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🦴
Osteoporose
Considerações iniciais:
A osteoporose é uma doença metabólica sistêmica crônica → afeta todos os ossos, com predomínio de 
algumas regiões.
O principal desfecho relacionado são as fraturas por fragilidade óssea:
Ocorre mediante energia não intensa → normalmente não apresentaria tal desfecho.
A fisiopatologia gira em torno de 3 pontos essenciais para avaliação:
Resistência óssea.
Densidade óssea.
Qualidade.
Fatores de risco:
Idade → principal, especialmente para indivíduos acima de 55 anos.
Sexo feminino → em mulheres na pós-menopausa, há redução da produção de estrogênio e da produção 
óssea.
Disabsorção → doença celíaca ou Chron → má absorção de vit D e cálcio.
Cirurgias com grande intervenção gastrointestinal.
Em A cortical adequada, trabéculas conectadas entre si.
Em B redução da cortical, pequenas e poucas trabéculas → perda de densidade e qualidade do osso.
Osteoporose 1
Álcool e cigarro.
História familiar.
Baixo peso → em especial IMC  17.
Menopausa precoce → fator relevante!
Diabetes e artrite reumatoide.
Clínica:
OSTEOPOROSE TEM RASTREIO MAS NÃO TEM SINTOMAS.
É evidenciada a partir das fraturas → principalmente de coluna vertebral, quadril e rádio distal.
Dor.
Deformidades.
Incapacidade física.
Perda de altura.
Diagnóstico:
Suspeitar em:
Mulheres no período pós-menopausa.
Homens  50 anos de idade.
Exames de imagem:
RADIOGRAFIA DA COLUNA TORÁCICA
Múltiplas fraturas:
Redução da altura do corpo vertebral.
Hipercifose torácica.
Classificação → diferença entre a maior altura e menor altura das vértebras analisadas:
Grau 1 20  25%.
Grau 2 25  40%.
Grau 3  40%.
DENSITOMETRIA ÓSSEA DMO
Geralmente avalia coluna lombar, fêmur e rádio (antebraço).
💡 OBS  A osteoartrite (artrose) pode gerar osteófitos - “bico de papagaioˮ (reação de formação de 
ossos) → falseia exame → o leitor lê as formações ósseas (osteófitos) como densidade óssea → por 
isso, essas vértebras acometidas não podem entrar no exame.
 Fraturas por acunhamento também falseia o exame → uma vértebra se junta à outra → quando visto 
pelo radiologista já estabelece o diagnóstico de osteoporose.
TScore: 
Compara a densidade mineral óssea do paciente com a de um adulto jovem do mesmo sexo. 
Avalia mulheres na pós menopausa ou pacientes com fator de risco.
NORMAL  1 DP
Osteoporose 2
OSTEOPENIA entre 1 e 2,5 DP
OSTEOPOROSE  2,5 DP
OSTEOPOROSE SEVERA  2,5 DP  fratura por fragilidade
ZScore: 
Compara a densidade mineral óssea do paciente com a de pessoas da mesma idade e sexo. 
DENTRO DO ESPERADO PARA IDADE   2 DP
ABAIXO DO ESPERADO PARA IDADE   2 DP
O ZScore é importante para ver se não há perda de densidade mineral óssea muito grande → ex: causas 
secundárias:
Mieloma múltiplo (lesões líticas).
Doença renal crônica com hiperparatireoidismo associado.
Uso de anticonvulsivante ou corticoide.
SCORE FRAX
É feito a partir da DMO
É uma calculadora que associa a densidade do colo do fêmur e outros fatores para definir o risco de 
fraturas, em 10 anos, em determinado indivíduo.
https://www.abrasso.org.br/frax-brasil/
Fatores de risco:
DM.
Alcoolismo.
Artrite reumatoide.
História familiar.
EM QUEM REALIZAR DENSITOMETRIA ÓSSEA?
Indivíduos em tratamento.
Mulheres:
 65 anos.
No período de pós-menopausa.
Homens:
 70 anos.
 50 anos, com fatores de risco.
Diagnóstico de osteoporose nas populações acima citadas:
T Score  2,5 DP.
Fratura por fragilidade em quadril, úmero ou fêmur → baixo impacto, como queda da própria altura.
Risco elevado pelo FRAX.
Osteopenia + fratura por fragilidade em rádio, úmero, pelve, fêmur e vértebras.
Adultos com antecedente de fratura por fragilidade, doença ou uso de medicações que podem levar a 
osteoporose:
Doença celíaca ou Chron.
Varfarina.
Anticonvulsivantes.
Osteoporose 3
https://www.abrasso.org.br/frax-brasil/
Exames laboratoriais:
Estabelecer diagnóstico diferencial com osteoporose de causa primária:
Hemograma.
Creatinina.
Cálcio.
PTH.
Urina de 24h.
Fósforo → hipofosfatemia se relaciona com déficit de mineralização óssea.
Vitamina D  hipovitaminose D se relaciona com déficit de mineralização óssea.
Função hepática.
Fosfatase alcalina.
Considerar:
Doença celíaca → por mecanismo disabsortivo.
TSH.
Eletroforese de proteínas séricas → mieloma múltiplo.
Sorologias.
Provas hormonais → em homens com osteoporose, é necessário investigar hormônios.
Investigação de mastocitose.
Tratamento:
Não medicamentoso:
Aumento dos níveis de cálcio na dieta: 
Consumo de leite e seus derivados.
Pode ser necessário o uso de suplementos. 
Meta: 1.000  1.200 mg/dia.
Ingestão adequada de vitamina D e K.
Prática de exercícios físicos: 
OBS Recomenda-se evitar exercícios de hiperflexão ou hiperextensão da coluna lombar.
Prevenção de quedas.
Medicamentoso:
Antirreabsortivos:
Moduladores dos receptores de estrogênio SERMs): 
Orais: Tamoxifeno, Raloxifeno.
Inibidores dos osteoclastos  Bifosfonatos:
Orais: Alendronato (semanal), Risedronato (mensal).
Endovenosos: Ácido zoledrônico (anual) → ex: paciente com estenose de esôfago.
Inibidor do RANKL
Subcutâneo: Denosumabe → imunobiológico → SEGURO PARA INSUFICIÊNCIA RENAL.
Anabólicos → promove o crescimento ósseo.
Osteoporose 4
 Osteoporose grave → em geral, T-score ≤ 3 DP.
 Intolerância ao uso de bifosfonatos orais.
 Falha terapêutica → novas fraturas, mesmo com tratamento antirreabsortivo.
Subcutâneo: Teriparatida (diário):
Ação similar ao do PHT. 
Apresenta mecanismo formador ósseo. 
Aplicação por 48 meses.
Subcutâneo: Romosozumabe (mensal): → imunobiológico.
É uma anti-esclerotina. 
Possui efeito duplo, isto é, também age como antirreabsortivo.
Aplicação por 12 meses.
Osteoporose 5