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MÓDULO: INTRODUÇÃO AO DIREITO 
DO TRABALHO – TRABALHADORES
Tema 04: Outros Trabalhadores 
Empregados na CLT.
Prof. Antero Arantes Martins
 - 02209759579
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Contratos Especiais. Teletrabalho.
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017)
Art. 75-A. A prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho
observará o disposto neste Capítulo.
Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente
fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação
e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.
Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a
realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no
estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.
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Contratos Especiais. Teletrabalho.
• Regulamenta uma situação que já acontecia na prática por conta
da evolução tecnológica e que era tratada, na Justiça do Trabalho,
com base em dispositivos antigos, voltados para o trabalho em
domicílio.
• O Trabalho deve ser preponderantemente fora das dependências
do empregador, embora algumas atividades internas sejam
aceitas, desde que para atividades específicas, ou seja, não pode
ser generalizado;
• Com a utilização de tecnologias de informação e comunicação;
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Contratos Especiais. Teletrabalho.
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017
Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá
constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará
as atividades que serão realizadas pelo empregado.
§ 1o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de
teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em
aditivo contratual.
§ 2o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o
presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição
mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual.
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Contratos Especiais. Teletrabalho.
• Exige:
• contrato escrito.
• Especificar as atividades a serem desenvolvidas.
• Os atuais empregados que trabalhem no regime convencional
(internos) podem passar para o regime de teletrabalho por
acordo escrito, que constará em aditivo contratual (aqui tem
sentido porque é por mútuo acordo).
• O empregado que trabalhar em regime de teletrabalho pode
retornar ao regime presencial por determinação (unilateral) do
empregador, o que também deverá constar em aditivo contratual
(o que não tem sentido, porque aqui não há contrato, ou seja, é
unilateral).
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Contratos Especiais. Teletrabalho.
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017
Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição,
manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura
necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso
de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito.
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a
remuneração do empregado.
Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e
ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de
trabalho.
Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade
comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.
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Contratos Especiais. Teletrabalho.
• Contrato deve tratar de:
• Aquisição, manutenção e fornecimento de equipamentos;
• Criação e manutenção de infraestrutura;
• Reembolso de despesas (luz, internet, etc).
• Entretanto, por óbvio que a responsabilidade deve ser do empregador, que
assume o risco do negócio, na sua definição (art. 2º, CLT).
• Logo, o contrato vai tratar apenas da forma de cálculo destas parcelas, de
sorte que o empregado seja integralmente restituído pelo que gastar.
• Como são mesmo fornecidos para o trabalho e não pelo trabalho, não
constitui salário ao empregado.
• O Empregado deve seguir as instruções de segurança fornecidas pelo seu
empregador (correto uso de equipamentos, pausas, etc). Constitui, aqui,
exceção ao dever de fiscalizar. Permanece o dever de instruir.
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TELETRABALHO.
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017)
Art. 62. Não são abrangidos pelo regime previsto neste
capítulo:
III – os empregados em regime de teletrabalho que prestam
serviço por produção ou tarefa
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Contratos Especiais. Trabalho intermitente.
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017
Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita
ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado
ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.
§3º Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a
prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo
com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade,
determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de
atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas,
regidos por legislação própria.
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Contratos Especiais. Trabalho intermitente.
• Trabalho não contínuo = com alternância entre períodos de
atividade e inatividade;
• Designação de trabalho por horas, dias ou meses;
• Independentemente da atividade do empregado e do
empregador (pode ser em atividade fim);
• Exceção feita aos aeronautas que têm lei própria
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Contratos Especiais. Trabalho intermitente.
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017)
Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por
escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não
pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos
demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em
contrato intermitente ou não.
§ 1o O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz,
para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo
menos, três dias corridos de antecedência.
§ 2o Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para
responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.
§ 3o A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do
contrato de trabalho intermitente.
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Contratos Especiais. Trabalho intermitente.
• Contrato de trabalho escrito;
• Garantia do valor/hora equivalente ao salário mínimo ou àquele pago na
empresa por trabalhador que exerça função equivalente.
• Convocação com antecedência (3 dias corridos);
• Resposta com antecedência (1 dia útil). Silêncio = recusa. Recusa
não implica insubordinação;
• O trabalhador terá uma multiplicidade de tomadores. Logo, nem
sempre estará à disposição de um ou de outro.
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Contratos Especiais. Trabalho intermitente.
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017
§ 4o Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir,
sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50%
(cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, permitida a
compensação em igual prazo.
§ 5o O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do
empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes.
§ 6o Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o
pagamento imediato das seguintes parcelas:
I - remuneração;
II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;
III - décimo terceiro salário proporcional;
IV - repouso semanal remunerado; e
V - adicionais legais.
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Contratos Especiais. Trabalho intermitente.
• § 4º - Auto-explicativo. Multa em caso de descumprimento após
firmado o pacto.
• § 5º - Reforça a noçãode intermitência. Se ficasse à disposição,
então não seria intermitente. Possibilita a multiplicidade de
tomadores.
• § 6º - Reforça a precariedade do vínculo, com o pagamento das
verbas contratuais ao término de cada prestação de serviços.
Dúvida fica quanto às verbas rescisórias:
• Não há direito? Ou;
• Há direito após “XXX” tempo sem convocação?
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Contratos Especiais. Trabalho intermitente.
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017)
§ 7o O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos
relativos a cada uma das parcelas referidas no § 6o deste artigo.
§ 8o O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o
depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos
valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do
cumprimento dessas obrigações.
§ 9o A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses
subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para
prestar serviços pelo mesmo empregador.
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Contratos Especiais. Trabalho intermitente.
• § 7º - Reforça o entendimento de que o Direito do Trabalho não
admite pagamento complessivo.
• § 8º - Auto-explicativo.
• § 9 – Parece ser um pouco demagógico, pois as férias já foram
remuneradas, com o abono constitucional de 1/3, ao final de
cada trabalho.
• Seria férias um “direito” de não trabalhar sem receber?
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Contrato a tempo parcial
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017)Redação anterior
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de
tempo parcial aquele cuja duração não exceda a
trinta horas semanais, sem a possibilidade de
horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele
cuja duração não exceda a vinte e seis horas
semanais, com a possibilidade de acréscimo de
até seis horas suplementares semanais
XArt. 58-A - Considera-se trabalho em regime
de tempo parcial aquele cuja duração não
exceda a vinte e cinco horas semanais.
IDEMX§ 1º - O salário a ser pago aos empregados
sob o regime de tempo parcial será
proporcional à sua jornada, em relação aos
empregados que cumprem, nas mesmas
funções, tempo integral.
IDEMX§ 2º - Para os atuais empregados, a adoção do
regime de tempo parcial será feita mediante
opção manifestada perante a empresa, na
forma prevista em instrumento decorrente de
negociação coletiva.
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Contrato a tempo parcial
• Não é novidade no Brasil.
• O limite era de 25 horas semanais.
• A reforma altera o limite para 30 horas semanais, sem
possibilidade de prorrogação de jorada ou 26 horas normais com
possibilidade de 06 horas extras.
• O salário é proporcional ao número de horas trabalhadas, mas,
deve ser equiparado ao empregado que cumpre a mesma função
em tempo integral. (Mantido)
• A modificação do regime de trabalho integral para trabalho em
tempo parcial deve ser feita por norma coletiva (Mantido)
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Contrato a tempo parcial
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017)
§ 3o As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de
50% (cinqüenta por cento) sobre o salário-hora normal.
§ 4o Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número
inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas
horas extras para fins do pagamento estipulado no § 3o, estando também limitadas a seis horas
suplementares semanais.
§ 5o As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas diretamente até
a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de
pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas.
§ 6o É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período
de férias a que tiver direito em abono pecuniário.
§ 7o As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 desta Consolidação.
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Contrato a tempo parcial
• § 3º - A novidade é poder fazer horas extras. O adicional de 50% é
uma decorrência lógica da própria Constituição Federal;
• § 4º - É óbvio que o limite normal é o contratual. Se o contrato for
por tempo inferior a 26 horas, este será o limite normal e o
excedente continua sendo 06 horas extras por semana. Em outras
palavras, o limite não será, sempre, 32 horas semanais (26
normais + 06 extras);
• § 5º - Sistema de compensação semanal. Pelo visto, dispensado
acordo (já está autorizado). Novidade. Na semana seguinte ao
labor e não na própria semana.
• § 6º e 7º - Igualou o regime geral de férias para o trabalhador a
tempo parcial.
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