via subcutânea: a via parenteral de escolha para administração de medicamentos e soluções de reidratação em cuidados paliativos. In: Carvalho RT, Parsons H, editores. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2012. p. 259-69. Aceitabilidade • Facilidade de alocação do catéter: técnica de punção agíl; • Facilidade de administração e manutenção; • A dor no momento da punção é similar a via endovenosa; • As taxas de infecção (celulite e linfagite) são menores nos pacientes em uso de hipodermóclise. Definida como preferência do paciente e/ou prestador de cuidados de saúde, satisfação ou benefícios percebidos da terapia subcutânea Broadhurst et al.,. 2020 Eficiência • Terapia subcutânea é favorecida em relação à hidratação endovenosa em termos de efetividade: • A terapia endovenosa tem 4x mais custos quando comparado a via subcutânea; • Menos custo indiretos: Menor necessidade de supervisão; • Técnicas menos dispendiosas; • Possibilidade de alta hospitalar precoce: por sua efetividade, sua segurança e sua facilidade de manejo em ambiente domiciliar. Definida como a utilização dos recursos de saúde, incluindo custos de terapia de infusão e tempo de tratamento. Broadhurst et al.,. 2020 Tempo médio de permanência dos dispositivos: • Catéter não agulhado flexível: tempo médio de 11 dias*; • Catéter agulhado: tempo médio de 5 dias. Contraindicação no uso da hipodermóclise A literatura sugere que a única contraindicação formal para o uso da via subcutânea, em adultos, seja a recusa do paciente a se submeter ao procedimento. Contraindicações absolutas • Inviabilidade de acesso ao tecido subcutâneo: diminuição da velocidade de absorção; • Risco ao paciente: sangramento e hematoma; • Quadro clínico que demande infusão rápida e grandes quantidades de volume. ANASARCA (Azevedo, 2017) TROMBOCITOPE NIA DESIDRATAÇÃO SEVERA CHOQUE HIPOVOLÊMICO Contraindicações relativas • Caquexia – tecido subcutâneo muito reduzido; • Lesões de pele comprometem a absorção de fluidos e medicamentos infundidos no tecido subcutâneo: isso ocorre por alterações locais de circulação linfática ou sanguínea; • Evitar a punção em áreas ulceradas ou infectadas; • Evitar áreas próximas de dissecção ganglionar ou incisões cirúrgicas; • Evitar áreas submetidas à radioterapia. • Congestão pulmonar: Risco mínimo por sobrecarga de volume durante hidratação por via subcutânea. CAQUEXIA (Azevedo, 2017) RISCO DE CONGESTÃO PULMOANR FOCO INFECCIOSO PRÓXIMO AO LOCAL DA PUNÇÃO INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DOENTES EM DIÁLISE PERÍTONEAL APLICAÇÃO EM LOCAIS COM ALTERAÇÕES DE INTEGRIDADE CUTÂNEA Contraindicações relativas • Evitar espaço intercostal; • Risco elevado de pneumotórax.CAQUEXIA (Azevedo, 2017) • Evitar punção no lado mastectomizado; • Evitar áreas irradiadas; • Rede linfática inexistente ou insuficiente. ONCOLOGIA • Evitar punção no local da coxa; • Rede linfática insuficiente. INSUFICIÊNCIA VASCULAR • Monitorar condição de tecido cutâneo e subcutâneo: evitar locais de manifestação de lesões de terminalidade. FASE FINAL DE VIDA Fonte: AZEVEDO E.F., BARBOSA M.F. Via subcutânea: a via parenteral de escolha para administração de medicamentos e soluções de reidratação em cuidados paliativos. In: Carvalho RT, Parsons H, editores. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2012. p. 259-69. Reações adversas provocadas pelo uso da hipodermóclise • Poucos eventos adversos: • Sinais flogísticos na inserção; • Hematoma; • Edema; • Celulite (poucos casos). • Caracterizam por ser de baixa gravidade, reversíveis e com pouca repercussão clínica para o paciente. (Azevedo, 2017) • Deslocamento do catéter: • Mais provável ocorrer com IV do que com SC; • Punção subcutânea em locais mais discretos (intra escapular) provoca menos deslocamentos. Cuidados relacionados ao uso da hipodermóclise Monitoramento adequado da via de acesso subcutâneo Administração segura de medicamentos via Hipodermóclise • Diluição em água de injeção; • À exceção da ketamina, ondastrona e octerotide que devem ser diluídos em soro fisiológico a 0,9%. Preparo de medicamentos via hipodebrmóclise (Azevedo, 2017; Gomes et. al, 2017) Fonte: AZEVEDO E.F., BARBOSA M.F. Via subcutânea: a via parenteral de escolha para administração de medicamentos e soluções de reidratação em cuidados paliativos. In: Carvalho RT, Parsons H, editores. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2012. p. 259-69. Administração de medicamentos via hipodermóclise • Instalar, preferencialmente, cada tipo em um sitio subcutâneo; • Administrar no máximo 3 fármacos em um mesmo acesso (Risco de inflamação ou infecção); • Administrar, no mesmo sítio, medicamentos compatíveis de acordo com seu potencial de irritação e saturação local. Infusão de medicamentos via hipodermóclise • Infusões em bolus devem ser lentas; • Para infusões gravitacionais, deve-se utilizar o equipo microgotas; • Pode se utilizar bomba infusora para medicamentos de uso continuo; • Para soluções, a velocidade infusional deve-se manter de 60ml/h a 125 ml/h; • Respeitar os volumes máximos permitidos por sítio de punção; Administração segura de medicamentos via Hipodermóclise (pediatria) • Diluição em água de injeção; • À exceção da ketamina, ondastrona e octerotide que devem ser diluídos em soro fisiológico a 0,9%. Preparo de medicamentos via hipodebrmóclise (Azevedo, 2017; Gomes et. al, 2017) Fonte: AZEVEDO E.F., BARBOSA M.F. Via subcutânea: a via parenteral de escolha para administração de medicamentos e soluções de reidratação em cuidados paliativos. In: Carvalho RT, Parsons H, editores. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2012. p. 259-69. Administração de medicamentos via hipodermóclise • Instalar, preferencialmente, cada tipo em um sitio subcutâneo; • Administrar no máximo 2 fármacos em um mesmo acesso (Risco de inflamação ou infecção); • Administrar, no mesmo sítio, medicamentos compatíveis de acordo com seu potencial deirritação e saturação local. Infusão de medicamentos via hipodermóclise • Infusões em bolus devem ser lentas; • Para infusões gravitacionais, deve-se utilizar o equipo microgotas; • Pode se utilizar bomba infusora para medicamentos de uso continuo; • Para soluções, a velocidade infusional deve-se manter de 4ml/ kg/hora e aumentar, conforme a necessidade do paciente (avaliação clínica) até 20 ml/kg.; • Respeitar os volumes máximos permitidos por sítio de punção; Administração segura de medicamentos via Hipodermóclise (pediatria) • Diluição em água de injeção; • À exceção da ketamina, ondastrona e octerotide que devem ser diluídos em soro fisiológico a 0,9%. Preparo de medicamentos via hipodebrmóclise (Azevedo, 2017; Gomes et. al, 2017) Fonte: AZEVEDO E.F., BARBOSA M.F. Via subcutânea: a via parenteral de escolha para administração de medicamentos e soluções de reidratação em cuidados paliativos. In: Carvalho RT, Parsons H, editores. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2012. p. 259-69. Administração de medicamentos via hipodermóclise • Instalar, preferencialmente, cada tipo em um sitio subcutâneo; • Administrar no máximo 2 fármacos em um mesmo acesso (Risco de inflamação ou infecção); • Administrar, no mesmo sítio, medicamentos compatíveis de acordo com seu potencial de irritação e saturação local. Infusão de medicamentos via hipodermóclise • Infusões em bolus devem ser lentas; • Para infusões gravitacionais, deve-se utilizar o equipo microgotas; • Pode se utilizar bomba infusora para medicamentos de uso continuo; • Para soluções, a velocidade infusional deve-se manter de 4ml/ kg/hora e aumentar, conforme a necessidade do paciente (avaliação clínica) até 20 ml/kg.; • Respeitar os volumes máximos permitidos por sítio de punção; Tabela de compatibilidade de medicamentos (Azevedo, 2017; Gomes et. al, 2017) Tabela de compatibilidade de medicamentos (pediatria) (Azevedo, 2017; Gomes et. al, 2017) (Azevedo, 2017; Gomes et. al, 2017) Fonte: AZEVEDO E.F., BARBOSA M.F. Via subcutânea: a via parenteral de escolha para administração de medicamentos e soluções de reidratação em cuidados paliativos. In: Carvalho RT, Parsons H, editores. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2012. p. 259-69. (Azevedo, 2017; Gomes et. al, 2017) Fonte: AZEVEDO E.F., BARBOSA M.F. Via subcutânea: a via parenteral de escolha para administração de medicamentos e soluções de reidratação em cuidados paliativos. In: Carvalho RT, Parsons H, editores. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2012. p. 259-69. (Azevedo, 2017; Gomes et. al, 2017) Fonte: AZEVEDO E.F., BARBOSA M.F. Via subcutânea: a via parenteral de escolha para administração de medicamentos e soluções de reidratação em cuidados paliativos. In: Carvalho RT, Parsons H, editores. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2012. p. 259-69. Avaliar o paciente, escolhendo o local adequado para a punção. Optar por regiões com integridade cutânea mantida. Infusão de medicamentos via hipodermóclise Considerando o volume de liquido a ser administrado com preferencia para locais que não interfiram nos movimentos do paciente Controle do tempo de infusão. Monitoramento do local puncionado em busca de reações adversas (Azevedo, 2017; Gomes et. al, 2017) Monitoramento do local puncionado Considerações Finais Deve-se identificar as indicações de tratamento do paciente antes de se optar pela via de hipodermóclise (Azevedo, 2017) Conhecimento dos profissionais de saúde a respeito dos dispositivos A Hipodermóclise é uma via segura e factível para uso na prática clínica Monitoramento contínuo para evitar eventos adversos graves referências ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS (ANCP). Uso da via subcutânea em pediatria. São Paulo, 2019. Disponível em:https://paliativo.org.br/wp- content/uploads/2019/11/Manual-de-Hipoderm%C3%B3clise-em-Pediatria_FINAL.pdf Acesso em: 10 fev. 2025 AZEVEDO E.F., BARBOSA M.F. Via subcutânea: a via parenteral de escolha para administração de medicamentos e soluções de reidratação em cuidados paliativos. In: Carvalho RT, Parsons H, editores. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2012. p. 259-69. ADAM J. “ABC of palliative care. The last 48 hours”. BMJ 1997; v.315(7122):1600-3. BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. DECRETO Nº 94.406 DE 08 DE JUNHO DE 1987. Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, e dá outras providências. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto-94406-8- junho-1987 444430-norma-pe.html>. Acesso em: 10 fev. 2025. BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei 7498/ 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7498.htm#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20regulamenta%C3%A7%C3%A3o%20do,observadas%20as%20disposi%C3%A7%C3%B 5es%20desta%20lei. Acesso em: 10 fev. 2025. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Terapia subcutânea no câncer avançado. Rio de Janeiro: INCA, 2009 BRUNTON L.L., CHABNER B.A., KNOLLMANN B.C. Goodman & Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012 BOOBLE K.M., PATEL H.M., VAUGHAN-JONES R. “Assessment of the potential uses of liposomes for lymphoscintigraphy and lymphatic drug delivery. Failure of 99 m- technetium marker to represent intact liposomes in lymph nodes”. Biochem Biophys Acta 1984;801(1):76-86. BRUNO V.G. “Hipodermóclise: revisão de literatura para auxiliar a prática clínica”. Einstein 2015;1391):122-8. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 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Slide 1: ACESSO PERIFÉRICO- HIPODERMÓCLISE Slide 2: Objetivos Slide 3: Terapia Infusional no contexto atual Slide 4: Terapia Infusional no contexto Atual Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13: Indicação do Uso da Hipodermóclise Slide 14: Efetividade Slide 15: Segurança Slide 16 Slide 17: Aceitabilidade Slide 18: Eficiência Slide 19: Contraindicação no uso da hipodermóclise Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24: Cuidados relacionados ao uso da hipodermóclise Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36: OBRIGADO!