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ADMINISTRAÇÃO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA:
 VIAS, CÁLCULOS E
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Prof ª Karla Gualberto
2024
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
FARMACOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
CONTEÚDOS
Vias de administração e sua 
aplicabilidade na assistência de 
Enfermagem;
Cálculos de medicamentos nas vias de 
administração;
Preparo, diluição e gotejamento das 
soluções;
Farmacologia
Conceito:
“Estudo das substâncias que interagem com 
sistemas vivos através de processos químicos, 
ligando-se à moléculas reguladoras e ativação ou 
inibição dos processos orgânicos normais.”
Origem
dos 
fármacos
 
 
• Os primeiros medicamentos utilizados a 
partir de plantas consistia de: folhas, casca, 
raízes, flores, sementes, caules, brotos, 
frutos.
NO PASSADO:
• A compreensão de que nem todos os 
componentes de uma mistura eram 
necessários e que em algumas vezes poderia 
ser até prejudicial.
COM O PASSAR DO TEMPO:
Origem dos fármacos
Fármaco
• Substância química conhecida e de estrutura 
química definida dotada de propriedade 
farmacológica. Sinônimo de princípio ativo. 
Medicamento 
• Produto farmacêutico, uma forma farmacêutica que 
contém o fármaco, geralmente em associação com 
adjuvantes farmacotécnicos.
Medicamentos
➢ Uma das principais funções da equipe de
Enfermagem no cuidado aos pacientes é a
administração de medicamentos;
➢ Exige dos profissionais: responsabilidade,
conhecimentos e habilidades, estes fatores
garantem a segurança do paciente;
➢ Contitui-se de várias etapas e envolve vários
profissionais, o risco de ocorrência de erros é
elevado.
Medicamentos
É toda substância que, introduzida no organismo, vai atender a 
uma finalidade terapêutica.
➢ Tipo de Ação:
▪ Local: agem no local de aplicação;
▪ Geral ou sistêmica: circulam na corrente sanguínea e seu efeito
atinge determinados órgãos, tecidos ou todo o organismo.
Controle na Administração
Medicamento
➢ Ação do profissional de Enfermagem: consciência, segurança, conhecimentos ou
acesso às informações necessárias;
➢ Dúvidas, incerteza e insegurança: fatores de risco para a ocorrência de erros no
processo de administração de medicamentos;
➢ Enfermeiro: supervisão das atividades de Enfermagem durante o preparo e
administração de medicamentos (formação com conhecimentos suficientes para
conduzir tal prática de modo seguro).
Dentre as principais causas de erros envolvendo
medicação estão as seguintes:
• Falta de conhecimento sobre os medicamentos;
• Falta de informação sobre os pacientes;
• Violação de regras, deslizes e lapsos de memória;
• Erros de transcrição;
• Falhas na interação com outros serviços;
• Falhas na conferência das doses;
• Problemas relacionados à bombas e dispositivos de infusão de medicamentos;
• Inadequado monitoramento do paciente;
• Erros de preparo e falta de padronização dos medicamentos.
Uso dos Medicamentos ou Finalidade Terapêutica
REPOSIÇÃO: Fornecimento de 
elementos carentes ao organismo.
Ex: Vitaminas, Sais Minerais, Proteínas, 
Hormônios.
PROFILAXIA: Prevenção de 
doença ou infecção. 
Ex: Soros e Vacinas.
COMBATE A INFECÇÕES: 
Infecções bacterianas, fúngicas...
Ex: Antibióticos, Antifúngicos.
Uso dos Medicamentos ou Finalidade Terapêutica
BLOQUEIO TEMPORÁRIO DE 
UMA FUNÇÃO NORMAL
Ex: Anestésicos gerais e locais, 
Anticoncepcionais.
CORREÇÃO DE UMA FUNÇÃO 
ORGÂNICA DESREGULADA 
Ex: Insulina no diabetes.
COMBATE A INFECÇÕES: 
Infecções bacterianas, fúngicas...
Ex: Antibióticos, Antifúngicos.
O que é
Interação
Medicamentosa?
➢ Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), a Interação edicamentosa é definida como uma
resposta farmacológica ou clínica à administração de uma
combinação de medicamentos, diferente dos efeitos de dois
agentes administrados individualmente.
➢ Existem interações medicamentosas do tipo:
➢ medicamento-medicamento, medicamento-alimento,
medicamento-bebida alcoólica e medicamento-exames
laboratoriais.
➢ As interações medicamentosas podem ocorrer entre
medicamentos, chás e ervas medicinais.
O que é Interação Medicamentosa?
➢ Interação medicamentosa do tipo medicamento-medicamento
▪ Um exemplo comum de interação entre dois medicamentos diferentes é a aquela ocorrida entre antiácidos
e anti-inflamatórios. 
▪ Os medicamentos antiácidos podem diminuir a absorção dos anti-inflamatórios, reduzindo o seu efeito
terapêutico. 
▪ Quando o paciente for iniciar um tratamento com anti-inflamatórios, verifique todos os medicamentos que 
utiliza, inclusive os antiácidos. 
O que é Interação Medicamentosa?
➢ Interação medicamentosa do tipo medicamento-exame laboratorial 
▪ Durante o tratamento com amoxicilina, o exame de urina pode encontrar-se alterado, indicando uma falsa 
presença de glicose na urina. 
▪ Sempre que for coletar algum tipo de exame laboratorial, verifique se o pacientes não estiver utilizando o 
medicamento.
O que é Interação Medicamentosa?
➢ Interação medicamentosa do tipo medicamento-bebida alcoólica
▪ As bebidas alcoólicas podem aumentar a toxicidade hepática do paracetamol, provocando
problemas no fígado do paciente. 
▪ Oriente para o paciente não usar bebidas alcoólicas enquanto estiver em tratamento com 
paracetamol. 
Efeitos Colaterais X Efeitos Adversos
➢ Os efeitos colaterais são efeitos secundários e não evitáveis produzidos durante a administração de doses
terapêuticas usuais. Se os efeitos colaterais forem suficientemente graves para negar os efeitos benéficos
do medicamento, pode-se interromper o tratamento.
➢ Os efeitos adversos são respostas graves não pretendidas, indesejadas e frequentemente imprevisíveis à
medicação.
FARMACOLOGIA
Farmacodinâmica Ações da droga sobre o organismo.
Farmacocinética
Ações do corpo sobre a droga (Absorção, 
Distribuição, Metabolização e Eliminação da 
droga).
Toxicologia
• Estudo dos efeitos adversos dos 
fármacos.
Farmacodinâmica e Farmacocinética
➢ Ações da droga sobre o organismo;
➢ Estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus 
mecanismos de ação;
➢ Só a droga livre se liga ao receptor para fazer efeito;
 • Absorção
 • Distribuição
 • Metabolização 
 • Excreção
Só neste momento é que começa a 
fazer efeito farmacológico
ABSORÇÃO
Processo que acontece coma droga até que ela entre na circulação 
sistêmica;
“Refere-se a velocidade com que uma droga deixa o seu local de 
administração e a extensão com que isso ocorre.” 
DISTRIBUIÇÃO
➢ Medicamento será distribuído pelo sistema circulatório, 
chegando aos tecidos e células para que ocorra ação. 
➢ MAS PRECISA SER METABOLIZADO. 
METABOLIZAÇÃO
➢ A biotransformação que ocorre no fígado principalmente.
➢ É uma reação química catalizada por enzimas que transformam o
fármaco em ATIVO.
➢ A fração ativa, circulará livre ou ligada as proteínas plasmáticas
até o receptor para fazer seu efeito.
EXCREÇÃO
➢ Após a metabolização, os medicamentos podem ser excretados pelos 
rins, intestino dependendo da sua concentração química.
FARMACOLOGIA
CONCEITOS
1) Dose
Representa a quantidade de medicamento, no local de ação,
necessária para produzir o efeito desejado.
2) Posologia
Descreve a quantidade de um medicamento, que deve ser
administrado de uma só vez ou de modo fracionado em um
intervalo de tempo determinado (em geral por dia) para que a dose
seja alcançada.
CONCEITOS
3) Tempo ½ vida
É o tempo necessário para a concentração sistêmica do
medicamento caia a 50%.
4) Princípio Ativo
Representa a principal substância encontrada em um medicamentos
e que é responsável pelo efeito terapêutico.
CONCEITOS
5) Efeito de 1ª Passagem
É a metabolização do fármaco pelo fígado e microbiota intestinal,
antes que o fármaco chegue à circulação sistêmica.
6) Biotransformação
Fase em que a droga é transformada em um composto mais
hidrossolúvel para a posterior excreção.
CONCEITOS
7) Diluição
É a adição de um diluente ao medicamento;
8) ReconstituiçãoAdição de um líquido ao medicamento em pó;
NOMENCLATURA
1) NOME QUÍMICO:
É um nome científico que descreve com exatidão sua estrutura
atômica e molecular (não é empregado no dia da clínica).
2) MEDICAMENTO GENÉRICO:
É uma forma simples de identificar o medicamento pelo seu
princípio ativos (em alguns países é a única maneira de se
prescrever o medicamento).
3) NOME COMERCIAL:
NOME DE MARCA OU FANTASIA
Nome de marca é selecionado pelo fabricante e, o nome seguido do
símbolo ® - indica que o nome está registrado e pertence ao
fabricante do medicamento.
4) ATENÇÃO:
Depois de um certo tempo de carência ( 10 anos) o produto é
liberado e qualquer fabricante poderá produzí-lo e passa a ser
identificado por um nome de fantasia
NOMENCLATURA
O que você sabe 
sobre 
vias de 
administração de 
medicamentos?
Vias de administração e sua aplicabilidade 
na assistência de enfermagem
A terapia medicamentosa consiste em um processo multidisciplinar que se inicia 
desde a prescrição do medicamento, seguido pela dispensação, preparação, 
administração da terapia e monitoramento, conhecidos também como etapas do 
sistema de medicação, que corresponde a grande parcela dos procedimentos 
realizados durante o cotidiano na Assistência de Enfermagem.
Vias de administração e sua aplicabilidade 
na assistência de enfermagem
Todos os profissionais envolvidos no sistema de medicação possuem a responsabilidade de 
trabalhar para oferecer uma terapia medicamentosa segura e minimizar os danos causados ao 
paciente, pautando-se em recomendações e evidências científicas.
Ao se tratar do sistema de medicação, a equipe de enfermagem atua diretamente realizando o 
preparo, a administração de medicamentos e o monitoramento.
Vias de administração e sua aplicabilidade 
na assistência de enfermagem
Vias de administração:
Permite administrar quantidades exata;
Permite adotar medidas de proteção;
Permite ajustar o tempo de ação;
Oral
Via de 
Inalação
Tópica Parenteral
QUANTO AO ESTADO FÍSICO...
SÓLIDOS:
- Comprimidos
- Drágeas
- Pastilhas
- Pílulas
- Óvulos
- Supositórios
LÍQUIDOS:
- Aquosas
- Oleósas
- Emulsão
- Xarope
PASTOSOS:
- Cremes
- Pomadas
Oral
➢ A via Oral é a mais fácil e mais comumente utilizada, e pela qual os medicamentos 
são fornecidos pela boca e deglutidos com líquido. 
➢ Os medicamentos orais apresentam ação mais lenta e efeito prolongado, em 
comparação com os parenterais. 
➢ Geralmente os pacientes preferem a Via Oral. 
Oral
➢ Vantagens: baixo custo, fácil aceitação, indolor.
➢ Desvantagens: pacientes incapazes de deglutir (coma), êmese, início de ação um 
pouco tardio, influência de alimentos que podem ser irritantes à mucosa do TGI.
Sublingual
➢ Alguns medicamentos são prontamente absorvidos quando colocados 
sob a língua, para se dissolver.
➢ Um medicamento fornecido pela via sublingual não deve ser 
deglutido, porque o efeito desejado não será alcançado.
Sublingual
➢ Vantagens: rápida absorção, não sofre metabolismo de primeira 
passagem, não sofre influência do TGI.
➢ Desvantagens: pequenas doses a serem administradas devido a 
pequena superfície de absorção, peso molecular e solubilidade do 
fármaco. 
Tópica
Refere-se a aplicação de 
medicamentos na pele ou nas 
membranas mucosas para absorção 
gerando efeitos locais.
Podem ser nas seguintes 
modalidades:
Cremes
 Pomadas
 Instilação Ocular
Instilação auricular
 Instilação vaginal
 Entre outros...
Inalatória
➢ As regiões mais profundas do trato respiratório proporcionam uma grande 
área de superfície para administração de medicamentos. Os inalantes podem 
ser administrados através das narinas, boca, ou tubos endotraqueais ou de 
traqueostomia.
➢ Os medicamentos administrados pela via de inalação são prontamente 
absorvidos a atuam rapidamente devido à rica vascularização alvéolo-
capilar.
Inalatória
➢ Vantagens: efeito local, efeito sistêmico rápido e sem metabolismo de 
primeira passagem, indolor, grande superfície de absorção.
➢ Desvantagens: irritação das vias aéreas.
Intranasal
➢ Vantagens: ação direta no local da aplicação, não sofre metabolismo de primeira 
passagem.
➢ Desvantagens: poucos fármacos sucessíveis ao uso por essa via.
Enteral
Os fármacos são administrados diretamente no TGI através dos métodos 
oral, retal gastrostomia, nasogástrica/nasoentérica.
Retal
➢ Desvantagens: formulação necessita estar adequada, irritação da mucosa 
retal.
➢ Vantagens: baixo custo, pacientes incapazes de deglutir, êmese.
Parenteral
A administração parenteral envolve 
injetar um medicamento nos tecidos 
corporais. 
Os quatro principais locais são os 
seguintes: 
Intradérmica (ID)
Subcutânea (SC)
Intramuscular (IM)
Intravenosa (IV)
Intradérmica 
➢ Vantagens: São aplicados na derme, logo abaixo da epiderme. São injetados pequenos 
volumes, geralmente 0,1ml. É a via preferida para testes de alergia. O ângulo de inserção da 
agulha é de 15° com o bisel voltado para cima.
➢ Desvantagens: Sua absorção é lenta.
Subcutânea
➢ Consiste na colocação de medicamentos no tecido conjuntivo frouxo sob a derme (hipoderme). O 
tecido subcutâneo não é tão ricamente suprido com sangue quanto os músculos, por isso a 
absorção dos medicamentos é mais lenta que a via IM. 
➢ Os medicamentos comumente utilizados por essa via incluem a heparina e insulina. 
➢ A agulha 13x4,5 é preferível e o ângulo de inserção de 90º. Por outro lado, as agulhas 25x7 devem 
ser introduzidas com um ângulo de 45º.
Subcutânea
➢ Os locais mais usados incluem: braços, face anterior das coxas e 
abdome.
Subcutânea
➢ Vantagens: pode ser administrada pelo próprio paciente, formulações inadequadas 
por via oral, sem metabolismo de primeira passagem.
➢ Desvantagens: pequeno volume a ser administrado, irritabilidade no local da 
injeção, absorção mais lenta que outras vias parenterais.
➢ Intratecal, ou via subaracnóidea, é uma via de administração que consiste na injeção de 
substâncias no canal raquideano, diretamente no espaço subaracnoide.
Intratecal
Intravenosa
➢ Se refere a introdução de fluidos diretamente na corrente sanguínea.
➢ Os fármacos são administrados diretamente na veia através de um acesso 
venoso periférico ou central.
Intravenosa
➢ Vantagens: Início de ação quase imediato, fármacos que não são elegíveis 
para o uso oral, não sofre metabolismo de primeira passagem.
➢ Desvantagens: contaminação sistêmica por microorganismos, uso de material 
estéril, pessoa capacitada para a administração, pouca segurança em 
superdosagens, irritação durante infusão, custo mais elevado, dolorosa.
Intramuscular
➢ Fornece uma absorção mais rápida que a via SC por ser mais ricamente 
vascularizada. Deve-se utilizar uma agulha mais longa e calibrosa para atravessar 
o tecido subcutâneo e penetrar no tecido muscular. O ângulo de inserção deve 
ser de 90°.
➢ O volumo máximo a ser administrado depende do sítio de aplicação.
➢ Deltóide: É utilizado usualmente para aplicação de vacinas.
Intramuscular
➢ Vantagens: absorção mais rápida que via oral. 
➢ Desvantagens: risco de infecção, pessoa capacitada para aplicação, 
dolorosa.
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
Músculo Deltóide
Indicação:
Principalmente 
administração de vacinas
Volume Máximo: 2 ml
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
Ângulo de 90º
Músculo Vasto Lateral da Coxa
Local de Aplicação: Terço médio 
da coxa. 
Indicação:
Auto administração;
Vacina;
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
Músculo Vasto Lateral da Coxa
Ângulo de 90º
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
Região Glútea: a região glútea é um local comumente utilizado para a 
administração de medicações;
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
Área Dorsoglútea
Região Dorso Glútea – 
Quadrante Superior 
Externo:até 5 ml.
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
➢ Área ventroglútea: esse local é de fácil acesso com o paciente em decúbito ventral, dorsal ou 
lateral. Ele é localizado colocando-se a palma da mão na porção lateral do glúteo e o dedo médio 
estendendo-se até a crista ilíaca. 
➢ A injeção é aplicada no centro do V formado pelos dedos indicador e médio, direcionando-se a 
agulha discretamente para cima, na direção da crista ilíaca. 
➢ O paciente pode ajudar a relaxar o músculo direcionando os dedos do pé para dentro ao adotar o 
decúbito ventral, para auxiliar a redução da dor. 
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
➢ Ressalta-se que esta área tem sido considerada a opção mais segura para injeção na região glútea, 
sendo recomendada como local de primeira escolha para injeções IM, uma vez que evita a 
punção acidental de vasos sanguíneos e nervos, havendo poucos relatos de complicações 
associadas.
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
Deve-se idealizar um plano de rodízio dos locais de administração para todos os 
pacientes que requeiram administração intramuscular freqüente, ou seja, alternar 
todos os locais possíveis de administração da terapêutica prescrita, para evitar a 
repetição de locais de administração.
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
ATENÇÃO
➢ A técnica Z para administração de medicamentos IM foi inicialmente introduzida para fármacos 
irritantes para a pele. Atualmente, tem sido recomendada para o uso em todas as injeções IM, uma 
vez que comprovou-se que ajuda a reduzir a dor e o escape da medicação no local da entrada da 
agulha.
➢ A técnica consiste em esticar a pele para baixo ou para o lado do local onde se pretende aplicar a 
injeção, até o final da administração do medicamento. Esta ação move os tecidos cutâneo e 
subcutâneo por aproximadamente 1 a 2 cm. Após a retirada da agulha a pele é liberada de modo que 
volte a posição inicial, cobrindo o orifício de entrada da agulha e impedindo a saída do líquido 
injetado.
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
➢ O ângulo para a aplicação da IM contribui para a dor relacionada ao procedimento. As aplicações devem ser 
realizadas em ângulo de 90º a fim de garantir que a agulha atinja o músculo, reduzindo dessa maneira a dor.
➢ Após a injeção no músculo, deve-se proceder a aspiração antes da administração do fármaco. Embora a 
prática de aspirar antes de injetar o medicamento não seja mais recomendada para a administração 
subcutânea, ainda é realizada nas intramusculares. Quando a agulha é erroneamente posicionada em um vaso 
sanguíneo, o medicamento pode ser administrado de maneira equivocada pela via intravenosa podendo 
causar um êmbolo como resultado dos componentes químicos do fármaco injetado.
Administração de Medicamentos por via 
Intramuscular
Tipos de Seringa
Tipos de Seringa
Tipos de Seringa 
Geralmente utilizada para medicações como insulina e vacina intradérmica e subcutânea. 
Seringa 1ml
➢ É geralmente usada para administração de soluções 
intramusculares.
➢ É graduada e dividida em milímetros cúbicos, que significa 
que 3 ml foram divididos em partes iguais com graduação de 
identificação que correspondem a 3 por 30 que é igual a 0,1 
ml, ou seja, essa seringa é dividida de 0,5 em 0,5 ml, e cada 
0,5 ml é dividido em 0,1 ml.
Seringa 3ml
➢ É geralmente usada para administração de soluções 
intramusculares. 
Seringa 5ml
➢ Seringa de 10 ml. É geralmente usada para administração de 
soluções endovenosas.
Seringa 10ml
➢ É geralmente usada para administração de soluções endovenosas. 
Seringa 20ml
➢ É geralmente usada para aspiração e injeção de grandes volumes 
líquidos e soluções e alimentação enteral, durante 
procedimentos médicos.
Seringa 60ml
100 UI = 1 ml
ATENÇÃO
5 ml é uma coisa e 5 UI 
é outra coisa.
ml é Diferente de UI
Insulina
1. Canhão: é a parte larga da agulha, e que fará o encaixe na seringa. Feito em plástico 
ou liga de alumínio.
2. Haste: é a parte fina da agulha, e também a maior, que geralmente é confeccionada 
em aço.
3. Bisel: é aquela parte perfurante da agulha, com uma pequena abertura, é a ponta da 
agulha.
Agulhas
Tipos de Agulha
Rosa: é indicada para aspiração de soluções em grande quantidade, 
calibre 40mm x 12mm.
Agulha
Marrom: são mais utilizadas para aplicação de vacinas e soluções aquosas 
em crianças a partir dos 10 anos de idade. 
Exemplo:13mm x 4,5mm
VIA 
SUBCUTÂNEA
13mm x 4,5mm 
Agulha
Roxo: é utilizada para aspiração de soluções em pequena quantidade, que pode 
ser por via intramuscular, seu calibre é igual a 20mm x 0,55mm, e por isso 
também pode ser usada para coleta de sangue em pacientes com veias mais 
finas;
VIA 
INTRAMUSCULAR
INFANTIL
20mm x 0,55mm
Agulha
Cinza escuro: indicada para aplicação de vacinas por vias 
intravasculares e endovenosas, sendo que as agulhas com calibre 
30mm x 7mm são indicadas para uso adulto e as agulhas com 
calibre 25mm x 7mm, são indicadas para uso pediátrico.
VIA INTRAMUSCULAR
25mm x 7mm 
e 
30mm x 7mm
Agulha
O que você sabe 
sobre 
cálcudo de 
medicamento??
Cálculo de Medicação
O processo de administração de medicamentos compõe a assistência direta 
no cuidado à saúde e é constituído por diversas etapas interdependentes e 
interligadas, o que demanda dos profissionais da equipe multidisciplinar o 
desempenho de tarefas que garantam eficiência e segurança na terapêutica 
ao paciente.
Cálculo de Medicação
Número de Microgotas = Volume (ml)
 Tempo (h)
Número de gotas = Volume total (ml) 
 3 X tempo (h)
1 hora = 60 minutos
1ml = 20 gotas 
1ml = 60 microgotas
Cálculo de Medicação
Exemplo 1 - Quantas gotas deverão correr para administrar 1.000 ml de soro glicosado (SG) a 5% 
de 6 em 6 horas?
 
Nº gotas/min: 1000ml 56gotas/min 
 6hX3
Cálculo de Medicação
Exemplo 2 - Quantas microgotas deverão correr para administrar 300 ml de Soro Fisiológico (SF) a 
0,9% em 4 horas? 
 
Nº gotas/min: 300ml 75 microgotas/min 
 4
Cálculo de Medicação
➢ Exemplo 3 - Foi prescrito para um paciente internado em clínica médica nas 24 horas: Soro 
Fisiológico (SF) a 0,9% 1000 ml IV+ Soro Glicosado (SG) 5% 1000 ml IV. Qual deve ser o 
gotejamento a ser calculado?
 
Nº gotas/min: 2000ml 28gotas/min 
 24X3
Cálculo de Medicação
➢ Exemplo 4 - Um cliente idoso com diagnóstico de insuficiência cardíaca congestiva está 
em uso de Soro Glicosado (SG) 5% , sendo 1.200mL para correr em 20h. Como deverá ser 
este gotejamento?
 
Nº gotas/min: 1200ml 20gotas/min 
 3x 20
Cálculo de Dosagem
Exemplo 1: Foram prescritos 500 mg VO de Keflex de 6/6h. 
Quantos ml devemos administrar?
O primeiro passo é olhar o frasco e verificar a quantidade do soluto por ml, que nesse caso está 
descrito: 250 mg/5ml, significando que em cada 5ml eu tenho 250 mg de soluto.
Agora é só montar a regra de três: 
250 mg------- 5 ml 250 x = 2.500 
500 mg-------- x x = 2.500/250 
 x = 10 ml 
Cálculo de Dosagem
Exemplo 2: Devemos administrar 250 mg de Novamin IM de 12/12h. Temos na clínica ampolas de 
2 ml com 500 mg. Quantos ml devo administrar?
500 mg ------- 2 ml500 x = 500 x = 1 ml 
250 mg-------- x x= 500/500
➢ Passo 1: Conhecimento sobre o procedimento
➢ Checar a prescrição médica conferindo o tipo de medicamento;
➢ Revisar informações técnicas (incluindo indicação, posologia, efeitos colaterais) 
sobre a solução prescrita para administrá-la de maneira segura; 
➢ Avaliar o acesso venoso e o entendimento do paciente em relação a terapia 
prescrita.
Preparando a medicação...
➢ Passo 2: Reunir material necessário 
➢ Medicação prescrita;
➢ Seringa + agulha: aspirar a medicação prescrita; 
➢ Equipo de soro (rotular com data, hora de instalação e nome do profissional que 
o instala).
Preparando a medicação...
➢ Passo 3: Preparo e administração
 
➢ Confira a prescrição + uma vez;
➢ Lave as mãos; 
➢ Faça inspeção do frasco para observar possíveis partículas, alteração de cor, 
rachaduras ou vazamentos, data de validade da solução;
➢ Prepare o rótulo da solução conforme a prescrição: anote data, hora de inicio da 
infusão, nome de quem preparou;
Preparando a medicação....
➢ Passo 3: Preparo e administração
➢ Realize antissepsia com álcool 70% e abra os frascos ou ampolas de 
medicamentos, aspire com seringa e introduza no frasco da solução;
➢ Adapte o frasco ao equipo e instale no paciente, controlando o fluxo de 
administração;
➢ Observe o paciente para sinais de reação adversa ao medicamento ou solução;
➢ Documente a troca de soro ou a instalação da solução no prontuário do paciente
Preparando a medicação...
➢ I- Bolus;
➢ II-Infusão Lenta;
➢ II-Infusão Rápida;
➢ II- Infusão Contínua;
➢ IV- Administração Intermitente 
Terapia Infusional 
➢ Bolus
Refere-se à administração de uma medicação, com objetivo de aumentar 
rapidamente a sua concentração no sangue para um nível eficaz.
➢ Infusão Lenta
É usada em terapias mais lentas. Nesta administração pode-se interromper 
imediatamente a administração caso seja observada qualquer reação.
Terapia Infusional 
➢ Infusão Rápida
É a administração IV entre 1 a 30 minutos.
➢ Infusão Contínua
Administração realizada em tempo > 60 minutos, ininterruptamente;
➢ Administração Intermitente
Não contínua, por exemplo de 6 em 6 horas; 
Terapia Infusional 
➢ Nome: Dipirona
➢ Apresentação: Ampola 
➢ Segurança: Diluir em SF 0,9%
➢ Forma de Apresentação: Seringa 10ml + agulha 40x12 
Exemplo: 
Você sabe 
o que é 
Aprazamento?
Aprazamento: Vamos treinar?
Referências
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