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FARMÁCIA_HOSPITALAR_-_24-08

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FARMÁCIA HOSPITALAR E A 
ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO 
Farm. Carolina Figueiredo Freitas 
-Especialista em Farmácia Hospitalar – Universidade 
Federal Fluminense 
-Mestranda em Gestão e Administração da Assistência 
Farmacêutica – Universidade Federal Fluminense 
 
 Percebe-se a necessidade de retomar não só as responsabilidades e funções, 
mas sua relação com os demais profissionais de saúde (equipe multidisciplinar); 
 
Reaproximação marcada pela atuação profissional no “controle”, na logística 
e disponibilização do medicamento; 
 
 Ao discurso do “farmacêutico na farmácia”, foi aos poucos sendo incorporado 
a idéia de farmácia como estabelecimento de saúde. 
O FARMACÊUTICO 
HOSPITALAR 
 Evolução da Farmácia Hospitalar 
 
1. RESOLUÇÃO Nº 300/97 - CFF 
• Ementa: Regulamenta o exercício profissional em Farmácia e unidade hospitalar, 
clínicas e casa de saúde de natureza pública ou privada. 
 
RESOLVE: 
 
- Art. 1º - Para os efeitos desta Resolução, entende-se como: 
I - FARMÁCIA DE UNIDADE HOSPITALAR: unidade clínica de assistência técnica e 
administrativa, dirigida por farmacêutico, integrada funcional e hierarquicamente 
às atividades hospitalares. 
 
- Art. 2º - A farmácia hospitalar tem como principal função: garantir a qualidade de 
assistência prestada ao paciente através do uso seguro e racional de medicamentos 
e correlatos, adequado sua utilização à saúde individual e coletiva, nos planos: 
assistencial, preventivo, docente e de investigação, devendo, para tanto, contar 
com farmacêuticos em número suficiente para o bom desempenho da assistência 
farmacêutica. 
Evolução da Farmácia Hospitalar 
 
1995 
 
– CRIAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMÁCIA HOSPITALAR (SBRAFH). 
 
 1.800 SÓCIOS 
 05 CONGRESSOS NACIONAIS 
 01 ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES 
 MANUAL “PADRÕES MÍNIMOS PARA A FARMÁCIA HOSPITALAR” 
 REVISTA TRIMESTRAL 
 CONCURSO PARA OUTORGA DE TÍTULO DE ESPECIALISTA 
Evolução da Farmácia Hospitalar 
 
2004 
 DIAGNÓSTICO DA FARMÁCIA HOSPITALAR 
– 250 hospitais, distribuídos nas 5 regiões do país; 
– Em 31,3% dos hospitais a farmácia encontra-se representada na forma de órgão, 
divisão, departamento, serviço, setor ou seção no organograma; 
– Área física média: 51,41m2; 
– 75,6% dos hospitais possuem farmacêuticos 
– Em 25% das farmácias hospitalares existe farmacêutico presente; 
– Em 27,2% dos hospitais a Farmácia está ligada à área clínica ou Diretoria Geral; 
– 1 farmacêutico para cada 72 leitos; 
– Somente em 19,2% dos hospitais apresenta algum programa para educação 
continuada; 
Evolução da Farmácia Hospitalar 
2006 
– 262 CURSOS DE GRADUAÇÃO 
– 19 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO 
– 99.696 FARMACÊUTICOS 
– 10.000 NOVOS FARMACÊUTICOS/ANO 
– 5.143 FARMÁCIAS HOSPITALARES 
– PUBLICAÇÃO DE LITERATURA ESPECIALIZADA 
– DIAGNÓSTICO DA FARMÁCIA HOSPITALAR NO BRASIL 
– A FARMÁCIA HOSPITALAR NO SUS 
 
 
Países Referência em que a evolução da prática da Farmácia 
Hospitalar está relacionada com a Educação Farmacêutica 
EUA: 
 Em alguns estados americanos o médico preocupasse, essencialmente, 
com o diagnóstico das doenças, enquanto o Farmacêutico está preparado 
para prescrever o tratamento farmacológico dos pacientes; 
 
 Os Cursos de Graduação em Farmácia enfatizam a prática da Farmácia 
Clínica especializada, ou seja, por área (Pediatria, Pneumologia, 
Cardiologia, etc.); 
 
 Os Farmacêuticos devem comprovar determinado número de horas de 
educação continuada, anualmente, para reavaliar o direito à prática 
profissional; 
 
Países Referência em que a evolução da prática da Farmácia 
Hospitalar está relacionada com a Educação Farmacêutica 
CANADÁ 
Seguiu inicialmente o modelo americano para a prática da Farmácia Clínica Hospitalar e da 
Farmácia Comunitária; 
Uma das principais Universidades canadenses, após 12 anos de estudos, alterou radicalmente o 
currículo da Faculdade de Farmácia, direcionando-o para a Atenção Farmacêutica (os laboratórios 
foram substituídos por consultórios farmacêuticos, com atividades práticas); 
 
 ESPANHA 
Comemorou, em 1998, 25 anos de Farmácia Clínica, organizando o evento Farmácia Clinica y 
Atención Farmacêutica – Reunión Internacional (Barcelona); 
 
Países Referência em que a evolução da prática da Farmácia 
Hospitalar está relacionada com a Educação Farmacêutica 
REINO UNIDO 
 Seguiu também o modelo americano, com certa lentidão na implantação do Sistema de 
Doses Unitárias nos Hospitais; 
 John A. Cromarty, membro do National Pharmaceutical Specialists – Scotland, destaca-
se como especialista em Farmácia Clínica e ressalta a importância da prática baseada em 
evidências e o surgimento de modelos de Atenção Farmacêutica. 
 
FRANÇA 
 Revisou os currículos dos Cursos de Farmácia, com base em documento publicado em 
1983 pela Sociedade Européia de Farmácia Clínica, intitulado The Clinical Pharmacist: 
Education Document, que estabelecia um Programa Educativo para a formação de 
Farmacêuticos Clínicos; 
 Adotou, a partir de então, um período para estágio dos estudantes em Farmácia 
Clínica, caracterizado como uma Disciplina Acadêmico-Hospitalar. 
 
Países Referência em que a evolução da prática da Farmácia 
Hospitalar está relacionada com a Educação Farmacêutica 
PORTUGAL 
Introduziu alterações no Currículo dos Cursos de Farmácia no final da década de 
1970 para estimular a disseminação da Farmácia Clínica; 
 
 - Nos anos 80 iniciou a reorientação da prática profissional na Farmácia 
Comunitária. Criou Centros de Informação de Medicamentos e organizou Programas 
de Educação Continuada para Farmacêuticos com a participação das Universidades, 
Órgãos de Classe e da Associação dos Farmacêuticos Proprietários de 
Farmácia; 
 - Com sua admissão na Comunidade Européia efetuou novas alterações no 
Currículo do Curso de Farmácia. As disciplinas de Farmacocinética e de Comunicação 
e Informação são optativas para estudantes interessados em Farmácia Clínica; 
 
 
Países Referência em que a evolução da prática da 
Farmácia Hospitalar está relacionada com a Educação 
Farmacêutica 
CHILE 
Introduziu a disciplina de Farmácia Clínica nos Cursos de graduação em Farmácia a 
partir de 1972; 
 Desde 1975, a Universidade do Chile oferece o Curso Latino-Americano de Farmácia 
Clínica, a cada dois anos, em nível de aprimoramento. 
 
ARGENTINA 
Iniciou um Programa de Atualização em Farmácia Clínica a partir de 1987, com um 
Curso que inclui atividades presenciais e à distância, organizado pelo Colegio de 
Farmacéuticos de la Província de Buenos Aires, através do Centro de Informação de 
Medicamentos, com a colaboração das Universidades de La Plata e de Buenos Aires. 
ASSISTÊNCIA 
FARMACÊUTICA 
ASSISTÊNCIA 
FARMACÊUTICA 
O SERVIÇO E SETOR “FARMÁCIA” 
GESTÃO 
• Desenvolvimento de infra-estrutura e recursos humanos 
• Preparo, distribuição, dispensação 
• E controle de medicamentos e produtos para saúde 
• Otimização da terapia medicamentosa 
• Informação sobre medicamentos e produtos para saúde 
• Ensino, educação permanente e pesquisa 
RECURSOS 
HUMANOS 
O GERENCIAMENTO DO 
MEDICAMENTO 
Prescrição 
Dispensação 
Qualificação 
e compra 
Preparo 
Administração 
Seleção e padronização 
do medicamento 
Tudo isso é 
“responsabilidad
e” minha?? 
Ninguém me 
falou isso na 
faculdade... 
Monitoramento 
O FARMACÊUTICO 
HOSPITALAR – HOJE... 
GESTÃO DE PESSOAS 
 
Organização Mundial de Saúde – “Farmacêutico 7 estrelas” 
 
-Ser um prestador de serviço; 
 
-Saber tomar decisões;-Ser um educador – transmitindo seus conhecimentos para a equipe de saúde e para o paciente; 
 
-Ser um comunicador – saber expressar-se junto à equipe; 
 
-Ser um eterno estudante – preocupado em se atualizar; 
 
-Ser um gerente – fazendo acontecer, direcionando recursos e pessoas para atingir as metas; 
 
-Ser um líder – uma vez que é agente de transformação e supervisão. 
Gerenciamento de Farmácia Hospitalar 
 Gerenciamento 
 
1. Plano contendo objetivos formulados de forma coerente com a 
instituição onde se insere o serviço de farmácia; 
2. Planejamento de Metas de trabalho; 
3. Procedimentos escritos e atualizados para todas as atividades 
desempenhadas; 
4. Atividades realizadas conforme determinam os procedimentos 
5. Desenvolvimento de indicadores 
 
Gerenciamento de Farmácia Hospitalar 
 Seleção 
1. Processo de seleção de medicamentos padronizados e não padronizados definidos 
- Promove r uso racional de medicamentos e acesso seguro 
- Racionalizar os gastos com saúde , restringindo o uso de medicamentos 
 
 Planejamento 
1. Aquisição considerando a lista de medicamentos padronizados; 
2. Existência de relatórios com informações atualizadas sobre consumo mensal; 
3. Considerar aquisição para medicamentos não padronizados. 
 
 Aquisição 
1. Medicamentos adquiridos com qualidade e custo adequado; 
2. Medicamentos adquiridos de acordo com a política do hospital; 
3. Medicamentos recebidos de acordo com a especificação solicitada 
Gerenciamento de Farmácia Hospitalar 
 Armazenamento 
1. Medicamentos preservados quanto ao local (almoxarifado central, almoxarifado satélite e 
farmácia central) e qualidade 
 
 Distribuição 
1. Diminuição de erros de medicação diretamente relacionados ao processo de distribuição. 
 
 Informação 
1. Equipe multidisciplinar com conhecimento adequado sobre a cadeia do medicamento na 
instituição. 
 
 Seguimento Farmacoterapeutico 
1. Problemas relacionados a medicamentos detectados, prevenidos e resolvidos; 
2. Identificação e notificação de eventos adversos relacionados a medicamentos 
 
COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA - 
RESOLUÇÃO Nº 449 DE 24 DE OUTUBRO DE 2006. 
 Ementa: Dispõe sobre as atribuições do Farmacêutico na Comissão de Farmácia e Terapêutica. 
RESOLVE: 
Art. 1º - Definir como atribuições do farmacêutico no âmbito da Comissão de Farmácia e 
Terapêutica: 
I. Participar na escolha, análise e utilização de estudos científicos que fundamentem a adequada 
seleção de medicamentos; 
II. Participar de ações visando à promoção do uso racional de medicamentos e o desenvolvimento a 
pesquisa clínica; 
III. Participar da elaboração de diretrizes clínicas e protocolos terapêuticos; 
IV. Participar do estabelecimento de normas para prescrição, dispensação, administração, utilização 
de medicamentos e avaliação; 
V. Participar de estudos de custo-efetividade de medicamentos e outros produtos para saúde; 
Resoluções do Conselho Federal de Farmácia 1227 
VI. Prover informações sobre medicamentos e outros produtos para saúde, suspeitos de 
envolvimento em eventos adversos; 
 
 
 
 
COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA - 
RESOLUÇÃO Nº 449 DE 24 DE OUTUBRO DE 2006. 
 VII. Participar da definição de critérios que disciplinem a divulgação de medicamentos e 
produtos para a saúde no ambiente hospitalar; 
VIII. Participar da realização de estudos de utilização de medicamentos; 
IX. Estimular a utilização de indicadores epidemiológicos como critério do processo 
decisório de seleção; 
X. Participar da elaboração e divulgação da padronização de medicamentos, zelando pelo 
seu cumprimento; 
XI. Participar da elaboração do guia farmacoterapêutico. 
 
Art. 2º - O farmacêutico poderá ocupar, na Comissão de Farmácia e Terapêutica, o 
cargo de Presidente, de Secretário ou de Membro Efetivo. 
 
 
QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES 
RESOLUÇÃO - RDC No. 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 
• Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. 
• CAPÍTULO I - OBJETIVO 
• Art. 1º Esta resolução possui o objetivo de estabelecer os requisitos mínimos a 
serem seguidos na fabricação de medicamentos para padronizar a 
verificação do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação de 
Medicamentos (BPF) de uso humano durante as inspeções sanitárias. 
 
INDIVIDUAL/ POR 
UNIDADE 
HOSPITALAR 
COLETIVO / GRUPOS 
FORMADOS POR VÁRIAS 
UNIDADES HOSPITALARES 
PLANEJAMENTO E COMPRAS 
A curva ABC, no caso de administração de estoques, apresenta resultados da demanda de cada item 
nas seguintes áreas: 
• giro no estoque; 
• proporção sobre o faturamento no período; 
• margem de lucro obtida. 
 
Os itens são classificados como: 
• de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total 
(podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num dado período); 
• de Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do 
total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 25% num dado período); 
• de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total 
(podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num dado período). 
CARVALHO, José Mexia Crespo de - Logística. 3ª ed. Lisboa: Edições Silabo, 2002 
 
Cálculo do percentual 
ABC: controle de estoque 
do ponto de vista 
econômica 
 
• XYZ: controle –ponto de 
vista de importância de 
utilização 
ARMAZENAMENTO 
• Medicamentos refrigerados 
• Medicamentos fotossensíveis 
• Medicamentos Controlados 
• Medicamentos de Alta Vigilância 
• Medicamentos Não padronizados 
• Medicamentos por forma farmacêutica 
• Controle de temperatura ambiente e da geladeira 
• Medicamentos de alto custo 
• Medicamentos importados 
DATA LOGGER 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Distribuição Racional de Medicamentos 
 
“ Consiste em assegurar produtos solicitados pelos 
usuários, na quantidade e especificação solicitadas, de 
forma segura e no prazo estabelecido, empregando 
métodos de melhor custo versus eficácia e custo versus 
eficiência”. 
(GARRINSON, 1979). 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 Segundo a OPAS, a implantação de um sistema racional de distribuição de 
medicamentos apresenta as seguintes vantagens 
 
1. Diminuir erros de administração; 
2. Racionalizar a distribuição e administração dos medicamentos, por meio de 
dispensação ordenada, por horários e por paciente, em condições adequadas 
para a pronta administração; 
3. Aumentar o controle sobre medicamentos e o acesso do farmacêutico as 
informações sobre o paciente; 
4. Diminuir custos com medicamentos, evitando gastos desnecessários com doses 
excedentes; 
5. Aumentar a segurança para o paciente. 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Resultados: na busca da cura, redução dos sintomas, detenção de 
progresso da doença ou sua prevenção, o farmacêutico deve atuar 
de três formas: 
 
1) Identificando problemas relacionados com medicamentos; 
2) Solucionando-os; 
3) Prevenindo-os. 
 
• Responsabilidade: o tratamento do paciente deve ter o 
comprometimento do farmacêutico, que deve documentar todas as 
suas ações em relação a obtenção de resultados e melhora da 
qualidade de vida do paciente. 
 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Objetivos da Distribuição Racional de Medicamentos 
 
Objetivo Primário: Provisão da terapia medicamentosa para cada 
paciente de forma adequada. 
 
Objetivos Secundários: Diminuição de custos com a aquisição de 
medicamentos, diminuição dos erros relacionados aos 
medicamentos, racionalizaçãoda distribuição e diminuição de sub 
estoques. 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
Responsabilidade Farmacêutica na Distribuição e Controle dos Medicamentos 
 
 Garantir o uso apropriado e seguro dos medicamentos e produtos para a saúde; 
 
 Garantir os efeitos clínicos das terapias medicamentosas; 
 
 Educação e Treinamento das equipes; 
 
 Supervisão profissional das atividades diárias que envolvem o sistema de 
distribuição; 
 
 Seleção, Aquisição, Distribuição e Uso dos medicamentos em todo o hospital, 
inclusive dos estoques satélites 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
Etapas da Dispensação de Medicamentos 
 
1. Recebimento e avaliação da prescrição: a prescrição somente é valida 
se estiver impressa, assinada e datada pelo prescritor. Deve ser 
avaliada pelo farmacêutico antes do processo de dispensação 
propriamente dito. 
2. Avaliação dos dados do paciente: verificação do nome completo, leito 
e data de nascimento. Se há registro de alergias e/ou 
hipersensibilidade. 
3. Registro dos dados da prescrição: data da prescrição, informações do 
paciente, dados do médico, enfermagem e outros profissionais de 
saúde, além da farmacoterapia. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
4. Seleção do medicamento correto: atender os medicamentos conforme prescrição. 
 
5. Manipulação de Medicamentos: realizar a manipulação de medicamentos 
injetáveis, quando possível e realizar o fracionamento de medicamentos 
sólidos e líquidos orais. 
 
6. Impressão de Rótulos de Identificação: deve conter nome comercial, nome 
genérico, forma farmacêutica, dose prescrita , via de administração, 
quantidade dispensada, nome do prescritor, nome do farmacêutico 
responsável técnico, informações sobre armazenamento, lote e validade. 
 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
7. Colocação do Rótulo no produto: não deve obstruir informações 
importantes ou impedir a inspeção visual do medicamento. 
 
8. Impressão de Rótulos Complementares: são úteis na prevenção ou 
redução de erros de medicamentos. 
 
9. Supervisão do processo de Dispensação: supervisionar todas as etapas 
do processo. 
 
10. Orientações ao paciente: pacientes ambulatoriais/internados. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
Fatores que interferem na implantação de um sistema de distribuição de medicamentos: 
 
 Supervisão técnica adequada; 
 
 Características do hospital: complexidade, tipo de edificação e fonte mantedora; 
 
 Existência de padronização; 
 
 Gestão de estoques eficiente; 
 
 Existência de controle de qualidade de produtos e processos; 
 
 Manual de normas e rotinas aplicável. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
Tipos de Sistema de Distribuição de Medicamentos 
 
 Coletivo 
 Individual 
 Dose Unitária 
 Misto ou Combinado 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
Sistema de Distribuição Coletivo 
 É o mais primitivo dos sistemas; 
 Se caracteriza pelo fato dos medicamentos serem distribuídos por unidades 
de internação e/ou serviço, a partir de uma solicitação da enfermagem. 
 Implica na formação de vários estoques nas unidades assistenciais. 
 A farmácia é um mero repassador de medicamentos em suas embalagens 
originais, segundo solicitação da enfermagem. 
 Não há participação do farmacêutico na revisão e análise da 
prescrição médica (Atenção Farmacêutica???). 
 Estudos demonstram que a enfermagem gasta 25% do seu tempo de 
trabalho com as questões relacionadas com medicamentos. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Conseqüência do Sistema de Distribuição Coletivo: 
 
Alto Índice de Erros de Administração. 
 
 
 Esses erros podem ser: 
 
1) Duplicação de doses; 
2) Medicamentos, dosagem e /ou via incorretos; 
3) Administração de medicamentos não prescritos. 
 
 Outro aspecto importante: Alto Custo para instituição. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Desvantagens do Sistema de Distribuição Coletivo 
 
 Falta da revisão da prescrição pelo farmacêutico; 
 Consumo excessivo do tempo da enfermagem em atividades 
relacionadas ao medicamento; 
 Uso inadequado de medicamentos nas unidades de internação; 
 Aumento dos estoques nas unidades de internação; 
 Perdas de medicamentos; 
 Impossibilidade de faturamento real dos gastos por paciente; 
 Alto custo institucional; 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Vantagens do Sistema de Distribuição Coletivo 
 
 Grande disponibilidade de medicamentos nas unidades 
assistenciais (???); 
 
 Redução do número de solicitações e devoluções à farmácia 
(???); 
 
 Necessidade de menor número de funcionários na farmácia 
(???). 
 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Sistema de Distribuição Individualizado 
 
 É caracterizado pela distribuição de medicamentos por pacientes, geralmente 
para um período de 24h; 
 
Pode ser de 2 tipos: 
 
 Indireto: A distribuição é baseada na transcrição da prescrição médica. A 
solicitação a farmácia é feita por paciente e não por unidade assistencial. 
 
 Direto: A distribuição é baseada na cópia da prescrição médica, eliminando a 
transcrição. Discreta participação do farmacêutico. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Formas de Operacionalização da Distribuição Individualizada 
 
1) Os medicamentos são disponibilizados em um único compartimento, 
como por exemplo, um saco plástico, de forma desordenada. As 
informações necessárias para a identificação são: nome completo, leito 
e unidade assistencial. 
2) Os medicamentos são fornecidos em embalagens, dispostos segundo 
horário de administração, individualizados e identificados para cada 
paciente e para no máximo 24 horas. Sua distribuição pode ser em 
embalagens plásticas ou em escaninhos adaptáveis a carros de 
medicamentos. 
 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Vantagens do Sistema de Distribuição Individualizado 
 
 Possibilidade de revisão das prescrições médicas; 
 
 Maior controle sobre os medicamentos; 
 
 Redução dos estoques nas unidades assistenciais; 
 
 Permite faturamento mais real; 
 
 Permite estabelecer devoluções; 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Desvantagens do Sistema de Distribuição Individualizado 
 
 Erros de distribuição e dispensação de medicamentos; 
 
 Consumo significativo de tempo da enfermagem com atividades 
relacionadas aos medicamentos; 
 
 Necessidade por parte da enfermagem de cálculos e preparo das 
doses; 
 
 Perda de medicamentos por desvios, caducidade e uso inadequado. 
 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Sistema de Distribuição Combinado ou Misto 
 
 Alguns medicamentos são distribuídos mediante solicitação da 
enfermagem e outros por cópia da prescrição médica. 
 
 Para as unidades de internação o atendimento é por cópia da prescrição, 
sendo desta forma, o sistema de distribuição individualizado. 
 
 Para as unidades prestadoras de serviços, como por exemplo, 
endoscopia, radiologia, serviço de emergência dentre outros, que 
possuem estoques intermediários, temos a distribuição por dose 
coletiva. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Sistema de Distribuição por Dose Unitária 
 
 Histórico: 
 
No final da década de 50: publicação de vários trabalhos sobre os erros de medicação. 
 
Década de 60: Farmacêuticos Hospitalares Americanos desenvolveram o sistema de 
distribuição por dose unitária. 
 
Vários trabalhoscientíficos demonstraram que esse sistema é o mais seguro para os 
pacientes: visa a menor incidência de erros, utiliza mais efetivamente os recursos 
humanos e é mais eficiente e econômico para a instituição. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Princípios Básicos da Distribuição por Dose Unitária 
 
 Distribuição de Medicamentos por horário de administração, em todas as 
formas farmacêuticas, prontos para uso, sem necessidade de cálculos de 
doses por parte da enfermagem. 
 
 Análise da prescrição médica pelo farmacêutico e elaboração do Perfil 
Farmacoterapêutico de cada paciente. 
 
 Perfil Farmacoterapêutico: deve conter todos os dados referentes ao paciente: 
nome completo, data de admissão, unidade de internação, leito, idade, peso, 
diagnóstico e farmacoterapia. 
 
 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
Princípios do SDMDU, segundo ASHP: 
1. Os medicamentos devem ser identificados até o momento de sua 
administração. 
2. O serviço de farmácia tem a responsabilidade de reenvasar e etiquetar todas 
as doses de medicamentos que são utilizados no hospital, sob a supervisão de 
um farmacêutico. 
3. O ideal é que se dispense para cada horário de administração apenas os 
medicamentos daquele horário correspondente e não para as 24 horas, tendo 
em vista a probabilidade de erros. 
4. O farmacêutico sempre deve receber a prescrição médica para avaliação 
técnica. 
5. Os medicamentos não devem ser dispensados até que o farmacêutico tenha 
avaliado a prescrição médica. 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Requisitos para a Implantação do Sistema de Distribuição por Dose Unitária 
 
 Farmacêutico Hospitalar 24 horas; 
 Central de Preparações Endovenosas Estéreis; 
 Central de Fracionamento para Medicamentos; 
 Padronização de Medicamentos; 
 Sistema Informatizado ( computadores, impressoras, scanner, fax, impressoras 
tipo zebra (código de barras)); 
 Materiais para a embalagem por dose unitária ( sacos plásticos, bobinas 
plásticas e Oralpacks); 
 Seladoras. 
 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Acondicionamento e Embalagem de Dose Unitária 
 
 É um dos fatores de relevância do SDMDU. 
 
 Para a escolha das embalagens deve-se considerar: 
 
1) Condições financeiras do hospital; 
2) Condições Físico-Químicas dos medicamentos: fotossensível, sob 
refrigeração, estabilidade, entre outras. 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Preparo da Dose Unitária de Medicamentos Líquidos Orais: 
 
Realizado em ambiente adequado; 
 
Manipulação com técnicas assépticas que garantem a qualidade do 
medicamento durante e após o fracionamento; 
 
Realizado Cálculo da nova validade do produto; 
 
Reenvase em embalagens adequadas tipo Oralpack. 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 EX: Motilium 1mg/ml Sol.Oral. 
• Fracionamento de Medicamentos Multi- Doses 
Segue mesmo padrão para os Med. Líquidos Orais. 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Medicamentos de Baixa Estabilidade após Diluição: Dispensação 
por Kits de Diluição. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Dispensação de Medicamentos Sob Refrigeração 
 
 
• Dispensação de Medicamentos Controlados 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Demais Apresentações 
EX: Colírios, Pomadas, Supositórios, Insulinas, etc: Todos são 
devidamente identificados com a etiqueta de código de barras 
contendo o nome do paciente e a identificação do produto. 
 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 Dispensação de Medicamentos Fotossensíveis 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Modelo de Fita de Dose Unitária 
 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
IDENTIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
 
 
 
CÓDIGO DO PRODUTO 
VALIDADE 
LOTE E CÓDIGO DO PLANTÃO QUE FRACIONOU 
MEDICAMENTO DE 
ALTA VIGILÂNCIA 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DA DOSE 
IDENTIFICAÇÃO DO 
MEDICAMENTO 
IDENTIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
 
 
 
ATENÇÃO NECESSÁRIO DILUIÇAO 
ANTES DA ADMINISTRAÇÃO 
MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA 
• Medicamento Manipulado contendo Rótulo Principal e Identificação por 
Código de Barras. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Manipulação de Medicamentos Estéreis 
Realizada em Cabines Biológicas Classe IIB2 da Central de Manipulação. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
RECEBIMENTO DE MEDICAMENTOS 
 
 
 
“FITA” DO PACIENTE – DOSE 
UNITÁRIA 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Vantagens do Sistema de Distribuição por Dose Unitária 
 
 Medicamento dispensado para pronto uso; 
 Redução da incidência de erros de dispensação; 
 Diminuição dos estoques nas unidades assistenciais; 
 Otimização das devoluções; 
 Faturamento mais exato; 
 Melhoria na qualidade da assistência prestada ao paciente; 
 Maior segurança para o médico em relação ao cumprimento de suas prescrições; 
 Grande adaptabilidade a sistemas automatizados e computadorizados; 
 PARTICIPAÇÃO EFETIVA DO FARMACEUTICO NA AVALIAÇÃO DA TERAPIA 
MEDICAMENTOSA. 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
• Desvantagens do Sistema de Distribuição por Dose Unitária 
 
 Dificuldade em se obter no mercado todas as formas e dosagens 
para uso em dose unitária; 
 Resistência dos serviços de enfermagem; 
 Aumento da necessidade de recursos humanos e infra-estrutura do 
serviço de farmácia; 
 Necessidade inicial de alto investimento; 
 Necessidade de aquisição de materiais e equipamentos específicos.

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